NANA & MIGUEL. Parte II

Um conto erótico de Nana.love
Categoria: Heterossexual
Contém 2476 palavras
Data: 28/03/2009 01:09:45
Última revisão: 26/05/2010 00:13:59

CONTINUAÇÃO:

- Quero um beijo teu. Foi logo me dizendo.

Fiquei tão vermelha que meu rosto ardia.

- Você sabe que e nunca beijei.

-Isso vai mudar agora.

Suspirei. Miguel me empurra de leve até encostar-me na parede externa do armazém.

- O que você está fazendo seu doido! Alguém pode nos ver. E eu não vou beijar essa boca toda melada com o gosto de outra!

Eu estava tão confusa, tão nervosa. Ao mesmo tempo em que eu queria um beijo eu lembrava o que ele tinha acabado de fazer e isso me deixava com tanta raiva e com uma vontade louca de matar alguém. De preferência a Eliene. Ciúme. Que merda de sentimento filho da puta. Nunca tinha sentido tanta coisa junta. Parece que uma caixa de Pandora se abriu e demônios estavam disputando minhas emoções. Tesão, vergonha, raiva, ciúme, culpa, medo e uma paixão tão inesperada quanto intensa pelo garoto que sempre enxerguei como um irmão. Se eu fosse lembrar de qualquer momento importante em minha vida o Miguel estava lá. Eu queria fugir. Queria me esconder até que esse sentimento novo sumisse do meu coração e tudo voltasse ao normal. E o Guel voltaria a ser novamente o meu irmão. Então sem nenhuma explicação sair correndo, entrei em casa e me tranquei no quarto.

Sábado, dia do meu aniversário de 14 anos. Meus pais estavam organizando uma festona na fazenda. Eu só esperava uma festa assim para os 15, mas depois entendi que eles queriam me dar uma última festa em família antes do divórcio. A casa tava uma confusão só e eu ainda não havia escolhido o vestido que iria usar. Minha mãe e a dona de uma das lojas que costumávamos comprar estavam lá, comigo no quarto, com sacolas e sacolas de roupas para eu experimentar e escolher. Mas cadê cabeça pra isso? Meus pensamentos não saiam do Miguel e do que tinha acontecido no armazém. E para piorar ele passou a me comer com os olhos sempre que me via. Parecia faminto, chegava a transpirar e respirar mais pesado quando eu estava perto. E eu?...bem, eu ficava toda molhada, e a minha nova dona Srª. Buceta, passou a me fazer algumas reclamações de insatisfação e frustração que antes eu desconhecia. Olho-me novamente no espelho com um vestidinho azul turquesa. Até bonitinho, mas muito infantil, eu queria me sentir mais mulher, depois da minha recém descoberta Feminilidade. Minha mãe pensando em me ajudar chama o Miguel. A confiança que ela tinha nele era tão grande que nos deixou sozinhos no quarto e foi pra cozinha com a amiga, a dona da loja, me pedindo para chamá-la quando escolhesse a roupa, pra ver se aprovaria. Eu quase não acreditei que ela tava fazendo isso, tentei impedi-la, mas ela disse que tinha muita coisa pra resolver pra perder tempo com minhas indecisões.

-Esse azul ta legal, ficou parecendo a cortina da casa da tua avó.

-Engraçadinho!- Peguei outro vestido, um branco, com laços e babados e fui para o banheiro experimentar.

-Agora está perfeito. Parecendo um bolo de noiva... Uma delicia... Dá até vontade de comer!

Rimos muito, as gargalhadas.

- Ah! É guerra que você quer? Com olhar desafiador tirei o vestido branco na frente dele. Fiquei só com um conjuntinho também branco de calcinha e sutiã. Olhei para ele pelo espelho. A cara de surpresa do Miguel foi impagável. Mas logo substituída pela expressão de desejo. Eu ri. Um prazer maldoso de vê-lo sofrer um pouco. Passei a língua nos meus lábios. Não para provocá-lo, mas porque repentinamente minha boca ficou seca. Ele acompanhou o movimento com os olhos. Virei-me, procurando nas sacolas um outro vestido. Escolhi um amarelo, e me virei para vesti-lo.

- Não ficou bom... Tira... Veste outro...

