Vinagre nos olhos

Um conto erótico de C.A.T.
Categoria: Heterossexual
Contém 2003 palavras
Data: 16/09/2011 00:11:56
Assuntos: Heterossexual

No dia seguinte ao que voltei para o trabalho (ver relato em Na clinica médica), depois de algumas semanas doente, recebi um telefonema da minha mãe, a Dona Isabel, perguntando como eu estava e que ia fazer no dia seguinte, que era feriado de Sete de Setembro. Eu disse que não tinha nada de especial planejado e quis saber o motivo da pergunta. Ela respondeu que estava em XXXXX (vou omitir o nome da cidade) para um inspecionar um projeto dela e que iria ficar até a quinta-feira pela manhã.

- Dona Isabel, o que a senhora vai aprontar por aí?

- Não me chama de dona ou de senhora, você sabe que eu não gosto. Não preciso que os meus filhos fiquem lembrando a idade que eu tenho. E eu não vou aprontar nada. Duas amigas estão vindo para passar o feriado aqui. Já reservamos hotel e vamos aproveitar para descansar. Termino a inspeção da obra antes das 15:00Hs e vou encontrar com elas.

Ela é arquiteta e super competente. Depois que meu pai morreu ela voltou a trabalhar, se especializando em reengenharia de edificações (reforma de casas). Acho que é legal ela fazer isto. Trabalha na casa dela, onde reformou a suíte em um quarto menor e um “studio”. Faz tudo em computador e às vezes vai verificar se tudo está bem nas obras. É relativamente jovem e não faria sentido ela ficar vivendo apenas uma vida de viúva e dona de casa.

- Ah, eu ia esquecendo. O André e a Bianca voltam amanhã de manhã, da viagem de férias. O André me ligou e pode ser que eles passem no teu apartamento para te visitar. Se cuida, tá? Estou indo para a obra. Tchau.

Bianca, a minha cunhada por quem ainda estou curtindo um tesão. Estou com muita saudade dela, só que estou acabado depois das 3 semanas de problemas renais. Não seria legal encontrar com ela desta maneira. O que fazer se eles forem me visitar? Com o André junto não vou poder pedir para ela ficar tomando conta de mim. Acho que seria divertido pedir isto para ela.

Pensei que poderia ir para a casa da minha mãe. Meu quarto está lá com tudo que eu preciso. Com ela fora, a casa é toda minha. Liguei para a Erika e para a Fernanda e convidei para passar o feriado na capital. Azar o meu é que nenhuma das duas poderia ir. Se é assim, eu vou sozinho. Depois do expediente, passei em casa e peguei algumas roupas e fui direto para a casa da minha mãe. Passei no supermercado e comprei alguns congelados. Ia passar o feriado vendo filmes (talvez alguns no pay-per-view, cortesia da D.Isabel).

Assisti muitos filmes (adoro isto) e fui dormir bem tarde. Logicamente acordei bem tarde também. Acordei perto do meio-dia e fiquei deitado mais um tempinho, até que ouvi um barulho diferente dentro da casa. A porta do meu quarto estava fechada, mas podia ouvir algo vindo do quarto do André. Era o ruído de pessoas transando.

Coloquei a orelha na parede e podia ouvir, meio abafado, o som de um homem e de uma mulher gemendo de maneira ritmada (ahh, ahh, ahh, ahh ...). Abri a minha porta, sem fazer nenhum ruido e o som ficou mais nítido. Dava até para ouvir quando os dois corpos batendo, um contra o outro. O som estava nítido, pois a porta do quarto dele estava aberta.

Pensei: Filho da puta do André. Chegou de viagem e veio comer a minha cunhada aqui. Que azar o meu.

Sabia que eles só voltariam a trabalhar na próxima segunda-feira. Provavelmente iriam ficar o resto da semana na capital.

Fiquei ali, quietinho, entre o tesão de escutar os dois trepando e a raiva de não ser eu ali, na cama com a Bianca. O que eu devia fazer? Fiquei pensando um tempo nisto até que a Bianca gozou com vontade. Dois ou três minutos depois, percebi que o André voltou à atividade, pois ela começou a gemer novamente.

