Orgasmos múltiplos

Um conto erótico de bototudo
Categoria: Homossexual
Contém 923 palavras
Data: 26/11/2011 22:08:05

Desliguei o motor do carro. O relógio marcava 7h30 da manhã. Apesar de cedo, não tinha sono. Eu estava tensa. A casa, no sugestivo bairro do Paraíso, em São Paulo, era amarela com grades brancas, parecia um escritório comum. Como cheguei antes do horário combinado, aproveitei para tentar me acalmar. Tinha muita curiosidade sobre a tal “yoni massagem” desde que li sobre ela na internet. Não entendia como os toques de uma pessoa desconhecida – e ainda por cima uma mulher – poderiam me excitar. Depois de alguns minutos, a Karima chegou. Reconheci pela foto no site. Me apresentei, ela sorriu e me chamou para entrar. Tinha flores por todos os lados, o cheiro era incrivelmente agradável. Havia símbolos e estátuas de deuses budistas espalhados. Enquanto ela foi preparar o quarto para a massagem, fiquei na sala de espera. De onde estava sentada, conseguia espiá-la. A Karima ia de um lado para o outro. Uma música começou a sair do quarto, parecia indiana. Ela sentou-se ao meu lado e me explicou o significado da massagem. Disse que a sessão pode durar cerca de uma hora e meia. Tudo depende se a cliente está entregue ou não à massagem. O fundamental é se soltar, sem preocupações ou tabus. Aos poucos, fui me acalmando e me acostumando à ideia de ficar nua na frente da Karima. Foi quando apareceu outra terapeuta, Kamini. As duas me chamaram para entrar no quarto e me sugeriram um banho antes do início, num chuveiro que ficava lá mesmo. Todas as janelas estavam tampadas com adesivo preto. Apenas as velas espalhadas nos cantos do quarto iluminavam o ambiente. No chão, um futon tamanho casal e um aparelho de som. Em uma das paredes, um espelho. Tudo isso criava um clima muito sensual. Senti meu coração pulsando muito rápido e tomei um banho. Mal desliguei o chuveiro e as duas entraram de novo no quarto. Kamini começou a tirar a roupa que usava, e suspeitei que seria ela quem faria a massagem. Ela ficou apenas com shorts de academia e top. Fiquei assustada, achei que estava à vontade demais. Carinhosamente, ela pediu que eu me deitasse de barriga para baixo. Nesse momento, a Karima ligou a música, saiu do quarto e nos desejou uma boa massagem. Todos os meus pelos se arrepiaram sem ela nem sequer ter me tocado. Estava tão insegura que pensei que não fosse curtir a experiência. Para me concentrar mais nos toques, preferi ficar de olhos fechados a sessão inteira. Kamini começou acariciando meu pé direito sem nenhum creme. Ela usava a palma das mãos e deslizava delicadamente para cima e para baixo. Aos poucos, foi subindo para a panturrilha e para a parte interna da coxa, encostando, de leve, na minha virilha. Ela aproveitava bem os movimentos, explorava cada parte do corpo com bastante atenção. Depois, fez a mesma coisa do lado esquerdo. Lentamente, fui me soltando. Ela deslizou as mãos pela minha bunda, lombar e costas. Muitos arrepios! Os movimentos eram delicados e incessantes. Enquanto acariciava, relava o cabelo e o corpo no meu, o que deixava a massagem mais gostosa. Com cuidado, Kamini me colocou de lado, de costas para ela, e passou suavemente os dedos na lateral do meu corpo e nos meus seios. Meus mamilos ficaram duros na hora. Nesse momento da massagem, fiquei tensa de novo. A terapeuta percebeu e sussurrou ao pé do meu ouvido: “Relaxa, se solta”. Depois de alisar o outro lado do meu corpo, ela me posicionou de barriga para cima. Foi apenas nessa hora que eu percebi como estava excitada: senti que a minha parte de baixo estava adorando, respondendo com contrações involuntárias deliciosas. A Kamini se posicionou à minha frente de joelhos, abriu as minhas pernas e as colocou em cima das suas coxas. Desse jeito, eu ficava completamente aberta e ela tinha uma boa visão para fazer movimentos precisos. Meus olhos continuavam fechados. Ela colocou a mão em cima da minha “yoni” e ficou pressionando de leve. Enquanto isso, começou a emitir sons, como se fossem gemidos. Isso me deixou ainda mais excitada! Até que ela começou a acariciar com as pontas dos dedos toda a minha vagina com lubrificante. Não conseguia discernir quais movimentos ela fazia exatamente, só sabia que era maravilhoso. Meu corpo estava todo arrepiado, desde as pernas até o couro cabeludo. A terapeuta não parava de intercalar carícias incríveis no clitóris com deslizamentos pelo meu corpo. A sensação de prazer se tornava cada vez mais incontrolável. Passei a contrair meu abdômen. No momento em que ela sussurrou “se solta”, comecei a gozar enlouquecidamente. Eu tremia inteira. Mas o melhor de tudo é que, além de intenso, foi muito duradouro, parecia que era um orgasmo atrás do outro. Depois de liberar tudo, só conseguia sentir meu coração acelerado. Ainda estava bastante excitada e senti um beijo da Kamini em minha testa. Ela me trouxe um copo d’água e disse que eu podia ficar deitada o tempo que quisesse. Saiu da sala e foi para o próximo atendimento. Fiquei curtindo a sensação por mais alguns minutos, levantei e tomei mais um banho para tirar o excesso do gel lubrificante. Saí de lá com impressão de que tinha sido um sonho, trançando as pernas – e com vontade de repetir a experiência.

PS: TODOS OS DIREITOS AUTORAIS À http://vip.abril.com.br/sexo/comportamento/orgasmos-multiplos-para-ela/

[Postei aqui, simplesmente por ter ficado boquiaberto com o texto, o fetiche... enfim, foi a unica forma que encontrei de compartilhar com a galera aqui do site... enfim, comentem!]

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