Sim, eu aceito

Um conto erótico de naná
Categoria: Heterossexual
Contém 491 palavras
Data: 06/12/2008 01:34:35
Última revisão: 29/09/2009 19:01:41

Sim, eu aceito...

Você me fez uma proposta... A princípio achei que poderia não ser comigo. Mas caso seja: sim, eu aceito.

Aceito dito baixinho, ao ouvido, quase em um sussurro. Mas que não reste dúvida da intenção.

Aceito que tomes meu corpo e que satisfaça as minhas, as tuas vontades.

Dispa-me com os olhos, depois me dispa de verdade. Atirando para longe o que te impedir de me tocar e me colocar os pelos em ponta. Quero essa língua a me desvendar, a sorver o meu gozo. Delicie-se comigo por inteiro, cada fenda, cada recanto, explore esse relevo. Dos meus sumos, dos meus fluidos, embriague-se de mim.

Descobrirá a mulher além das linhas escritas; a materialização dessa e daquelas tantas que descrevemos.

Venha e se deite sobre mim, abra as minhas pernas e entre sem pedir licença, rijo, forte e mais forte. A cada estocada quero sentir que cedi aos caprichos de um macho de verdade. Um macho que não teme a possível presa nova, que a subjuga apenas com o olhar.

Serei sua putinha obediente. Chuparei seu membro rijo, engolirei cada gota do que me oferecer. Pois sou gulosa, de uma fome desbragada que só você pode saciar.

Me transformarei em hábil Amazona e galoparei seu pau, ora em movimentos frenéticos para senti-lo dentro, ora em movimentos lentos, em um galope suave, para poder desfrutar de toda a extensão de sua virilidade, e em lentas contrações vou prendê-lo dentro de mim, enquanto desfaleço de gozo em seu peito.

Mas podemos mais, muito mais. Você deseja, eu preciso... E por isso não ficarei inerte e você também não. Minha boca, minhas mãos, todo o meu empenho e você logo reagirá, mostrando que mais uma dança se inicia.

Coloque-me de bruços e como um verdadeiro dono me ordene suas vontades. Prometo ser obediente... Entregarei a minha última fronteira e sei o que irei receber e espero ansiosa por isso.

Mais uma vez esse pau duro irá me invadir... Com a minha anuência você enfiará tudo em meu cuzinho.

Serei tomada pela loucura, minhas ancas já não me pertencerão, você as dominará, puxando-as, cobrindo-me. Por trás, suas mãos alcançarão os meus seios, puxarão meus cabelos, meus ombros serão marcados por leves mordidas. Você me trará para si.

Não vejo o seu rosto, mas a força de suas mãos e a sua respiração denunciarão que em breve você gozará. Não posso e não quero deixá-lo só...

Os movimentos, agora sincronizados em força e cadência, mais uma e outra profunda estocada – você ruge em um tom grave –, anunciarão o seu gozo. O meu, quase silencioso, apenas se fará perceber pelo tremer de minhas carnes e pelo cravar de minhas unhas em suas pernas.

Isso apenas para você saber que eu aceito a sua proposta.

Lembre-se que não sou de fazer alarde e não tenho pressa.

Agora, cabe apenas às Moiras, fiandeiras do destino, fazer com que as oportunidades surjam em meio a esse cotidiano...

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Comentários

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Parabéns........texto sedutor......Lincoln

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Oh!... Moiras, fiandeiras do destino:

Não torturem-me mais! Tragam-me, nua, essa musa que me inspirou. Abram espaço no tempo, façam parar as horas, façam com que tudo o mais que não seja desejo se afaste de nós. Tornem-nos livres, naquela liberdade em que a sensualidade possa imperar toda, sem censuras, sem receios, sem medo de estar viva...

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