Foi você quem disse que queria ser corno… (2ª parte)

Um conto erótico de Mar_Santos
Categoria: Heterossexual
Contém 3883 palavras
Data: 18/01/2011 16:38:10

(Texto escrito pelo Mar, mar000002@gmail.com.)

Eu e minha mulher trepamos a noite toda. Parecia não haver limite para o nosso tesão.

Chupei sua buceta e seu cuzinho. Ela demonstrou tesão e acabou me permitindo comer a sua bundinha, o que nunca tinha acontecido antes. Nas poucas vezes em que cutuquei aquele cuzinho com o pinto, anteriormente, ela apenas dizia: “Aí não!”; e eu aceitava a recusa, sem questioná-la. Mas ao chupar o cuzinho, naquela noite, ela parecia se abrir e se oferecer. Deixei bem molhadinho e encostei o pinto ali. Ela me pediu um tempo e foi até a geladeira, onde pegou o pote de margarina. Demonstrando experiência, naquilo, ela lubrificou o buraquinho traseiro com bastante margarina.

Foi até a sua bolsa e a abriu, tirando de lá uma camisinha. Espantei-me por ela ter aquilo ali e ela percebeu isso, mas apenas pôs um dedo sobre sua boca, pedindo que eu não falasse nada. Desencapou o preservativo e o vestiu no meu pinto, demonstrando experiência em fazer aquilo. Depois disso ela se posicionou de quatro, no sofá. Então, com cara de safada ela disse para mim:

- Vem. Come o meu cuzinho.

Eu me aproximei e, de pé, comecei a colocar com cuidado, mas ela arremessou sua bunda contra a minha virilha, fazendo-me enterrar tudo de vez. Deu um gemido e projetou os braços para trás, deixando claro que queria que eu ficasse um pouco parado. Entendi que ela queria se acostumar com a invasão e esperei. Ela disse, gemendo um pouco:

- Ufa! Fazia muito tempo que ninguém entrava aí. Doeu um pouco!

O recado tinha sido dado. Eu não era o primeiro a comer seu cuzinho. Mas não quis prolongar o assunto naquele momento, evitando interromper a realização daquele meu antigo desejo. Era a primeira vez que eu comia um cuzinho, e era justamente o da minha mulher, que eu amo tanto.

Enquanto eu a comia, ela se masturbava, o que eu nunca a tinha visto fazer. Aquilo me excitou ainda mais. Eu pensei que não conseguiria segurar muito a gozada, quando ela falou:

- Acho que vou gozar! Fode este cu, fode, tesão. Fode, caralho! Fode. – Ela começou a gozar e seu cuzinho se contraía e piscava freneticamente. – Ah, que tesão! Como é gostoso. Quanto tempo sem dar o cu, caralho! Que gostoso.

Inesperadamente ela se jogou para a frente, tirando-me de dentro dela. Como eu estava quase gozando, fiquei com cara de espanto. Percebendo aquilo ela apenas disse, com a voz ainda ofegante por causa do orgasmo:

- Espere. Eu já vou fazer você gozar como nunca. É que não dá para deixar você enfiado aí dentro, depois que eu gozo. Incomoda.

Depois de respirar um pouco, ela me puxou pelo pinto. Retirou o preservativo e começou a me masturbar. Ajeitou-se para começar a me chupar de um jeito que jamais havia feito antes. Chupava molhado e gostoso. Antes, o máximo que havia feito era dar um ou outro beijinho em meu caralho. Agora parecia querer arrancar a pele dele com a boca.

