Meu primeiro orgasmo

Um conto erótico de Esposa Infiel
Categoria: Heterossexual
Contém 3436 palavras
Data: 29/10/2010 18:33:51
Última revisão: 31/07/2011 10:49:17

O MEU PRIMEIRO ORGASMO

Eu já tinha tido orgasmos antes claro, mas nunca com um homem. Meus orgasmos anteriores foram solitários, em meu quarto ou no banho. Muitas vezes gozei com o jato do chuveirinho em meu clitóris, mas sendo penetrada pelo pau duro de um homem ainda não tinha.

Foi com meu marido (Mar) que eu tive o primeiro orgasmo. Aliás, o Mar foi o primeiro em quase tudo em minha vida (já contei que foi com ele meu primeiro anal). Ele foi também meu primeiro amante, meu primeiro amigo e o único homem a quem amei verdadeiramente até hoje (meu pai não conta). O conheci no cursinho pré-vestibular. Ele era o cara irritante que sentava na segunda carteira do outro lado da sala, nas aulas de física.

Eu estava no terceiro ano e fazia apenas algumas matérias. Ele fazia somente física, por isso eu não o via em nenhuma outra aula. Chegava sempre atrasado e tinha muitas dificuldades. Enchia o professor de perguntas e este normalmente tinha de explicar tudo de novo, somente para ele. Eu conseguia entender de primeira e ficava irritada tendo que assistir tudo de novo. Na minha opinião aquilo era perda de tempo.

Nunca o vi me olhar durante as aulas, eu é que o olhava enquanto ele formulava suas perguntas, algumas bem idiotas. Muito tempo depois, quando comentei com ele sobre isso, ele falou que eu era inteligente, aprendia rápido, enquanto que ele era apenas esforçado. Aquilo era uma meia verdade: Mar é muito esforçado sim, mas também muito inteligente. Até porque eu não me apaixonaria por um idiota (até já trepei com um, mas me apaixonar! Nunca).

Mês de janeiro, depois do vestibular fomos para Torres. No hotel conheci um guri, bem bonitinho, acabei me insinuando para ele. A primeira impressão foi ótima, mas depois o cara revelou-se um chato. Não largou mais do meu pé.

Domingo à tarde, fui para a praia tentando me livrar daquele encosto, foi quando avistei o Mar caminhando pela orla bem próximo da água, vindo em nossa direção. Ele caminhava lentamente ao lado de outro cara, de óculos escuros e short, levando a camiseta e a sandália na mão. Iam passar bem na nossa frente. Levantei e caminhei em direção à água, ajustado o passo a fim de que nossos caminhos se cruzassem.

Passei a sua frente quase raspando nele. Impossível não me ver! O cumprimentei fingindo surpresa.

- Ooooooi! Você aqui? - disse parando e lhe cumprimentando como se fossemos velhos amigos.

Ele me cumprimentou com dois beijinhos e me apresentou seu amigo. Ficamos conversando a beira d'agua, sentindo a maré bater em nossos pés.

Foi uma grata surpresa, pois ele, ao contrário do que eu imaginara, era bom de papo. Falamos do cursinho, do vestibular, da praia, do sol que finalmente tinha aparecido e aos poucos fomos nos afastando e seguimos juntos andando pela areia. Paramos numa barraquinha e ele me pagou uma água de coco. O amigo dele vendo nosso interesse mútuo, um pelo outro, alegou um motivo qualquer e foi embora. Tomamos a água e passamos o resto da tarde conversando. Mar era muito divertido e o tempo passou voando. Ao nos despedirmos trocamos telefones. Mas não o vi mais na praia. Eu confesso que o esqueci, acho que ele também me esqueceu, ou então ficou esperando pela minha ligação que nunca aconteceu.

O vi mais uma vez durante as férias, no final de fevereiro, quando fui com alguns amigos numa pizzaria comemorar meu aniversário. Ele estava jantando com uma guria, muito bonita por sinal. Quando ele me olhou lhe abanei. Ele retribuiu com um aceno. A guria virou a cabeça para ver quem ele cumprimentava. Acenei e ela respondeu com um gesto de cabeça, sorrindo como se quizesse dizer: "sai fora piranha! Procura outro que este já tem dona".

No primeiro dia de aula, o professor fez a chamada e nós nos apresentamos para os demais colegas. A aula tinha iniciado e eu estava de cabeça baixa fazendo algumas anotações, quando alguém chegou e pediu licença ao professor. Reconheci a voz, era ele, fazendo extamente como fazia nas aulas de física. O professor mandou ele entrar e se apresentar para a turma. Se apresentou e veio sentar em uma carteira que estava vaga, bem ao meu lado. Me olhou e sorriu apenas. Não fez muitas perguntas naquela primeira aula.

Quando bateu para o recreio, desci até o bar para tomar um refrigerante. Ele chegou depois e sentou a meu lado no balcão. Pediu um café e um pastel. Quando lhe trouxeram o pedido, me ofereceu, perguntando se eu aceitava um pedaço. Agradeci e ele continuou falando. Disse que estava com fome, pois sua última refeição tinha sido ao meio dia. Não dava tempo de comer nada antes da aula, pois saia do trabalho direto para a faculdade. Por este motivo nunca conseguia chegar no horário. Continuamos conversando até o final do recreio. Nos tornamos amigos e todos os dias desciamos juntos e ficavamos de papo na lanchonete, até dar o sinal para reinicio das aulas.

No inicio meu pai ia me buscar na faculdade, mas como minha casa ficava no seu itinerário, o Mar passou a me dar carona (agora eramos os dois a chegar atrasados). Na ida, me apanhava na esquina, e quando retornavamos, já tarde da noite, fazia questão de me deixar em casa. Quando ele faltava alguma aula, o que ocorria com certa frequência, por motivos profissionais, eu me encarregava de lhe repassar o conteúdo. Ele me deu o endereço eletrônico e eu o adicionei no MSN. Quando ele não ia na faculdade, eu chegava em casa e lhe passava toda a matéria por e-mail, gastavamos horas trocando mensagens.

A medida que o tempo passava nossa amizade se tornava mais forte. Amigo, colega, psicologo e confidente sentimental, tudo era ele. Eu lhe contava tudo o que eu sentia, meus medos, minhas dúvidas, meus anseios. Nós não tinhamos segredos, não de minha parte. Falavamos sobre sexo e namoro. Ele mais me ouvia do que falava, mas sempre tinha algo oportuno para mim: um conselho, uma sugestão, um afago ou um ombro para me consolar. Lhe contei sobre meu ex-namorado e de como ele tinha conseguido me levar para a cama (banco do carro). Quando terminei ele me pediu para eu não falar quem era. Se soubesse ele o mataria. Lhe dei um beijo na face agradecida. Não lhe falei quem era, não por que temesse por meu ex, pois eu já conhecia suficientemente o Mar para saber que ele não era capaz de matar ninguém. Covarde ele não era, mas seu grande e generoso coração seria capaz de perdoar qualquer ofensa.

Eu hoje penso naqueles dias e me emociono. Agora mesmo, neste exato momento em que escrevo este texto, choro convulsivamente. Sei que muitos de vocês vão comentar que não há nada de excitante nisso, mas eu preciso escrever, preciso desabafar. Encontrei nesse site o ombro amigo que eu tinha e que de repente, por minha única e exclusiva culpa perdi.

Por meses eu me contive. Durante a noite acordava e jurava para mim mesma que não iria mais traí-lo. Eu o amava mais do que tudo na vida e ele não merecia isso. Tentei ser firme nesse propósito. O que eu fiz para isso? Tentei ficar afastada da manada. Sabia que existia uma predadora dentro de mim a espera de uma vítima indefesa para atacar. Dizem que a oportunidade é que faz o ladrão. No meu caso, me fez adultera. Só espero que um dia ele me perdoe. Descupem esse pequeno desabafo, não vou importunalos mais com minhas agruras, este conto afinal, trata apenas de meu primeiro orgasmo.

A primeira vez que eu senti ciumes de alguém em minha vida, foi dele: eu sai com algumas amigas e fomos a uma boate. Estavamos dançando e nos divertindo, não estava rolado nada de especial, foi aí que vi o Mar beijando outra guria. Fiquei possessa. Tive vontade de ir até onde eles estavam e encher de tapa a cara da piranha. Me contive, pois se eu estava ali ele também tinha esse direito. O que me magou foi nós termos teclado a tarde toda e em nenhum momento ele ter mencionado a boate. Eu nem estava pensado em sair àquela noite até que a Marcia me telefonou me convidando. Tentei entrar em contato mas ele já havia saído do MSN. Poderia ter ligado é claro, mas não o fiz.

Meu domingo foi péssimo, nem cheguei perto do PC. Queria que acabasse logo e que viesse a segunda-feira. Tava louca para vê-lo, mas o orgulho e despeito me impediram de procurá-lo.

