COMO COMER O CU DE UM HÉTERO PEGADOR E PRECONCEITUOSO 3: A BATALHA CONTINUA

Um conto erótico de G. Froizz
Categoria: Homossexual
Contém 4523 palavras
Data: 16/08/2011 04:37:58

Estava entrando no condomínio, mais de dez horas da noite, o porteiro acenou para que eu parasse:

_ Diga Rogério!

_ Uma moça veio aqui procurar o senhor. Disse que era sua prima. Ela tentou ligar várias vezes para o seu celular, mas dava como fora de área.

_ Pois é... Esqueci de trocar a bateria. Logo pela manhã a que estava nele acabou a carga... Passei o dia sem comunicação!

_ Pois sim... Agora a pouco – não tem dez minutos – ela veio. Ela e outro moço. Numa Ranger...

_ Ah... Já sei quem é! Uma morena, bonita... Parece uma índia...

_ É isso mesmo! É uma lapa de mulher! [Risos]

_ Rogério... Ali é mulher para cem talheres!

_ É sim... [Risos]

_ Deixa de ser enxerido, Rogério! [Risos] Deu pra ver a lapa de negão que veio com ela?

_ Deu não senhor!

_ Ah... Está explicado! Se você tivesse visto, não estaria falando essas gaiatices! [Risos] Só o olhar dele já dá medo! O braço, se você juntar os seus dois – Que são fortes! – talvez o dele ainda ganhe! Se o cabra lhe desse um tapa... daria tempo ele entrar, beber um copo com água e quando voltasse, você ainda estaria rodando!

_ Ave Maria! Pois eu não quero nem conhecer! [Risos]

_ Por que não? Queira homem!

_ Mas pra uma mulher daquelas... tem que ser um Pit-bull mesmo! Um cabra valente, escroto! (...) Pois bem... Ela disse que ia ao supermercado e voltaria aqui.

_ Então, Rogério, quando vierem, diga que podem subir, ok? Vou tomar um bom banho... Estou morto! Tomara que venham logo!

_ O senhor está com cara de cansado mesmo! Abatido...

_ Ah... Nem me fale. Parece que levei uma surra de pau!

Ele deu um sorriso meio malicioso...

_ “Surra de pau” foi?

_ [Risos] Rogério! [Risos] Mas não foi desse tipo que você está pensando, não! Se tivesse sido, você acha que eu estaria com essa cara?

_ [Risos] Tava soltando era faísca, heim! [Risos]

_ [Risos] Exatamente! Surra desse tipo de pau, que você está insinuando, em mim funciona como um carregador de baterias! Quando termina, eu fico tinindo! [Risos]

Rogério aproximou o rosto da janela do carro e disse baixinho...

_ O senhor já sabe, não é? Querendo... Eu vou todo dia dá uma carga boa nessa bateria!

_ Eu sei... Já conheço a eficiência do seu carregador... [Risos] Safado! Imagine isso solteiro! [Risos]

_ [Risos] Fiquei assim depois que... o senhor sabe, né?! Então... a gente se dá legal... O senhor sabe que sou taradinho, né? Fico piradinho!

_ Acontece que você não soube ser discreto e começou a chamar atenção...

_ E o que é que a gente deve pra essas fuxiqueiras? O pau é meu, o cu é meu... Do mesmo jeito é o senhor! A gente faz o que quiser! Se encherem muito nosso saco, a gente dá uma boa trepada aqui no meio do pátio!

_ [Risos] Não força, Rogério! Menos... menos...!

_ [Risos] Mas aí vão ter que pagar... em dólar! [Risos] Vá lá... Vá descansar! Mas já sabe... basta dar um toque...

_ Tudo bem... Vontade não falta!

_ Vou me trancar ali na guarita e tocar uma punheta em sua homenagem! [Risos]

_ Cretino! [Risos]

[...]

Mal acabei o banho, a campainha tocou. Fui com a toalha na cintura mesmo. Eles são familiares próximos. Na verdade, ela é prima... quase uma irmã! Era a pessoa para quem eu fazia minhas confidências na adolescência. E ele era seu namorado, meio marido, às vezes ex marido... Sei lá! Eu não entendia direito aquela cachorrada que eles chamavam de relacionamento...

- Priminha!!

_ Aff! Primo... se não for vindo até aqui nesse horário, a gente passa uns dois anos sem te ver! Criatura... pára um pouco! Olha a estafa!

_ [Risos] Entrem... Deixa de exagero Sandrinha! [Risos] Tudo bem, Neto!?

_ Tudo bem! [Risos] E aí... o Carnaval?

_ Carnaval? O que é Carnaval? Isso pega? É uma doença? Ou alimento... a gente come com farinha?

[Risos]

_ O tempo passa, o tempo voa, tudo muda... Só você permanece igualzinho, primo! Fazendo graça com tudo! Dia desses eu falei pro Neto... Não foi, amor? ... que eu admirava tanto sua maneira de ser, de viver... Tinha tudo para ser um revoltado, foi tão humilhado quando estava na pior – que eu sou testemunha! Pegavam pesado! – mas não baixou a cabeça. Lutou, estudou, passou fome para poder comprar os livros da faculdade! E olha aí o resultado! E esse mesmo jeitinho de rir você tinha naquela época!

Fiquei com os olhos cheios d’água porque, realmente, ela foi a única pessoa que nunca me deu as costas... e acompanhou tudo o que passei...

_ Hoje em dia, primo, que você poderia dar o troco... muito pelo contrário... está sempre disponível, ajudando a um e a outro...

_ Ah, prima... se eu fosse me vingar, eu ficaria igual a eles. Na mesma linha... Ou, dependendo do meu rancor... até pior que eles! Não... Eu não sou como eles, e essa é a melhor lição que posso dar. Ou você acha que, lá no fundo, eles não lembram do que fizeram?

Olhei para o Neto...

_ Neto, falando sério, eu só sei que o Carnaval está se aproximando porque pra onde a gente olha tem alguma coisa pra lembrar: uma propaganda, os enfeites das ruas, um carro com o som nas alturas... Mas se não fosse isso... !

_ Mas por quê, cara? Tá de brincadeira?

_ Primo, me poupe! Logo você! O primeiro a chegar e o último a sair! [Risos] Pára com a putaria! A gente veio falar sobre isso mesmo... Sabe o que é, amore...

_ Vixe... quando ela vem com esse negócio de “amoré”... Já me preparo pro golpe!

[Risos]

_ Esse ano o Neto queria estar comigo, mas eu falei pra ele que a gente precisava conversar... Pra não acontecer como no ano passado!

_ Sabe que um dos motivos pra esse meu desânimo foi aquela putaria do Carnaval passado!?

_ Cara, a Sandrinha falou assim, por alto, mas o que rolou mesmo?

_ Neto, eu começo a organizar o Carnaval em dezembro. Por quê? Porque há aquelas pessoas que trabalham e podem puxar a grana da cota até no dia limite – que eu marco para uma semana antes da viagem. Mas tem os que não trabalham e vão juntando cada dinheirinho que o pai dá pro lanche da escola, o troco de uma compra que a mãe pediu pra fazer... Entende? Então esses preferem – como eles dizem – ir pagando parcelado... Vão me dando e eu vou juntando... Eu já passei por isso... Eu ficava arrasado quando via todo mundo viajando e eu ficava em casa vendo desfiles de escolas de samba!

_ Nós, não é, primo... Nós!

_ Mas tem uma coisa... Ninguém tem privilégios... O valor que um paga, todos pagam! E ainda tem uma diferença! No meu tempo, o valor era alto porque tinha que fazer o mercantil, e ainda tinha o aluguel da casa! E eu não cobro nada pela casa!

_ Ah, não? Pensei que cobrasse!

_ Não! Nunca cobrei! Eu faço uma média das compras, sempre passando. E faço questão de contratar uma pessoa para cuidar da nossa comida e da casa... Assim, cada um só se responsabiliza pela organização das suas coisas...

_ E o primo, Neto, no último dia, faz a prestação de contas e o que sobrar, ele divide bem certinho! Nem que fique um real pra cada!

