Mudanças I parte

Um conto erótico de Kátia
Categoria: Heterossexual
Contém 2454 palavras
Data: 23/02/2008 03:54:26
Assuntos: Heterossexual

Mudanças I Parte

Aos leitores desse site, que tem o hábito de criticar os erros ortográficos, preparem-se por que, não sou professora de português, e fatalmente irão encontrar erros de português nesse conto.

Para iniciar e tem um melhor entendimento vou regredir alguns anos, meu nome é Kátia, 34 anos, casada há 13 anos com Jorge, até então, o único homem com quem eu tinha ido para cama.

Namoramos por 3 anos, e foi durante nosso namoro que perdi minha virgindade, desde esse dia, sempre achei que tínhamos uma boa afinidade na cama, casamos, e eu sempre procurei realizar as fantasias sexuais dele, algumas minhas coincidiam, fazíamos posições diferentes, coisas diferentes, locais, etc. Eu sempre me esforçava para realizar os desejos dele, como sexo anal por exemplo, lembro-me perfeitamente de como chorei de dor nas primeiras vezes, ardia tudo, mas fazia para realiza-lo, confesso que com o tempo, acabei aprendendo a fazer melhor e hoje garanto que gosto e sinto prazer com essa prática, outras por exemplo, como deixa-lo gozar na minha boca, até hoje não sinto prazer, às vezes deixava-o para satisfaze-lo, mas quase morria de ânsia de vomito, sempre que lia alguma coisa diferente, fazia para ele, até mesmo fiz um curso de strip-tease, e sentia muito prazer na cama com ele, éramos um casal feliz e realizado, fruto de nosso amor, temos um filho de 10 anos.

Mas há 2 anos atrás as coisas começaram a mudar acidentalmente, numa sexta feira, como todas as sextas feiras, ele tinha ido jogar seu sagrado futebol com os amigos num clube daqui da cidade, isso era de praxe, eis que o destino entra em ação, eu estava em casa, cansada do trabalho, fazia os afazeres domésticos e nosso filho brincava, quando de repente ouço seu choro, tinha caído da escada, dentre alguns minutos, o braçinho dele já estava inchando, liguei inúmeras vezes para celular do Jorge e só dava caixa postal, peguei meu filho, coloquei no carro e fui em direção do hospital, eu chorava mais do que meu filho, nervossisma, resolvi passar no clube antes de ir para o hospital, não era tão fora da rota, chegando no clube, eis minha surpresa, não havia jogo, Jorge não estava lá, sem entender direito, fui para o hospital, médico consultou e constatou uma pequena luxação, colocou uma tala e voltamos para casa, sabendo que não era nada sério, chegamos em casa, já era 21:00h aproximadamente, jantamos e não demorou muito para meu filho dormir, só ai que fiquei pensando onde Jorge estava, minha cabeça parecia que ia estourar, era quase meia noite quando ele entra em casa, eu acordada ainda, diferente das outras noites, eu controlando o máximo, para não xinga-lo, perguntou o que houve, pois eu ainda estava acordada, eu disse o que tinha acontecido, e que tinha ligado para ele várias vezes e ninguém atendeu, ele disse que o celular estava na bolsa enquanto ele jogava, que por isso, não ouviu, perguntei como tinha sido o jogo, se tinha bastante pessoas no clube, ele disse que o jogo foi bom, mas não tinha muita gente no clube, percebi que ele não me olhava nos olhos, mas me controlei, e me dei conta que tinha outra mulher. Não disse nada a ele, fui tomar banho e chorei, chorei muito, queria entender o por que, se eu tinha feito algo de errado, tinha vontade de mandar ele ir embora naquele instante, não sei de onde tirei forças, mas me controlei.