Ela esticou o braço e enfiou o dedo na margarina, que estava na mesinha ao lado do sofá. Olhando-me com cara de puta ela dirigiu aquele dedo para o meu cu e o enfiou ali. Eu não sabia se devia reclamar, ou não. Mas aquilo deu-me um tesão inesperado e comecei a gozar feito louco. Ela pressionou os lábios em torno da cabeça do meu pinto e pôs a língua no buraquinho, como se quisesse impedir a porra de sair. Aquilo aumentou absurdamente o meu prazer e ela sabia que isso aconteceria. Gemi alto e ela olhava-me com cara de puta, demonstrando satisfação com minha demonstração de prazer. Ela mexeu com o dedo em meu cu massageando-me a próstata, o que aumentou o meu prazer de uma forma que eu jamais havia experimentado. Enchi-lhe a boca com uma quantidade de porra que, tenho certeza, jamais havia soltado antes, em uma única gozada.

Ao me ver relaxado, ela tirou a boca dali, deixando escorrer, pelo canto, um pouco da porra que estava lá dentro. Recolheu aquela gota com o dedo e o lambeu, puxando-me, depois, para beijá-la ainda com aquilo na boca. Sem saber como reagir acabei bebendo um pouco da minha própria porra e não senti nojo; acabei gostando da ousadia da minha mulher.

Eu estava quase desmaiado, de tanto prazer, mas ainda tive tempo de perguntar:

- Você já tinha feito isso, antes?

- Tudo isso e muito mais. – Ela disse olhando-me nos olhos. – Mas vamos dormir, agora. Estou exausta. Depois conversamos.

Acabamos dormindo quando o dia já estava clareando.

O domingo amanheceu ensolarado. Acordei com a claridade da manhã, apenas para fechar a cortina da sala, ligar o ventilador e voltar a dormir. Estávamos, eu e minha mulher, muito cansados para levantarmos cedo. Acabamos acordando perto da uma da tarde.

Uma das primeiras coisas que fiz, ao acordarmos, foi perguntar o que a tinha feito mudar tanto, entre a tarde e a noite do mesmo dia. Ela disse que foi uma briga que teve com a irmã.

Ela contou que quando a irmã chegou ao apartamento, na tarde anterior, ela quase havia voado no pescoço da irmã, culpando-a pelo nosso desentendimento. Ela disse que estava com ciúmes, pois achava que o meu tesão, naquele dia, era devido exclusivamente ao fato de ter visto a irmã dela só de calcinha, pela manhã.

Minha cunhada explodiu para cima dela, contando que havia me encontrado no calçadão e chamando-a de idiota. Disse que o homem dela precisava dela como mulher, de vez em quando; não precisava de uma esposa. Chamou-a de idiota diversas vezes, dizendo que mais cedo, ou mais tarde, eu iria arrumar uma amante que ia acabar me conquistando; daí em diante ela iria ficar sozinha, porque nenhum homem ia amá-la e tratá-la como eu.

Depois de muito bate-boca, as duas acabaram chorando. Passada a raiva, minha cunhada acabou contando parte da nossa conversa e disse a ela que eu era um homem capaz de amá-la muito mais intensamente do que ela era capaz de imaginar. Mas tudo dependia só dela me conquistar, também, sexualmente.

Foi aí que minha cunhada emprestou roupas e deu alguns conselhos para a irmã. Ótimos conselhos, aliás! Também foi a irmã quem deu a camisinha a ela, aconselhando-a a usar, quando fosse fazer sexo anal comigo, lembrando que o sexo anal exige preservativo, por uma questão de saúde.

Aproveitei a oportunidade para perguntar, novamente, se ela já tinha feito sexo anal antes. Ela me olhou nos olhos com um pouco de preocupação para responder:

- Não quero mentir para você. Já fiz, sim, muito sexo anal. Fiz isso e muito mais. Se você quiser falar sobre tudo o que já fiz, é só perguntar. Não vou mentir a você. Mas só pergunte se isso não for prejudicar o nosso relacionamento.

Resolvi não perguntar nada, naquele momento; mas senti um enorme tesão ao ouvi-la falando daquele jeito. Ela percebeu minha ereção e passou a mão sobre meu pinto sorrindo.

Minha mulher colocou seu biquíni e eu fiz cara de desaprovação. Olhando para mim preocupada, ela perguntou:

- O que foi? Está feio?