Na segunda ele me apanhou no local habitual. Disse que me viu na boate e que quando me procurou eu já tinha ido embora. Fiquei quieta ouvindo suas desculpas. Claro que ele não precisava se desculpar comigo, por isso achei que ele estava sendo sincero. Falou que a guria tinha sido sua namorada e que a encontrou por acaso, numa lancheira onde tinha ido jantar e então decidiram ir dançar. Não falou nada dos beijos e dos amassos, mas eu já estava satisfeita de que pelo menos ele não havia me ignorado como pensei a princípio.

No sábado seguinte tudo já era passado e estavamos no MSN. Perguntei-lhe o que ele pretendia fazer naquele sábado, além de teclar comigo claro. Me disse que não tinha nenhum plano, achava que iria ficar em casa, seu colega de apartamento tinha viajado e ele ia aproveitar que estava sozinho para estudar. Lembrou-me, brincando, que ele não era tão inteligente quanto eu, por isso precisava estudar mais.

Pensei nele sozinho, com um apartamento inteirinho a disposição. Senti uma coceira na xoxota, tão forte que tive de enfiar a mão dentro da calcinha para coça-la. Num impulso desliguei o computador e fui me arrumar. Tinha decidido fazer-lhe uma surpresa.

Minha mãe, vendo eu tomar banho e me produzindo, me perguntou onde eu iria. Disse-lhe que iria estudar na casa de uma colega e que mais tarde iriamos a um barzinho. Me perguntou se eu queria carona e se não ia levar material nenhum. Respondi-lhe, já do portão, que não precisava, pois minha colega morava perto e nós iriamos usar o computador dela para fazermos pesquisas. Na verdade o Mar não morava tão perto assim, mas eu não queria que minha mãe soubesse onde eu iria. De resto não menti não, apenas me equivoquei e troquei o pronome: ao invés de falar um colega, falei uma colega, um erro perfeitametne perdoável.

Andando apressada e com o sol queimando, cheguei ofegante no edifício. Felizmente não precisei apertar o interfone, bem na hora estava saíndo uma moradora. Peguei o elevador e fui direto para o apartamento dele. Minha xaninha latejava e molhava a calcinha. Toquei a campainha e logo a porta se abriu. Ele atendeu a porta sem camisa, somente de bermuda. Ficou surpreso ao me ver.

- Ah! Por isso você se desconectou e me deixou teclando sozinho - disse.

- Gostou da surpresa? perguntei entrando no apartamento sem esperar convite.

- Claro! Foi a melhor que já tive. - falou fechando a porta.

Ele, vestindo a camiseta que estava sobre uma cadeira, me mandou sentar, pediu desculpa pelo fato do apartamento estar dessarrumado e me perguntou se eu aceitava uma bebida, um café, um chá, um chimarrãochimarrão vai bem, mas primeiro um copo d'agua que estou louca de sede.

Me alcançou a água e foi para a cozinha preparar o mate. Eu aproveitei para bisbilhotar um pouco. O apartamento até que estava relativamente arrumado, principalmente por tratar-se de um apartamento onde moravam dois rapazes solteiros. Haviam três portas no corredor. A primeira era o banheiro. Olhei dentro, nada além do normal, uma pia, um vaso sanitário, chuveiro, box, espelho, um cesto par lixo, uma toalha pendurada num cabide, dois vidros de shampoo sobre o parapeito da janela e debaixo da pia algumas roupas jogadas. A segunda porta estava trancada, imaginei que fosse o quarto do seu colega, ou então ele estava escondendo alguém ali. Claro que não. Por que o faria? A outra porta estava aberta, olhei dentro: uma cama de casal - safado, devia ser ali que ele levava suas namoradas - dei uma olhada ao redor tentando encontrar alguma pena. É! Pena de galinha mesmo! A julgar pelas duas que eu havia visto com ele nos últimos meses. Ali deveria ser o abatedouro.

Lhe falei sobre essa minha primeira impressão do quarto, não aquele dia claro. Ele me respondeu que a única franguinha que chegou lá cacarejando e saiu dependa foi eu. Rimos.

Além da cama havia um guarda-roupas, dois criados-mudos, uma cadeira e uma mesa cheia de livros e cadernos empilhados e jogados sobre ela e um notbook.

Fiquei curiosa por saber o que ele estava fazendo. Havia algumas páginas abertas, mas eu fui direto ao MSN olhar sua lista de contatos. A lista era grande, na maioria nome de mulheres.

