Caminhos da Vida X – Parte Final
Como sempre gostaria de agradecer aos meus fieis comentaristas: ErikePhantom adorei seu comentário, foi uma das coisas mais linda que me escreveram, ao Diêguito’o que sempre me apoiou com seus comentes, a DayaDmente que estava entusiasmada com a última parte, ao diiegoh’ que também deseja um pai como o do Marcelo, ao Caiike que apoia minha escrita e tem toda a minha desculpa por não comentar ;D, ao CrisBR gostei muito do comentário e obrigado por comentar em todos os capítulos, ao Leo dlç estou aguardando sua nova série gatinho, ao BReally que também amou a aceitação dos pais do Celo e ao Victor (marcint) que comentou em todos os post e ao Gustavo Lima, beijão e adoro nossas conversas. Espero que gostem da última parte e desculpem pela demora estava sem tempo.
Várias dúvidas pairam em minha cabeça, meus amigos, minha escola, meus vizinhos e minha cidade, mas essa preocupação a cada instante parecia sem importância, uma coisa como uma folha de papel suja, onde é só buscar outra e iniciar tudo outra vez. Agora sim eu estava em frente à porta da minha felicidade, ou melhor, a porta do céu. Ao entrar naquela porta o mundo não teria mais sentido para mim sem ele, e eu estava preparado para ele, foi com esta coragem e determinação que me aproximei da porta e girei a maçaneta.
Ao abrir a porta do quarto eu o vejo um novo ambiente um lugar onde eu esperava apenas ver seu guarda roupa, sua cama e suas coisas estavam totalmente modificadas. Ao entrar percebo seu perfume misturado com aromas dos incensos que eu tanto gosto. Por lodos os lados havia velas, muitas das quais eram perfumadas. Fico admirado ao ver tudo aquilo, dando passos dentro do quarto e observo que sua cama de solteiro havia sido trocada por uma enorme cama. Nela um edredom verde claro, cor pistache, a cor que tanto amo. Em cima dela há bários ursos de pelúcia, uns eu consegui perceber que eram meus e outros que eu havia dado a ele de presente.
Na escrivaninha do computador uma taça enorme com frutas, champagne e muito chocolate. Olho ao redor de tudo e fico imaginando que pessoa maravilhosa era o Marcelo. Ele havia pensado em tudo em cada detalhe. Muitas fotos nossas espalhadas pelo quarto todo. A única coisa que não encontrava era ele.
_ Celo, onde você está? – Digo olhando a minha volta.
Nesse instante a porta se fecha e olho Marcelo atrás da porta.
_ Oi Binho, gostou da minha pequena surpresa? - Diz isso olhando em meus olhos e muito envergonhado.
_ Ah meu querido, que coisa mais linda. Enquanto eu dizia minhas lágrimas corriam pelo meu rosto. Nesse momento eu estava me sentindo protegido e amado. Lembrei-me do meu pai e de sua opinião sobre mim e sobre tudo o que ele me falou. Senti muita tristeza, mas quando Celo me abraçou acabei me esquecendo de tudo.
Marcelo me virou e começou a me beijar lentamente. Enquanto nos beijávamos íamos nos encaminhando para a sua cama. Nos deitamos e ele ficou por cima de mim me beijando de uma forma sutil e muito diferente. Lentamente foi descendo seus beijos sobre o meu corpo. Parou em meu pescoço e dava leves mordiscadas que estava me deixando alucinado. Ele olhando em meus olhos chega a minha boca e faz com que sua língua percorra todo o interior de minha boca.
Enquanto nos beijávamos ele passando a mão pela minha cintura, segura a minha camiseta e começa a erguê-la, paramos os beijos e retiramos nossas camisetas. Ele continua e olhando e vai beijando cada milímetro do meu corpo. Chega aos meus mamilos e os suga com ferocidade, os mordendo me deixando alucinado. Em meio a todo esse jogo de sedução, quando dou por mim estou sem roupa nenhuma e ele retirando a última peça dele, que por sinal era a sua cueca.
