CONTO... SEM VERGONHA ALGUMA!

Um conto erótico de Odete Roitman
Categoria: Heterossexual
Contém 2977 palavras
Data: 18/02/2011 02:29:02
Última revisão: 11/09/2011 21:51:51

*** CONTO... SEM VERGONHA ALGUMA! ***O INÍCIO DE TUDO

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Nunca soube quem eram meus pais. Fui criada pelos meus padrinhos. Nasci no interior do interior do interior do Ceará. Não digo nem que foi “onde o cão perdeu as botas” porque, de tanto andar na piçarra quente, léguas e léguas sertão a dentro, é mais fácil que ele (o cão) tenha chegado por lá sem as botas!

Prá lá, ninguém ia. Gente nova, só as que iam nascendo, de tempos em tempos. E todo ano nascia uma leva de moleques... Afinal, qual outro divertimento existia? Anoitecia... Era hora de fazer menino! Mas não pense que a população aumentava! Nada... Nasciam 10. Vingavam 8. Isso quando a parideira também não se cansava daquele sofrimento e resolvia se ir também – como foi o caso de minha madrinha, quando paria aquele que seria seu único filho. Antes de dele, ela emprenhou duas vezes: dois machos! O que durou mais, ainda agüentou aquele calorão por duas semanas. Eram pretinhos como meu padrinho. Eu tive sorte... quis ir umas duas vezes, mas acabei ficando por lá! Branquinha que nem minha madrinha! Eles me pegaram para criar com dias de nascida! Depois, meu padrinho passou três anos na capital. Foram três anos sem embuchar. Quando retornou, foram mais três buchos, um por ano... três machos, os primeiros, pretinhos, como meu padrinho; só o derradeiro – o que tirou minha madrinha dentre nós – era alvinho... Branquinho como algodão. Desse eu lembro bem! Parecia um anjo... Foram pra cova – minha madrinha e o anjo – na mesma rede. Eu não tive coragem pra ver... Resultado? Minha família se resumiu em meu padrinho e eu.

Desde os sete anos aprendi o que fazer dentro de uma casa. Meu padrinho teve que fazer uns arranjos em algumas coisas por conta da minha altura, como, por exemplo, o fogão a lenha e a armação de madeira onde se encaixava a bacia para bater as roupas tiveram que ficar mais baixos... quase a metade do que era, pois eu era mirradinha. Os potes foram trocados por menores, assim como os baldes com os quais eu levava água – quando tinha – para enchê-los. E a vida ia passando. Eu era só, mas nem me dava conta pois nunca soube o que era não ser só! De meu padrinho, só escutava ordens e reclamações! Se ele chegava com algum amigo para tomar umas pingas, nem escutava eles conversarem... A ordem era ir pra rede e dormir!

Meu padrinho era um negro forte, alto e muito bruto! Tinha os olhos grandes, sempre muito vivos, e as sobrancelhas bem grossas. Vez por outra, ele deixava um bigode crescer e passava a lâmina tornando-o bem fino! Pode parecer estranho mas, apesar do jeitão grosso, meu padrinho era vaidoso! Tinha um cheiro bom que ficava impregnado nas camisas... mesmo suadas da lida. Nunca sorria, nunca brincava... Nunca me fez um carinho! Para ser sincera, nunca senti a palma da mão dele em minha pele. Nem pra me açoitar! Isso, só uma vez aconteceu, e ele usou um galho de goiabeira. Eu devia ter uns doze ou treze anos. Mas eu acho que doeu mais nele que em mim... Foi a primeira vez que vi lágrimas saírem dos olhos dele.

Acho que pelo trabalho de casa, aos quatorze pra quinze anos, eu já era moça formada. Da meninota branquela, mirrada, de cabelo loirinho como de milho; me tornei uma mulher alta, de pernas grossas, braços fortes, cintura fina, seios pontudos, boca carnuda... e o que eu achava mais bonito em mim: pintinhas escuras nas maçãs do rosto – como minha madrinha tinha. Meu padrinho não mudava nada! Nadinha!

Quando hoje eu olho para trás, vejo que minha vida era um nada solto em lugar nenhum. Nem sei se seria certo chamar aquilo de vida! Mas na época, não tinha do que reclamar! Acordava, e, desde o instante que ficava de pé, até a hora de dormir novamente, não faltava o que fazer. Meu padrinho não deixava faltar nada em casa... O que mais eu poderia querer? Sonhar? Mas sonhar com o quê se tudo o que existia estava ali ao meu redor? Aquele era meu mundo! E, pra mim, o único! Sonhamos quando existe algo além do que temos, do que somos. Nunca tinha visto TV, nem revista, nem nada que mostrasse além do que eu poderia ver com meus próprios olhos!