- A curiosidade matou o gato.

Levei um susto. Me senti como uma criança que é pega fazendo o que não deve. Virei-me rapidamente. Ele entrara no quarto sem que eu percebesse e estava parado a poucos centímetro de mim.

- Só estava vendo com quem tu andas me traindo - disse-lhe voltando para sala.

Conversamos, rimos e mateamos a tarde toda. O Mar era engraçado e eu me divertia muito com ele, sempre tinha uma anedota para contar. Quando caiu a noite, me perguntou se eu iria ficar para o jantar. Disse-lhe que se ele cozinhasse para mim, eu ficaria. Falou que era muito bom na cozinha e fomos preparar o jantar. Fizemos lasanha, arroz e salada de tomate. Nunca na minha vida eu tinha cozinhado. Ele me mostrou como preparar a lasanha e o arroz, o ponto de cozimento, a quantidade de água, a temperatura do forno, etc... Salada de tomate eu sabia fazer e preparei sozinha.

Arrumamos a mesa e ele me ofereceu um cálice de vinho. Ainda brincou que se soubesse que eu iria jantar lá, teria comprado umas velas para deixar o ambiente mais romântico. Pela primeira vez desde que nos conhecemos, senti uma pitada de malícia da parte dele. Mas gostei da observação. Jantamos e ele me ofereceu sobremesa (sobremesa mais tarde se tornaria nossa senha). Me deu duas opções: sorvete de creme ou de chocolate.

- Os dois, disse, um pouco de cada.

Ele pegou uma taça no armário, colocou duas bolinha de sorvete dentro, uma de cada pote, e os devolveu ao freezer. Decorou com calda de morango, apanhou uma colher na gaveta e veio até onde eu estava. Sentou a meu lado, pegou um pouquinho de sorvete com a ponta da colher e a levou até minha boca. Eu abri a boca e mordi a colher, segurando firme enquanto ele a puxava. Olhei na cara dele e não consegui conter o riso. Um pouquinho do sorvete saltou e me escorreu pelo queixo, levei a mão para limpá-lo mas ele a segurou e, se inclinando em minha direção, lambeu o sorvete em meu rosto. Um calafrio me percorreu a espinha e voltei a sentir aquela coceirinha em minha xana, só que agora muito mais intensa.

Ele encheu outra vez a colher e a trouxe novamente até minha boca. Ao invés de abocanha-la, desta vez encostei os lábios fechados sobre ela e os lambuzei com o sorvete. Levantei o rosto e o olhei nos olhos - minha boca devia estar igual a de um bebê quando começa a comer papinha sozinho. Ele largou a colher sobre a mesa, me enlaçou pela cintura, me puxou para ele e levantando da cadeira, me apertou contra seu peito e me beijou a boca. Um beijo longo, ardente, sensual, libidinoso, estonteante, ... Quando parou eu estava sem folego, mas feliz como nunca estivera na vida e perdidamente apaixonada.

Ah, meu Deus! Há quanto tempo que eu ansiava por aquele homem, pela sua boca, por seu sexo, havia me guardado por muitos anos a espera de alguém especial e finalmente tinha chegado o momento. Eu tinha certeza. Não havia no mundo minguém melhor que ele. E pensar que o cheguei a considerar um idiota. Ele que estava ali, tão perto de mim o tempo todo, tão ao meu alcance que teria bastado eu esticar o braço para alcança-lo. Idiota era eu que demorei tanto tempo em perceber que o amava.

Enquanto estes pensamentos ocupavam minha cabeça, nossos lábios se procuravam, nossas mãos percorriam avidamente nossos corpos, arrancando nossas roupas e as deixando espalhadas pelo corredor. Tanta era emoção do momento, tão grande era o desejo escondido, que agora explodia como um vulcão, lançando cinzas em todas as direções e lava que descia encosta abaixo arrasando tudo que encontrava pela frente. Todo o imenso carinho que tinhamos um pelo outro, todo o tesão acumulado que explodia dentro de nós, que transbordava e vazada por todos os poros de nossos corpos enfim, tão grande era o desejo e o amor, que pulamos as preliminares.