Sem fazer nenhum ruido, saí do meu quarto e caminhei até perto da porta do quarto deles. Eu estava puto comigo mesmo, por estar passando por aquilo. Morrendo de tesão por uma mulher e tão perto de ver um outro cara, transando com ela. A porta estava totalmente aberta e da posição que estava podia ver o espelho do móvel que a Bianca usa para fazer maquiagem, refletindo parte do quarto.

Fui mudando de posição, me espremendo contra a parede do “hall”, na tentativa de ver o que acontecia no lá dentro. Numa posição, bem no limite onde podia ir de maneira segura, pude ver parte do corpo dela. Ela estava sentada por cima dele e se movimentava para cima e para baixo. Podia ver parte dos seios dela. Eram bem diferentes do que eu havia imaginado. Eram maiores e menos rígidos do que no meu sonho e fantasias. A barriguinha, não era lisa como eu tinha pensando. Era uma barriguinha, que uma mulher que não fica se matando nos abdominais. Era um pouco mais gorda do que eu podia ver, quando ela estava próximo (e vestida). Creio que fiquei um pouco decepcionado com o púbis dela. Em vez daqueles pelos aparados e da depilação perfeita o que pude ver, foi uma floresta de pelos. Uma mata atlântica em alguns centímetros quadrados. Pelos de quem não faz nenhum tipo de corte já há muito tempo.

Voltei para o meu quarto, ainda em completo silêncio e fiquei meditando sobre o que tinha acabado de ver. Será que o meu tesão por ela ia acabar por este motivo? Não, acho que não. Gosto dela, não só pelo corpo, mas também pela pessoa que é.

Enquanto isto, ela gozou novamente. Da mesma maneira que antes, em poucos minutos eles voltaram a se mexer.

Eu decidi o que iria fazer: Não tinha culpa deles terem deixado a porta aberta. Eu esta sozinho e tinha deixado a minha fechada. Eu ia dar um flagra neles. Pensei em levar a minha máquina fotográfica e desisti pois pareceria premeditado (e era). Não queria confusão maior com o André. Ia parar na frente da porta até que eles notassem que eu estava ali. Depois via o que ia acontecer.

E se eles me vissem, logo que eu me apresentasse? Será que iria perder algum detalhe? Me preparei para memorizar cada mínimo detalhe importante e me aproximei novamente do quarto deles. Prendi a respiração e me posicionei rapidamente em frente a entrada, com os olhos bem abertos e observando tudo.

André estava deitado de costas, no sentido correto da cama, com os pés para a posição certa. Bianca estava sentada no pênis, com as costas viradas para o rosto dele. Flexionava os joelhos, fazendo o corpo subir e descer. A cabeça estava jogada para trás, com os cabelos totalmente nas costas. As mãos estavam apoiadas nos joelhos. Os seios grandes, se movimentavam livremente para cima e para baixo. As aréolas eram médias e num tom rosa mais escuro. Os bicos estavam totalmente rígidos. O corpo era totalmente branco, sem nenhuma marca de sol. A barriga projetava alguma sombra no monte de Vênus, completamente coberto de pelos. Os lábios externos também tinham grande quantidade de pelos, que estavam encharcados do liquido lubrificante que ela estava produzindo. Pude perceber que André estava usando uma camisinha, enquanto o corpo dela subia e descia, penetrando e saindo da vagina. Em dois segundos ou menos, pude memorizar muitos detalhes.

Os braços de André, estirados ao lado do corpo eram peludos e pude ver parte da cabeça, onde estava calvo e com os cabelos da lateral grisalhos.

- Puta que pariu, não é o André que está comendo a Bianca.

O cabelo da Bianca também estava diferente, um pouco mais comprido. Quando ela mudou a cabeça de posição e olhou na minha direção.

- Caralho, não é a Bianca, é a Dona Isabel.

Dei um pulo em direção ao meu quarto. Entrei e fechei a porta em milesegundos, com o coração disparado a uns 200 batimentos por minuto, com a cabeça começando a doer e aquela puta sensação de vinagre nos olhos. Vi o que não deveria e fiquei com eles ardendo.

