TRIO MARAVILHA (Capítulo 2)

Um conto erótico de Portuga
Categoria: Heterossexual
Contém 1151 palavras
Data: 16/01/2006 01:49:09
Assuntos: Heterossexual

.../

No dia seguinte, domingo, acordei cedo. Não me saía da cabeça o telefonema que teria que fazer e foi entre o frenético e o indeciso que esperei a saída de minha mulher para o trabalho para ligar à minha cunhada Joana.

Marquei o número e aguardei o atendimento da chamada.

Já desesperava, pois o telefone tocou cinco vezes sem ser atendido. Finalmente do outro lado da linha atenderam:

- Estou! Quem fala?

Era a voz de minha sobrinha Magda...

- Está, Magda? É o tio...

- Ah, tio... Então, está tudo bem?

- Claro – disse eu de forma indiferente... - A tua mãe está?

- Está... Queres falar com ela? Vou chamá-la...

Do outro lado do fio ouvi claramente a voz da minha sobrinha chamando a mãe.

Segundos depois minha cunhada veio ao telefone e disse...

- Então, cunhado, estás bom?

- Estou... E tu estás mais calma?

- Sim, já estou bem. Mas diz, porque ligaste?

Estranhei aquela pergunta, quando no dia anterior ela me havia dito que aguardava o meu telefonema e disparei...

- Então, já não te lembras do que te prometi ontem? Disse que te ligava e aqui estou eu...

- Claro... Desculpa, mas... – baixou o tom de voz e terminou – está aqui a Magda e não dá para falar claro, percebes?

Claro que percebia e agora percebia ainda mais claramente que a minha cunhada estava pronta para uma conversa que poderia levar longe, como eu já havia sentido.

Insisti em querer saber se estava bem e após uma breve troca de palavras, avancei no sentido que me levara a ligar-lhe:

- Joana, eu queria falar contigo pessoalmente, um dia destes. Quando poderá ser? Mas é uma conversa só a dois. O assunto é sério!!!

Senti que minha cunhada ficou tensa e de certo modo preocupada.

- Mas, que se passa? Há algum problema contigo e com a minha irmã? – quis saber.

- Não – atalhei eu – É uma conversa só nossa, só comigo e contigo! Uma conversa que já ando para te fazer há muito tempo. Quando podemos falar a sós?

Do outro lado do fio fez-se um silêncio breve e de seguida a voz de minha cunhada soou mais cristalina e fogosa:

- Quando tu quiseres... É só dizeres... Para mim em qualquer altura dá!

Perante este à-vontade, propus:

- Amanhã dá-te jeito? Em tua casa às 15h00, pode ser?

Do lado de lá soou a resposta pronta:

- Por mim, pode ser. Amanhã vou ficar em casa para ir ao médico às 10 horas... A Magda vai para a escola e o pai dela só sai às 18... Pode ser, aparece!

- Ok, então fica combinado, amanhã apareço... Ah, mas não comentes nada com ninguém e muito menos com a tua irm㠖 pedi.

O assunto estava a levar rumo e no dia seguinte iria começar uma nova era entre mim e a minha cunhadinha.

Voltei a dormir mal, mas naquela noite abstive-me de fornicar a minha mulher. Queria estar preparado para o que desse e viesse com minha cunhada. Assim o esperava!

Levantei-me cedo, desfiz a barba, tomei banho e saí para o trabalho. Por aquele tempo eu era agente comercial e também tinha clientes na área mais a norte do local onde morava a minha cunhada. Aproveitei e programei o trabalho para aquela zona, de modo a estar na área à hora combinada.

A manhã passou lenta e o almoço foi deglutido com a sensação de que o tempo nunca mais escoava e as três da tarde nunca mais chegavam.

Depois de almoço visitei um último cliente e, com o nervoso miudinho à flor da pele e a ansiedade a crescer, fui conduzindo para o bairro onde morava a minha cunhada, fazendo por chegar cinco minutos atrasado, para criar suspense.

Cheguei, estacionei, subi ao andar onde ela morava – o 4º frente – e toquei à campainha. De imediato, como se estivesse a aguardar o toque, a porta foi aberta e, com o sangue a ferver-me nas veias e o tarolo cheio de tesão, mas não erecto, minha cunhada beijou-me suave e carinhosamente na face, dizendo-me “olá”.

Os seus olhos castanhos pareciam saltar das órbitas e faiscavam um desejo que nunca antes vira tão claro. Tinha vestida uma blusa clara, com ramagens garridas na zona do peito, abotoada na frente, com dois botões desabotoados, que deixava transparecer o contorno do soutien preto e mostrava o desenho sensual dos seus seios firmes, e usava uma saia preta, que deixava entrever o torneado das pernas e realçava, pelo modelo de corte, as formas das nádegas roliças e bem torneadas, onde se desenhavam as linhas da cuequinha que cobria a sua xana que recendia o odor suave da fêmea pronta para o acto.

Olhei-a com luxuria e despodoradamente demonstrei porque estava ali, dizendo-lhe ao ouvido, enquanto entrava para a cozinha:

- Já estás mais satisfeita?

Olhou-me nos olhos e ronronou prazerosa:

- Que achas? Achas que estou satisfeita ou não?

Na cozinha acabou de arrumar a loiça e em seguida convidou-me para nos sentarmos na sala.

- Vamos sentar-nos. Desembucha lá o que tens para me dizer... - E olhava para mim como se quisesse ler-me os pensamentos.

Pedi um copo de água e de seguida sentei-me a seu lado, com um pequeno intervalo entre nós, mas suficientemente perto para sentir o arfar do seu peito preso no soutien.

Meu coração batia forte e o meu caralho começava a crescer prisioneiro das calças, à vista daquele corpo que tanto havia desejado e que agora estava prestes a ser meu.

Antes de avançar, ainda perguntei:

- Tens a certeza de que não vamos ser incomodados?

- Tenho! – respondeu ela – Podes estar à vontade, nem a Magda, nem o teu cunhado vão aparecer tão cedo. – Já não chamava o meu cunhado de marido, nem o tratava pelo nome, dizia apenas “ele” ou o “o pai da Magda”!

As coisas estavam como eu queria que estivessem; assim seria bem mais fácil!

Continuámos a conversa de ocasião, até que ela, decidida, me perguntou:

- Bem, mas vamos lá a ver, não foi para me falares destas bagatelas que tu vieste cá e me pediste para falarmos a sós... Desembucha, ou é assim tão difícil?

Enchi-me de coragem, voltei-me para ela, olhei-a nos olhos e tomando-lhe as mãos entre as minhas, comecei o discurso que há 24 horas vinha a preparar e ensaiar mentalmente:

- Joana, não vamos adiar mais o que tem de ser dito, pois caso contrário ainda se acaba o nosso tempo.

- Acho bem! – disse, claramente interessada e sem fazer qualquer menção de se afastar ou retirar as mãos.

Numa torrente mentalmente desordenada surgiram imagens dos sonhos que criara e alimentara e onde ela e eu éramos protagonistas. O sexo avassalador povoava todas as telas ressaltando, entre as imagens virtuais desses sonhos, o seu corpo maduro, enxuto, belo, disponível e excitante, que a nada se negava para dar e sentir prazer, numa luxúria sem limites nem tabus, tomando o meu membro voluptuosa e gulosamente, provando todas as experiências que alguma vez possam ser imaginadas e realizadas.

(Continua)

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 3 estrelas.
Incentive Luso a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários