a mansão de cristal - parte 4

Um conto erótico de k.
Categoria: Homossexual
Contém 1924 palavras
Data: 21/02/2011 22:08:53

by Lara

atordoada e um tanto quanto perdida, sentindo as pernas bambas e a cabeça girando em dezenas de idéias, com o corpo possuído por uma quantidade antes inimaginável de sensações, vaguei de um lado para o outro, entre mesas, cadeiras e pessoas. Percebi que no intervalo de meu retiro, muitas das convidadas já tinham ido embora, deixando um grande espaço vazio entre um grupo e outro, que conversavam, dançavam, beijavam-se e eventualmente, faziam amor pelos cantos mais afastados da festa. E foi em um destes espaços que parei, contemplando os rostos mascarados e disfarçados, livres para praticar o que quer que fosse, livrando suas fantasias de quaisquer amarras que pudessem prendê-las. Assim estava, estática, quando o mundo desabou sobre mim, um holocausto que se manifestou com um suave toque em meu ombro, e uma palavra de saudação. Voltei-me lentamente, com os olhos no chão, e conforme eles buscavam o rosto, iam analisando uma fantasia simplesmente perfeita, com certeza feita sob encomenda em algum grande artista da tesoura, uma branca de neve, em seu vestido longo e negro, que apesar de um tanto folgado, não disfarçava a sensualidade maravilhosa do corpo de Angelina Moran. Um decote vistoso exibia as formas superiores de seios, o cabelo negro mantinham-se cuidadosamente presos, os lábios formosos e rubros esboçavam um sorriso cordial, porém malicioso. Conforme a descrição clássica: pele branca como a neve, lábios vermelhos como sangue e cabelos negros como ébano. Linda. Cumprimentei-a um tanto tímida e atrapalhada, sentindo-me desconfortável na verdade, sua presença reduzia todas as outras a nada. Angelina era a festa, a personificação máxima de qualquer celebração, e naquele momento, o mundo girava em torno dela. Todas as atenções eram para ela, tudo mostrava-se em sua homenagem, e ela, sem falsa modéstia, parecia aceitar todos os elogios, falados, mudos e gestuais que lhe eram dirigidos. Perguntou-me se eu estava gostando da festa, não pude evitar de enrrubecer antes de assentir, dizendo que era uma mansão maravilhosa, e que tudo havia sido organizado com perfeição e mais um turbilhão de blá blá blá que ela ouviu com simpatia. Fiquei em sua companhia apenas por alguns instantes, pois logo uma gueixa, minuciosamente caracterizada aproximou-se em passos curtos, sussurou algo em seus ouvidos e ambas partiram lançando um sorriso cativante e pedindo para que eu continuasse me divertindo, pois a festa não acabaria tão cedo. Nada além de um sorriso bobo pude dirigir-lhe como resposta. Caminhei de um lado para o outro, em busca de alguma conhecida e a afirmação de Angelina pareceu-me equivocada, pois as poucas remanescentes já pareciam se despedir de suas companheiras e partir. Caminhei até o salão que dava acesso a piscina sentei-me em um sofá, fui servida com uma taça de vinho, que degustei lentamente, receosa de receber outra e me embebedar novamente. Fiquei ali por alguns minutos, sendo saudada ora ou outra por desconhecidas e ignorada por outras. Essa situação me deixou constrangida, por isso pensei em sair de fininho. No exato momento que me levantei fui abordada por Patrícia, que me segurou pelo braço. - Oi, procurando por mim? – sorriu a bela cowgirl, com o rosto semi oculto pelo chapéu que caia sobre seus olhos. Manifestei a ela minha gratidão pelo convite, assegurei que tinha me divertido muito, ao que ela concordou com um movimento lento de cabeça, o que me deixou imaginando se ela observara toda a cena que ocorrera do outro lado da piscina, e pedi a ela desculpas, por estar me retirando. Ela riu, um riso malicioso, me abraçando pela cintura e caminhando ao meu lado ao redor da sala. Me garantiu que ainda era muito cedo, perguntou se eu havia encontrado com Angelina, respondi que sim, sem disfarçar meu