- Feio não. Mas não combina com o seu corpo bonito. Vamos comprar um biquíni novo?

Na loja escolhemos algo bem mais ousado do que ela costumava usar. Ela rejeitou o fio dental, mas o que escolheu me deixou com muito tesão. Valorizava muito os seus peitos e a sua bunda. Saiu da loja vestindo o biquíni novo e fomos direto para a praia. Percebi alguns homens olhando com interesse para ela, o que me excitou bastante. Eu estava orgulhoso da minha mulher.

Montamos o guarda-sol de praia e eu sentei em uma cadeira, à sombra. Ela ficou com a esteira e deitou-se de bruços, pedindo que eu passasse o protetor solar.

Comecei pelos ombros e o alto das costas. Depois passei para a parte debaixo das costas até a linha da calcinha do biquíni. Depois fui para os pés e subi lentamente por suas pernas. Ao chegar à bunda eu a massageei com vontade. Enfiei o biquíni para dentro do rego, transformando a calcinha em um gostoso fio dental. Minha mulher percebeu aquilo e perguntou:

- Por um acaso o meu maridinho está querendo me exibir?

Abaixei-me para que as pessoas próximas não nos ouvissem, enquanto eu respondia com outra pergunta:

- Você tem alguma coisa contra?

- Eu não. Mas é capaz de aparecer alguém querendo me comer. – Ela falou aquilo de um jeito cúmplice e divertido. Ao perceber que eu sorria ela continuou: - Responda uma coisa para mim: se alguém quisesse me comer, como você reagiria?

- Eu? Não sei. Alguém já quis comer você, depois que casamos? – Perguntei um pouco surpreso, apenas para ganhar tempo antes de formular uma resposta.

Ela levantou um pouco o corpo e me olhou com cara de safada. Parecia estar procurando algo em meu rosto, ou na minha expressão.

- Quer mesmo saber? – Ela perguntou.

- Quero. – Eu disse de forma firme. Sentia algo estranho no estômago e compreendi que estava com medo da resposta.

Ela pensou mais um pouco, olhando para meu rosto, antes de responder.

- Já. Mas eu não dei.

- Quem? – Eu perguntei suando frio.

- Meu ex-namorado.

- Faz tempo? – Eu temia a resposta, mas queria saber.

- Logo no início do nosso casamento, ele vivia atrás de mim. Vivia me tentando. Depois sumiu por muito tempo. Anos. Até que nos encontramos acidentalmente, há algum tempo.

Voltei para a minha cadeira e fiquei quieto. Sentia uma confusão de emoções que não sabia descrever. Ficamos quase duas horas sem trocar uma palavra. Em determinado momento eu levantei para ir buscar uma cerveja, no quiosque, e ela me pediu uma caipinha. Voltei com as bebidas e ela se enfiou debaixo do guarda-sol, para se refrescar um pouco à sombra.

Estávamos bem próximos para podermos falar baixinho. Ela perguntou:

- Você está bravo comigo, não está?

- Não.

- Mas está quieto. Mudo.

- Estou pensando em tudo. Tenho que me acostumar com tudo.

- Está com ciúmes?

- Um pouco. Mas não estou bravo; apenas confuso.

- Confuso com o que?

Esperei um pouco antes de responder. Não sabia se devia falar do que estava sentindo.

- Vamos voltar para casa? Não dá para ficarmos conversando sobre estas coisas aqui.

Sem questionar-me ela começou a se levantar e a arrumar as coisas para irmos embora. Em menos de dez minutos estávamos em casa.

Não demorou muito para estarmos nus, andando pela casa. Fazia muito tempo que eu queria que minha mulher recuperasse este senso de liberdade, e aquilo me fez sentir uma ternura enorme por ela. Ao passamos um pelo outro, em um lugar mais apertado eu a abracei e beijei, como não fazia há muito tempo.

