Cristina, loirinha sem juízo, 15

Um conto erótico de AribJr
Categoria: Heterossexual
Contém 2603 palavras
Data: 09/01/2009 11:03:41

E FOI ASSIM...

Fazem dois anos, onze meses e vinte e sete dias desde aquele dia no açude. Se me arrependo? Não, não me arrependo! Se sou culpado? Não, também não sinto culpa em tudo o que nos aconteceu nesse período. E vou mais adiante, descobrimos a felicidade verdadeira exatamente por causa de tudo.

Sábado, 27 de dezembro de 2004

— Tenho uma surpresa pra ti!

Era quase quatro horas, desde cedo estava no escritório trabalhando para tentar fechar o balance antes do final do ano, a voz de Inês não negava estar alegre.

— Tu vai ficar o resto do dia aí? – ouvi sons de risos ao fundo e falei que não ia dar nem para jantar em casa – Se eu fosse tu vinha correndo para cá.

Mas não daria para deixar tudo, a equipe da matriz estava preocupada com o volume de vendas do ultimo semestre, pensavam ter havido erros de lançamento por mais que os comprovantes e depósitos mostrassem o contrário. Nunca uma filial tinha alcançado aquele volume, nos últimos três meses nem a matriz conseguira melhor resultado. Cavocaram os arquivos, recontaram o estoque, analisaram os relatórios, refizeram os cálculos e nada de errado.

Era quase sete horas quando a diretoria ligou, eu estava de saída, todos se confraternizavam, não havia erros, tudo estava certo. Reuni minha equipe e transmiti as novidades, bônus de três sários básicos pára todos e reajuste de 15% sobre o salário de novembro. Ainda tive que acompanhar o pessoal em uma rodada de cerveja no bar da Bia, próximo do escritório.

Cheguei casa cansado, era dez e meia. Ouvi correrias, gritinhos e risos, Inês e Berenice fingiam estar tudo normal, Cristina me abraçou, Glória não estava na sala.

— Qual a surpresa? – me joguei no sofá, a camisa molhada de suor e suja de poeira.

Cristina tirou meus sapatos e aceitei o copo de cerveja que Berê me ofereceu.

— Agora já passou, você não quis vir quando te falei? – levantou e puxou minha calça qur jogou em um canto, tirei a camisa – Vai tomar um banho...

Não perguntei mais sobre a tal surpresa, não imaginei ser o que foi, pensava que tinha sido outra de suas costumeiras idéias malucas. Entrei no banheiro e sentei debaixo do chuveiro, a água fria escorria e jogava pra longe o calor, demorei quase meia hora antes de dar por satisfeito.

— Não quer toalha?

Estava de costas, sentia ainda as costas doerem, virei ligeiro, Samira estava parada segurando a toalha.

— Então é você? – puxei o braço e nos abraçamos – Chegou quando?

— Hoje de manhã... – sorriu – Queria fazer surpresa, não avisei ninguém... Mas a tia estava no aeroporto...

— E o pessoal, está na cidade? – afastei o olhei para ela, estava diferente.

— Vim só... – tornamos nos abraçar – Não aperta muito tio... – empurrou as mãos para me afastar – Tu não notou?

Afastou e ficou de perfil, estava diferente, a barriga crescida. Fiquei sério, balancei a cabeça.

— Você... Você...

Ela riu e segurou a barriga...

* * * * * *

O final de semana melhorou muito quando Roberta chegou, Berenice tinha providenciado carne para churrasco e eu e as garotas já estávamos de molho desde cedo.

— Mamãe chegou! – Samira pulou do trampolim e nadou até a outra margem.

Glória e Cristina também correram para receber a tia, ficamos eu e Francisca de molho dentro da água fria.

— Ela não tira o olho de ti tio... – Francisca sussurrou – Deve estar querendo coisa...

Falei que era minhoca da cabeça dela e mergulhei. O dia foi alegre e comportado, até Berenice deu uma trégua em suas armações.

— Vou ficar aqui pai, posso? – Samira olhou para a mãe.

Sabia que por Roberta não havia problemas, mas o pai metido a muito certo não tinha tanta certeza de ser bom deixar a filha com a doida da irmã caçula.

— Fica filha... – Roberta segurou a mão do marido – Ele pode ficar, não é Joaquim...

Joaquim olhou para a filha e depois para Berenice, Inês tinha cereteza do que o irmão estava pensando.