_ Ah... comigo ninguém tem do que reclamar! Aí, ano passado foi tudo nesse esquema. Na casa, cabem vinte pessoas com conforto. Tem lugares para redes e tem umas camas de alvenaria. Lá a gente sorteia quem vai ficar num ou noutro. Pois bem... Tudo estava uma maravilha. No segundo dia, apareceram mais sete pessoas! Ai eu já me aborreci. No mesmo dia, à noite, mais quatro. No outro dia, cedinho, mais dois... Meio-dia, mais dois... Cara, pra resumir, na terceira noite, voltamos de madrugada, mortos de cansados... os vinte! Quando entramos, até a cozinheira estava dormindo no chão! Acredita?

_ Neto... [Risos]... o primo rodou a baiana!

_ Se vestiu de macho, foi? [Risos]

_ Eu me concentrei, incorporei Lampião, e risquei a peixeira no chão!

[Gargalhadas]

_ Porra! Eu dava tudo pra ver! [Risos]

_ O quê? Fala aí, Sandra! Tá pensando que eu fui chamar, de rede em rede? Meu filho, eu fui só sacudindo e escutando a chibatada no chão! E botei pra correr da casa... Todos com cara de “eu não to entendendo nada!”, sabe?

_Neto... E foi sozinho! Os meninos quiseram se meter e o primo não deixou!

_ Foi mesmo? E tinha homens entre os penetras?

_ [Risos] Olha aí, Sandra!? Só tinha duas mulheres!

_ Puta que pariu! Você é louco! Se esses caras te pegam... depois... na multidão?

_ Neto, eu não tinha escolha! A casa era minha, eles não eram meus convidados, não contribuíram, passaram um dia comendo às custas dos que pagaram... E ainda abusam!? E eu não deixei se meterem por isso. Sendo apenas eu, o marcado, havia dezenove para ficar de olho caso surgisse alguma represaria! E se um bocado entrasse na briga? Ia ser mais difícil se proteger! Ia acabar com nosso Carnaval!

_ Tem razão! Você usou a cabeça!

_ Só sei que tudo deu certo... e uns dias depois, uns dois ainda vieram falar comigo, pedindo desculpas...

_ Foi mesmo, bicho?

_ Foi sim, amor. Quando eu vi eles se aproximando... foi no último dia... eu até alertei uns dos que estavam na casa ... na turma mesmo... para que eles viessem comigo até onde o primo estava. Mas o primo viu nosso jeito e fez um sinal dizendo que estava tudo bem...

_ Eles chegaram pedindo licença, não estavam com caras de terem bebido muito... falaram direitinho... portanto não vi clima de perigo...

_ Mas eu sei porque você não quis que a gente se aproximasse! [Risos] Esse primo! [Risos]

_ Que foi?

_ Ora, amor, “esquema”, né? “Babado forte”!

_ Ah! [Risos] Carnaval é carnaval! [Risos]

_ Não... Mas não rolou nada! [Risos] Só uns chupões básicos! [Risos] Mas valeu a pena! Oh cabra bom de “pegada”! [Risos]

[Risos]

_ Sim, primo, voltando ao assunto: o neto pode ir conosco? Ainda tem vaga?

_ Sandrinha... claro que pode! Mas não sou eu o organizador...

_ Não... Deixa de brincadeira! Por quê? Que história é essa, agora?

_ Porque é capaz de eu nem ir! Sério!

_ Ah, tá! Até parece!

_ É sério! Por incrível que pareça... estou sem pique, sem ânimo... sem clima, sabe?!? E você conhece bem como é o negócio lá... aquela confusão, aquele entra-e-sai, aquele barulho... Aí não dá! Se eu for, desse jeito, vou estragar o Carnaval de todo mundo! Mas quanto ao Neto, não se preocupe!

_ Poxa, primo! Nada a ver!(...) Pra você estar assim... já sei até o que é!

_ Pois é isso mesmo!

_ Ah, primo! Pelo amor de Deus! Acabou, acabou! Bola pra frente!

_ Parece fácil, não é? Eu achava que seria também...

_ Não consigo entender você! Não foi você quem terminou? Que diabo é isso?

