O encontro de Agamenon e sua amiga de quinta série num cabaré

Um conto erótico de Consciencia de agamenon
Categoria: Heterossexual
Contém 2098 palavras
Data: 03/03/2010 23:19:35
Última revisão: 06/03/2010 18:30:07

Dá uma olhada ao redor e procura a mulher mais bonita, vê uma linda garota de aspecto jovem com a qual se encanta logo de cara, vai até ela e sem cerimônia pergunta quanto é o programa. A mulher olha para ele com certa estranheza, como que tentando perceber sua face com mais nitidez em meio à penumbra, e depois interroga. – Agamenon?

Ele acabara de ser reconhecido, ficara pasmo e meio que amedrontado com a situação, e pergunta:

“- de onde você me conhece?”

Ela: “- do colégio, você fez a quinta série comigo.”

Eles entabulam uma animada conversa sobre o passado, tentam relembrar das pessoas que estavam lá naquele momento, que rumos as pessoas tomaram, os rumos que eles mesmos tomaram, descreveram os detalhes dos caminhos que percorreram, ficaram enternecidos com a história um do outro ao ponto de lagrimas brotarem dos olhos de Patrícia.

Ela: “- Puxa vida Agamenon como você ta bem, deve ta ganhando um bom dinheiro, seu aspecto denuncia sua prosperidade, ta trabalhando em que?”

Ele: “- Sou representante comercial de um plano funerário, convenço as pessoas que é muito mais vantajoso elas pagarem seu enterro em vida do que deixar tudo para a ultima hora.”

Ela: “- Credo, e você consegue vender muitos planos?”

Ele: “- Sim, é um bom negócio, hoje em dia as pessoas não se preocupam mais com o céu nem com o inferno, elas simplesmente temem que na hora da morte lhes faltem dinheiro para as despesas com o velório.”

Ela: “- Eh, esse negócio de céu e inferno está meio que ultrapassado mesmo, na minha opinião o inferno e o céu agente experimenta é em vida. Todo dia eu provo um pouquinho dos dois, sinto o gosto do inferno em cada centavo que ganho nesse prostíbulo, no vicio depravado dos meus clientes, nas noites que passo sem dormir, no uísque que bebo para rebater a realidade. Mas o céu também se faz presente em muitos pontos da minha vida, quando chego em casa, e vejo minha mãe e meu filho dormindo, quando pago o aluguel, quando faço o mercantil ou pago o colégio de meu filho, quando vou com eles na praia e passamos o dia a tomar sol e nos divertir em família, nesses momentos sinto o céu, e acho que esse é o único paraíso que nos é dado o resto é invenção.”

Nesse momento tinha acabado a água com gás de Agamenon e ele instintivamente levanta a mão e pede uma coca-cola, pois sente-se inseguro e desprotegido se não está bebendo algo. A garçonete trás o refrigerante e um copo com gelo e limão. Agamenon não consome bebidas alcoólicas há algum tempo, e pede o copo com gelo e limão para dar a impressão de que está bebendo alguma coisa como cuba-libre.

Ela com um sorriso no rosto pergunta: “- Paga uma bebida pra mim?”

Ele: “- O que você quer beber?”

Ela : “- Uísque com red-bul.”

Ele pensa consigo mesmo que o que ela pediu é caro, posto que estão num cabaré, e tudo, até água ali é cara, mas mesmo assim pede que a garçonete traga o drink, sabendo que naquele ambiente ao mesmo tempo que os homens fodem com o corpo das mulheres, elas por sua vez fodem com o bolso dos homens, essa é a lei.

Patrícia continua a falar diante do silencio que Agamenon faz:

“ - Na quinta serie tive que abandonar o colégio, meu pai que até então pagava todas as contas nos abandonou, eu tinha 13 anos na época e pelo que fiquei sabendo, ele havia assumido uma homossexualidade há muito reprimida e fora morar em outro estado com um rapaz que era seu aluno na faculdade em que lecionava, nunca mais ficamos sabendo dele. Minha mãe tinha apenas uma irmã que não era rica e que pode nos ajudar muito pouco, tivemos que nos mudar para um bairro mais pobre, e minha mãe foi trabalhar em casa de família para nos sustentar. Eu ainda tentei continuar os estudos, mas se tornou inviável, o que minha mãe ganhava não dava para as contas do mês, tive que ir trabalhar também.”