— Ela vai ficar... – o irmão franziu o cenho – Vai ficar comigo e com João...

Um clima tenso, Demétrio torcia para que o pai dissesse que não, Samira sentiu medo, estava arrependida de ter pedido.

— Está bem, pode ficar... – olhou para Berenice – Olhe lá dona Berenice, ela só fica por causa do João e da Inês...

— Porque tu não fica também Demétrio? – Cristina estava abraçada com a mãe e sentiu que o convite poderia melhorar o clima.

Mas o rapaz nem se deu ao luxo de responder, Roberta olhou para ele.

— E melhor não, esse daí é tão azedo quanto o pai.

Bastou o pai e o irmão sumirem no caminho para dissipar a tensão, correram rindo para o açude como se nada tivesse acontecido.

De noite ficamos todos na varanda, Zulmira contou causos e histórias e Francisca fez uma bacia de pipoca que comemos sonhando com as coisas que a preta velha contava. Talvez por causa das coisas de Joaquim as garotas estavam vestidas comportadas, só Berenice exibia os seios bem feitos de garota nova. Deitamos cedo.

Na manhã seguinte não fui trabalhar, Inês levou o carro.

— Vê lá se as pequenas não derrubam a casa... – sorriu e saíram.

As garotas pareciam não acordar nunca, eu estava inquieto e resolvi botar asa três para fora do quarto. A rede armada estava vazia, Samira dormia abraçada com Cristina e Glória abraçada com o coração de pelúcia de Cristina. Parei, o ar condicionado ligado.

— Está na hora de princesa pular da cama!... – gritei e abri a janela – Vamos lá molecas, todo mundo pro banheiro...

Glória abriu os olhos e jogou o lençol no chão, abriu os braços e as pernas, estava nua.

— Te fecha menina! – brinquei e empurrei a perna para baixo.

Cristina riu e sentou, Samira deu um gritinho assustado e se encolheu escondendo os seios.

— Deixa de ser fresca garota! – Cristina puxou a calcinha da prima, apareceu a xoxota – O que é que tem ele ver esse negócio...

Glória deu um pulo e correu para a cama, segurou os braços da prima enquando Cristina tirava sua calcinha.

— Não! Parem com isso, não gosto dessa brincadeira... – estava séria, parecia realmente constrangida.

Balancei a cabeça e peguei-a nos braços, ela esperneou, levei para o banheiro, Cristina abriu o chuveiro e entrei com ela, ela gritou, a água fria demais.

— Me larga tio...Me bota no chão... – coloquei-a em pé, ela cruzou as pernas escondendo a vagina – Sai daqui tio, que coisa?

Peguei uma toalha e entreguei.

— Não quer toalha?

* * * * * *

Me enxuguei e sai do banheiro, As quatro estavam deitadas na cama, sorriram ao me verem sair nu.

— Esse meu pai está muito saliente mãe! – Cristina levantou e me puxou – Não respeita nem as visitas...

Fez cócegas em mim, ainda não estava refeito do susto, levantei e olhei para Inês.

— Olha aí seu galinha, olha o resultado... – tentou ficar séria – O pai dela está vindo aí para cobrar a honra da filha...

— Não sabia de nada Samira... – sentei, estava tremendo e senti medo da reação de meu cunhado – E teu pai?

Não sabia que tinha engravidado, mas depois soube que as viagens de Inês para São Paulo tinha outro motivo e não o serviço. Joaquim ficou muito decepcionado comigo, queria vir a Patos para tomar satisfação, mas Inês e Roberta conseguiram contornar as coisas por lá e a garota esperou terminar o ano letivo para voltar.

Contaram tudo, escutei sem acreditar que esconderam esse tempo todo.

Olhei para minha filha, tinha sido obra dela aquele dia.

— E agora? – respirei e olhei para a barriga de minha sobrinha.

— Só tem um problema... – Samira sentou no chão – Não sei se vou ter esse filho...

Olhamos junto para ela.

— Olha tio eu não quero arriscar... – calou, não respirava direito, ninguém respirava.

— Mas não estava tudo certo? – Inês se mexeu nervosa – Da ultima vez conversamos com tua mãe e... Até o Joaquim concordou...

— Pois é tia, mas tudo mudou... – levantou e tirou um envelope pardo da maleta, tornou sentar, abriu o envelope e olhou um papel branco – Esse é o motivo...

