PUTARIA POUCA É BOBAGEM! 04 (FINAL)

Um conto erótico de G. Froizz
Categoria: Homossexual
Contém 5604 palavras
Data: 13/07/2011 07:41:53
Assuntos: Amigos, Anal, Gay, Homossexual, Oral

Douglas me abraçava e eu, por cima do seu ombro, olhava o policial negão que balançava a cabeça de um lado para o outro e exibia um sorrisinho de canto de boca como se dissesse: “Ai, meu Deus! Que encrenca esse cara está arrumando!”. Eu sorri para ele. Douglas enquanto me abraçava, falou baixinho ao meu ouvido:

_ A mobilete, Fernando! Eu não posso aparecer nas áreas sem ela... Eu to fudido!

O policial já ia entrando... Chamei-o.

_ Rapaz, parece abuso... Na verdade, é um abuso, mas não queria que você levasse por esse lado!

_ Fala [Em voz baixa] gostosinho! [Risos]

_ A mobilete! Essa mobilete... eu já estou sabendo que não tem documentação... mas não é dele. Quer dizer, se ele não devolver, vão depená-lo... Você sabe como são esses caras. O que vai acontecer é que eu vou ter que comprar outra!

_ Ih... Já foi feito o registro de apreensão! Como houve a ocorrência, a gente livrou o cara aí alegando que ele tinha fugido, mas precisava dar uma satisfação! Então, apresentamos a mobilete...

_ Caramba!

_ Olha... vou tentar fazer um negócio, mas nem o cabo pode saber!

_ Juro! Por mim, ele jamais saberá!

_ Vou esperar o delegado sair para o lanche... Isso é daqui a meia hora. Então eu vou procurar o boletim que foi entregue e dou sumiço. Se eu conseguir fazer isso, você pode levar a mobilete... Mas não prometo! Só se der certo!

_ E como eu vou saber?

_ Liga pra mim daqui a uma hora. Anota o número!

_ Pronto! Olha... Estou pensando aqui numa coisa! Você está de carro ou moto?

_ Não!

_ Então, se der certo, porque você não vai nela até minha casa... Lá, a gente pode terminar aquele nosso servicinho! Que acha?

_ Beleza! Agora vou me esforçar mais! [Risos]

_ Então eu ligo mais tarde!

Voltei ao carro onde Douglas me esperava impaciente...

_ E aí? Tá fogo?

_ Por enquanto, nada certo... mas esse policial aí vai ver o que pode fazer!

_ Ele te olhava de um jeito... Que parada é essa?! Tá dando uma de “rapariga de soldado”?

_ Já é um progresso, não é, não? De “puta de malandro” pra “rapariga de soldado”!

[Risos]

_ Engraçadinho, não é? Cuidado! Malandro é bicho solto!

_ É. Até o soldado fazer dele bicho preso!

_ Aí a rapariga vai lá e solta! [Gargalhadas]

_ Olha, Douglas... a gente tá brincando aqui, mas é hora de falar sério! Comigo não existe segunda chance! Em relação a nada! Eu só tolero que se erre uma vez no mesmo erro! Uma vez! Só para que você entenda, meu pai – que é a pessoa que eu mais amo nessa vida – me pediu um dinheiro emprestado... sabendo que não teria como pagar na data marcada. E essa data era muito importante para mim, porque era o dia limite de fazer uma inscrição. E ele sabia disso! Quer dizer, ele me pediu o dinheiro sabendo que isso significava eu não fazer minha inscrição. Tudo bem... Passou. E eu avisei que outra dessas, ele poderia estar correndo risco de vida... mas não contasse comigo. Três meses depois, voltou a me pedir um dinheiro. Eu perguntei várias vezes se naquele dia estipulado ele teria como me pagar... Pagou? Não... Só com um mês depois. Muito bem! Com um ano, ele voltou a me pedir uma quantia emprestada. Eu tinha, mas não emprestei. E disse o porquê! Era para uma coisa séria! Nem dei ouvidos...

_ Tô ligado!

_ Pois é! Eu não tinha por que sair da minha casa para ir te soltar... Tive que mexer com gente grande... E ainda foi por debaixo dos panos... o que eu não suporto! Se cair novamente... Esqueça que me conhece. Eu brinquei com o negócio de “puta de malandro”, mas ponha uma coisa na sua cabeça: Eu não quero, não preciso e nem posso me envolver com malandros! Nem pra um casinho! Para nada! Entendeu?!? De modo que, eu você toma jeito, ou vamos nos despedindo por aqui mesmo! A escolha é sua!

_ Pô Fernando... eu falei que estava parado na tua! Eu já disse que eu caí nessa de laranja! Eu sabia que a mobilete era roubada... mas não fomos nós que roubamos. Meu amigo comprou de um chapa dele. Agora eu te pergunto, se fosse um playboyzinho andando com uma, nenhum cana tinha parado... E eu conheço um bocado que até encomenda!

_ Não entendi!

_ Tem uns filhinhos de papai que vão na favela comprar umas “paradas” e aproveita que está na boca e chega pra algum avião e pede pra ele “conseguir” uma mobilete assim, assim...tal! O que ele está pedindo é pro cara roubar uma e passar pra ele bem baratinha! E isso é com celular... com qualquer coisa! Mas cadê que eles são presos?

_ Adivinha por quê?!? Simplesmente porque eles não andam como malandros e nem com malandros! Infelizmente, é assim! A imagem é tudo! A aparência, por mais que se negue, é um cartão de visitas!

_ Pois é... Nessa eu dancei! Você está indo lá pra casa?

_ Lógico! Vou falar com o dono da mobilete... Tem problemas?

_ Não, ele é filé!

Estacionei o carro na entrada do beco e fomos andando. As pessoas olhavam para mim meio surpresas e meio assustadas... Chegamos ao barraco do rapaz e Douglas chamou... Veio uma moça bem novinha...

_ Tá escuro, Douglas! Tá escuro!

_ Não... a gente quer falar com o Chibata!

_ Ele tá tomando banho...

A moça entrou, eu perguntei:

_ “Tá escuro” é que não tem droga é?

_ É.

_ E o nome do rapaz é Chibata?

_ [Risos] Adivinha por quê?

_ [Risos] E eu vou chamá-lo de seu Chibata?

_ Não! [Risos] Só Chibata mesmo!

O rapaz veio vindo em nossa direção e eu fiquei em choque! Nem precisaria o Douglas ter dito, indiretamente, a motivação do seu apelido. Além de ser uma lapa de moreno, ele veio até a porta apenas com a toalha amarrada na cintura... mas era uma toalha ralinha e por estar molhada, desenhava sua pomba com perfeição. E, nitidamente, era uma senhora chibata!

Ele se aproximou e abriu um sorriso para mim, dizendo...

_ Boa noite!

_ Boa!

Em seguida, olhando para o Douglas...

_ Que doidera é essa moleque? Fugiu dos canas? [Risos] Bicho já estava vendo uma data pra te visitar na Penal! [Gargalhadas] Conta aí! Vamos entrar!

_ Chiba, deixa primeiro eu apresentar o Fernando... é o primo da Mirna, que eu tava falando na hora do perrengue!

Ele estendeu a mão... enorme e grossa... Apertou com força.

_ Beleza, cara! Desculpa aí a humildade da casa!

_ Que é isso! Tudo bem?

_ Agora tá! Eu tava preocupado com esse doido! [Risos]

_ Foi o Fernando que deu um jeito de me soltar!

_ Porra... Foi mesmo! Caralho...

Ele olhou pra mim...

_ Nem sei se ele agradeceu... Esse cara é todo avoado! Mas eu estou agradecendo por ele e por mim... Pô esse cara é como um irmão pra mim... Sério mesmo! Eu fiquei mais bolado porque ele não estava fazendo nada pra cair, sabe! Ele já fez muita merda! Eu também. Mas, pra você ver, quando eu vi ele sendo açoitado pelos canas e sendo colocado naquele camburão... Dei fim em tudo o que tinha de droga aqui em casa... Tá doido! Melhor a liberdade! E já mandei espalhar... “O Chibata não vende mais nada”!

_ Fico feliz por vocês. Não é recente que vocês estão nessa vida de vender droga, não é?

_ Nada... Tá com uns cinco anos ou mais!

_ Pois é. Eu sei que esse negócio dá lucro... mas o que foi feito do que se ganhou? Mudaram de vida? Por mais que se ganhe... esse dinheiro não leva ninguém pra frente. Se você for ver um assalariado que tenha começado a trabalhar a cinco anos... com certeza, ele já fez alguma coisa! Dinheiro conseguido com suor... é abençoado!

_ Você tá certíssimo! Meu irmão trabalha a três anos... já tem até um carrinho! E eu ganhava quatro vezes mais que ele, e tudo o que tinha era aquela mobilete... que foi pro beleléu!

_ Eu vim falar, justamente sobre isso! Um dos policiais que deu uma força pra livrar o Douglas, vai tentar levar a mobilete lá em casa. Daqui a pouco. Se der certo, queria que vocês fossem ainda hoje buscar.

_ A gente vai!

_ Se não der certo... Quanto foi a mobilete?

_ Oitocentos...

_ Eu pago o valor pra você!

_ Que é isso! De jeito nenhum! Só de você ter soltado o Douglas... Rapaz, vale muito mais!

_ A gente vê isso depois! Então eu vou indo... o Douglas sabe onde é. Você tem telefone?

