Baby Blues

Um conto erótico de G. Toast
Categoria: Heterossexual
Contém 1175 palavras
Data: 30/06/2008 19:22:23
Última revisão: 09/08/2008 12:41:57

Nota do tradutor( Peristilo):

Li este conto num site estrangeiro. Gostei tanto que pedi autorização ao autor, G Toast, para traduzir do Inglês( língua original) para nosso idioma e publicá-lo aqui.

Nota do autor:

Como sempre, baseado em acontecimentos reais de minha vida.

Baby Blues

Quando deitei minha bebezinha em seu berço, pude ouvir um som de água correndo no encanamento.

Sorri. Célia, minha esposa, estava finalmente tomando aquela ducha de que ela precisava, que ela queria fazia três dias.

Tomar conta de um bebê consumia muito tempo, sem dúvida. Ela estava sofrendo um pouco de depressão pós-parto, e um bom banho quente aliviaria aquela tensão, eu imaginava.

Logo a água cessou de correr. Esperei alguns minutos e então fui até o quarto. Minha esposa se sentava ali no rebordo da cama, uma toalha prendendo o cabelo e outra embaixo, onde ela se sentava. Tentava alcançar partes que, um ano atrás, estavam facilmente ao seu alcance, mas que agora não conseguia tocar.

Olhou para mim com uma expressão de dor. Os olhos vermelhos não eram apenas pela água e pelo sabão, eu suspeitei.

Apanhei uma outra toalha e me sentei por trás dela para enxugar suas costas. Enquanto minhas mãos trabalhavam, senti que ela tremia. Estava chorando.

Pousei minhas mãos em seus ombros e disse brandamente: “Hei! O que é tudo isso?!”

Ela se remexeu livrando-se de minhas mãos. “Agora você não me ama mais!” ela gemeu.

Desci da cama e me ajoelhei em sua frente, tomando seu queixo em minha mão e fazendo-a olhar para mim. “Claro que te amo” eu disse num tom meio sem jeito. Ela agarrou a toalha e cobriu os seios. “Estou gorda e feia!” ela choramingou.

Tentei puxar a toalha, mas ela resistiu. “Você nunca escondeu os seios de mim antes!” repreendi-a suavemente. “Ainda são meus melhores amigos”

“Estão feios, largos e moles!” ela se queixou com gritinhos. “E também vazam leite o tempo todo.”

Fiquei em silêncio por um momento, e então voltei a me sentar ao seu lado, ligeiramente por trás. Obriguei-a a virar-se para mim e seu joelho pousou na cama. “Quer saber o que vejo?” perguntei.

Ela sacudia a cabeça enquanto novas lágrimas rolavam pelas maçãs do rosto. “Estrias e gordura, é o que você vê.”

Puxei sua outra perna para a cama, colocando-a numa posição mais favorável, apoiada por três travesseiros. Gentilmente, mas com firmeza, puxei a toalha que lhe cobria o busto. Pus um dedo numa estria, em sua origem, na parte superior dos seios, e desci por sua extensão, que terminava mais ou menos entre as duas mamas. “Você sabe o que é isso?” indaguei calmamente. “Claro; é uma estria,” ela respondeu num tom mal-humorado, sem muito calor. Dei um sorriso e balancei a cabeça. “É uma tatuagem; uma tatuagem orgânica.”

Um ligeiro sorriso moveu seus lábios. “E sabe o que ela diz?” continuei.

“Me diga” ela sussurrou.

"É a data da concepção de Emily,” eu disse olhando-a direto nos olhos. “E esta?” percorri outra marca. “Esta é o nome de Emily, e esta é o meu nome.”

Ela estava tentando não admitir que se sentia contente em ouvir essas coisas, do mesmo modo que uma garotinha tenta se manter zangada quando um dos pais já está para fazê-la rir. Seu humor já estava melhor; sua postura também, já que não se enrolava numa posição quase fetal.

Levei minha mão para o mamilo vermelho amarronzado, toquei o seio por baixo, o polegar no mamilo, e senti seu peso suspendendo-o. “E isso,” eu continuei, “é a fonte do alimento precioso de minha nenenzinha, ao menos uma das duas. “E isso,” eu parei para espremer uma gota de leite e trouxe-a até minha língua,”é o doce alimento de que seu corpo precisa. É com ele que ela se desenvolve. Você pruduz um leite bom, rico, e todos nós ganhamos com isso.”

Agora suas lágrimas rolavam, mas numa expressão diferente. O sorriso em seu rosto era de rendição.

“Obrigada,” ela murmurou. “Não me interrompa,” ralhei. “E isso,” toquei o topo de outra marca em seu abdomem, indo para baixo como antes, “é o antigo endereço de Emily. Foi onde ela se desenvolveu e se tornou um bebê. Pode imaginar isso? Ela cresceu de duas pequeninas células e se transformou num enorme bebê nesta casa.” Célia retirou minha mão, sobretudo por estar sensível ali; mas parecia bem melhor. “Agora isso,” eu disse, colocando um dedo próximo da cicatriz quase sarada de sua cesariana, “deveria ter uma inscrição dizendo : Emily esteve aqui. O que você acha?”