Para se ter uma idéia: sabe qual foi o motivo de eu ter lavado uma surra de galho de goiabeira? Eu estava arrumando umas caixas com umas roupas antigas e vi uma camisa de bebê. Seria do meu irmão, o último. Comecei a lembrar de minha madrinha, desde quando começou a crescer a barriga dela, até a hora de parir. E, então, me surgiu a pergunta... Como se faz para ter um bebê na barriga? Fiquei matutando, matutando... Até que meu padrinho chegou. Deixei ele sair do banho, deitar na rede. Fui chegando... Envergonhada... E perguntei. Pronto! O homem ficou uma fera... E queria por que queria saber onde eu tinha escutado isso! Quem me falou sobre isso? Com quem eu andava conversando sobre isso? E eu sempre negando... dizendo que eu tinha só pensado e fiquei curiosa... Como não dei a resposta que ele queria ouvir, meu couro pagou!A DESCOBERTA DO SEXO

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Eu já tinha dezenove anos, mas nada sabia sobre a vida. Para mim, tudo era aquilo mesmo: agradar ao padrinho! Às vezes, sem querer, via-o nu e sentia uns comichões... uns arrepios... mas nada falava. Tinha medo!

Certa madrugada escutei um de seus amigos chamando-o para entrar... ele estava capotado. Eles estavam sozinhos e o padrinho era pesado. Fui ajudar o rapaz. Eu o conhecia... chamava-se Belizário, mas todos o chamavam de Bel.

_ Vim ajudar, Bel!

_ Ele bebeu demais... Vamos levantar! Isso!

_ Não será bom jogar uma água?

_ Isso! Vamos...

Coloquei uma cadeira dentro do banheiro e sentamos o padrinho. Bel tirava sua roupa enquanto eu pegava a água. Quando entrei no banheiro, o padrinho estava pelado...

_ Deixe Dora... eu banho ele!

Mas quando fui sair...

_ Não, Dora! Você tem que segurá-lo. Aqui por detrás... nos ombros... Espere, deixe eu passar...

Quando Bel passou por trás de mim, senti seu pau duro roçar minha bunda. Minhas pernas tremeram. Fiquei sem jeito. Ele começou a jogar água e com isso, foi se molhando...

_ O sabão?

_ Aqui!

Bel passou o sabão pelos ombros, barriga, mas parou...

_ Dora, aqui é com você...

Ele veio para o meu lugar...

_ Vá! Lave as partes dele!

_ Ele não vai gostar...

_ Não se preocupe... do jeito que ele está...Ih!

_ Como eu faço?

_ Ensaboe as mãos e passe nele...

Mas eu não tinha coragem. Travei. Bel então disse:

_ Não é nada demais, Dora! Segure aqui! [...] Olhe, você vai fazer assim!

Bel colocou sua rola para fora e começou a alisar com sabão... estava dura! Ele chegou pertinho e pediu:

_ Faz aqui!

Mas quando fui pegar, meu padrinho se mexeu e eu sai dali correndo. Depois de um tempo, vi Bel passando com ele para seu quarto. Foi embora. Não se tocou mais no assunto.

Aqueles encontros de amigos em nossa casa não eram novidade. Meu padrinho tinha o costume de, toda sexta, sábado e domingo, tomar umas pingas com uns conhecidos, amigos dele, em casa. Eu já sabia que, ao escutar eles entrando, já deveria correr para a rede e dormir. E dormia logo, cansada do dia de trabalho em casa. Alguns deles eu já conhecia pelas vozes, mas nesse dia, percebi que havia uma voz diferente. Como de costume, deitei e dormi. Já era tarde da noite quando despertei assustada lembrando de umas roupas que meu padrinho usaria no dia seguinte e tinha deixado no varal. Como não escutei voz nenhuma, levantei e sorrateiramente fui caminhando até o quintal. Achei estranho por ter uma lamparina acesa na cozinha e percebi uma movimentação no terreiro no fundo da casa. Fui devagar até a janela e o que vi me deixou em choque. Tapei a boca com a mão para segurar o grito!

Meu padrinho estava encostado no cercado que separava o galinheiro pelado, com o “troço” dele bem duro... enorme, como nunca imaginei que pudesse existir... e um rapaz, que nunca tinha visto antes, ajoelhado na frente dele engolindo aquilo. Meu padrinho segurava sua cabeça com força, de modo que as veias do seu braço brilhavam de longe! Eu não sabia o que fazer! Minhas pernas tremiam! O xixi desceu pelas minhas pernas sem que eu tivesse forças pra segurar! Minha vista começou a ficar turva e um zunido me atormentava o juízo! Despertei quando o Zé Fogo, que eu não tinha visto ainda, e também estava nu, no estado semelhante ao do meu padrinho, gritou apontando em direção a janela:

_ Tua moça!