Foi um beijo que aconteceu naturalmente, como manifestação de ternura e de amor. Nós nos abraçamos apertados e curtimos aquele tesão de pele que parecia ter desaparecido há anos. Ficamos abraçados por um tempo, depois do beijo, e ela me acariciou o rosto.

- Vamos tomar banho juntos? - A proposta veio dela. - Há quanto tempo a gente não faz isso! Lembra do começo do nosso namoro? A gente até ia para motel, só para tomarmos banho juntos.

- É verdade. - Eu sorri com saudades daquele tempo e dos rolos que arrumávamos só para podermos ficar pelados um com o outro. Lembrando de uma situação engraçada, que tínhamos vivido, eu falei: - Lembra daquela vez do casamento da sua prima? Eu ia buscá-la para irmos juntos para a Igreja e sua mãe e seu pai, que eram padrinhos, não puderam nos esperar; foram para a igreja com sua irmã. Eu cheguei em sua casa e você estava saindo do banho, sozinha. Começamos a nos esfregar e quando eu estava só de cueca, e você totalmente pelada, seus pais voltaram. Escutamos a voz deles descendo do carro e foi a nossa salvação. Você correu para o quarto e se trancou, para fingir que estava se arrumando, e eu me vesti na velocidade da luz. Acho que nunca me vesti tão rápido, em toda a minha vida. Eles tinham esquecido alguma coisa e tiveram que voltar correndo. Eu fiquei vermelho como um pimentão e ainda acho, até hoje, que seu pai percebeu que alguma coisa estava acontecendo, ali.

- É claro que meu pai percebeu! - Ela disse rindo. - E ainda bem que foi ele; nunca tocou no assunto. Se fosse a minha mãe, como boa italiana, ela teria feito um escândalo. Embora tenha aquela cara de bravo, meu pai é muito mais bonzinho que a minha mãe, acredite.

Estávamos rindo daquilo, quando entramos no chuveiro. Percebi que estávamos evitando o assunto principal. Cada um esperava que o outro começasse a conversa; eu confesso que estava com medo. Mas minha mulher foi mais corajosa que eu:

- Quer falar sobre aquilo, agora?

- Se você quiser…

- Não sei se eu quero. Eu só acho que é uma coisa que temos que fazer.

Ela me pediu que virasse de costas e começou a ensaboar meus ombros. Achei que aquela tinha sido uma estratégia para conversar sem ter que olhar-me nos olhos.

- Meu ex-namorado andava atrás de mim, no começo do nosso casamento, mas não conseguiu nada.

- Nada, mesmo? - Perguntei sem me voltar.

- Ele ficava me agarrando e se esfregava em mim. Passava a mão onde conseguia, ficava me beijando no pescoço… Mas não chegou a acontecer nada, de verdade.

- Nem um beijo?

- Ele me obrigou a beijá-lo, uma ou duas vezes. Mas eu não dei mole para ele, não. Eu o empurrava e geralmente acabava dando uma unhada na cara dele, o que o fazia desistir de me agarrar. Ele ficava muito bravo comigo, mas eu conseguia fazê-lo desistir.

Não tinha gostado de saber daquilo. Senti ciúmes, sem nenhum tesão. Minha mulher, então, continuou:

- Há menos de um ano a gente se encontrou acidentalmente.

- Onde?

- No Shopping Anália Franco, perto da casa da mamãe. Ele estava com um garoto de seus três anos, que disse ser o filho dele.

- Está casado?

- Não. Disse que ficou casado só por três meses, e depois acabou se divorciando. Mas isso não é importante. Ele me convidou para tomarmos um sorvete e eu acabei aceitando. Estava curiosa para saber com quem ele tinha casado e para que ele me contasse o que andava fazendo.

- Deve continuar comendo todo mundo, como sempre comeu.

- Quer que eu pare de falar?

- Não.