_ É a falta que ele faz... ele... Não o amor! O amor nem existia mais! (...) A pessoa, sabe? O costume de falar, de ver... de ter a criatura ali perto...

_ Sei...

_ Eu sinto um vazio...

Neto, que até então só escutava, entrou no papo, deixando claro, como sempre, seu ponto-de-vista preconceituoso:

_ Ah! Se relacionamento com homem e mulher... tudo direitinho... muitas vezes não dá certo... imagine de dois machos!

- Você está muito equivocado, Neto. O fato dos relacionamentos darem ou não darem certo independe dos sexos ou das orientações sexuais dos que formam os casais! Depende do caráter de ambos... do comportamento que eles têm um perante o outro... se se respeitam, se são leais, se são amigos... E os gays, tanto quanto os héteros, precisam ter essas condutas para que seus relacionamentos tenham sucesso. Se não tiverem essa postura, não dará certo... seja entre dois homens, duas mulheres, um homem e uma mulher... Não há diferença! Se a razão do fracasso de uma relação fosse o fato de serem dois “machos” como você disse, não haveria separação, término de namoros entre héteros! E é só o que tem!

_ Não é isso não! A questão é que gay só pensa em sacanagem... Eles não querem se ligar a ninguém sério, não! Se puderem só trepar... melhor! Depois que termina, de dar o rabo, aí vão se juntar aos bandos para fazer escândalo por aí, chamar atenção, às vezes escolhem até lugares héteros, de respeito para darem esses shows... só pra irritar! Depois, quando levam uma porrada, querem sair de coitadinhos, mocinhas indefesas. Não tem lá os cantos deles, porque querem se misturar?

_ Mais um equívoco seu! Quem disse que gay não quer um relacionamento sério? Sabe qual o problema, Neto? É que você se baseia nos gays do seu relacionamento par...

_ Ei! Que papo é esse? Eu não me relaciono com bicha não, meu! Tenho é nojo desses caras que não aceitam a trouxa que têm entre as pernas e querem na marra ser fêmeas!

_ Você não deixou eu terminar de falar... Se tivesse escutado até o fim, entenderia que me refiro aos gays que você conhece... moram próximos a você... sei lá! Não estava dizendo que você tinha um relacionamento amoroso com um. Mas como eu ia dizendo... As pessoas normalmente usam um determinado grupo de gays que conhecem – por exemplo, esses gays que aparecem nas novelas, nos programas de humor – e generalizam, achando que todos os gays são daquele jeito! Outra erro é achar que os gays querem ser fêmeas! Não confunda gay com travesti, ou transsex... Nesse caso existe muito mais que a orientação sexual em jogo! O gay... gay mesmo... não quer ser mulher! Gostar de outro homem não quer dizer que quer mudar de sexo! Muito menos ter raiva do seu cacete! Ora, é com ele que se trepa! E ser promiscuo... Não é assim! Há os que não querem compromisso sério. Mas a maioria quer! Ora, ora... Sendo assim, eu conheço vários homens canalhas... cafajestes... Posso afirmar que você é um canalha?

_ Não!

_ Então eu também não quero que me tomem pelo modo como “A” ou “B” agem! Quantos homens e mulheres também querem só curtição? Fora os que têm vida dupla... mantêm em casa um relacionamento sério com as esposas e na rua querem curtir! Não é assim não, cara! É uma pena que você pense dessa forma tão destorcida! Só posso dizer uma coisa: aceitar e gostar, você não é obrigado... Mas respeitar, sim! Você sabe que eu sou gay... Aliás, eu não faço nenhum esforço para esconder isso! Além de não me envergonhar, eu não preciso que ninguém aceite ou deixe de aceitar... eu pago minhas contas, cumpro todas as obrigações como cidadão e respeito qualquer pessoa, inclusive as que me desrespeitam... Mudar, fingir ser o que os outros querem, violentar a mim mesmo e viver triste para que os outros fiquem alegres? De jeito nenhum! Não fiz isso nem por minha família! Eu não escolhi ser gay! Eu não acordei uma bela manhã e olhei no espelho dizendo: “A partir de hoje vou dar o cu! Chega de bucetas! Quero me agarrar num corpo peludo e musculoso, viver escondido e, de preferência, ser olhado e apontado por onde eu andar ou entrar! A moda agora é ser discriminado, sofrer preconceitos, apanhar de intolerantes... Isso mesmo! Agora sou gay... Decidido!”. Você acha que os gays fizeram isso? Escolheram o caminho mais doloroso? Ou você acha que não dói ser visto como inferior, doente, safado, anomalia... mesmo sabendo que não é nada disso. A única coisa que deseja é amar em paz! Ser feliz! Só!