_ Tenho sim... Vou anotar!

Ele voltou.

_ Aqui está! Muito obrigado, mesmo! Não sei nem como agradecer!

Eu pensei: “Mas eu sei!”

_ Vou indo! Até mais!]

_ Douglas, vai com ele até lá fora!

_ Eu vou! Volto já!

Douglas foi comigo até o carro... Entrou.

_ Não é gente boa, o Chibata?

_ Boa! Põe boa nisso!

_ Sem vergonha! Respeita seu macho!

_ Meu macho dos outros!

_ Com ele, eu não tenho ciúmes não! Ali é irmão! Mas eu tenho que está fiscalizando!

_ Douglas... Que conversa é essa? Nem bem nos conhecemos e você já está me distribuindo com os amigos? Coitada da Mirna!

_ Foi mal! [Risos] Que vacilo! Não fica chateado, não! Perdoe seu escravo sexual!

_ Não gostei... de verdade! Vai! Eu tenho que estar em casa caso o policial vá deixar a mobilete!

_ Pelo menos um beijinho!

Trocamos um beijo não muito breve e parti.

Chegando em casa, liguei para o policial.

_ Oi, sou eu!

_ Quem?

_ O que bebeu sua gala gostosa!

_ Ah... [Risos] E vai já beber de novo! Deu certo! Estava só esperando você ligar... Chego já aí!

_ Beleza!

Fui tomar um bom banho. Liguei a TV.

**

DEZ MINUTOS DEPOIS...

**

Escutei o barulho discreto de mobilete e já me encaminhei para o portão.

_ É pertinho mesmo!

_ Não falei! Entra.

_ Deu mais certo do que eu havia previsto: o delegado foi embora, e os dois policiais que ficaram agora, me viram sair na mobilete e nem falaram nada... Devem pensar que era minha!

_ Maravilha! Me economizou oitocentos reais!

_ eu vou falar a verdade... se fosse só pela bronca que o rapaz ia ter que comer, eu não tinha nem falado nada de dar um jeito... mas quando você falou que ia pagar... Aí é covardia! Mas olha o que eu disse: ninguém pode saber! Aí, eu que saio como ladrão!

_ Não... nem pensar! Por isso que eu nem deixei o rapaz aqui... Para não ter testemunha, entendeu?!

_ Pensou certo!

_ E também... Vem cá!... porque eu queria ficar a vontade...

_ Mas hoje... vamos só na chupádinha mesmo! Está tarde! A patroa em casa... Já viu!

_ Pois tira logo essa rola pra fora!

_ Opa! Já tá no ponto!

_ Nossa! Será que eu agüento essa pomba toda dentro de mim?

_ Quando a gente for fazer... vai ser com calma... Com jeitinho entra até os ovos!

_ Ai! Já me sinto partido no meio!

_ A bichona já tá é babando... só de imaginar você de quatro! [Risos] Chupa... Vai! Quero te dar leitinho antes de dormir!

_ Hummm...! Que babinha gostosa!

_ Issssssssss...! Maltrata! Issssssssss...! Depois eu desconto!

_ Hummm...! Hummm...! Hummm...! Hummm...! Hummm...! Ai, que cacete gostoso! Hummm...! Hummm...! Hummm...! Vem pra cá!

_ Pra onde?

_ Pro quarto... Quero ficar vendo eu chupar você fardado... pelo espelho!

_ [Risos] Safado!

_ Fica assim! Olha, que picão!

_ Engole! Issssssssssss...! Isso! Isssssssssss...!

_ Hummm...! Hummm...! Hummm...! Hummm...! Hummm...! Ahhhhhh...! Hummm...! Hummm...! Hummm...! Delícia!

_ Deixa eu socar na sua boca! Ahhh...! Toma! Ahhh...! Ahhh...! Ahhh...! Ahhh...! Ahhh...! Ahhh...! Ahhh...! Aguenta! Ahhh...! Ahhh...! Ahhh...!

_ Hummm...! Hummm...! Hummm...! Hummm...! Hummm...! Hummm...! Hummm...! Ai! Ai! Que rola gostosa!

_ Safado! Gosta de chupar rola de policial, gosta? Ahhh...! Ahhh...! Ahhh...! Ahhh...! Ahhh...! Rola preta, gosta? Ahhh...! Ahhh...! Ahhh...! Ahhh...! Ahhh...! Ahhh...!

_ Adoro! Adoro! Soca minha boca! Hummm...! Hummm...! Hummm...! Hummm...! Hummm...!

_ Ahhh...! Ahhh...! Ahhh...! Ahhh...! Vai tomar leitinho, vai? Safado! Ahhh...! Ahhh...! Ahhh...!

