Descobri que era gay e não sabia

Um conto erótico de Leonardo
Categoria: Homossexual
Contém 2162 palavras
Data: 03/01/2011 18:03:04

Meu nome é Leonardo, atualmente tenho 20 anos, sou branco, tenho os olhos verdes, cabelos castanhos claros, liso e curto. Com 1,75m, peso 60kg bem distribuidos, relativamente magro bem definido com os braços e as coxas grossas, um peitoral avantajado que chama a atenção, barriga de tanquinho e a bundinha durinha e empinadinha, apesar de que nem faço academia, tive sorte com a genética. Aliás, sempre chamei a atenção, não só por ser visto como o gostosinho mas também, modéstia a parte, ter um rosto lindo.

A história que vou lhes contar aconteceu há 3 anos, quando tinha 17. Sempre fui muito assediado pelas meninas e invejado pelos meninos. Trocava de namorada como quem troca de roupa sempre que aparecia uma mais bonita e tinha dificuldades em fazer amigos por causa desse meu sucesso que causava inveja. Vivia cercado pelas garotas, que na verdade viam minha amizade como uma futura oportunidade de ficarem comigo. E isso foi desde pequeno, com o convivio acabei adquirindo um certo trejeito feminino, apesar de nunca me sentir afeminado e alguns garotos insinuarem que eu era gay, não passava de inveja.

Era dezembro de 2007 e minha mãe tinha decidido me mandar passar as férias pela primeira vez na cada de uma tia em Araçatuba, interior de São Paulo. Já moravamos aqui na capital e eu passei os meses anteriores dizendo que não iria passar as férias no interior, meus planos eram ir pro litoral com algumas amigas, onde eu passei no ano anterior na casa dos pais de uma amiga minha. Só que minha mãe fazia questão que eu fosse pro interior conhecer melhor meus parentes, já que só conhecia alguns tios e tias que nos visitavam algumas vezes aqui e sempre cobravam nossa visita a eles lá em Araçatuba. Mesmo não gostando nem um pouco da idéia, no começo do mês minha mãe me mandou pra lá, meu pai só iria pegar férias no meio de dezembro e eles iriam depois, e eu não sei porque mas ela fazia questão de que eu fosse antes.

Eu estava muito desanimado com isso mas não podia fazer nada e assim fui pra Araçatuba. Fiquei de ligar pra um tio meu assim que chegasse lá que ele iria me buscar na rodoviária. Minha mãe havia crescido lá e tinha meus avós, pais dela e dois irmãos e uma irmã dela, meus tios, ficou decidido que ficariamos na casa do meu tio mais velho, que tinha um filho com mais ou menos minha idade, assim como eu filho único, que poderiamos nos tornar amigos.

Chegando lá fiz como combinado, liguei pro meu tio, que estava trabalhando, minha tia mulher dele quem atendeu, foi muito simpática e disse que eu espasse que meu primo Bruno me buscaria. Fiquei esperando alguns minutos próximo do ponto de táxi da rodoviária, achando que ele viria me buscar de carro quando do nada um garoto pára de bicicleta do meu lado e me pergunta se eu sou o Leonardo. Era o Bruno, assim que bati os olhos ñão fui nada com a cara dele. Apesar de bonito até o momento eu nunca reparava num garoto assim, só consegui perceber um muleque meio malaco, de chinelo, sem camisa, boné e que falava na gíria, por sinal com um sutaque meio engraçado de interiorano.

Na hora deu vontade de dizer que não era o Leonardo e pegar o primeiro ônibus de volta pra capital, mas disse que sim. Ele se apresentou, apertou minhas mãos, tentou até ser simpático mas percebi pelo jeito dele que ele estava meio desconcertado achando que eu era gay.

Só que sem rodeios ele disse pra eu montar no quadro da bicicleta dele que me levaria pra casa. Até ri na hora achando que era piada mas ele ficou serio e pediu que eu subisse logo. Era o fim da picada, mas não senti medo dele não nos aguentar e cair com a bicicleta, apesar de magro como eu, Bruno era maior e parecia estar acostumado a guiar sua bicicleta.