Neto ficou sem jeito. Minha prima não dava uma palavra... super constrangida. Continuei:

_ Agora, de coração, não vejo razão alguma para que você tenha “nojo” de gays. Mas como você tem, acho melhor pensar bem sobre o carnaval! Na casa, oitenta por cento de quem vai, é gay. Durante todos esses anos não houve um só caso de desrespeito lá, e eu ficaria muito triste se isso acontecesse, principalmente se isso partisse de você, pois, mesmo estando dentro do grupo dos que você tem nojo, eu tenho muito respeito e estima por você... Neto, tente ver os gays como gente como você vê qualquer outra pessoa. Porque gay é gente... e gente muito boa... sensível, prestativa, amiga, alegre, criativa, trabalhadora, carinhosa... Há quem não seja assim? Há! Assim como há héteros que não valem nada! Tratar um gay com respeito, valorizar outras coisas nele – que não seja o que ele faz na intimidade – não vai fazer você virar gay... Ninguém vira gay!

Neto baixou a cabeça e minha prima, tentou quebrar aquele clima:

_ Se eu pudesse escolher... se fosse certeza ser alegre, lutador e carinhoso como você... queria ser gay!

_ Mas para ser assim, não precisa ser gay! E ser gay não significa ser isso que você citou! Aliás, ninguém é assim o tempo todo. Eu me esforço para ser otimista, positivo, alegre... mas muitas vezes a tristeza bate e eu não consigo contê-la. Aí, eu curto aquela tristeza até esgotá-la... então, estando fraca, consigo jogá-la bem longe! Ser lutador é uma necessidade... quase uma obrigação. Quem não luta nessa vida, não vive! A gente luta até contra a gente mesmo... contra nossos impulsos, nossas raivas ou mesmo contra nossa passividade, nosso conformismo... Lutamos da hora que acordamos até a hora que dormimos. E carinhoso... tudo bem, nem todos são. Mas quem dá carinho, recebe carinho. Quem dá grosseria, recebe grosseria. Portanto, prefiro o primeiro.

_ Vamos “chegar” Sandrinha?

_ Calma, amor... Vamos resolver logo isso!

_ Sandrinha, sem seu primo lá, eu não vou!

_ Neto... Ele vai!

_ Não sei, gente! E tem mais, se eu for é só no segundo dia!

_ Olha aí, Neto. Dá certinho!

_ Como?

_ O Neto também só pode ir no segundo dia... Você poderia até ir de carona com ele, primo! Ele ia viajar sozinho...

_ Tudo bem... Eu vou.

{Risos]

_ Anota meu telefone, Neto... e fala aí o seu...

Na véspera da viagem, sete da noite, o telefone toca...

_ Oi?

_ Primo... é a Sandrinha! Aconteceu uma merda!

_ Aff... Onde você está, louca?

_ Já estou em Paracuru! O Neto bateu o carro! Vai lá, primo, por favor! Ele não tem a quem pedir ajuda...

_ Onde foi o acidente?

_ Seguinte...

Fui ao local, ajudei a resolver, o pessoal da seguradora chegou e o carro foi levado... Fomos para a minha casa. Neto estava visivelmente bêbado... Sorte não terem chamado a polícia;

_ Tem certeza que não quer ir a um hospital, Neto?

_ Não... tá tudo bem... obrigado!

_ Pois vai tomar um banho... pega a toalha...

Enquanto ele tomava banho, minha prima ligou, mas só deu tempo eu dizer que estava tudo bem e a ligação caiu. Neto abriu a porta do banheiro e pediu a mochila que ele tinha trazido. Saiu do banheiro com um calção fininho e sem camisa... Andava com dificuldade...