A partir daquela sexta feira todas as sextas feiras quando ele ia jogar, eu o seguia, por 3 semanas seguintes ele realmente foi jogar, eu já achava que o tinha julgado errado, nesse meio tempo, ele percebeu que estava diferente, perguntava, eu disfarçava, dizia que era cansaço, trabalho, etc. Mas, na quarta sexta feira, quando eu ainda o seguia, ele tomou outro caminho, meu coração disparava, tinha vontade de chorar, meu filho dentro do carro perguntava onde estávamos indo, eu disfarçava, arrumava uma desculpa qualquer, um determinado momento, ele perguntou por que eu estava chorando, eu disse que a mamãe estava com dor de cabeça, quando Jorge parou o carro e entrou no carro dele a Márcia, uma piranha que trabalhava na mesma empresa dele, que eu a conhecia das festas de confraternizações da empresa dele ou de algum aniversário de algum empregado, e desde quando bati os olhos nela, disse que era piranha, inclusive disse a ele, mas jamais passou pela minha cabeça, que meu marido tinha um caso com ela, assim que entraram no motel, virei o carro e voltei para casa, coitado do meu filho sem entender nada, cheguei em casa, coloquei-o para dormir, depois que ele dormiu, peguei todas as roupas do desgraçado e joguei no meio da sala, apaguei as luzes e fiquei esperando-o, quando ele entrou e viu a bagunça no meio da sala, as roupas todas jogadas, com o maior cinismo, perguntou o que era aquilo, eu já chorando, mandei sumir da minha vida, ele fingindo sem entender nada, disse que sabia de tudo, que o vi entrando no motel com a Márcia, perguntava por que? O que aquela piranha tinha que eu não tinha, ele com os olhos assustados, pedia desculpa, e disse que foi a primeira vez, por burrice dele, eu disse que o dia que nosso filho machucou o braço, eu fui ao clube atrás dele, e enquanto eu corria para o hospital com nosso filho ele estava com a vagabunda, sem argumentos, ele abaixou a cabeça, eu o xingava, mandei-o sumir, que não o queria mais, etc. Ele dormiu no sofá, eu tomei dois calmantes, acordei no outro dia já era quase meio dia, perguntei sobre nosso filho, ele disse que tinha levado a casa dos pais dele, que precisávamos conversar, eu disse que não tinha nada a conversar, para resumir, ele envolveu nosso filho, que realmente ele estava errado, mas implorava o perdão, que nosso filho não poderia pagar por uma irresponsabilidade dele, ser criado sem o pai, eu disse que iria pensar, 5 dias sem conversar com ele, falei que iria aceitar as desculpas dele, mas que nosso casamento nunca mais iria ser o mesmo.