_ Vou! Bastante leitinho! Me dá? Hummm...! Hummm...! Hummm...! Hummm...! Hummm...!

_ Dou! Issssssss…! Deixa a rola dentro da boca e vai só engolindo! Issssssss...! Lá vem! Issssssss...! Safado, chupador de rola! Isssssssssss...! Ohhhhhhhhhhhhhhhhh...! Bebe! Ohhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh...! Bebe tudo! Issssssss...! Isso!

_ Nossa! Que tanta gala!

_ Aqui tem fartura! [Risos]

_ Corresponde ao tamanho da rola!

_ [Risos] É pequenininha! [Risos]

_ É...! Minúscula! [Risos]

_ Vou indo! Quando tiver limpeza... você me liga, tá?!

_ Ligo! Eu quero encarar esse desafio!

_ [Risos] Até! Adorei a chupada!

_ E eu adorei seu caralho... e seu leitinho! [Risos] Tchau!

[Risos]

Assim que o policial saiu, liguei para o Chibata:

_ Alô... É o Fernando!

_ Pode falar... Deu certo?

_ Deu. Já está aqui. Mas venham logo, tá... Já está tarde!

_ Beleza... Vou passar na casa do Douglas e vamos logo em seguida!

_ Estou aguardando...

**

VINTE MINUTOS DEPOIS...

**

A campainha tocou... Eu já estava cochilando... Fui ao portão...

_ Uê! Cadê o Douglas?

_ Fernando, o dinheiro que a gente tinha só dava pra pegar uma moto. A gente ainda tentou fazer jogo lá com os motoqueiros, mas eles não aceitaram. Eu ainda perguntei se ele queria vir... Já sabia onde era, e tudo. Mas ele ficou receoso... E o pior é que o moleque estava adivinhando... No caminho, tem uma blitz!

_ E você demorou para encontrar? Vamos entrar...

_ O cara da moto ficou rodando... o Douglas explicou direitinho, mas o cara quis encurtar a viajem... fez foi se perder! Por isso que eu demorei!

_ Senta. E agora, como você vai passar com essa mobilete por essa blitz? Eles vão te parar!

_ Certeza! Moto e mobilete...

_ O problema é que meus pais chegam amanhã pela manhã. E se eles virem essa mobilete aqui... o que eu vou dizer?

_ Caramba! Só se... Não deixa pra lá!

_ Fala!

_ Não... bobagem! Aí é muito abuso!

_ Fala, homem!

_ Eu estava pensando... Assim, eu podia me escorar aqui pelo sofá e de madrugadinha eu pegava o beco! Mas aí é foda! Tira tua privacidade... Você nem me conhece!

_ Você quer ficar aqui? Não precisa dormir no sofá! A gente dá um jeito no meu quarto...

_ Pô... se não tiver problema! Já tá tardão mesmo!

_ Mas... e sua mulher?

_ Minha mulher? Que mulher? Deus me livre! [Risos]

_ Aquela que eu vi na sua casa...

_ [Risos] É minha irmã!

_ Ah... é? Mas ela é tão diferente de você! Miudinha... Você é todo grandão!

Nessa hora eu riu sem graça... Mudou de assunto...

_ Casa bacana! Mora só você e seus pais? Não tem irmãos?

_ Só nós três.

_ Grandona mesmo!

_ Já que vamos ficar por aqui... Vamos tomar uma cervejinha?

_ Pô! Taí... Me amarro numa loirinha gelada!

_ Pois vamos aqui pra área dos fundos... é mais ventilado! Deixa eu fechar essa porta e apagar as luzes de fora!

Entramos. Ele sentou numa cadeira de balanço... pegou a cerveja e tomou um gole que derramou sobre sua camisa...

_ O babaca tem que se melar! [Risos]

_ Fica a vontade... Tira a camisa, eu estou sem!

_ Por isso que lá em casa eu só ando de cueca... dessas frouxinhas de seda, ou de toalha. É incrível, bicho... tudo o que vou fazer eu acabo me sujando!

_ É assim mesmo... Pessoas grandes geralmente são desengonçadas...

_ É mesmo, é?

_ É! As coisas não são feitas pensando em quem é grande... Daí o copo, os talheres... tudo é mediano... quando alguém como você vai usar... acontece isso!

_ Eu nunca tinha pensado nisso, oh!

_ Pois pode reparar... o tamanho das portas, os degraus das escadas, a altura das calçadas, os pedais dos carros, o espaço entre eles, o acento, a direção e a marcha... a própria mobilete! As camas, as louças dos banheiros... Tudo! Quem é muito grande ou muito pequeno tem certos inconvenientes... Olha o tamanho do teu pé! Você encontra fácil tênis, sapatos, chinelos...

_ Caralho! É um dia pra encontrar... e não dá muito pra escolher!