Pulamos as preliminares? O que foram então aqueles papos alegres no bar da faculdade? Aqueles pastéis divididos e dados na boca um do outro. Aqueles beijos fraternais trocados no carro em frente a minha casa sempre que nos despediamos. Aquelas tardes, noites e madrugadas de sábado na frente do computador trocando mensagens insinuantes. O que foi tudo aquilo? O que foi este sábado? O chimarrão compartilhado, o toque na pontinha dos dedos, os abraços, os sorrisos e as brincadeiras? O que foi o jantar e toda sua preparação? O que foi aquela pintura de índio e de palhaço feitos com mostarda, molho de tomate e Ketchup? O que foi tudo isso? Por acaso não faram preliminares?

Não, não foram preliminares. Muito mais que isso. Foi a combinação de várias químicas que foram se acumulando até formar um produto altamente volátil, e que aos poucos, a cada dia, ia aumentando sob o efeito de um fermento invísivel, nos envolvendo, tomando conta completamente de nossos corpos e de nossas almas. E latente permaneceu, a espera de uma faísca que lhe fizesse explodir. Faisca esta que se travestiu de gota de sorvete de chocolate e que ardilosamente escorreu pelo meu queixo, provocando uma explosão imensa que nos fez arder em chamas e que vai queimar a noite toda, até que juntamente com o cançasso e a fadiga, nos consuma por inteiro.

Carinhosamente ele me tomou em seus braços e me conduziu para a cama. O vi colocar a camisinha e me arrancar a calcinha. Em seguida me cobriu de beijos, me envolveu com seu corpo, beijou meus lábios e enfiando a língua em minha boca, me penetrou suavemente com seu pênis, me fazendo gritar tão alto que até os alicerceres do edifício estremeceram. Foram gritos de prazer e de felicidade, que depois de muito tempo represados se desprendiam de minhalma e ecoavam alto pela noite. E logo o orgasmo veio: forte, intenso, arrebatador, maravilhoso, como eu jamais havia imaginado que seria meu primeiro orgasmo. E o ar de meus pulmões novamente foi expelido com força, fazendo vibrar minhas cordas vocais e produzindo sons quase indecifráveis que misturavam-se harmoniosamente aos sons saídos da boca dele, lançando no ar uma sinfonia de sussuros e gemidos entrecortados por beijos e por palavras de amor. Tudo isso para dizer que gozamos juntos enquanto sussurravamos palavras carinhosas.

Depois do primeiro orgasmo seguiram-se muitas outras primeiras vezes, cada uma delas seria assunto para um conto inteiro, mas vou resumí-las a título de épílogo.

Foi nosso primeiro banho juntos e a primeira vez que fizemos amor no chuveiro. A primeira vez que meu clitóris foi chupado e minha xana foi lambida. A primeira vez que chupei voluntariamente um cacete e adorei fazer isso. Foi nosso primeiro 69 e o primeiro beijo logo depois, sentindo o gosto de esperma em minha boca se misturar ao sabor de meus fluídos vaginais nos lábios dele. Foi a primeira vez que adormeci nos braços de um homem e acordei cheia de tesão e fiz amor de madrugada. Foi a primeira vez que o amor se fez e foi servido na cama, no café da manhã. Foi a primeira vez que dormi fora de casa sem o concentimento de meus pais e levei o namorado para almoçar lá em casa num domingo e juntos tivemos de ouvir o sermão proferido por minha mãe. Foi nosso primeiro domingo inteirinho juntos, e quando acabou foi nossa primeira despedida, o primeiro aceno e o primeiro beijo jogado no portão. Foi a primeira vez que fui dormir e desejei o corpo dele a meu lado e foi a primeira vez que dormí abraçada a almofada dizendo eu te amo em um ouvido imaginário.

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Comentários

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INTERESSANTES ESTES TEUS RELATOS.... TIPICAMENTE FEMININOS NAS DESCOBERTAS MAIS PRIMOROSAS DA VIDA...

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caraca e eu q achei q a 30 anos atras as coisas eram mais ligt, se os abtantes de sodoma e gomorra lecen isso ficaria chocados, mto bom paramens, sergiomais@hotmail.com

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Excelente conto, só precisa tomar cuidado com o portugues. Extremamente excitante.

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Seus contos como sempre perfeito, como jakson1 disse se vc escrever um livro vai vender igual agua... Parabens pelo conto, nota 10 concerteza... Beijos Leonardo e Marina Queiroz....

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inacreditavelmente verdadeiro, faz um livro que vende como aguá!!!

Nunca ví um conto assis, tão expresssivo verdadeiro.

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Lindo, muito bem escrito. Vou partilhar... Bjs desde Portugal,

Nuno e Ana

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