Nos primeiros meses após isso, ele era outro homem, do trabalho pra casa, não demorava 10 minutos, me mimava, flores, jantares, programas a sós, me elogiava a todo instante, mas aos poucos foi caindo na rotina. Eu sei que não sou uma modelo, mas tenho espelho em casa e sei que fisicamente ainda tenho vários atrativos, vou a academia 3 vezes por semana, e recebo várias cantadas, olhares, assobios, na rua e no trabalho. 1 ano mais ou menos, após todos esses fatos, eu dormia e acordei no meio da noite, e percebi que o Jorge não estava dormindo, pensei que estava no banheiro, mas não estava, fui até a sala, e ouço ele no telefone, no escuro, dizendo que iria sair mais cedo do trabalho e as 15:00h estaria lá, não acreditava no que ouvi, voltei para cama sem ele perceber, não consegui dormir. Cheguei no trabalho aquele dia, e a primeira coisa que fiz, foi dizer ao meu chefe, que não poderia ir trabalhar depois do almoço, que tinha marcado uma consulta há meses, e a secretária tinha ligado para mim agendando aquela tarde, devido a uma desistência. Dei plantão, em frente ao trabalho dele, quando ele saiu com o carro e o segui, e descobri quem era a piranha da vez, era a mulher de um amigo dele do trabalho e ele ia na casa dela, estacionava o carro umas quadras antes e ia a pé, deixei meu carro atrás do carro dele, e fui a casa dela, queria dar o flagrante nos dois, bati na porta feito uma maluca, gritava falando que sabia que o Jorge estava lá, os vizinhos olhavam, uns 5 minutos depois, ela abriu a porta, entrei feito um furacão, não sei por onde ele saiu, mas não o encontrei ele lá, antes de sair, ainda dei um empurrão nela, chamando de galinha, quando cheguei no carro, o dele não estava mais lá, fui embora, louca de raiva, e no horário de sempre ele chegou em casa, eu já gritando com ele, ele dizendo que estava paranóica, que podia ligar para o trabalho dele e perguntar que horas ele tinha saído, liguei e me confirmaram que ele tinha saído no horário habitual, certamente ele combinou com eles. Eu queria me matar de raiva, mas já sentia mais raiva de mim do que dele, sempre dediquei a ele, sempre fiel, e o que ganhava era aquilo, não deixei ele dormir no quarto. No outro dia no trabalho, todos perceberam que eu estava diferente, e perguntavam se estava tudo bem, eu dizia que sim, e não queria papo, até que o André, que tinha fama no departamento de galinha, porém solteiro, puxou uma cadeira e sentou na minha frente, pediu para desabafar com ele, que não faria bem pra mim, coisa e tal, comecei a chorar, ele pegou um copo d’água, entre choros e lágrimas disse a ele o que ocorrera, ele não dizia nada, só me ouvia, depois que chorei muito, ele disse, que a vida acontece coisas que não programamos, que as pessoas são voláteis, têm comportamentos diferentes, que apesar de casada, tinha que tocar a minha própria vida, que eu era uma pessoa inteligente, bonita, sexy, que teria qualquer homem hora que eu quisesse, que tinha que sair e me divertir, que meu marido não me merecia, e disse, já sei o que vamos fazer hoje, ao sairmos do trabalho, vamos ir tomar um drink, uma água, um suco, que poderíamos conversar mais a vontade, chorar, desabafar, eu disse que não, ele falou que não aceitava um não como resposta. Em fim, saímos depois do trabalho, ele perguntou onde eu queria ir, eu disse que qualquer lugar, só não queria voltar para casa agora e encontra-lo, ele disse que iria me levar para o apartamento dele, que poderíamos tomar qualquer coisa lá, conversar, chorar, assim, não estaríamos num local público, que não queria que ninguém me visse chorando, liguei para minha casa e pedi para a empregada deixar meu filho na minha mãe, que aquela semana estaria trabalhando até mais tarde, que na sexta feira, iria busca-lo... fomos. Conversamos, tomamos um drink, pediu uma pizza, tomamos vinho, já estávamos sorrindo, eu meio alcoolizada, mas ainda sabendo que estava fazendo, André começou a dizer que meu marido bobo, em fazer sofrer uma mulher assim, que muitos homens, inclusive ele, faria qualquer coisas para estar no lugar dele, e me beijou... recuei, me achei estranha, beijando outro homem, fiquei parada olhando para ele, ele pediu desculpas, que não deveria ter feito aquilo, eu o interrompi, e o beijei, nos beijamos, não falávamos mais nada, senti a mão dele percorrendo nos meus seios, no meu bumbum, toquei de leve no pênis dele sobre a calça, ele foi soltando os botões da minha blusa, tirou minha calça, fiquei só de calcinha e soutien, tirou a camisa, a calça, ficando só de cueca, com um grande volume sob ela, eu sentia aquilo cutucando minha barriga, eu disse que queria tomar uma banho, que estava fora de casa o dia todo, ele me mostrou o banheiro, tomei banho e sai enrolada na toalha, voltamos a nos beijar, ele foi tomar banho, depois, saiu do banheiro nu, com um pinto branco, tamanho parecido com do meu marido, mas com uma grande cabeçona vermelha, tirou a minha toalha, pela primeira vez, eu estava nua, diante de outro homem, chupou meus seios, mordiscava, beijava meu pescoço, percorria cada centímetro do meu corpo, e mergulhou sua língua na minha grutinha, eu tive alguns espasmos, e um orgasmo, ele continuou, eu gemia, e outro orgasmo, subi sobre ele, fui descendo, e chupei, sugava, ele gemia, apertava minha cabeça contra seu corpo, até que ele colocou a camisinha e me penetrou, foi assim, que descobri por que ele tinha fama de galinha, ele é um ótimo amante, me senti realizada, cansada, e arrependida, muito arrependida, catei minhas roupas e sai correndo, sem despedir, cheguei em casa, já era 01:00h da manhã, meu marido dormia na sala com a luz acesa, com roupa, estava esperando eu chegar e dormiu, deixei-o dormindo e fui para o quarto, tranquei a porta com chave e dormi, acordei no outro dia de manhã, quando desci para sala, ele estava dormindo no sofá, mas já com outra roupa, sai para o trabalho, sem ele perceber e nem fiz o café da manhã.