encantamento, e então ela disse que eu não poderia pensar em partir sem me despedir. Fui obrigada a concordar, dizendo que ia dar uma volta por aí, pois não queria atrapalhá-la, ao que ela tornou a rir, me guiando até a primeira sala, de entranda, que estava vazia e nos sentamos em um dos sofás. Patrícia disse que já estava cansada de andar de um lado para o outro, e enquanto Angelina circulasse entre os convidados, sua presença era absolutamente dispensável. Tentando ser gentil, soltei alguma baboseira do tipo “você não seria dispensável em circunstância alguma”, ao que ela se aproximou, colando seu corpo ao meu, com os olhos verdes e profundos prendendo os meus, sorria quando se aproximou até que seus lábios tocassem os meus. Me perdi num beijo longo e carinhoso, acariciando com os dedos as pontas de seus cabelos encaracolados, deslizando as mãos sobre eles e por seus ombros, até tirar seu chapéu de cowboy e deixá-los soltos, caindo sobre seu rosto delicado, e o beijo parecia não ter fim, deliciosamente ardente, a primeira e sincera demonstração de carinho que tive naquela noite. Patrícia aparentemente já havia planejado tudo com antecedência, ainda imagino que o convite tenha sido idéia dela. Passou a acariciar meu rosto, me abraçou pela cintura, me prendendo bem junto a ela, seus lábios escaparam dos meus, beijando meu rosto, descendo por meu pescoço, voltando para junto de minha orelha, onde ela sussurou palavras doces de amor e desejo, as mãos correndo por minhas costas, provocando um arrepio delicioso. Presas uma a outra, não tínhamos muito espaço, mas o mínimo era muito aproveitado. Senti seus dedos deslizando sobre minha barriga, arrancado de mim um suspiro, que só se intensificou quando ela chegou aos meus seios, com a mão em minha cintura segurou o hábito que eu vestia, puxando-o suavemente e com minha total aprovação, desnudando minhas coxas. Beijando meus lábios, desprendeu o véu que envolvia minha cabeça, soltando meus cabelos castanhos, que caíram sobre nossos rostos. Levantei os braços, praticamente pedindo para que ela tirasse o vestido, o que ela fez, deixando as mãos correrem pela lateral de meu corpo. Eu estava vestindo só um conjunto de sutiã e calcinha pretos, ela beijou-me os ombros com lentidão, meu colo, meus seios, sobre o contorno formado pelo meia-taça, que ela abriu com habilidade e deixou cair ao chão. Com meus seios nus diante dela, Patrícia sorriu, segurando um em cada uma das mãos, massageando-os com carinho, parecia estar feliz e satisfeita, beijava-me o pescoço e abocanhou o esquerdo, iniciando uma chupada maravilhosa, sua língua girava em torno dos biquinhos rijos, ia de um para o outro com rapidez, lambendo e sugando, eu gemia e prendia sua cabeça a eles. Pedia para que mamasse gostoso em cada um deles, e ela chupava e sua língua estalava em um e depois em outro, até mergulhar subitamente pelos curvas delineadas de meu abdômem, explorando meu umbigo, ainda em queda livre, chegando até minha virilha. Patrícia ajoelhou-se diante de mim, acolhi-a entre minhas pernas, afastando-as e exibindo-me para ela. Patrícia tinha um talento insuperável, e uma habilidade única em usar os lábios e a língua, me levando a loucura com os beijos que distribuía por minhas coxas, subindo até a virilha. Eu coloque um das pernas sobre seus ombros, abrindo-me toda para ela, que me acariciou com os dedos sobre minha calcinha de rendas, que estava molhada de tesão, que não vinha só dela, mas de toda a noite maravilhosa. A bela morena começou a me lamber e da mordidinhas sobre a calcinha, eu já não aguentava mais, pedia a ela que me chupasse que eu queria muito, que queria senti-la em mim, mas ela ignorava meus pedidos. Passei a acariciar meus seios, apertando os biquinhos quando sua língua subia e descia sobre meu sexo velado, até que não aguentei mais e puxei bruscamente minha calcinha para o lado, exibindo a ela minha xoxota