Fui num impulso! Meu padrinho me viu e eu corri rumo a porta da sala. Olhei para trás pela primeira vez quando ele passava pela cozinha. Não consegui abrir a porta, de tanta tremedeira... Abri a janela e pulei! Meu padrinho corria com aquilo duro... assustador! Mas não passou da janela... E eu corria. Olhei para trás pela segunda e última vez quando escutei:

_ Dora!

Ele estava encostado à janela e a cabeça do seu pau aparecia depois do seu umbigo. Vi lágrimas em seu rosto. Foi a última vez que nos vimos. Corri, corri, corri... nem sei por quanto tempo! Eu não conseguia parar! Vinha forças não sei de onde! Quanto mais corria, mais queria correr... E aquela cena não saia da minha cabeça! Eu não tinha noção de onde eu estava e muito menos para onde eu estava indo! Eu queria era sair dali! Também não sabia o que eu estava sentindo... ou porque eu estava fazendo aquilo... Uma zomzeira me atormentava. Sentia medo! Sentia vergonha! Lembrava do negócio enorme do meu padrinho... Dava uma coceira no meu priquito... E eu corria, corria, corria...! Quando já tive condições de olhar e realmente enxergar ao meu redor, tive a certeza de que nunca havia estado ali! Passei a andar, mas quase correndo. Na minha frente só uma estrada de terra sem fim e que se revelava pouco a pouco, quando a lua deixava! Era um breu! De um lado, umas árvores secas, do outro, mais pra dentro, uma poça grande de água. Minha boca estava seca! Parei, atravessei a cerca e fui até lá. Molhei meu rosto e juntando as palmas das mãos, levei água à boca... uma,m duas, três vezes. Ofegava! Olhos fechados! Cabeça baixa.

Estava tudo muito escuro! Principalmente dentro de mim. Escuro e bagunçado! Eu não conseguia juntar os pensamentos. Botava as mãos na cabeça... Tentava chorar, espremia minha alma... mas o choro só se fazia pra dentro. E era tão ruim! Doía. Quando eu chorava pra fora, não era assim! O choro ia me deixando mais leve! Mas chorar pra dentro... Parece que as lágrimas vão se juntando perto do coração, e vão se acumulando, formando um bolo no meio do peito... E fica ali!... A gente suspira pra ver se desce, se engole, se consegue se livrar... Mas ele só aumenta! E a dor só aumenta! E o sofrimento só aumenta!

Levantava a cabeça pro céu e respirava fundo... forte! Nada! De repente uma gota caiu em cima do meu nariz... Chuva! A coisa mais rara era chover ali... Mas naquele dia, naquela hora uma chuva forte desabou do céu. Ali estava, ali fiquei! Não tinha pra onde ir! Sentei numa pedra e encostei numa outra... fiquei olhando as gotas mergulhando naquela poça d’água. Estava ali... perdida entre aquelas gotas... A chuva só tomava mais força!

Olhei para o meu lado e vi um pedaço de tronco ir escorregando para dentro d’água. O tronco era grande, grosso e escuro... A cena... a imagem da rola do meu padrinho veio mais forte ainda em minha cabeça. Voltei a sentir uma coceira no priquito. Dessa vez pude perceber que aquela sensação era gostosa... Naturalmente, comecei a dedilhar meu pinguelo! A respiração ia ficando mais forte! Passei a alisar o bico do meu peito! Que coisa boa! Olhei para os lados... A chuva caindo mais forte ainda, tirei o vestido e a calçola, voltei a sentar... Abri bem as pernas! Naturalmente, comecei a meter um dedo no meu priquito e levei outro dedo, da outra mão, à boca. De olhos fechados, imaginava que enfiava a rola do meu padrinho entre meus lábios! Que coisa boa! Minhas carnes tremiam cada vez mais. Meu corpo ia deslizando pela pedra... Eu estava quase deitada. A chuva me banhava, e o prazer me inundava por dentro. Agora já eram dois dedos, na boca e no priquito... Ofegava... Queria gritar... Ofegava... Deu um choque tão forte por dentro de mim... Gritei:

_ Padrinhoooooooooooooo!

Aquele grito fez um eco que se prolongou longe... Enfiei os dedos mais fundo e por eles, desceu um mel viscoso e quente, numa quantidade impressionante, numa força surpreendente, como um espirro muito forte... mas não mais forte que a calmaria que tomou conta de mim imediatamente em seguida... Assim, de repente!