A voz do Miguel estava mais rouca pelo desejo, eu podia ouvir a respiração pesada dele. O olhar vidrado em mim, mas ele não se movia. Ficou parado como um mero expectador de um show particular. Cada roupa vestida e tirada aumentava o clima entre nós. Até parecia que ele não gostava das roupas de propósito. Peguei outro vestido branco com detalhes prateados, frente única, cintura baixa, saia levemente rodada chegando ao meio das pernas.

- Perfeito. Agora vem cá.

Tremi, mas fui. Cheguei pertinho dele, toda obediente. Não poderia ser de outro jeito, ele me dominava mesmo sem precisar pedir ou ordenar. Eu não tirava os olhos dos meus pés de tanto nervosismo. Passei a língua nos meus lábios novamente.

- Olha pra mim Nana. Faz isso de novo.

-Isso o que? Sussurrei minha voz quase não sai.

- Molha os lábios. - Ele segurou meu queixo tão levemente que quase não sinto seus dedos. Observou o movimento da minha língua. Gemeu.

- Faz novamente.

Isso estava me deixando doida. Eu queria que ele me beijasse logo. Mas fiz, totalmente submissa a ele. Meu destino estava sendo traçado nesse momento. A eterna escrava do meu Garanhão.

- Eu tenho sonhado contigo assim... Esperando por mim... Por um beijo meu... só está faltando uma coisa...

- O que? Novamente minha voz quase não sai. Miguel me deu um beijinho leve na testa, no queixo, pertinho da orelha. Eu sentia a respiração dele e a voz rouquinha falando baixinho no meu ouvido.

- Eu quero te beijar com o teu gosto em minha boca, com o sabor do teu gozo. Eu percebi que você queria que eu fizesse contigo a mesma coisa que eu fiz com Eliene, e quando você não quis me beijar por que eu estava com o gosto dela na boca... Fiquei doido... Eu queria que fosse o teu, eu quero que seja com o teu gosto.

Miguel foi dizendo isso enquanto me conduzia até a cama, até que eu caísse sobre ela. Deitou-se ao meu lado, sem parar de beijar-me no rosto, no pescoço nos ombros... Nunca na boca. Suas mãos percorriam meu corpo todo, depois foram subindo a saia do vestido expondo de minhas pernas até o umbigo. Um dedo correu pelo elástico da calcinha. Eu queria ter vestido uma calcinha menor, mais sensual, porém nessa época eu não tinha nada desse tipo, minha roupa intima era branca, de algodão, bem básica. Mas isso parecia não incomoda-lo. O dedo malandro já entrava por dentro do fundo da calcinha.

- Toda molhadinha. Deixa-me sentir o teu gostinho Nana... (lambe os dedos olhando pra mim) hum... que delicia. Nunca provei nada tão gostoso.Eu quero sentir com minha língua, eu vou te dar o beijo mais intimo que você já recebeu. Eu vou te fazer gozar na minha boca...

Sentou no chão e puxou o meu quadril para a beira da cama. Tirou suavemente minha calcinha e abriu minhas pernas. Eu sentia a respiração dele em toda minha intimidade. Ele ficou olhando... a cabeça entre as minhas pernas e olhando e cheirando minha bucete...

- Ela é linda Adriana...e já está tão molhada...tem um cheirinho tão bom...e está chamando por mim...ela quer minha boca nela... Eu posso Nana? Deixa eu te provar?

Meu corpo todo tremia. Os meus seios estavam tão duros que até doíam. Meu sexo pulsava e o melzinho dele escorria. Será que ele não estava vendo isso! O que ele queria mais?

- Nana, abre um pouco mais as tuas pernas pra mim, vai. Deixa-me ver bem essa xoxotinha linda e cheirosa toda molhadinha.- Ele estava me enlouquecendo. Quando eu abri mais as pernas ele deu um suspiro...eu senti aquela respiração quente e regular nas minhas entranhas...que delicia!

- Por favor, Miguel! Anda logo!

- O que minha linda quer? Você sabe que eu faço todas as suas vontades. Vamos, é só pedir.

Meu Deus! Eu vou acabar gozando sem ele nem me tocar! Aquele jeito de falar comigo, ora tão dominador, ora tão serviçal e ao mesmo tempo me submetendo totalmente à sua vontade, mesmo quando o intuito seria o de fazer a minha.

- Guel eu não consigo falar! Tenho vergonha! Mas não estou agüentando... Por favor... Eu quero...

Ele deu um sorrisinho baixinho.

- Fala assim: Miguel eu quero muito a tua boca na minha xaninha. Eu quero gozar na tua boca.

A respiração dele continuava me enlouquecendo. Eu não estava agüentando mais.