sedenta de seus beijos, com apenas alguns poucos pêlos morenos sobre ela e totalmente depilado embaixo. Ela sorria, passando a língua deliciosa entre os lábios, e com uma lentidão sádica se aproximou até que eu pude sentir seu toque mágico, a língua quente e macia, abriu espaço por entre meus grandes lábios, despejando uma descarga de energia sobre meus sentidos. Patrícia parecia ter me inundando com suas carícias, a língua serpenteava, subia e descia, sugando, mordendo, lambendo, os lábios se prenderam em volta de meu clitóris, parecendo querer devorá-lo, puxando-o e soltando, sugando e lambendo enquanto eu me debatia , prendendo sua cabeça com as mãos, tentando guiar seus rosto. Um dedo acariciou a entrada da grutinha e deslizou suave, acompanhado de mais um, e pareciam me preencher, me tornando completa, que delícia, aquele vai e vem gostoso, aquela língua faminta em mim. Passei a mover os quadris, e ela pedia para que eu rebolasse em sua cara, e era o que eu fazia, me batia contra sua boca. Pedia para ser fodida, e ela me comia muito gostoso, entrando e saindo de dentro de mim, sem nunca deixar de ser carinhosa. Estava com as pernas arreganhadas quando ela me puxou pelos quadris, me deixando com as costas no sofá e a a cintura solta, balançando sobre seu rosto. Os dedos entravam e saiam furiosamente, só se afastando por um breve momento, para retirar em definitivo a calcinha voltando em seguida, acompanhados de sua língua que procurou meu cuzinho e passou a lambê-lo com suavidade. Não pude segurar um gritinho de tesão ao sentir aquele toque úmido e quente, passei as mãos por trás de meus joelhos, puxando as pernas para cima, oferecendo-me toda para a cowgirl que me atacou vorazmente. Sentia seus dedos chegando ao fundo de minha xoxota, e a cada estocada eu pedia mais e mais forte, a língua mergulhava afoita em meu cuzinho em lambidas prolongadas. Me fode assim, bem gostoso, me come todinha. Sim, eu como, como essa bucetinha gostosa, rebola para mim, gosto de te ver rebolar. E eu movia os quadris da maneira que podia, e as carícias se intensificavam, uma loucura, uma onda de calor se apossou de meu corpo. Aaaai, fode mais, mais forte. Hmmm, que gostoso, Patrícia, me fode todinha, fode minha bundinha. Foi o pedido que ela aguardava, não esperou um segundo pedido para posicionar o indicador na entrada de meu buraquinho e começar a penetrá-lo, senti-o abrindo caminho entre a carne tensa e macia, me invadindo lentamente até se por todo dentro de mim. Hmmm, que gostoso, fode. Ela passou a friccionar meu clitóris com uma mão, enquanto com a outra, comia meu cuzinho, entrando e saindo cada vez mais rápido. Está gostando? Gosta de sentir um dedo nesse cuzinho gostoso, apertadinho? Estou te comendo bem gostoso, é assim que você gosta? Ouvindo essa e outras palavras meu mundo escureceu e soltando um grito agudo, seguido de um espasmo que parecia ter sido ocasionado por uma forte descarga elétrica, gozei em seus dedos, e de pronto ela abocanhou minha xoxota, me penetrando com sua língua, procurando sugar e beber até a última gota de meu mel, que molhava seu rosto e enchia sua boca. Foi um lento retorno a realidade, uma fraqueza dominou meu corpo, eu ainda sentia Patrícia ao meu lado, me acariciando, depois sentando-se ao meu lado e beijando-me nos lábios, um beijo que serviu de guia para que eu retornasse aquela sala, na Mansão de Cristal, me refazendo de um gozo delicioso, com a visão daquela mulher maravilhosa ao meu lado. Mas já não estávamos sozinhas, da entrada da sala Angelina e sua gueixa nos observavam sorrindo em aprovação, ambas caladas, apoiadas na parede. Se aproximaram, sentando-se num sofá que ficava bem em frente ao nosso e sentaram-se. Angelina se dirigiu a mim, com o sorriso cativante de sempre. - Não se incomodem conosco, sintam-se a vontade para continuar. (Continua...)

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