- Estava calor e eu estava com uma blusa regata, bem decotada. Ela realçava meus seios e ele não tirava os olhos deles, até que acabou falando: “Se você me permite dizer: ficou muito mais gostosa, depois de ter tido um filho. Você era meio magrela, em um ou outro ponto do corpo; depois de ter engravidado, ficou perfeita”. Eu fiquei um pouco envergonhada em ouvir aquilo, mas confesso que gostei. Há tanto tempo não ouvia um elogio de um homem!

- Não vai botar a culpa em mim, agora! - Eu disse na defensiva.

- Desculpe. Não estava botando a culpa em ninguém. Estava apenas falando a verdade. - Ela parou um pouco de contar e pediu que eu lavasse as suas costas, então. Mais uma vez sem me olhar no rosto, ela continuou: - Quando fui tomar uma colherada do sorvete, caiu um gota em meu peito, bem no meio. Ele, mais que depressa, mergulhou a cabeça ali e deu uma chupada naquela gota, lambendo e respirando sobre a minha pele, o que me fez arrepiar inteira.

- Você ficou com tesão? - Eu perguntei com a voz trêmula. Embora estivesse morrendo de ciúmes, agora eu sentia tesão, também, em saber que outro homem havia lambido o meio dos seios da minha mulher.

- Ele me deixou com tesão, sim. Não posso mentir. Aquele homem sempre me deu muito tesão. Até o cheiro de suor dele me deixa louca! Desculpe. Eu não queria te magoar… Você não merece…

Percebi que ela estava falando no presente; ainda sentia tesão por ele. Mas também saquei que não tinha sido fácil para ela, me contar aquilo. Da maneira como me pediu desculpas… ficou claro que estava chorando.

- Não precisa se desculpar. Eu amo você. - Falei isso enquanto a abraçava por trás. Sentir sua bunda roçando em meu pinto deu-me ainda mais tesão. Eu a apertei e ela não pode ter deixado de perceber que eu estava excitado. Acho que isso a incentivou a continuar:

- Mas eu… de uma certa forma… você sabe: traí você.

- Aconteceu algo além do que você me contou?

- Não. Depois dele ter me lambido eu saí dali correndo e não aconteceu nada.

- Então…

- Quer dizer: desde então, ele tem me procurado o tempo todo.

- E você deu para ele?

- Eu disse para você que não dei. - Ela parecia um pouco ofendida, com a minha pergunta. Mas parecer ofendida com a verdade é uma arma comum, das mulheres, quando estão mentindo.

- Tudo bem. Mas eu entendi que você não tinha dado para ele no início do nosso casamento. Estou só perguntando; desculpe-me. Vou fazer a pergunta de outro jeito: você tem tido vontade de dar para ele?

- Do jeito que você fala… - Ela começou a dizer, meio chorosa. Mas eu a interrompi com certa rispidez, com o intuito de definir o tom da nossa conversa.

- Vamos parar por aqui. Eu estou conversando e não estou sendo ofensivo. Não estou querendo brigar. Não estou bravo; estou parecendo bravo? Até hoje, pela manhã, você era a esposa fiel, de comportamento irretocável. Agora já não sei com quem estou casado. Mas não quero brigar e não estou bravo. Você pode até ter dado para um milhão de homens que não tenho a menor intenção de terminar o nosso casamento. Quero só saber o que já aconteceu, o que ainda pode acontecer e se isso causou ou pode causar algum dano ao nosso relacionamento. Uma conversa como estas não pode ser cheia de truquezinhos femininos para diminuir ou terceirizar a culpa pelo que aconteceu. Não me venha dizer que há muito tempo você não ouvia elogios de homem nenhum, pois eu vou responder que há muitos anos não escuto elogios de mulher nenhuma, também, e nem por isso me esfreguei em outra por aí. Está na hora de termos esta conversa. Já passou da hora, aliás. Não fique me enrolando. Nem pense em me enrolar. Vamos conversar como pessoas adultas e não vamos brigar. Eu te amo e vou continuar te amando. Somos casados e continuaremos casados. Está bem assim?