_ Vou preparar alguma coisa pra gente comer... Quer outra?

_ Quero sim.

Fui buscar e entreguei a ele. Voltei para a cozinha... De lá escutei:

_ Você está com fome? Eu não estou... Comi muito quando saí de casa!

_ Ah... Então eu não vou fazer nada! Eu ia fazer para você!

_ Não... Pra mim, não! É verdade! Eu como muito... Muito mesmo!

_ Eu imagino! [Risos]

Ele estava com a palma da mão por debaixo da latinha...

_ Isso é para não sujar a bermuda?

_ É! Tô falando... Daqui a pouco eu estou todo melado! [Risos]

_ Você não está de cueca?

_ Estou! Mas eu não vou ficar de cueca aqui, né?

_ Mas nós estamos a sós! Na sua casa você não me recebeu só de toalha?

_ Eu estou ficando encabulado com minha cara de pau! Mas é porque você deixa a gente tão a vontade... Posso tirar mesmo!

_ Por mim... Pode ficar até nu!

_ [Risos] Opa! [Risos] Do jeito que a coisa vai... daqui a pouco eu vou achar que estou em casa e vou ficar peladão mesmo...

_ Ai, ai... Vou pegar mais uma para mim... A sua secou?

_ Tá perto! Faz assim, pega só uma e a gente divide... Se você não se importar, claro!

_ De modo algum! [...] Você daria um jogador de basquete perfeito! Ou de vôlei!

_ Eu jogo futebol... Adivinha a posição!

_ Goleiro!

Rimos. Chibata já estava bem solto... mais falante que o que já era... Ele parecia não se tocar das olhadas que eu dava para o volume que fazia entre suas pernas quando ele estava com aquela bermuda, estilo surfista, branca... e mais ainda, agora que ele estava com aquela seda fininha, que deixava aparecer um pouquinho do seu saco... Eu já estava em pânico! Ele era muito gostoso! Todo... Todo... Todo... E sua simpatia fazia dele um cara muito agradável... E o melhor: não tinha o linguajar carregado de gírias como o do Douglas! A voz era firme assim como seus gestos, seu andar...

_ Claro, não é? Desse tamanho, qualquer time deseja ter um goleiro...

_ Qual a sua altura?

_ Fernando, parece mentira, mas eu não sei...

_ Não acredito! Você nunca tirou suas medidas? De nada?

_ De nada, como assim?

_ Desde a sua altura, peso... até o que todo homem tem curiosidade... o pau!

_ Ah! [Risos] Não... Não! Pra falar a verdade, eu já fui medido e pesado, quando me alistei... me apresentei no Exército. Mas não lembro cara... Acredita?! [Risos] Mas o pau... [Risos] ... Não! O pau eu nunca medi. Mas sei que não faço vergonha! Ele funciona de primeira!

[Gargalhadas]

_ Milagre! Um rapaz nunca ter medido o próprio pau... é, no mínimo, curioso!

_ Por quê? A moçada mede?

_ Ah... Não se faz de inocente!

_ Não... é sério! Pô... pra quê medir? Não vai crescer nem diminuir mais que o que tem que ser!

_ Sim... Mas geralmente, os homens concentram suas virtudes no sexo... e no sexo ele usa o pau... então é como se fosse um troféu ter um pau maior, mais grosso que o do outro! O que é uma tolice... tudo bem! Deveria se concentrar na potência, na atividade, no vigor... Mas... Vai entender!

_ Deixa eu dar um gole!

_ Pega! Desculpa!

_ Nada! [...] E você... Já mediu o seu?

_ Já! [Risos] De todo jeito: mole, duro, no frio, meio bamba, depois de gozar...

[Gargalhadas]

_ E aí... Ficou satisfeito ou decepcionado?

_ Bem... Haja vista a utilidade dele... ou seja, para o que eu faço uso... está ótimo!

_ Como assim?

_ Ah... Vamos pular os detalhes sórdidos! [Risos]

_ Mas eu acho que é proporcional... Eu sou mais corpulento, mais alto... o meu deve ser maior que o do Douglas, por exemplo.

_ Deveria ser assim, mas não é! Tem caras enormes cujo pau é... um palito! E tem caras menores, magros que têm um tronco!

_ Acabou aqui!

_ Vou pegar outra!

_ Quando você achar que tá passando do ponto... pode parar, viu? Eu sou uma esponjinha!

_ Pode beber o que tiver! A gente compra pra isso mesmo!

_ Posso ir ao banheiro? Estou apertado!

_ Vai... É logo ali do lado...

Ele foi e eu fiquei pensando: “Esse Chibata está muito inocente pro meu gosto! Pra viver naquele lugar onde as crianças de onze anos já ensinam aos pais como trepar, e em quase todas as casas tem uma menina grávida... com treze, quatorze anos! Sei não... Qual será a dele?” Ele voltou. O volume estava mais saliente, mas nada de duro!

