O momento mais erótico da minha vida

Um conto erótico de Tommy Cheech
Categoria: Grupal
Contém 497 palavras
Data: 15/08/2002 00:11:05
Assuntos: Grupal, Travesti

Estava rodando de carro na cidade, após uma festa muito, mas muito agitada. Desde a festa, eu sentia no ar uma sensação assaz erótica ao ver uma roda com 5 jovens - 2 homens e 3 mulheres - todos se beijando. Nesta hora, confesso que me senti com uma certa repulsa, apesar da idéia, do clima e das circustâncias me deixarem muito à vontade.

Naquela festa, estava minha prima. Uma mulher bastante gostosa, já casada, alguns anos mais velha que eu. Sempre senti tesão por ela. Agora que éramos adultos e ela era casada, só trocávamos indiretas e tínhamos algumas conversas picantes, hora eu imaginando que ela me desejava, hora imaginando que não.

Nesta festa em particular, nem conversamos muito. Eu estava interessado na festa, com alguns amigos, sendo um conviva devidamente contemplativo. Mas durante a noite, ela - que estava sozinha na festa, sem o marido - pediu-me para lhe dar carona.

Naturalmente, dei uma resposta positiva e nem pensei mais nisto até o final da balada. Saindo de lá, após encontrá-la no horário marcado, fomos embora. No caminho, me deparei comigo voltando para a nossa cidade e ela ao meu lado, ambos chapados e bastante à vontade.

Era um momento ímpar. Sem dúvida, um momento ideal para loucuras e afins. Apesar de sentir este ímpeto, fiquei imóvel, com um branco na cabeça. Ela, não sei porque razões, também calada.

Daí veio a idéia maluca:

- Prima, que tal andarmos no "undergrond" da cidade?

Com esta pergunta incitei-a a ver prostitutas e travestis nas ruas da nossa cidade. Ela topou. O frio gelou a espinha e um monte de coisas passou por minha cabeça: o que aconteceria? será que estávamos fazendo a coisa certa?

Certamente, não. Ainda assim, transitando pela avenidas onde ficam os travestis, até que vimos uma boneca morena interesante. Fizemos algum comentário sobre ela, e voltamos para ver quanto ela cobrava:

- Sim? disse a boneca.

Eu ali, estacionado, minha prima do meu lado e o belo travesti, no passeio, debruçado em sua janela.

- "Como vc se chama?", perguntei à boneca.

Minha prima visivelmente excitada com aquela cena. Eu já estava quase perdendo o controle da situação, com tanto tesão.

- "Natália", respondeu.

Assim, a Natália e nós começamos a negociar. Ficamos sabendo que Natália cobraria R$ 100 para transar com minha prima e comigo. Mas, em resposta à pergunta da minha prima sobre quanto a boneca cobraria pra transar "só comigo" ("dar e comer ele"), Natália responde R$ 40. Ou seja, a boneca também estava afim.

Olhei para minha prima, com aquela vontade enorme de dizer "vamos?" e ela olhando pra mim, também sem saber o que fazer, até que eu, em um súbito momento de razão - no meio de toda essa loucura erótica - declinei todo este clima me despedindo da boneca, falando que talvez voltaríamos mais tarde.

Depois deste transe total, voltamos pra casa sem nada mais acontecer, ficando apenas a lembrança da última palavra que ela me disse sobre o episódio, logo após deixarmos o travesti:

- Sacana.

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Comentários

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cara gostei acho que gosta que tal nos tres mbz3286@ig.com.br

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