Ela estava com os olhos cheios de lágrimas, mas não emitiu um ruído. Saiu do box, pegou a toalha e deixou o banheiro, se enxugando. Não tinha acabado o banho, mas preferiu ficar sozinha. Eu entendi isso e propositalmente demorei um pouco mais debaixo do chuveiro.

Quando saí do banheiro ela estava sentada no sofá, enrolada na toalha. Tinha lágrimas nos olhos. Não sei se estava realmente triste, ou se era outro truque feminino. Com as mulheres, nunca se sabe; elas conseguem chorar e usam sua grande facilidade em dramatizar suas emoções para controlarem as situações; e a maioria dos homens cai nestes truques com grande facilidade.

Não falei nada por um bom tempo. As confissões eram dela e era ela quem devia tomar a iniciativa de falar. Mas ela não falava e eu estava ficando nervoso com aquele silêncio e não saber o que tinha realmente acontecido fazia com que eu pensasse em muitas putarias. Já imaginava minha mulher transando com o ex-namorado e fazendo escândalos ao gozar, como minha cunhada tinha contado para mim, no dia anterior. Aquilo me deixava ansioso, mas com tesão. Mais de uma hora depois, eu disse a ela:

- Vamos, ou não vamos terminar aquela conversa?

- Se for para você ficar bravo comigo…

Sentei-me ao lado dela e fiz com que ela pusesse a mão sobre o meu pau. Vendo que estava duro, ela começou a acariciá-lo. Então eu disse:

- Posso te confessar uma coisa, também? - Ela fez que sim com a cabeça. - Desde que começamos a ter esta conversa, eu fico imaginando que você trepou com o seu ex-namorado.

- Mas eu não trepei! - Ela disse com cara de quem estava implorando alguma coisa.

- Tudo bem. Apenas ouça. Eu fico imaginando você fazendo mil putarias com ele. Logo no começo isso me deu ciúmes e eu fiquei extremamente irritado. Agora, eu penso nisso e fico com tesão, está vendo? Eu estou, ou não estou, com tesão?

- Como pode você me imaginar com outro e ficar com tesão?

- Não sei! Apenas fico. E não estou bravo. Estou com tesão.

Puxando a toalha que ainda enrolava o seu corpo, eu fui beijando-a e acariciando seu corpo. Beliscava cuidadosamente o bico dos seios, escorregava até a xota, tentava alcançar a bunda, que estava esmagada sobre a almofada do sofá… Meio ofegante, então, eu disse em seu ouvido, entre uma e outra lambida:

- Então vamos fazer o seguinte: conte para mim o que rolou com o seu “ex”, e me deixe com tesão.

- Mas não aconteceu nada!

- Amor: você disse que ele te deixou com tesão e que ele tem andado atrás de você. Isso quer dizer que vocês têm se encontrado. Têm falado, um com o outro…

Ela ficou quieta. Era verdade; eles vinham se encontrando. Por ter demorado demais para responder, ela não teria mais como negar. Então eu a penetrei e continuei pressionando, enquanto bombava em sua buceta:

- Conta o que foi que vocês falaram?

- A gente não falou de nada assim… - A voz dela era de tesão, mas ainda cautelosa.

- Não precisa me contar as enrolações. Conte só o que te deu tesão.

Mais uma vez o silêncio, indicando que eu estava certo.

- O que me deu tesão? - Ela ainda demonstrava receio, embora estivesse ofegante.

- É. Ele disse que vai te comer?

Ela demorou um pouco para responder:

- Disse.

- E o que você respondeu? Disse que vai dar para ele?

- Disse.

Meu pau deve ter crescido uns dois ou três centímetros, e deve ter ficado muito mais duro, ao ouvir aquilo. Ela percebeu e ficou um pouco menos tensa, e com mais tesão. Era hora de continuar:

- E vai?… Você vai dar para ele? - Perguntei já fazendo um esforço sobre humano para não gozar.

- Não sei.

- Por que não sabe?

- Você quer que eu dê?

- Você precisa ouvir isso, não precisa?

- Preciso!