_ [Risos] Essa conversa de tamanho, me deixou curioso... Tava lá no banheiro tentando medir o meu... mas mole é estranho, porque estica, não é?

_ É... o interessante é a medida dele duro! Teso! Naquele momento que ele chega à ereção máxima, sabe?

_ Pois depois desse papo eu vou providenciar uma régua e vou andar com ela sempre comigo... Quando o bicho entrar em atividade, eu peço licença a quem estiver comigo, e...

_ Meço.

_ Oi?

_ É assim que se diz... eu meço!

_ É? [Risos] Quase que eu dizia “mido”! [Risos] Pois é, eu peço licença e meço.

_ Hummm...!

Aquela forma de se referir a quem estivesse com ele me deixou meio cabreiro! Foi uma forma impessoal! Por que ele não disse “peço licença a garota, a mina, a gata, a dona, a mulher...”. Opa! Há uma luz no fim do túnel! Resolvi arriscar todas as cartas!

_ Mas pra quê esperar tanto... E ainda ter que conseguir régua...! Eu tenho régua! Não quer logo matar essa curiosidade?

Chibata deu um gole grande de cerveja sem tirar os olhos de mim. Sorriu deixando claro que tinha entendido aonde eu queria chegar... Olhou dentro dos meus olhos...

_ Mas pra isso... meu pau precisa ficar duro, não é?

_ Isso não será problema... Parece que ele já está ficando...

A barraca já estava se armando... Ele olhou para o meio de suas pernas e deu outro gole grande de cerveja...

_ Estou sem graça!

_ Fica sem cueca... é melhor que sem graça!

_ Você quer medir pra mim... quer? Eu tiro a cueca!

_ Quero! Mas vamos lá pro meu quarto... a régua está lá!

_ Vamos! Posso levar outra cerveja?

_ Pode... Só se me levar nos braços!

Rimos os dois e fui andando na frente, mas ele pegou a cerveja e logo me acompanhou. O pau estava duro, duro, duro... Já íamos subir o primeiro degrau...

_ Segura pra mim!

_ Sim! [...] Aiiii...! Que susto! Eu estava brincando!

_ Mas agora... Já está nos braços... Você vai até o quarto assim... Como se fosse uma noiva!

_ Maluco!

_ Você é pesadinho, heim!?

Entramos no quarto e acendi a luz ainda nos braços dele.

_ Pronto... me põe na cama!

Ele ficou do lado da cama. Nossos olhos se encontraram... Ficamos sérios e em silêncio. Nossos olhos ora se direcionavam aos olhos um do outro, ora aos lábios um do outro... Com a respiração cheirando a cerveja, e o hálito também... Ele falou:

_ Tá faltando uma coisa!

E colou sua boca a minha... Logo senti sua língua sendo oferecida para que eu a chupasse... E assim eu fiz! Eu fiquei num estado tão fora de mim que nem senti ele me colocando na cama, sem parar de me beijar, e se ajoelhar no chão, deixando nossas línguas se entrelaçarem e suas mãos percorrerem meu rosto, meus braços... e seus dedos permanecerem brincando com o biquinho dos meus mamilos...

Aquele beijo era diferente... era quente e ao mesmo tempo doce, era forte a ao mesmo tempo carinhoso, nossas salivas se misturavam e ao mesmo tempo era como se doássemos uma parte de nós ao outro... Claro que isso acontece em todos os beijos, mas nunca temos consciência disto no ato... E ali, eu tinha... eu queria que o máximo dele viesse a mim... e eu sentia que ele queria o mesmo! Aquele não era um beijo erótico... era um beijo mágico, sentimental, transcendental... Naquele instante eu sabia que nascia em mim a paixão... pela primeira vez na vida!

Ele se levantou e baixou a cueca. Seu cacete era reto, grosso... lindo! Ficava mais alto que minha boca, então ele o abaixou com as pontas dos dedos até que meus lábios o alcançassem. Ele nada dizia... seu olhar era enigmático. Apoiei os cotovelos erguendo mais meu corpo e fechei os olhos envolvendo a cabeça da sua rola com meus lábios e tocando minha língua no cabresto abaixo dela.

Assim que senti a firmeza macia daquele pedaço latejante do seu corpo, abri os olhos... e ainda pude vislumbrar sua cabeça ser jogada para trás ao mesmo tempo que o primeiro som de prazer foi emitido por ele...

_ Ahhhhhhhhhhhhhhhhh...!