_ Machucou a perna?

_ Foi só uma porrada!

_ Espera... vou pegar um gel de massagem... Vem pra cá!

_ Onde?

_ Aí na cama! Eu faço isso!

_ Valeu! Quer me levar pra cama? [Risos] Eu sou “donzelo”! [Risos]

_ Onde dói?

_ Além do chifre... [Risos] Aqui... na coxa. Mais em cima... perto da virilha...

_ Levanta o calção...

_ Ai... É aí... Ai! Ai! Tá esfriando! [Risos] Você é tarado! [Risos] Safado! [Risos]

_ [Risos] Pára, cara! Bebeu pra caralho, heim?!

_ Ai! [Risos] Olha essa mão! [Risos] Claro! Claro que bebi!

_ [Risos] Claro, por quê?

_ Ai! Não vai acordar quem tá quieto! [Risos] Porque sua prima é uma fresca!

_ Minha mão não está nem perto! [Risos] Fresca...?

_ Fresca! Fresca! Fresca! [Risos] Santinha!

_ [Risos] Pra chamar minha prima de santinha... só bêbado mesmo!

_ Não, pô... Cê não entendeu! Ela se faz de santinha! Mas é uma peste!

_ Mas por que você está dizendo isso?

_ Porque eu não sou trocha! Eu fico na minha mas tô ligado! [Risos]

_ Neto, não é por ser minha prima, mas a Sandra é muito sincera! Ela não faz pilantragem!

_ Faz! Faz sim! [Risos] Ahhh... Eu saco! Ela se tranca pra mim... mas eu desconfio que libera pra outro! [Risos]

_ Diz mais claramente! Qual sua desconfiança?

_ Não! [Risos] Não falo! [Risos] Você vai soltar pra ela!

_ Bem, você é que sabe! Eu não vou insistir!

_ Posso confiar?

_ Pode.

_ O cu... [Risos] Ele não libera nem a pau! E eu sou tarado por cu!

_ [Risos] Ah... Eu sei. Não dá mesmo! [Risos] Isso eu já sabia!

_ Isso não existe! Ela só pode dar pra outro!

_ Pode ter certeza que não!

_ Sério?

_ Vou contar uma coisa... mas vou confiar também, heim?

_ [Risos] Vai, conta!

_ [Risos] Quando a gente era mais jovem... ela arranjou um namorado. Sabe o que ela veio me propor? Pro cara matar a vontade de comer cu comigo! [Risos] Acredita? [Risos] Louca!

_ E você?

_ [Risos] Claro que não aceitei, Neto! Loucura isso!

_ [Risos]

_ Muito louca, não é?

_ [Risos]

_ Cada coisa!

_ [Risos]

_ Aff! Por que você ri tanto?

_ [Risos] Ela veio com esse papo pra mim também! [Risos]

_ Não acredito!

_ [Risos] Juro!

_ [Risos]

_ [Risos] Se fosse eu... heim... você topava?

_ Tá louco, Neto!

_ [Risos] Eu topava! Aliás... Nós dois! [Risos]

Neto pôs as mãos sobre o “pacote” e riu...

_ Eita... Tá desse jeito, é?

_ Pior que tá! [Risos] Olha o estado!

_ Neto, Neto... eu não respondo por mim...

_ Quando a Sandrinha fez a proposta dizendo que ia conversar contigo... eu não vou mentir [Risos]... soltei os cachorros! Achei uma sacanagem ela mandar eu comer um macho! Você imagina só por aquela conversa daquele dia! [Risos] Mas depois que a gente discutiu, eu achei que seria uma boa tentar... experimentar... [Risos] Mas aí eu não tive coragem de voltar nesse assunto com ela... [Risos] Você mudou minha cabeça, cara!

_ Foi? Que bom!

_ Vou falar uma coisa... entre nós... mesmo que ela não tivesse feito a proposta... eu fiquei afim de trepar contigo...

_ Neto...