- Está louca para dar, mas quer que eu te autorize, não é?

- É!

- Você quer me por chifres, não quer, puta que eu amo?

- Quero!

- Então pergunte se eu quero que você me ponha chifres.

- Você quer?

- O que? - Ah, como era difícil, aquela espera! Ah, como era difícil segurar a gozada sentindo um tesão tão grande.

- Você sabe!

- Não sei. Diga com todas as letras!

- Você quer ser corno?

- Quero! - Eu estava até gemendo pelo esforço sobrenatural para não gozar, ainda.

- Então diga!

- Eu quero ser corno!

Ela ficou quieta um pouco. Ouvíamos apenas os gemidos e ruídos da nossa trepada. Eu esperava que ela dissesse alguma coisa, mas ela estava quieta. Não falava nada. Então eu forcei:

- Me mata de tesão falando o que eu quero ouvir?

- O que é que você quer ouvir?

- Você me dizer que eu já sou corno. Sou?

Ela falou devagar e com uma voz rouca e muito sexy no meu ouvido:

- Só um pouquinho.

E eu gozei. Como nunca tinha gozado antes. Sentindo um tesão que jamais havia sentido antes.

Gozei e tenho certeza de que soltei muita porra dentro da sua buceta.

Eu já era corno!

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Comentários

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Conheci a série hoje. Gostei muito do conto. Mesmo com toda uma preparação o desfecho foi bem emocionante e deixou curioso para a próxima parte. Vamos lá. Trê sestrelas. Faz tempo que publicou.

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Começou bem no 1º conto, ficou uma merda no 2º conto e nem vou tentar ler o resto. Nota ZERO!!!

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tá esquentando.

mas como vc casa com uma mulher tão gostosa e demora a descobrir estas coisas?

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Está lá, pessoal@ A terceira parte do relato foi liberada e está disponível, no site. Cliquem sobre o meu nome, aí em cima, que vocês encnotrarão uma relação dos textos que já publiquei e ficará mais fácil acessá-los. --- Um enorme e meladaço beijãozão a todos. Mar:. Santos e São Paulo - SP - Brasil ---

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Maravilhoooso!! que delicia de conto,Parabens mesmo. acho que todos gostariam de que nossas fantasias se fisessem assim..

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ATENÇÃO, POR FAVOR, PESSOAL!

A demora para publicar a parte 3, desta sequência de contos, deve-se ao WEBMASTER da "Casa dos Contos". Ele está rejeitando a publicação sob a alegação de que o texto já foi publicado.

Já enviei um e-mail para ele, solicitando a revisão da sua posição. Vamos torcer para que ainda nesta quarta-feira, dia 19-janeiro, tenhamos a liberação do texto.

Desculpem-me o inconveniente.

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Um enorme e meladaço beijãozão.

Mar:.

Santos e São Paulo - SP - Brasil

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Obrigado a todos, pelos comentários.

A 3ª parte também já foi publicada, o que resolve o problema que você, K., citou e que eu reconheço que existe. Sou jornalista e meu trabalho, às vezes, afasta-me do meu hobby.

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Um enorme e meladaço beijãozão.

Mar:.

Santos e São Paulo - São Paulo - Brasil

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muito tesão. sempre bem escritos e muito bem articulados. o único problema é a demora para postar. rs

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sou um quarentão boa pinta casado seguro e sigiloso, curto muito cumer esposa na frente do marido noivas gatinhas , adoro uma suruba com carinho respeito e segurança, sou do interior de sp próximo a capital , gosto de coisa seria sem baixaria e brincadeira , viajo se for preciso pra cumer uma bucetinha e um cuzinho cheiroso, sou moreno 1,80mt 96 kl, pica 20cm e bem grossa e cabeçuda , sou experiente com casais novinhos gatinhas noivas, sou carinhoso e cuidadoso para cumer um cuzinho virgem, se quizer me conhecer melhor me add no meu msn tenho web cam missiasbonitinho@hotmail.com

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