Ainda naquela posição, vi sua mão ser encaminhada para trás da minha cabeça, como se temesse a fuga daquela sensação que ele sentia! Permaneci com sua rola na boca e fui engolindo cada centímetro dela... cauteloso e faminto ao mesmo tempo. Ele voltou a cabeça para frente e me olhou... dos seus olhos, agora saíam faíscas de desejo. A outra mão foi ao encontro da primeira... e ele passou a fazer movimentos de entra e sai... o que fazia escorrer saliva de minha boca... Nossos olhos não se desviavam!

Segurei seu pau e passei a comandar os movimentos, ele, enquanto isso, tratou de me pôr nu. Eu o chupava... Ele cuspiu na mão e, encurvando-se, passou a me punhetar... Era êxtase puro! Agora ele passou a gemer e falar... Sempre olhando para mim e me punhetando...

_ Issssssssssss...! Que boca quentinha! Isssssssssssss...! Como você chupa gostoso! Ahhh...!

Outra cuspida na mão... e mais punheta...

_ Você está me deixando pirado! Isssssssssssss...! Engole toda! Issssssssssssss...! Isso! Isso!

Sem que eu esperasse, deitou-se sobre mim e voltou a me beijar e, nesse momento, começamos a roçar nossos cacetes que deslisavam provocando uma sensação louca. A respiração dele era forte... Ele estava com um tesão louco; ele deveria estar sentindo o mesmo da minha!

Percebi que ele foi se colocando mais para o rumo das minhas pernas... meu pau ficou na altura do seu umbigo... agora ele voltava e seu pau encostou no meu cuzinho. Ergui um pouco as pernas. Ele deu uma cuspida na mão e salivou sua rola. Encostou a cabeça e começou a forçar... Voltou a me beijar... Chupava forte minha língua e forçava mais a entrada da rola... Entrou!

_ Aiii!

_ Hummmm... Delícia!

_ Ahhhhhhhh...! Ahhhhhhhhhhhh...!

_ Isssssssssss...! Como é bom sentir meu pau entrando em você! Issssssssss...!

_ Mete, vai! Ahhhhhhhhhhh...! Mete! Ai! Ai!

_ Mais? Hummm...? Quer tudo?

_ Tudo! Você inteiro! Ahhhhhhhhh...! Ahhhhhhhhhhhh...!

_ Hummm...! Todinha! Hummm...! Tá bom? Posso fuder?

_ Pode! Fode! Fode gostoso! Ahhh...! Ahhh...! Ahhh...! Ahhh...! Ahhh...! Ahhh...! Ahhh...! Ahhh...! Delícia! Ahhh...! Ahhh...! Ahhh...! Ahhh...! Mete! Mais! Ahhh...! Ahhh...!

_ Hummm...! Hummm...! Hummm...! Hummm...! Hummm...! Diz que está gostando… Diz! Hummm...! Hummm...! Hummm...! Hummm...! Hummm...! Hummm...! Pede pra eu meter! Hummm...! Hummm...! Hummm...! Hummm...! Hummm...!

_ Estou adorando! Ahhh...! Ahhh...! Ahhh...! Ahhh...! Ahhh...! Ahhh...! Você fode muito bem! Isso, come meu cuzinho! Ahhh...! Ahhh...! Ahhh...! Ahhh...! Assim! Ahhh...! Ahhh...! Ahhh...! Ahhh...! Ahhh...! Ahhh...! Ahhh...! Ahhh...!

_ Que cuzinho gostoso... Eu estou quase explodindo! Não vou conseguir segurar! Hummm...! Hummm...! Hummm...! Hummm...! Hummm...! Vou gozar!

_ Goza! Ahhh...! Ahhh...! Ahhh...! Ahhh...! Ahhh...! Ahhh...!

_ Isssssssssssssss...! Ohhhhhhhhhhhhhhhhhhhh...! Isssssssssssssss...! Ahh...

Ele deixou o pau atolado e começou a me punhetar...

_ Vou gozar!

_ Goza na minha boca!

_ Ahrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr...! Çaralho! Ahrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr...! Ohhhhhhhhhhhhhhh...!

Ele deitou do meu lado e me puxou para que eu encostasse a cabeça em seu peito... Adormecemos... nus.

Acordei já era madrugada... senti seus lábios beijarem meus cabelos e sua mão deslizar por minhas costas...

_ Acordei você! Desculpa! Você estava num sono tão bom...

_ Ainda estou nas nuvens... [Risos]

_ Eu queria contar uma coisa... que nunca contei a ninguém! Nem ao Douglas!

_ Conta!

_ Eu já tive uma casa como essa... Não igual, mas nas mesmas condições de conforto... um quarto só meu...

_ E não tem mais por quê? Como você foi parar ali?

_ Todo mundo pensa que eu vim de outra favela. Eu estou até hoje meio que me escondendo...

_ Por quê? De quem?