Cheguei no trabalho, era 08:30h quando André entrou na minha sala, cumprimentamos, cordialmente, ele sentou-se, e pediu desculpas, que a atração o tesão, tinha sido mais forte do que a razão, que ele não deveria, que ele se aproveitou de um momento de fragilidade minha, que se sentia um canalha, eu o interrompi, dizendo que não precisava pedir desculpas, que eu era adulta, que eu tinha concedido também, que não fez força e nem forçou nada, que aconteceu naturalmente, e que foi bom pra mim, me senti mais mulher, desejada, que tinha somente sexo, que nosso relacionamento não iria mudar em nada, ele sorriu e quando foi dizer algo, toca o telefone, era o meu marido, perguntando onde eu tinha ido ontem a noite, que ficou me esperando e dormiu, e quando acordou de madrugada o carro já estava na garagem e a porta do quarto trancada, que não fiz café e nem o jantar ontem, etc. Disse que eu estava no trabalho e não discutia bobagens no horário do expediente e desliguei o telefone, André, disse que não pretendia causar transtornos comigo, eu disse que estava tudo bem, ele insistiu novamente se estava tudo bem mesmo, eu disse que sim, que se ele quisesse poderíamos repetir hoje novamente, ele sorriu e disse que era tudo que ele queria, e saiu da sala, nem eu acredite que eu disse aquilo, a tarde fomos para casa do André novamente, meu celular tocava a cada 5 minutos, era meu marido, não atendi nenhuma das ligações, e dormi na casa do André aquela noite, fui para minha casa de manhã, trocar de roupa, meu marido não estava lá, quando chego no trabalho 20 minutos atrasada, meu marido esperava na frente do trabalho, perguntando onde eu tinha passado a noite, eu disse que na casa de uma amiga e que não iria discutir isso com ele, ali.

Depois desse dia minha mudou muito, vivi e vivo intensamente a cada dia, principalmente sexualmente, e só depois disso que percebi quanto tempo perdi na minha vida. Outro dia conto mais algumas coisas, esse relato já está longo demais, mas foi necessário, para saber a origem.

Kátia

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Comentários

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Côrno Frouxo é assim mesmo. Sabe que é Chifrado e continua atrás.

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Muito bom .... se reencontrar parabéns Katia 10

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Vai fundo linda. Mata tua vontade, realize seus desejos.

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Vc já ouviu falar em vírgulas pontos e parágrafos ?

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Percebe-se de plano a veridicidade do relato.

Vc merece mesmo gozar a vida.Me manda e mail e te fazo gozar gostoso, descobrindo suas mais íntimas fantasias...

carlosliberal@ig.com.br

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Vivia intensamente, mas ao lado do seu marido. Vocês precisam entrar em sintonia. Vivem agora os dois ao mesmo tempo buscando emoções, por que não o fazem juntos, em cumplicidade? Procurem um mediador(um psicólogo) para exporem seus sentimentos. Após, tenham uma conversa franca e vivam sem segredos. Tenho certeza que as suas fantasias sexuais são as mesmas das dele. Use a sua intuição.

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Homem nenhum merece transformar a mulher em piranha separe dele e seja feliz ai sim ...

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