Então sentei sem questionar e fui levado por Bruno. Sua casa não era longe da rodoviária e meu primo parecia conhecer todo mundo, cumprimentava um ou outro no caminho sem desviar sua atenção. Ao chegar lá me deparo com uma casa enorme, apesar de seu jeito todo largado, a família de Bruno parecia ter uma condição melhor que a minha. Ele me convidou pra entrar e dei de cara com uma garota linda sentada no sofá da sala assistindo tv, não acreditei quando ele me apresentou como sua namorada, como um cara com um jeito meio desleixado tinha uma namorada tão bonita. Me encantei na hora, ela me cumprimentou com dois beijos no rosto e pude ouvir aquela vozinha linda que fazia o sutaque interiorano gostoso dizendo prazer Priscila. Antes que eu pudesse dar bandeira de que estava meio desconcertado por conhecer a menina mais bonita que eu já tinha conhecido na minha vida, apareceu minha tia me abraçando, me oferecendo um monte de coisas e me enxendo de perguntas. Minha tia e meu tio eu já conhecia, eles já tinham nos visitados algumas vezes desde que eu era pequeno.

Meu primo e sua namorada saíram na primeira oportunidade e eu fui alugado pela minha tia o dia inteiro, não que sua compania fosse ruim, mas aquela recepção de parente é um saco. Foram algumas horas de muito conversa jogada fora, muito bolo e café até meu tio chegar. Meu tio já era menos pegajoso e me cumprimentou, perguntou como ia meus pais e até perguntou se minha tia tinha me alugado muito, minha risadinha na hora quase entrega que eu realmente tinha me sentido alugado por ela. Na hora meu primo chegou da rua, meu tio pediu pra ele me mostrar o quarto dele que eu ia ficar pra eu levar minhas coisas pra guardar. O Bruno voltava da rua cheirando a cc, não falei nada porque não tinha intimidade nenhuma com ele. Ele me chamou no seu quarto, mostrou uma gaveta onde eu pudia guardar minhas coisas, não havia levado muito, estava tudo numa mochila, que tinha nos atrapalhado um pouco de nos equilibrar um pouco antes na bicicleta. Foi quando descobrir o quanto Bruno era franco e não fazia nem um pouco questão de ser simpático comigo, fechou a porta do quarto pra que seus pais não ouvissem e disse que tinha recebido ordem de durmir num colchão colocado no chão enquanto eu durmiria na cama dele, só que eu que durmiria no colchão porque eu não era melhor que ele. Fiquei sem palavras na hora, achando ele o maior filho da puta, mas nem disse nada, não podia tirar a razão dele. Ele ligou a tv do seu quarto pra que eu assistisse e foi tomar banho. Aos poucos fui vendo que ele não era uma pessoa ruim. O banheiro ficava no seu quarto e ele foi puxando assunto comigo enquanto tomava banho. Perguntou como era em São Paulo, se tinha muita menina bonita, essas coisas de garotos. Com o papo comecei a achar ele legal, principalmente com seu jeito meio engraçado de falar, nem comentei sobre isso, ele parecia meio ignorante. Mas apesar de não querer parecer simpático, ele tava sendo mais do que os garotos geralmente eram comigo como já expliquei no começo.

Bruno saiu do banho enrolado numa toalha ainda conversando comigo, nessa hora já tinha terminado de arrumar minhas coisas e tava sentado na cama vendo tv enquanto conversava com ele. Ele pegou uma toalha no guarda-roupas e disse pra eu ir tomar banho. Achei melhor ir na hora, fiquei meio desconcertado ao ve-lo de toalha e não queria presencia-lo vestir-se. Enquanto eu tomava banho, ele disse do quarto que quando terminasse fosse pra cozinha que eles jantavam aquela hora.

E assim foi, tomei banho, me vesti rapidamente no quarto com medo que ele aparecesse, não estava acostumado a me trocar na frente de ninguém nem ver outro garoto se trocar. A noite se seguiu tranquilamente, fui jantar com meu primo e meus tios e me senti mais a vontade, conversamos todos durante o jantar e assistimos tv na sala após isso. Meu tio disse pro Buno me levar pra dar uma volta só que ele que não tava muito bem e ia durmir cedo. Meus tios estranharam e disseram que ele não saia da rua e perguntaram se ele nem iria ir namorar hoje. Ele disse que já tinha passado o dia inteiro com a namorada e me chamou pra ir jogar video-game no quarto.