Inês correu para pegar o papel, olhou uma espécie de fotografia, não entendeu.

— O que isso quer dizer?

* * * * * *

Estava cansado, entrei no quarto e tirei a roupa, queria um bom banho e descanso.

— O senhor quer alguma coisa tio... – Francisca parou na porta.

— Não moleca, só quero banhar e deitar... Onde está todo mundo? – levantei a cabeça.

Ela entrou e sentou no chão, tirou meus sapatos e as meias, um alívio. Levantou e desabotoou a calça, olha para ela, era atenciosa, carinhosa e sempre soube o momento certo para quase tudo.

— Vou buscar sua cerveja... – saiu sem olhar para trás.

A casa sem os sons das brincadeiras das meninas, sem correrias e risadas sonoras de Berenice ficava estranho.

— Inês falou para onde ia? – recebi o copo e bebi de um só gole.

— Foram para o Arraial com seu Joaquim... – tornou encher o copo – Mas a Cris e a Samira estão no quarto, só Glorinha foi com eles...

Puxou a perna da calça que colocou no cabide detrás da porta, entro no banheiro e voltou com uma toalha limpa.

— O senhor quer pra chamar a Cris? – olhou parada.

— Não, deixa elas... – levantei, fiz cara feia, doía a costa, tomei outro gole, o líquido gelado desceu leve na garganta – Vou tomar banho e depois vejo elas...

Entrei no banheiro e ela saiu, fiquei encostado na parede sentindo o jato de água fria escorrendo. Sentei, o dia quente e cheio de problemas minaram meu ânimo, estiquei as pernas e fechei os olhos, um manto de tranqüilidade pareceu cair sobre mim e a água jorrando levou pra longe o calor.

— Porque tu não foi no quarto me ver? – abri os olhos, Cristina em pé sorria – Deixa eu passar sabonete – tirou a calcinha e sentou em meu colo – A mamãe foi pro Arraial com o tio – fez espuma na mão e passou em meu peito, massageou os músculos – A Samira ficou, ta lá no quarto...

Sento outro alívio, a mão macia tocando minha pele. Levantou, pediu que eu levantasse e ensaboou minhas costas, me empurrou párea debaixo do chuveiro, enxaguou meu corpo. Desligou o chuveiro, pegou a toalha e me enxugou. Me sentia protegido por ela, naquele momento precisa realmente de alguém.

— Vem pai, deita... – tirou a espuma salpicada no corpo, secou com a toalha úmida - Deixa eu fazer massagem em ti...

Deitei de costas, ela sentou em cima de mim e fremiu os músculos tensos, doeu no princípio e depois aquela sensação de alívio e paz. Levantou, fechou a janela e ligou o ar condicionado, saiu do quarto e fechei os olhos caindo em um abismo sem fundo, um sono teimava em querer me pegar. Não sei quanto tempo fiquei.

— Vira pai... Samira vai fazer uma massagem...

Abri os olhos e virei a cabeça, Samira estava parada, no rosto um sorriso sem expressão. Colocou o joelho no colchão e tocou em meu ombro.

— Vira tio... Viu fazer uma massagem que aprendi... – olhava dentro de meus olhos – Fiz um curso de primeiros socorros... Vira...

Virei, Cristina sentou do lado, as pernas cruzadas, continuava nua e a prima enrolada em uma toalha cor de rosa. Passou a mão espalmada ao longo de meu corpo, não tocou em mim, os olhos fechados, parecia meditar.

— Pega o tubo amarelo... – pediu, Cristina entregou e vi um líquido viscoso derramando, friccionou as mãos e tornou passear a poucos centímetros de minha pele, senti um calor estranho – Apaga a luz Cris...

Cristina apagou a luz e fechou a porta, tornou sentar de meu lado. Samira tirou a toalha e sentou em meu colo, fechei os olhos quando senti o toque quente, parecia queimar minha pele, desceu a mão fazendo círculos pequenos, tocou meus braços, desceu até as mãos. Eu não via nada, meus olhos fechados, sentia os toques, as pressões nos pontos escolhidos e devo ter adormecido.

— Ele dormiu... – Cristina olhou.

— Deixa, é melhor assim... Ele está relaxando...

Pareciam vozes saindo do fundo daquele abismo, escutava ao longe. Senti o colchão mexer, levantou, saiu da cama, lavou as mãos e voltou, sentou em minhas pernas, senti a pele macia, não usava nada, as duas não usavam nada.