Agamenon demonstrava muito interesse no relato de sua recém encontrada amiga, esquecera-se até do seu objetivo imediato que o trouxera aquele cabaré, e continuou a escutar.

Patrícia continuou: “- Fui trabalhar em uma lanchonete barata do centro da cidade, o dono era um coroa asqueroso que no aperto onde trabalhávamos não deixava de passar a mão em suas empregadas, foi lá que perdi minha virgindade. Minhas roupas que eram poucas já estavam ficando com um aspecto maltrapilho de tão surradas, minha mãe é que conseguia alguns vestidos pra mim através de doações que sua patroa lhe fazia. O que eu ganhava na lanchonete não dava para nada, eu estava vivendo na penúria. Foi quando meu patrão começou a presentear-me com vestidinhos novos, saias e outras bugigangas, eram coisas baratas mais diante da situação em que me encontrava aquilo adquiria um brilho todo especial, pois poderia arrumar-me melhor, qual é a adolescente que não gosta de se arrumar? E ele foi me comprando aos poucos com aqueles presentes. Quando terminava o expediente, o velho fechava as portas da lanchonete e começava a bolinar-me, levantava meu vestido, apalpava meu bumbum, sugava meus seios, colocava o pau pra fora e mandava eu masturba-lo e depois de abusar de mim, dava-me qualquer coisa e me mandava embora. Minha mãe estranhava pois a cada dia que passava eu aparecia com mais objetos e roupas novas, mas ela calou-se e não me perguntava a procedência daquilo.”

O uísque de Patrícia tinha acabado, como o falso cuba-libre de Agamenon, ele já menos pão duro mandou vir mais uma rodada, posto que a conversa ficava cada vez mais interessante. Ele não fazia idéia que sua ex-colega tinha passado por tantos percalços durante a vida, e ficara impressionado com a história dela. A bebida chegou, Patrícia deu um gole no seu uísque com red-bull e continuou a história sem o menor constrangimento.

Ela: “ – Eu achava aquele homem repulsivo, no entanto aceitava os seus presentes e agrados, ele continuava a abusar de mim todos os dias, e eu deixava.

Meio que contrariada por deixar-me ser tocada por um homem tão feio, eu ficava impedindo que ele enfiasse os dedos em mim. Até que um dia ele puxou uma cédula de cinqüenta reais que me fez brilhar os olhos. Só as pessoas que tem pouco dinheiro sabem a influencia que uma nota de cinqüenta pode ter sobre elas, só as pessoas que almoçam um prato ralo com resignação e jantam o que aparecer sabem o conforto que uma nota de cinqüenta pode trazer, esse era o meu caso. Sempre fui educada para ser uma moça direita apesar da pobreza, mas a pobreza nos tira muitas vezes a dignidade e a moral. Perece em meio a fome todo sentimento de vergonha e pudor, e fazemos qualquer coisa para nos manter longe da necessidade. O homem, depois do expediente fechara as portas de ferro da lanchonete atrás de si enquanto eu terminava de lavar a louça, ele chegou me abraçando por trás apalpando meus seios, eu disse não. Ele colocou por sobre a pia o dinheiro, eu disse sim. Seu cheiro forte de suor impregnava o ambiente me causando um misto de nojo e excitação, pois apesar do aroma não ser dos melhores, era um odor de macho que foi me deixando cada vez mais indefesa diante de suas investidas. Ele levantou minha saia e baixou minha calcinha até o meio de minhas coxas, e antes que eu pudesse falar qualquer coisa, começou a me chupar a buceta por trás, arrancando-me gemidos de prazer, depois de instantes segurou-me pela cintura e pôs seu pau na entrada de minha boceta, e enfiou sem dó nem piedade, como se estivesse enfiando numa ovelha ou coisa parecida, senti dor e pedi para ele parar, mas ele não parou, e ficou metendo em mim naquela cozinha suja, enquanto eu me apoiava na pia, até que ejaculou dentro de mim.

Ofegante ele limpou o pau na minha saia, sentou-se numa cadeira e olhando para mim com um sorriso pervertido me disse: - É branquinha, desse jeito você vai longe...Com um rabo desses e essa cara de menina burguesa tu pode se dar bem na vida.

Depois daquele dia ele começou a arrumar uns programas pra mim, de repente o problema de grana cessou, no entanto acabei engravidando dele, não fui nem atrás de que ele reconhecesse a paternidade, não queria estar ligada aquele homem de forma alguma, nessa época minha mãe já sabia de tudo, mas não protestou, aceitou sem maiores complicações a minha vida de prostituta, pois o dinheiro que eu trazia era muito bem vindo.”