Assim fui e ficamos conversando enquanto jogavamos PS2. Bruno estava me dando uma surra no futebol, eu não costumava jogar video-game e ele era viciado. Por causa disso não estavamos muito interessados no jogo e tavamos mais conversando do que concentrados. Fui conhecendo meu primo, ele tinha 19 anos, era repetente na escola e não tinha terminado ainda o colegial, não trabalhava e passava o dia todo andando de bicileta e empinando pipa.

Papo vai, papo vem, fomos tendo mais intimidade e começamos a questionar um ao outro sobre algumas coisas. Eu perguntei como ele feinho daquele jeito tinha uma namorada tão bonita. Ele respondeu perguntado como eu podia achar ela tão bonita se eu não gostava de mulher. Fiquei meio puto na hora e disse que todos garotos achavam que eu era gay mas que eu namoravaas meninas mais bonitas. Ele riu de mim como se não acreditasse. Mas não fiquei bravo, apesar disso havia achado ele legal.

Disse a ele que ele parecia bem pra quem disse que não tava muito bem e não queria sair. Ele me confessou que não queria ser visto comigo na rua, queos amigos dele iriam zuá-lo por eu ser gay. Fiquei muito constrangido na hora, pela primeira vez comecei a me sentir com jeito e cara de gay. Tentei disfarçar e ele percebeu que eu tinha ficado meio calado. Enão me disse que não tinha nada contra que não ligava de eu ser gay. Nossa, isso me deixou pior ainda. Disse pra ele que se ele achava que eu era gay me deichasse sozinho com a namorada dele que ele iria ver só. Foi quando Bruno me surpreendeu, me respondeu dizendo sabe por que eu feinho desse jeito tenho uma namorada tão bonita. Eu meio sem entender me acalmei na hora e curioso perguntei por que. Ele se levantou da cama onde tava meio deitado enquanto eu tava sentado do lado, abriu a porta do quarto pra ver se já já estava tudo apagado, sinal de que seus pais já tavam durmindo, isso era umas 11 e meia da noite, fechou a porta e trancou. Eu sem entender só fiquei observando, a luz do quarto dele também tava apagada e a luz da tv no qual jogavamos video-game e a janela aberta clareavam o ambiente. Ele fechou a cortina da janela, que dava vista pra um canto da rua já deserto na hora, virou-se pra mim e disse olha.

Quando foi abrindo o velcro de sua bermuda e tirou da cueca seu pênis. Na hora não entendi e desviei os olhos dizendo que ele tava louco. Aí ele disse você não queria saber como eu consegui uma namorada tão bonita. Nisso olhei denovo e percebi ele ainda sergurando seu pinto pra fora e entendi o que ele queria dizer. Meio constrangido mas me controlando pra parecer normal eu disse:

-Ah,mas tamanho não é documento.

-Eu sei disso, mas quando é grande e a gente mete gostoso elas gmam. -ele respondeu.

Depois disso não falei mais nada, apenas virei-me novamente pra tela da tv e fiquei apertando os botões do controle meio que instintivamente sem saber direito o que tava fazendo. Estava visivelmente desoncertado. Bruno, com seu negócio pra dentro, pegou novamente seu controle e voltou pro seu lugar também sem dizer nada e voltamos e jogar.

Eu não sabia o que fazer, queria falar alguma coisa pra ele não perceber como eu tava constrangido mas não queria abrir a boca porque aí sim ele iria perceber. Antes de pensar em algo pra quebrar o silencio, ele voltou a falar:

-E você, Leonardo, já comeu muitas minas?

Quando ele disse isso foi como um choque que abriu meus olhos pra o que eu realmente era. O que veio na minha cabeça foi que eu com 17 anos, apesar de namorar muitas garotas, todas muito bonitas não tinha feito nada com nenhuma. Que apesar de eu achar que não queria namorar com uma por muito tempo na verdade não tinha interesse em transar com nenhuma. Que apesar de nunca perceber meu interesse por garotos, era por isso que eu não aproximava deles e não o contrário, como eu pensava. Que meu jeito delicado não era apenas por causa do convivio com as meninas.

Meu primo, mesmo sem saber, tinha acabado de abrir meus olhos para o que eu nem imaginava até o momento, eu era gay e não sabia.

CONTINUA...

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