_ Lava ali a mão... esse gel aí arde! [Risos]

_ Neto... [Risos]

_ [Risos] Vai, cara...

Fui e voltei.

_ Sente aqui o drama!

Peguei sobre o calção...

_ Tira aí!

_ O que é que ele ganha? Um boquetezinho?

_ Quem sabe... Até mais! [Risos]

_ Oba! [Risos] Olha o bichinho! [Risos] Tem coragem de encarar?

_ Nossa! Que chibata, Neto!

_ Vai aí... Dá uma chupadinha! Não foi ela quem deu a idéia?! Ela disse que só liberava se fosse com você... Dá uma lambida na cabeça!

_ Hummmmmmmm...!

_ Ahhhhhh...! Beleza! Agora chupa gostoso!

_ Aiii...! Hummm...! Hummm...! Hummm...! Hummm...! Ai, que cacete gostoso! Hummm...! Hummm...! Hummm...! Hummm...! Hummm...! Muito gostoso! Hummm...! Hummm...!

_ Isso! Chupa essa pica! Isssssssssss...! Ahhhhhhhh...! Chupa! Deixa bem melada pra entrar gostoso no seu cuzinho! Isssssssssss...! Issssssssss...! Engole minha chibata! Ahhhhhhhh...!

_ Delícia! Hummm...! Hummm...! Hummm...! Delícia de rola! Hummm...! Hummm...! Hummm...!

_ Chupa meus ovos! Isssssssssss...! Engole, safado! Ahhhhhhhhhhh...!

_ Hummm...! Hummm...! Hummm...! Que saco gostoso! Hummm...! Hummm...! Hummm...! Levanta as pernas, Neto!

_ Issssssss...! Issssssssssss...! Tá lambendo meu cu, safado! Issssssss...! Lambe! Lambe! Isss...! Vem cá... fica de cócoras com o cu bem na minha cara...

_ Assim? Hummm...! Hummm...! Hummm...! Ai, Neto! Enfia essa língua no meu cuzinho! Hummm...! Hummm...! Hummm...! Aiii! Como é bom! Hummm...! Hummm...! Hummm...!

_ Bom, né safado! Deita em cima de mim... chupa minha rola!

Neto começou chupando meu cu e, de repente, pegou minha rola e começou a chupar! Ai, ficou alternando entre meu cu, meu saco e minha rola... Depois de um bom tempo:

_ Fica de quatro... Quero comer esse cuzinho!

_ Vem, Neto! Mete esse cacete em mim!

_ Pô... Quanto tempo eu não meto num cu! Pode deixar... vou com carinho!

_ Aiiii...! Hummm...! Coisa gostosa! Hummm...! Vai!

_ Posso meter mais? Tem certeza?

_ Hummm...! Mete toda! Hummm...! Mete! Isso! Aiiiii...!

_ Porra! Issssssss...! Esse cuzinho se garante! Ohhhhhhhhhh...! Delícia! Ohhhh...!

_ Fode, Neto! Fode! Hummm...! Hummm...! Hummm...! Hummm...! Isso! Hummm...! Hummm...! Hummm...! Hummm...! Isso! Hummm...! Hummm...! Hummm...! Hummm...!

_ Toma! Ohhhh...! Ohhhh...! Ohhhh...! Ohhhh...! Toma, gostoso! Ohhhh...! Ohhhh...! Ohhhh...! Ohhhh...! Ohhhh...! Ohhhh...! Ohhhh...! Ohhhh...! Rebola no meu pau... Rebola! Ohhhh...! Ohhhh...! Ohhhh...! Ohhhh...! Ohhhh...! Ohhhh...! Ohhhh...! Issssssssss...! Fica de frente!

_ Mete com tudo! Ahhhh...! Isso! Hummm...! Hummm...! Mete! Ahhh...!

_ Adoro comer assim! Ohhhh...! Ohhhh...! Ohhhh...! Ohhhh...! Ohhhh...! Que cuzinho gostoso! Ohhhh...! Ohhhh...! Ohhhh...! Porra! Ohhhh...! Ohhhh...! Ohhhh...! Deixa eu gozar na sua boca, deixa!?

_ Deixo! Deixo!

