As Rosas da Sedução

Um conto erótico de Dayo Li
Categoria: Heterossexual
Contém 1576 palavras
Data: 24/03/2011 21:08:41

As flores chegaram numa manhã de segunda-feira. Soou a campainha e saí para atender, em frente ao meu portão estava um furgão da floricultura e o entregador trazia nas mãos um belíssimo ramalhete de rosas vermelhas, envolto a um a um celofane com detalhes dourados.

- Dª Sandra?

- Sou eu!

- Assine aqui, por favor.

Assinei o recibo e ele me entregou o ramalhete, entre as flores havia um pequeno envelope, antes de entrar o abri e tinha somente uma frase: “ Com amor”, não tinha remetente. À principio pensei que fosse uma surpresa de meu marido, mas Celso jamais tinha me dado sequer uma florzinha de jardim e acho que nunca passou por sua cabeça que uma mulher gosta de receber flores, mesmo que de vez em quando.

Com muito carinho coloquei as flores num bonito vaso, que há anos eu tinha e nunca me lembro de tê-lo usado. Parece que minha sala ganhou vida.

À tarde Celso chegou do trabalho e só foi notar as flores depois do jantar quando puxou a mesinha de centro para por os pés em cima, quando foi ver TV, empurrou o vaso para o lado e ocupou o outro com os pés, não disse nenhuma palavra, então tive certeza de que não fora ele quem me enviou o ramalhete, mas quem seria? Comecei a imaginar que as flores teriam sido entregues à Sandra errada.

Na semana seguinte, novamente lá estava o carro da floricultura e outro ramalhete de rosas vermelhas, no cartão apenas uma frase “Te quero”. E assim aconteceu durante quatro semanas, confesso que aquilo estava mexendo comigo. Depois de quinze anos de casamento, com um filho adolescente eu já estava acostumada com aquela vida de dona de casa, mas agora, alguma coisa estava diferente em mim, o mundo me parecia mais amplo, mais bonito, mais vivo, mas quem seria o meu admirador secreto? Eu estava curiosa e durante noites perdi o sono ao ficar pensando, quem seria, como seria...?

Na quarta semana, porém, o cartão tinha a seguinte frase: “ Sei que está curiosa e gostaria de me conhecer”. Eu tinha realmente a curiosidade de saber quem era o homem que conseguiu mexer com os meus sentimentos há muito esquecidos.

Meu marido chegou a comentar comigo que eu estava gastando muito dinheiro a toa, comprando flores que depois iriam para o lixo, estava jogando dinheiro fora, disse ele. Mas só eu sabia o bem que aquelas flores estavam me fazendo.

Naquela tarde, atendi o telefone:

- Alô

- Sandra?

- Quem está falando?

- Gostou das flores? Sou seu admirador anônimo e gostaria muito que se encontrasse comigo.

Meu coração gelou, fiquei sem saber o que dizer, porém aquela voz tão máscula me deixou excitada, tanta coisa passou pela minha cabeça naquele momento.

- Eu não sei... talvez...

- Às 7:00h da noite no shopping do seu bairro, em frente ao cinema.

Ele desligou e eu demorei um bom tempo até por o telefone no gancho, estava pensativa, eu queria ir, mas ao mesmo tempo estava com medo.

Eu preparei o jantar e quando meu marido chegou eu disse a ele que iria na igreja com algumas amigas, ele deu de ombros.

Tomei banho, vesti um vestido preto decotado, me maquiei e olhando no espelho vi que eu ainda era uma mulher bonita. Me despedi de Celso com um beijo no rosto, ele nem notou que eu estava toda produzida.

Tomei um taxi até o shopping, entrei e caminhei com o coração acelerado, me sentindo um pouco estranha cheguei em frente ao cinema, ouvi uma voz ao meu lado:

- Você está linda!

Olhei para o homem sorridente parado ao meu lado e o susto foi grande ao vê-lo, senti meu rosto queimar:

- Rodrigo?

- Sabia que você viria.

Rodrigo é um dos amigos de meu marido e duas ou três vezes esteve na minha casa, apesar de tê-lo achado bonito, simpático, nunca me passou pela cabeça, um dia encontrá-lo às escondidas.

Ele estendeu a mão e me ofereceu um botão de rosa, vermelho:

- Olha! Rodrigo...Não sei se foi uma boa idéia eu ter vindo...

- Hei! Não se preocupe, vamos apenas conversar.

Senti sua mão na minha cintura e ao mesmo tempo um calor se apossou de mim:

- Tudo bem! - Disse eu – Vamos conversar, mas não aqui, sempre tem pessoas conhecidas num shopping.

Saímos para o estacionamento, ele abriu a porta do carro e eu me sentei, ele deu a volta e antes de dar partida ele me olhou, seus olhos eram penetrantes, senti sua mão no meu ombro e sua respiração à alguns centímetros de minha boca, fechei os olhos e deixei que ele me beijasse, senti seus lábios quentes e sedutores, me senti molhada.

- Para onde vamos? Perguntou ele.

- Para onde você quiser me levar. – Respondi.

Naquele momento eu já não pensava em nada a não ser estar ao lado daquele homem. não me importava se ele era amigo do meu marido.