Em algum tempo, pude perceber que algo acontecia fora do meu quarto. Ouvia coisas soltas como: “era o meu filho”, “eu não sabia que ele estava aqui”, “eu preciso ir embora”, “acho melhor você ir embora” entre outras. Coloquei os fones do meu Ipod, para deixar de ouvir o que se passava lá fora.

Apesar de ser hora do almoço, a minha fome tinha passado e não sei por quanto tempo fiquei ali, deitado, tentando esquecer aquilo que tinha feito questão de estar preparado para memorizar. Fiquei deitado, até que minha mãe bateu na porta, esperou um pouco e entrou.

- Carlos, acho que eu preciso conversar com você. Não temos como apagar o que aconteceu, então o melhor a fazer é conversar, já que somos adultos.

- Quem era o careca? Você não ia ficar lá na cidade?

- A pessoa que estava comigo é um colega dos tempos de escola. É dele a casa que estou reformando. Minhas amigas não foram mais para lá e ele se ofereceu para me trazer. Como eu estava muito tempo sem sexo, não deu para segurar. Você não vai ver ele por aqui, nem em outro lugar. Posso te pedir uma coisa? Sei que vai ser difícil para você.

- Pode pedir, o que você quer?

- Que você tente me ver apenas como uma amiga e não como sua mãe. Você pode fazer isto? Teu pai sempre dizia que você é muito parecido com ele, que você quer sempre ver o bem dos outros. Para que eu fique bem, por favor, faça isto.

- Como amiga, não posso fazer, isto eu tenho certeza. Sem ter uma irmã, posso tentar conversar com você, como se fosse minha irmã mais velha.

- Para mim está ótimo assim. Você pode me contar o que viu naquele quarto?

- Eu vi tudo. Pior que isto, eu memorizei tudo. Acho que não vou esquecer nunca. Não vou ficar traumatizado, pois já passei da idade disto, mas vai ser um pouco difícil.

- Ok. Sendo sua irmã mais velha, o que você tem a dizer, depois de ter me visto fazendo sexo aqui dentro de casa?

- Não só visto, como ouvido também. Pode ser até que o vizinho tenha ouvido...

Dei uma risada, tentando fazer piada e tornar a coisa mais leve. Ela riu também. Percebi que ela ficou mais aliviada, com esta minha atitude. De alguma maneira ela começou a relaxar e eu também.

- Vamos, estou esperando. O que você tem a dizer para a sua irmã mais velha?

- Basicamente 3 coisas. Primeiro: Pegue algum sol. Deixe alguma marca de bronzeado no corpo. Corpo totalmente branco não é algo da nossa cultura Brasileira. Segundo: Faça uma depilação. É muito mais agradável ver e tocar uma mulher cuidada e depilada. Terceiro...

Ela me interrompeu.

- Você acha que eu devo depilar? Faz muito tempo que não faço isto. Acha que eu devo raspar tudo?

- Depilar sim. Trazer a floresta amazônica dentro da calcinha, não agrada nem o presidente do Green Peace.,,

Ela deu uma gargalhada, bem solta e gostosa. Estava bem menos tensa. Que bomquanto a raspar, depende do seu gosto. Ache o seu estilo. Quem sabe, conheça o estilo preferido do seu namorado.

- Quem diria, você dando conselhos para mim. Teu pai tinha toda a razão. Qual a terceira coisa?

- Ah, a terceira coisa seria: Vamos almoçar? Estou com muita fome.

- Vou fazer algo bem rápido, que você goste...

- Não precisa, vamos comer algo do freezer para o micro-ondas. Fazendo rápido, ainda dá tempo para a gente assistir algum filme, antes que eu volte para casa.

Levantamos e saímos em direção a cozinha. Ela me deu um abraço gostoso e um beijo no rosto.

- Obrigada.

Depois de 3 semanas sem acontecer nada, tive meus 3 segundos de pura adrenalina. Momentos que vão ficar no meu pensamento por muito tempo.

C.A.T.

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Comentários

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Gostei muito bom, espero que aconteça outros episodos entre você e sua mãe.

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