- Eu quero sua boca...

- Diga meu nome!

- Miguel, eu quero sua boca na minha xaninha...

-Você não disse que quer muito._ Filho da puta!

- Miguel, eu quero muito sua boca na minha xaninha... E se você não fizer isso logo juro que vou... ahhh!!! _ Não consegui completar a frase... Nunca tinha sentido nada tão bom, tão prazeroso quando a língua dele em minha boceta. Ele começou lambendo lentamente, como se quisesse sentir o gosto só com a ponta da língua, tocando bem no meio do buraquinho de onde saia o mel.

- Você é deliciosa! A coisinha mais gostosa desse mundo, vou engolir cada gotinha que sair dessa xaninha linda!_ Me chupou gostoso! Lambeu-me inteira, provando cada parte enquanto gemia e falava bobagens com a boca grudada no meu sexo. Aquilo era uma loucura, a vibração das palavras dele na pele sensível trazia um prazer tão grande e foi ficando pior, quer dizer melhor, quando ele começou a dar pequenos chupões. Logo depois ele foi enfiando a língua na minha grutinha, penetrando-me num vai e vai de enlouquecer. Eu fui perdendo o controle e rebolando na boca dele, me esfregando como uma desavergonhada. Eu só queria o alivio daquilo... Ao mesmo tempo queria que ele não parasse... que não parasse nunca.

- Ta gozando é? Goza minha delicia goza! - Ele prendeu meu grelinho entre os lábios e passava a ponta da língua em movimentos circulares, às vezes parava, olhava pra mim, e voltava a chupar-me. Aos pouco ele foi acelerando os movimentos da língua em meu botão do prazer até que o gozo veio... Um gozo intenso, que me envolveu como uma descarga elétrica que partiu do meu sexo me percorrendo dos pés a cabeça. Meu coração acelerado. Meu corpo todo suado e uma sensação de alivio tão grande! Tão gostosa! Mesmo quando eu gozei, ele não parou.

- Que coisa saborosa é a tua xaninha toda gozada minha Nana! Tô adorando o teu gosto! Eu sabia que hoje você se derramaria em minha boca. E eu quero mais... De novo gata, me dá mais uma gozadinha gostosa...

Assim, ele continua me chupando, me lambendo e enfiando aquela língua maravilhosa no meu buraquinho. Dessa vez resolveu por um dedo. Fez isso lentamente, em movimentos circulares, sem aprofundar muito, ficou só na portinha e sem parar com a boca e a língua. Até que eu gozei novamente.

-Ahhhhhhhhhh Guel! Que delícia!! Não para não. Hummmm ...assimmmmmmm. Eu gemia baixinho, porém sem muito controle! E meus gemidos pareciam deixá-lo com mais fome, com mais vontade.

- É isso que eu quero minha gatinha, você gemendo pra mim... Só pra mim!

O segundo orgasmo veio mais macio, com uma suavidade que me comoveu. Percorreu-me o corpo como um manto quente de prazer. Foi tão bom, tão intenso que chorei. Miguel deitou-se na cama e me puxou pra junto dele colocando minha cabeça no seu peito. Envolveu-me em um abraço gostoso.

- Agora eu quero sua boca. Quero que você sinta seu próprio gosto.

E ele me beijou. De maneira suave no inicio, passou a língua pelos meus lábios, beijou um canto da boca, depois o outro. Eu fui me abrindo levemente, ele então aprofundou o beijo... Nossos gostos misturados, meu cheiro impregnado em seu rosto e meu sabor... Sentir meu sabor na boca dele me levou ao céu novamente. Aquele foi o beijo mais erótico que eu recebi na vida e fiquei novamente excitada, mas dessa vez eu queria retribuir o prazer recebido.

- Agora sou eu que quero o teu gosto!

-Nana, se eu disser que não quero vou mentir pra você. Meu pau ta latejando há um tempão... Já está todo dolorido, não sei como eu agüentei tanto...

- Você sabe que eu nunca fiz isso antes. Vai ter que me ensinar.

- Acho que não vai precisar. Do jeito que estou teso, quando você encostar a boca eu gozo. (risos).

Desabotoei a bermuda que ele usava e a ponta do pênis apareceu. Toquei nela com reverencia. Com receio de machucar tirei de dentro da cueca. Tentei não parecer deslumbrada, mas era exatamente assim que eu estava diante daquela coisa toda dura, grossa e inchada. Alisei pra sentir a textura. Cheirei. Miguel sorriu.