Ele se deitou sobre mim forçando seu membro contra o meu e tirando de mim sussurros e gemidos. Ele chega a minha cintura e começa a masturbar meu membro e o coloca em sua boca iniciando um movimento de vai e vem que faz com que meu corpo se arrepiasse todo. Ele vai descendo e chega ao meu ânus e começa um cunete que faz ir a loucura, ele chega ao meu membro novamente e sobre até minha boca me beijando loucamente. Ele pega uma camisinha e pede para que eu coloque nele. Após eu a coloca-la ele abre bem as minhas pernas me deixando de barriga para cima e começa a me penetrar. No começo sinto uma dor colossal, mas ele se abaixa e entre beijos começa o movimento de vai e vem. Os movimentos ficam mais intensos e a cada vez mais rápidos, a dor desaparece completamente, sendo substituída pelo enorme prazer. Quando o ritmo começa a ficar maior, ele começa a me masturbar fazendo que ejaculemos ao mesmo tempo. Ele cai sobre mim em meio aos beijos e olhando em meus olhos me diz que me ama.
Continuamos aos beijos e dormimos sem nos banhar de conchinha na cama de casal dele. No outro dia acordo primeiro e tomo banho e fico sentado em sua poltrona o observando e analisando tudo o que estava acontecendo na minha vida. Percebo o quanto é importante o apoio da família e como ele e a família dele gostam de mim. Ele acorda vem até mim e beija.
_ Já acordou amor? Faz muito tempo?
_ Nossa Celo é a primeira vez que você me chama de amor.
_ Não gostou?
_ Imagina, pode me chamar assim quando quiser. Só soa meio estranho não é mesmo.
_ Relaxa, com o tempo nos iremos nos acostumar e as outras pessoas também. Meus pais até me deram essa cama por saberem do nosso relacionamento.
_ Eu sei, mas ainda é estranho. – Ele fica pensativo com que eu disse – Meu bem, olha o tanto de coisa que você trouxe para mim e não comemos nada, então trate de tomar banho e depois comeremos essas frutas.
Ele saiu, mas antes me deu mais um beijo e se dirigiu ao banheiro. Após o banho sentamos na cama e começamos a comer as frutas com chocolate, sei que não é muito saudável, mas ele havia preparado tudo com tanto carinho que resolvi agradá-lo. Enquanto comíamos, alguém bate a sua porta e ao abri-la me deparo com minha mãe que estava chorosa. Ela simplesmente me abraçou e me contou que havia brigado com meu pai e que ele havia ido para a fazenda e que ela ficaria na casa comigo.
Disse ainda que eu era a coisa mais importante na vida dela e que nenhum homem iria me separar dela. Ouvindo isso cai em lágrimas e ela também. Aproveitamos e conversamos durante muitas horas até que os pais do Celo chegaram com o almoço. Almoçamos todos juntos, brincamos e acabamos por tentar esquecer o ocorrido. Minha mãe decidiu que eu iria ficar com o Celo até ela arrumar uma casa para nós morarmos. A família do Celo e ele claro adorou a ideia.
Semanas se passaram e estava tudo caminhando normalmente, minha mãe havia se separado e por ser abandono de lar acabamos ficando com boa parte do dinheiro e bens do meu pai. Ele simplesmente se mudou para a fazenda de vez e deixamos ele de lado. A família do meu amor adotou minha mãe e eu, toda vez eram almoços e jantares muito alegres. A vida corria muito bem.
Eu e o meu amor, Marcelo, estávamos a cada dia mais unidos, o tempo foi passando e tudo continuava assim. Durante toda a minha história com o Celo fomos extraordinariamente felizes, sofremos preconceitos, superamos limites e barreiras, brigamos, nos amamos, enfim fomos um casal durante muitos anos, mas infelizmente cada um segue hoje a sua vida. Ainda continuamos amigos e sempre que possível conversamos, mas o amor continuou só que na forma de amizade.
Como diz a música, nós todos independentemente da nossa orientação sexual de vemos viver e não podemos ter a vergonha de ser feliz, pois o que é bonito a alguns olhos é horrendo aos outros. Desejo e espero que vocês busquem a felicidade e não vivam esperando ela bater a sua porta. Pois quem espera demais, acaba por perder muita coisa. Eu errei muito e continuo errando, mas só assim consigo aprender o que os caminhos da vida querem me ensinar, e na verdade a vida deve ser vivida e o que ela nós ensina é o amor.
Muito obrigado a todos que seguiram a minha série. Agora entrarei em período de férias e dentro de alguns dias postarei um outro conto, mas sempre seguindo a linha romântica, pois sou romântico pro natureza. Comente muito por que assim tenho mais vontade de escrever para vocês, o comentário nos ajuda e ver com que caminho devemos seguir escrevendo. Um grande beijo e dedico este último conto a uma pessoa sensacional que está sempre comigo no msn, um beijão Gustavo. E outro beijo a todos vocês que acompanharam a minha pequena jornada como escritor.
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