As lágrimas rolavam mais livremente por seu riso incontido. “Obrigada, querido”

“Me interrompendo de novo?” briguei e pisquei. ”Agora isso,” coloquei meu dedo médio – o dedo mágico, como ela o chamava – em sua abertura especial e pressionei sua pérola de leve. “Este é o segredo de sua concepção.” Movi o dedo levemente naquela sua coisinha. Ela me atacou como uma louca. Sua boca devorava a minha, e ela me arrancava as roupas. Seus olhos cintilavam em chamas quando sentou-se sobre mim, colhendo meu membro em seu interior delicioso. Tentou mover-se num sobe-desce, mas estava meio fora de forma. Então me coloquei por cima, mantive-a deitada e me entreguei aos movimentos do prazer.

Engraçado que Célia e eu sempre havíamos tido uma vida sexual satisfatória, até com um pouco de aventura, mas eu jamais tinha fodido minha esposa. Já havia transado com ela, tido relações, feito amor, mas nunca fodido. Dessa vez eu a estava fodendo, perdendo toda civilidade, grunindo, metendo, fodendo-a.

Quando seu terceiro orgasmo se anunciou em seu grito característico, eu urrei, entrei mais fundo e gozei como nunca havia gozado antes. Foi o orgasmo mais intenso que eu já tinha experimentado. Já tinha ouvido falar muitas vezes que as pessoas quase desmaiam, mas comigo nunca acontecera, até aquele momento.

Rolei para o lado, ofegante, e ela se colocou parcialmente sobre mim, enfiando a cara em meu pescoço, no lado esquerdo. Com uma das mãos acariciei seu braço esquerdo e com a outra, seu rosto.

Após alguns minutos ela sussurrou: “Não sabia que você tinha isso dentro de você.”

“Não tenho,” murmurei. “Está em você”

Ela deu risadas junto ao meu pescoço e então beijou meu maxilar.

Após algum descanso, ela disse: “Como você pôde esperar tanto tempo?”

Eu estava confuso. “Esperar o quê? Fazer amor com você?”

Ela fez que sim com a cabeça.

“Acho que foi porque queria que seu corpo se recuperasse. Estava tentando respeitar isso.”

Ela me apertou com mais carinho e disse: “Eu já estava pronta. Achei que você não sentisse tesão, e isso me fez sentir feia.”

“Então como você se sente agora?”perguntei, já imaginando a resposta.

Ela ergueu a cabeça, olhou em meus olhos e disse: “Me sinto maravilhosamente bem.”

Depois de um beijo bem excitante, eu disse: “Então a lição de hoje acabou.”

Demos risadas.

Em breve uma criancinha acordaria, precisando ser limpa, alimentada e recolocada no berço; havia o jantar pra fazer, pratos pra lavar, lavanderia e contas e trabalho...

Mas só por um momento, tudo foi perfeito.

fim

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Comentários

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Maravilha. três estrelas pra cada linha ! Parabéns !

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Belíssimo (e inspirador) conto. Na vida de um casal, é comum haver anseios iguais que porém, não se realizam por entendimentos equivocados de parte a parte. Neste, a condição dela provocando o respeito do esposo e ela, interpretando como aversão. Com um final feliz, o que porém, nem sempre acontece nos relacionamentos, o que é complicado.

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lindo....__pena que 10 é a nhota máxima, pois queria dar nota 1000!__bj

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Esqueci da nota... é 10 com louvor. Eu também ousadamente ando postando alguns contos que tomei coragem para escrever. Espero que goste e comente, caso venha a lê-los, é claro.

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Conheci este site recentemente, logo após meu marido começar a viajar a trabalho e como não consigo dormir bem sem ele, passei a navegando na net pelas madrugadas, e em um desses dias achei a casa dos contos. Quando meu esposo está fora, escolho um dos contos e leio pra ele por celular, aquele que mais me agrada. Tenho lido contos de toda espécie, alguns me excitam muito, outros me dão nojo, me revoltam, tem aqueles que me fazem rir... Tem de tudo, você deve saber disso melhor do que eu. Mas até agora ainda não li, nada tão lindo, tão certo, tão eroticamente sensível. Você foi muito feliz na escolha deste conto. Não vou apenas te dar meus parabéns, preciso antes de tudo agradecer... Obrigada! bjs

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Ah, amei! Quando temos alguém que nos ama de verdade, não pela aparência, mas pelo que significamos realmente, encontramos o paraíso. Parabéns a você pelo bom gosto em selecionar textos e ao autor pela sensibilidade.

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muito bom mesmo!

gostei de tudo neste texto!

voce foi otimo!ainda pediu autorixaçao para colocar no site!coisa RARA!

bjus amei!

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Excelente, mostra que o amor é o melhor tempero numa relação, realçando mais ainda o tesão.

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Muito Bom Mesmo Hein...Parabéns Por Esse Conto

É Um Dos Melhores Que Já Vi Até Agora.

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