Agamenon olhou para Patrícia com um misto de excitação e respeito, agora sabia boa parte de sua história, criando um certo clima de intimidade entre eles, pensou até que chegaria a namora-la, mesmo ela levando a vida que levava, pois apesar de ser uma prostituta, ficou encantado com o seu caráter nobre. Constrangido não teve coragem de lhe oferecer dinheiro por sexo.

De súbito escuta nos altos falantes do cabaré, “ AGORA SHOW ERÓTICO COM PATRICIA POPOZUDA E O PEQUENO HOMEN DO PÊNIS GIGANTE”, nesse momento patrícia levantou-se e disse: “- Eh, tenho que ir trabalhar, até daqui a pouco...” e saiu com o seu belo rebolado deixando Agamenon boquiaberto com o monumento de mulher que sua amiga de quinta série tinha se tornado. Patrícia era escultural, agora que os olhos de Agamenon estavam mais acostumados com as trevas daquele lugar, ele pôde ver que ela era muito bonita e bem feita, uma verdadeira princesa com um vestidinho preto curtíssimo que se delineava perfeitamente ao seu corpo, conferindo-lhe um ar de sensualidade em ato, que em hipótese alguma mostrava-se vulgar, nem quando ela subiu no palco e ao som de uma música romântica e bem agradável começou a tirar a roupa.

Ela era mais bela nua do que vestida, seus lindos seios nem grandes nem pequenos, eram firmes e naturais, incríveis seios para uma mulher que já havia amamentado, mas que se conservaram como seios de menina moça dando-lhes uma aparência de nunca terem sido maculados, eles faziam um esplendido conjunto com o restante de seu corpo, posto que dos seios às ancas percebíamos a curva de sua fina cintura mostrando um abdômen perfeito sem as afrantuosidades de uma barriga tanquinho, mas como que esculpido pela sua genética feminina. Fornecia-nos a visão de uma barriga sem o menor vestígio de gordura localizada. Suas pernas grossas, essas sim mostravam um certo labor de academias, mas não o suficiente para torna-las musculosas como pernas masculinas, eram trabalhadas na medida exata para torna-las belas e simétricas com seu bumbum empinado e redondinho. As panturrilhas que era a parte do corpo da mulher que mais chamava à atenção de Agamenon eram grossas e arredondadas como que por capricho da natureza. Sua pele era alva de uma brancura que de certa forma trazia luz aquele ambiente obscuro e fazia um belo contraste com seus pelos pubianos que eram negros e cobriam com uma fina penugem a sua vagina que mais parecia a de uma virgem.

No meio de toda essa cena que se apresentava diante de Agamenon, surgi ao lado dela, um homem, era o anão do show erótico, já aparecia nu em pelo, e seu membro era descomunal, parecia uma daquelas piadas que a natureza nos prega quando faz surgir de uma pequena arvore um fruto gigante, o membro do anão podia-se dizer que era quase do tamanho de seu ante-braço, e de certa forma deixou Agamenon meio que com complexo de inferioridade.

Em meio a vivas e aplausos, Patrícia colocou-se de joelhos com o busto apoiado numa espécie de banco acolchoado em forma de quadrado, seu belo traseiro ficou totalmente exposto as investidas do anão, que sem pestanejar, com o membro em riste a penetrou causando enorme sensação no cabaré. O tamanho do anão em pé ficava proporcionalmente adequado à altura do bumbum de patrícia que permanecia de joelhos, garantindo um confortável fóda para o anão, e por que não dizer, para Patrícia também.

A visão era magnífica, era o casamento perfeito do grotesco e do sublime, aquela bela mulher sendo comida de forma selvagem por aquele anão dava a impressão de estar-se assistindo o estupro de uma linda antropóloga por um pigmeu. Notava-se pelo rosto de Agamenon que ele estava muito excitado, e um observador mais atento notaria que se formava um volume considerável dentro de suas calças.

Continua dependendo da receptividade....

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Comentários

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Caramba você escreve muito bem! Magnífico! Um nível acima do que estou acostumada a ler por aqui. Parabéns, nota 10 com certeza!

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O tema chama bastante atenção. Gostei da história. mantenha o nível. Anseio pelo desfecho!

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