_ Ohhhh...! Ohhhh...! Ohhhh...! Ohhhh...! Vem! Ohhhh...! Vou gozar! Issssssssssssssssssss...! Ohhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh...! Porra! Que gozada!

_ Vou gozar! Vou gozar!

_ Goza na minha boca também!

_ Ahhhhhhhhhhhhhhhhh...! Bebe, Neto! Ahhhhhhhhhhhhhhhhh...!

_ Ah, tô morto!

_ Eu também, Neto! Mas fiquei com uma vontade... [Risos]

_ De quê? [Risos]

_ De entrar nessa sua bundinha!

_ Ei, porra! [Risos] Sério?

_ Fiquei! Juro!

_ Se eu topar... fica nosso segredo?

_ Ainda pergunta?

_ Deixa eu tomar uma ducha! Tem cerveja aí?

_ Tem...

_ Pega lá! Pra dar coragem... [Risos]

Neto foi tomar banho e saiu rápido ainda de pau duro. Bebia a cerveja enquanto eu tomava uma ducha...

_ Ainda tem?

_ Tem... pega!

_ Assim não! Quero na sua boca!

_ [Risos] Anda...

Neto passou a cerveja, mas quando eu fui afastar nossos lábios ele segurou firme e fomos deitando enquanto nos beijávamos. Fiquei sobre ele, pois seu tamanho não permitia o contrário. Ele me apertava e roçávamos nossas pombas...

Em seguida, Neto fez movimentos sugerindo que eu ficasse de joelhos apontando minha rola para sua boca. E ele chupou... Chupou... Chupou... Depois pediu:

_ Chupa meu cu!

_ Fica de quatro... Abre a bunda... Isso!

_ Isssssssss...! Muito gostoso isso! Isssssssssss...! Mete mais a língua! Issssssssssss...!

_ Hummm...! Hummm...! Delícia esse cuzinho! Hummm...! Pisca, Neto! Hummm...! Assim!

_ Ohhhh...! Ohhhh...! Ohhhh...! Mete o pau, vai! Ohhhh...! Ohhhh...! Vai! Devagar! Nunca fiz isso!

_ Assim, tá bom? Hummm...! Hummm...!

_ Ohhhh...! Ohhhh...! Empurra mais! Aiii...! Ohhhh...! Ohhhh...! Mais! Ohhhh...! Ohhhh...!

_ Delícia! Delícia! Hummm...! Hummm...!

_ Mete! Ohhhh...! Ohhhh...! Tudo! Ohhhh...! Ohhhh...! Isso! Ohhhh...! Ohhhh...! Ohhhh...! Ohhhh...! Ohhhh...! Ohhhh...! Ohhhh...! Isso! Ohhhh...! Ohhhh...! Ohhhh...! Ohhhh...!

_ Ai, Neto! Que cu gostoso! Hummm...! Hummm...! Hummm...! Hummm...! Hummm...! Hummm...! Toma! Hummm...! Hummm...! Hummm...! Hummm...!

_ Isssssssssss...! Cara, vou gozar sem pegar na rola!

_ Hummm...! Hummm...! Hummm...! Hummm...! Goza na minha boca outra vez! Hummm...! Hummm...!

_ Vem... Vem... Isssssssssssss...! Ohhhhhhhhhhhhhh...! Ohhhhhhhhhhh...! Vai gozar?

_ Vou!

_ Vou beber! Vem!

_ Hummm...! Hummmmmmmmmmmmmmm...! Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhh...!

Caímos e rimos...

_ Foi bom, Neto?

_ Foi massa! Lá na praia... Vamos fazer repeteco!

[Risos]

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Comentários

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Oh, meu pai...está incompleta ainda

Voltaaaa Froizz

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Sou fascinado pelos seus contos , eu já li e reli o segundo que eh do garoto matreiro Mateus se não me engano , espero ansioso pelos próximos , minha nota eh dez infelizmente pq não tem mil , abraços , rápido que me pau anseia por uma punheta no próximo conto seu Valew !!

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Poxa cara q saudades. Vc sumiu, cuidado muitas pessoas precisam de vc bj

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