— Pai... Pai... – Cristina chamou – Pai... Acorda pai...

Abri os olhos, as duas estavam sentadas cada uma de um lado.

— E aí, gostou? – Samira riu – O nome dessa massagem é abismo da vida, aprendi outras, mas essa nunca erra...

Não sentia nada, estava relaxado, era estranho, parecia que tinha dormido uma semana inteira.

— Se soubesse desse teu don já tinha te explorado antes – sorri – Tuas mãos são de anjo... Obrigado...

As duas trocaram olhares de cumplicidade.

— Tem outra muito boa também... – a voz de Samira estava diferente – O senhor quer?

Olhei para ela e para minha filha, não precisava outra, aquela me bastara.

— Está bom, já estou relaxado demais... – segurei sua mão e beijei – Vão pro quarto, vou dar uma cochilada antes do jantar.

— Aceita pai, tu vai gostar...

Não perderia nada, se a primeira foi tão boa a outra na certa seria melhor, sorri e disse que sim. Samira respirou fundo.

— Tem uma coisa tio, só eu posso te tocar... – olhou para a prima – Cris vai ajudar, mas o senhor não pode me tocar...

Estranhei, mas disse que estava bem. Samira cruzou as pernas e e juntou as mãos na altura dos seios, Cris imitou a prima. Ficaram naquela posição por quase cinco minutos.

— Fecha os olhos tio... – fechei – Não abra sem que eu mande... Vai Cris, senta...

Senti minha filha sentar em meu peito e depois Samira em minhas pernas. As mãos ágeis de Samira tocaram minha coxa, friccionou e logo depois quatro mãos passearam em minha barriga, desceram e pegaram meu pênis. Eu estava relaxado.

— Primeiro tu... – ouvi a voz de Samira.

Cristina se mexeu e senti o calor morno tomando conta de meu sexo, achei estranha aquela massagem, mas continuei de olhos fechados e senti uma mão tocar meus ovos e descer até tocar meu buraco, estremeci, o dedo forçou, senti que entrava. Parou, uma sensação estranha, mas um prazer sem igual se alastrou em meu corpo, meu pau ficou duro como por encanto. Cristina soltou, estava duro, muito duro.

— É muito grande... – ouvi sussurrarem.

— Vai desistir?

Ficaram em silencio, Samira olhou e sentiu medo, era maior que pensava.

— Não... Segura...

Cristina segurou, Samira levantou, a cama mexeu, tive vontade de abrir os olhos, tinha prometido, não abri.

— Vai me arrebentar toda... – olhou, estava apontado para cima.

— Vem... Deixa de ser medrosa...

Samira suspirou e abaixou, Cristina olhou e colocou na posição. Senti o toque, estava forçando o lábio da vagina, novamente pensei abrir os olhos.

— Espera... Ta doendo... Espera... – levantou um pouco, aliviou a pressão.

— Vai, senta logo...

Olhou para a prima, para entre as pernas e viu a cabeça vermelha, estava duro e era maior que tinha pensado. Fechou os olhos, sentiu medo, sentou, entrou rasgando, gritou.

— Que é isso Cristina! – ia levantar.

Cristina me empurrou, tornei deitar.

— Não fala nada pai... Fecha os olhos, fecha...

— Não... – gemeu – Pode abrir tio... Pode abrir...

Abri, empurrei Cristina, Samira estava sentada de cócoras, o pau enterrado.

— Porra Cristina! – olhei abismado, Samira tentou sorrir e olhou para entre as pernas.

— Não briga com ela tio, fui em quem pediu... Ai!... Ta batendo no meu útero... – me olhou, o rosto uma máscara de dor e de desejos – Porra tio, não sei com ela te agüenta... Tu és muito grande... Olha, olha... Ta tudo dentro... Hum! Porra, ta tudo dentro...

* * * * * *

— O que isso quer dizer? – Inês entregou a foto para Berenice.

— Leia embaixo, na penúltima linha... – esperou, Inês leu e sorriu – Viu? A senhora acha que vou parir uma filha pro pai dela comer? Eu não...

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Comentários

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puxa vc criou outro usuário pra votar nos seu proprios contos??? meu querido que falta de licitude de sua parte!!!!

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Poucos(as) escrevem com tanta eveza como você. Talvez estejamos lendo um novo Nelson Rodrigues que tão bem navegou no mar dos assuntos polêmicos. Parabens!

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