_ Com quinze anos, eu falei para os meus pais que estava gostando de um colega do colégio! E estava mesmo... mas o cara não dava a mínima pra mim... Ele curtia garotas. Contei a minha mãe e à noite ela contou ao meu pai. Eu já estava dormindo... Acordei com as cipoadas nas pernas, nas costas... Ele jogou tanta praga em mim... Me chamou das piores coisas... E me mandou embora... Eram duas da madrugada! Eu saí andando... andando... De repente estava ali. Eu tinha algum dinheiro que eu juntava do que ele me dava para lanchar no colégio. Aí, dei de cara com o Douglas que já usava cocaína... Paguei umas trouxinhas pra ele e ele me chamou para pousar na casa dele... morava só! Com o restante do dinheiro, comprei pó em grama e passei a vender... Estou lá até hoje!

_ Ninguém te procurou?

_ procurou sim... Eu vi em jornais e tals... Mas eu nunca mais quis ver a cara dele! Da minha mãe eu morro de saudades... Choro, às vezes. Mas ninguém sabe que sou gay! Nunca dei pinta... mas também nunca fiquei com nenhuma garota mais do que um dia! Só pra tirar de tempo...

_ E sua irmã?

_ Ela não é minha irmã mesmo! Os pais dela eram vizinhos lá e morreram num tiroteio... os dois. Então ela ficou comigo! Meus pais me tiraram abrigo... e eu dei a ela... uma desconhecida!

_ Agora tudo se encaixa! A garota é muito diferente de você... Totalmente! Irmãos têm algum traço em comum... mas vocês, nada! Além disso, logo que você apareceu eu saquei que você não era daquele meio! Não é preconceito... Entenda! Mas é algo que vai passando dos maiores para os que vão crescendo... É uma maneira de andar, uma forma de falar mole... sei lá! E carregada de gírias! De dez frases, dez possuem alguma gíria! Naquele meio, aquilo é perfeitamente normal, mas para quem está de fora, fica às vezes até difícil entender... É uma língua dentro de outra língua! Naturalmente, se você não fala em gírias, você é que passa a ser o estranho...

_ É verdade. No início, eu ficava voando! Principalmente quando se referia a drogas! Mas acabei entrando na deles!

_ Mas há coisas que a gente não perde... Você me viu e disse “Boa noite!”... Ali eu fiquei com uma pulga atrás da orelha... A propósito, qual é o seu nome?

_ Maurício.

_ Nome lindo! Bem diferente de Chibata! Não que sua chibata não seja linda! [Risos]

_ Eu fiquei tão traumatizado que acabei sufocando esse meu lado... gay. Nunca mais tinha nem olhado para outro cara com qualquer interesse. Parou naquele do passado! Aliás... tinha parado!

_ [?]

_ Eu acho que estou apaixonado por você!

_ Pois eu tenho certeza que estou apaixonado por você!

_ Jura?

_ Juro! E quero ver se sua paixão é forte o suficiente...

_ Como?

_ Eu quero que você venha morar aqui, comigo e meus pais... e vá trabalhar com meu pai no escritório dele. O office-boy pediu demissão antes de eles viajarem e é a secretária quem está quebrando o galho! Eu não posso assumir... Não me sobra tempo pra nada! E como sei que você é uma pessoa verdadeira... Prova disso foi ter aberto sua vida para mim e eu entender que você estava naquela por uma necessidade... Assim, pode voltar à sua vida antiga... e aos poucos a gente vê como fica lá com sua família. Já se passaram muitos anos! A gente muda até de um dia para o outro, imagine anos depois!

_ Eu vou ser a pessoa mais feliz do mundo... e vou te fazer muito feliz também!

_ Topa mesmo?

_ Fernando... não sei nem o que dizer! Ficar com alguém por quem eu estou apaixonado e não fazer mais aquelas coisas... é como se eu tivesse minha vida de volta! Topo demais!

_ Então me dá um beijo!

_ Um beijo? Nada! Me dou inteiro! Eu sou seu... e você... é meu?

_ Sou!

E aquela nova vida nascia junto com o sol que começava a raiar lá fora!

***

E O QUE ACONTECEU DEPOIS?

Os meus pais adoraram Maurício e ele só progredia... trabalhava e estudava. O filho de Mirna e Douglas nasceu e eles passaram a morar juntos com meus tios. Meu tio arranjou trabalho para o genro e ele próprio comprava o leite do filho. Os policiais, eu nunca mais vi... até por que eu só tinha olhos para o meu amor... que ficou ainda mais feliz depois que voltou às boas com os pais, que de vez em quando vinham nos visitar... e, depois disso, todos os natais passávamos juntos... Toda a família!

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Comentários

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Em resumo.A putaria vence qualquer adversidade.Legal a história!

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Lindo final!

Continue os outros contos agora que terminou esse.

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