Ele me levou diretamente para um motel, em nenhum momento me passou pela cabeça, desistir daquela loucura. Já no quarto ele me abraçou e me beijou, senti seu corpo másculo me apertando e eu que já estava muito excitada me entreguei de corpo e alma, senti suas mãos abaixando o zíper do meu vestido, seus lábios beijavam e mordiscavam o meu pescoço, eu gemia de tesão, ele me deixou completamente nua, começou a chupar meus seios, eu apertava sua cabeça de encontro a eles, eu estava louca, não me lembro de alguma vez ter sentido aquilo quando estava transando com o meu marido. Ele tirou a roupa e também ficou nu, seu pau rijo, ereto, era grande, ele me abraçou novamente e eu senti sua rola roçando minha buceta.

Ele me levou para a cama, ficou sobre mim e começou a mordiscar meu pescoço e foi descendo até meus peitos, meus mamilos estavam duros e ele os chupou e mordiscou, depois desceu lambendo minha barriga, enfiou a língua no meu umbigo, estava com muito tesão e ele continuou descendo, sua língua agora estava na minha buceta molhada de tanto tesão, eu sentia sua língua no meu grelo e gemia de prazer, ele me chupava com muita maestria, me dava um prazer imenso.

Ele subiu sobre meu corpo, ficou montado em mim e seu pau duríssimo estava esfregando na minha boca, segurei sua rola, lambi a cabeça em toda sua volta e ele começou a empurrá-la e agora estava fodendo na minha boca, seu pau entrava e saia, seu saco encostava no meu queixo quando ele atolava a rola até o fim, eu sentia muito tesão, ele gemia e dizia que eu era dele e eu era.

Ele me pediu para ficar de quatro, suas mãos fortes me seguraram pela cintura, senti seu pau entre minhas coxas, comecei a rebolar e a gemer, naquele momento eu não era a Sandra toda certinha, eu era uma puta que queria sentir aquele cacete grande e grosso dentro de mim, ele segurou a rola e a encaixou na minha buceta, começou a me penetrar devagar, lentamente seu pau foi entrando e com movimentos lentos seu pau entrava e saia me dando um grande prazer, seu ritmo foi se acelerando, agora suas estocadas eram potentes e eu sentia a cabeça de seu pau batendo no meu útero, suas batidas estalavam na minha bunda suada, seu pau entrava e saia com uma rapidez incrível, ele gemia e eu uivava como uma cadela, rebolava e empurrava minha bunda contra seu pau. O líquido oleoso escorria pelas minhas coxas.

Ele parou por uns instantes e me pediu para cavalgar no seu pau, montei sobre ele, segurei sua rola dura e lambuzada que latejava na minha mão e devagar a encaixei na minha buceta e fui soltando o peso do corpo, senti seu pau todinho dentro de mim e comecei a cavalgar como uma alucinada, ele segurava meus peitos e gemia, acompanhando meus movimentos, às vezes suas duas mãos estavam nas minhas nádegas, me levantava e soltava, fazendo sua rola atolar inteira na minha buceta ardente. Às vezes eu parava e me debruçava sobre ele, nossos olhos se encontravam e meu desejo era beijá-lo e eu assim o fazia, depois voltava a cavalgar. Ele me segurou pela cintura e sem tirar o pau de dentro me deitou do lado, agora já estava sobre mim, levantei as pernas e ele começou socar com muita virilidade, olhando nos meus olhos ele metia prazerosamente, eu não queria que aquilo terminasse nunca, mas ele começou a gemer muito alto e senti sua rola muito mais grossa dentro de mim, eu não agüentei e gozei no mesmo instante em que poderosos jatos de esperma me inundavam por dentro, ele ainda ficou dentro de mim, ficamos em silêncio, nos olhando dentro dos olhos.

Ele tirou o pau de dentro de mim e se deitou a meu lado, aquele homem era delicioso, fizera comigo o que meu marido nunca teve a ousadia de fazer, pela primeira vez em muitos anos eu soube o que era gozar novamente.

Tomamos uma ducha rápida e fomos embora, quando cheguei em casa já passava da meia noite e meu marido já estava dormindo, não me viu chegar.

Provavelmente ele teria notado algo de diferente em mim, eu estava radiante e me sentia mais mulher, me sentia bonita e desejada.

Não senti nenhum remorso por ter traído o meu marido, o que mais sinto é não poder compartilhar a minha felicidade com as duas pessoas que mais amo no mundo.

Por: Dayo Li

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Comentários

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Reli novamente. Adoro seus contos!

Bjs doces!

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Adorei o seu conto, e como vc tbm tenho anos de casada, flores nem sei mais o que é, curto as que minhas amigas recebem! É lindo qdo nos sentimos novamente amadas e desejadas.Sou leitora assídua, e acabo viajando nesses contos, mas o seu mexeu comigo de maneira diferente, tanto que me inscrevi para comentar!

Continue escrevendo e boa sorte minha amiga

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Muito gostoso seu conto, muito bem escrito me fez refletir sobre minha posição de marido, chegar em casa cansado após um dia estafante de trabalho, minha mulher da mesma forma, vinte anos de casado muitas vezes esquecemos de dar observar e dar importância a detalhes importantes na relação, o fogo do sexo diminui reciprocamente, não concordo que seja só no marido, ai surge alguém, homem ou mulher, o marido também pode se sentir atraído pela novidade, navegar em águas desconhecidas é excitante para os dois lados só resta saber se compensa o risco eu estou começando a achar que compensa alias estou pensando também que casar foi a maior burrice que eu fiz, muito mais gostoso é ficar galinhando mulher dos outros.

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