Aquilo foi gostoso e lindo! Adormeci do jeito que eu estava! Nem senti o tempo passar. E fui acordada pelos primeiros raios de sol. A escuridão se foi... por fora... e por dentro! Aquela zumbideira deu lugar a uma calmaria, a uma paz... tal qual a que eu via naquelas águas... clarinhas, que cobriam meus pés! Tudo agora estava organizado na minha cabeça, e eu já entendia tudo o que tinha sentido!

Eu me senti roubada! Aquele lugar, aquele papel era meu! Eu deveria estar ali com meu padrinho! Eu me senti rejeitada! Era em mim que meu padrinho deveria ter buscado prazer! Era a mim que ele deveria ter dado prazer! Mas não tivemos coragem! Acho que nem consciência de que nos tenha faltado coragem tivemos! A muralha formada, em cujos extremos foram erguidas as colunas da idéia que fazemos de “padrinho” e “afilhada”, era forte demais! Os tijolos impossibilitavam que, sequer, ousássemos dar chance a uma possível fantasia... ainda que ela jamais fosse posta pra fora, fosse do conhecimento do outro. Essa muralha era, na verdade, o pecado. Era o barro jogado em nosso olhos! Era a mordaça que nos impedia de gritar! De pedir! De chamar!... Era o que nos tornava incapazes de gozar!

Óbvio que essas conclusões não se formaram ali. Eu as tenho hoje e são resultados de fatos, reflexões, alegrias, sofrimentos, esperanças, decepções, ilusões, desilusões, sucessos, fracassos, recomeços... que fui acumulando com o passar dos anos, e que foram fundamentais para que eu me tornasse capaz de entender as sensações que naquela época eu apenas sentia! Comparo aqueles últimos acontecimentos com um parto.

O que vi no quintal seriam as contrações, as dores, o sentimento de desespero e medo que a fêmea sente antes de parir. Medo do quê? Desespero por quê? Não sabemos... mas sentimos! Minha reação de fuga, e ao mesmo tempo o esforço, a garra para correr, sem conseguir parar... sem a certeza de onde eu iria e queria chegar... de modo igual agimos quando o trabalho de parto começa. De onde surge aquela força? Que garra é aquela que aparece de repente, e vai aumentando, tomando conta de nós!

Por fim, o momento máximo! O instante único em que nos sentimos no ápice da existência! No limite tênue em que deixamos de ser carne, gente, e nos tornamos uma explosão universal! O espírito se desprende e alça vôo não se sabe pra onde, mas volta renovado, limpo, leve. O gozo é isso! Parir é isso! Aquele gozo pariu a mim mesma! Ali foi meu nascimento!O HOMEM E A MULHER: O GOZO, A VIDA

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Eu me sentia outra! Nua, como cheguei ao mundo! Fui entrando na água, lentamente, sentindo a água tocar cada centímetro da minha pele, que se arrepiava também pelo vento que ia lambendo o que a água ainda não cobria! E foi esse mesmo vento que lambeu meus ouvidos trazendo aquele som inconfundível:

_ Dorinha! Afilhada! Graças a Deus!

Como se já esperasse aquilo, nada falei, apenas me virei em sua direção, já sorrindo! Meus braços cruzados, de forma que as mãos se apoiavam em meus ombros cobriam meus seios... Ele vinha andando e parou onde a água cobria seus pés. Seu olhar estava diferente! Ou talvez eu estava percebendo diferente!

_ Dora... Tive tanto medo de te perder! Afilhada...

Fui revelando lentamente meus seios, meu corpo... Juntei as palmas das mão, peguei um pouco de água e molhei meu rosto. Ele ali, parado, só me olhava! Aquela não era mais aquela afilhada que ele viu sair em disparada de casa. Ali estava uma mulher! Olhei dentro de seus olhos...

_ Entra!... Vem...!

Ele foi se despindo... Nada falava! A cada peça jogada, era um pedaço da casca de “padrinho” de que ele se livrava. Agora, ali, inteiro, eu não via nada além do homem! O homem capaz de dar o prazer a uma mulher, que nenhum padrinho seria capaz de dar a uma afilhada! Não! Aqueles corpos que se tocavam e que se descobriam naquelas águas eram do macho e da fêmea, sem papéis, sem culpas, sem medos, sem pecados... Ambos em busca e oferecendo nada mais que tudo! O prazer! A pica que avançava em minhas entranhas e arrancava de mim os gritos mais ferozes, as sensações mais animalescas, os sentimentos mais intensos que eu poderia sentir era do homem... do macho... e não de um padrinho.

Trepamos feito loucos, famintos... como se essa fome nos corroesse há anos e agora era saciada! Gozamos! Gozamos! Gozamos!

Retornamos para aquela casa... um homem e uma mulher! O padrinho e a afilhada ficaram perdidos para sempre por aquelas estradas de barro vermelho, de algum lugar no Sertão do Ceará.

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