-Pode pegar sem medo Nana. Pega um pouco mais firme. - A voz de Guel estava tremula. Se alguém me contasse eu diria que era mentira.

-Isso assim...ahhhhhhhhh....agora envolva ele com uma mão, segure firme e vai fazendo um movimento subindo e descendo...isso Nana....aperta um pouco mais....assimmmm....isssssssssss gostosoooo....

- Mas eu quero te chupar como você me chupou!

Miguel respira fundo...

- Certo....molha bem tua boca...pode deixar bem molhada...toma cuidado com os dentes pois eles podem me machucar. Lambe agora ele todo...ahhhhhhhh Nana! Assim eu morro!! Isso...assim mesmo...hummmmmm.

- To fazendo direitinho?

-Muito direitinho! Você quer tentar engolir ele?

- É muito grande!_Ele encheu o peito com certo orgulho.

- Você vai somente até onde conseguir, ok? Eu não pude responder, pois estava com a cabeça do pau dele socado em minha boca.

- Vamos com calma, vou começar a meter ele dentro da tua boquinha ... bem devagar...assim Nana, muito bom, tentar manter a boca sempre molhada e a língua em movimento de sucção... issooooo....

Fui pegando o jeito. Miguel já não falava coisa com coisa. Só gemia e balbuciava, parecia que estava sofrendo muito. Mas agora eu já sabia que era apenas de prazer. Comecei a engolir o pau dele cada vez mais. Chegou um momento que quase engasguei... Tirei, respirei fundo, olhei pra ele e fiz de novo. Dessa vez engoli mais do que da primeira. Ele parecia enlouquecido. O tesão na cara do Guel foi demais pra mim. Agora eu chupava o pau dele com vontade, com gosto, eu queria dar prazer a ele... muito prazer. Quanto mais eu aumentava o movimento do caralho dele em minha boca, mais ele gemia e olhava pra mim... Eu continuava trabalhando firme no pau dele sem dar trégua.

-Vou morreraaaaaaaah...vou gozar Adri...tira da boca....isssssssss....

Eu não tirei...queria sentir o gosto dele também, se eu não gostar, cuspo, jogo fora...mas ele vai gozar dentro...e assim foi. Uma quantidade enorme de porra quente vindo em jatos fortes. Achei o gosto estranho... mas fui guerreira...engoli...escorreu um pouco bem verdade, mas era muito esperma. E foi maravilhoso saber que eu proporcionei esse prazer ao Miguel.

Bem, quanto ao aniversário foi maravilhoso. Eu estava com o vestidinho branco que o Miguel escolheu e me sentindo poderosa. E um sorriso veio aos meus lábios dentro do ônibus ao lembrar disso tudo. Em breve estarei chegando a minha cidade e irei revê-lo e perder meu cabaço (risos). Essa eu conto pra vocês depois.

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Comentários

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Que delícia de conto....afffffffffff....levou a minha imaginação aos píncaros. Estou descobrindo você agora e lhe digo sinceramente....ganhou uma nova fã. Este texto é do melhor que li por aqui..excitante, envolvente, delicado, romântico....bem como eu gosto. parabéns e continue sempre escrevendo.

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seus textos são objetivos, maravilhosos e tbm muuuti excitantes...

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NOOSSSSSSSSSSSAAAAAAAAAAAA!!!! POR ONDE VC ANDAVA GAROTA??? E EU QUE IMAGINEI QUE OS OUTROS CONTOS ESTAM BONS...NESSE VOCÊ SE SUPEROU...PARABÉNS [O2]

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Com esse eu gozei....o Nana, vem me chapar tmb

pedroantoniomds_1971@yahoo.com.br

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Caramba! fantástico, percebi o quanto tenho que aprender, vc é realmente demais...Dez, parabéns. Fiquei bastante honrado com suas palavras vc é realmente um exemplo. Obrigado

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Nossa... a coisa melhorou muito aqui nos últimos dias. Esse conto é de endoidecer... Parabéns!

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Nossa... a coisa melhorou muito aqui nos últimos dias. Esse conto é de endoidecer... Parabéns!

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Nana tu está me dando um tesão nesse conto... escreva mais. Bjs... fpmpoa@hotmail.com

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Qual é nana?????

larga a gente na mão assim?

Agora voce tem a OBRIGAÇÃO de continuar a historia ne?

Não vou dormir direito.

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