Só dou meu cu se for na rua.

Um conto erótico de Madame Saint'Ange
Categoria: Heterossexual
Contém 742 palavras
Data: 07/03/2012 22:35:59

A arte é uma das formas mais importantes que temos de sobreviver ao mundo. Assim como o sexo. E é por isso que em nossas aventuras a arte e o sexo se confundem, assim como nós nos misturamos, mesclamos, confundimos, debatemos e trepamos. Quase sempre em público.

Depois de meses chupando aquele pau (e, acreditem, só aquele pau) em diversas caminhadas pelas ruas de São Paulo essa brincadeira continuava deveras excitante. E é por isso que eu nunca me cansava dela (nem ele) e sempre dávamos um jeito para que ao final da noite eu estivesse com aquele pau deslizando junto a minha língua. O gosto dele nunca saia da minha memória e eu queria prová-lo, queria sempre. Ainda que eu pudesse querer fugir de tudo isso a verdade é que o tesão se misturara com um sentimento muito mais forte, um querer estar junto, apreciar a companhia. Era até um confiar. Confiar tanto a ponto de podermos fazer todas as nossas loucuras nas ruas. Não sem medo, mas sentindo-me segura ao seu lado.

Desde o primeiro dia que trepamos ele queria meu cu. Segundo ele, todos os homens querem foder nosso cu, porque esse é o máximo da condição da submissão da mulher. De fato são raros os homens que não quiseram preencher também este buraco com seus paus eretos, no entanto meu cu permanecia fechado ao sexo desde meus 18 ou 20 anos, não me lembro ao certo. A prática não me agradava e acabava sempre por convencer os homens que não precisavam disso, já que pratico pompoarismo desde meus 12 anos. Mas ele sempre me pedia. Me pedia de forma rude: - Quero comer teu cu. Simples, e rude. Eu gostava de ver algo de simples saindo daquela boca que trazia um desenho perfeito de um barco (assim como seus olhos guardavam o mar) porque nada entre nós nunca fora simples. Não somos simples.

Havia decidido que ia deixar ele comer meu cu. Mais do que isso: havia decidido que queria mesmo que ele me fodesse o cu, com um gosto, com muito gosto.

- Vou dar meu cu pra você. Mas tem que ser na rua!- eu havia dito isso depois de um boquete feito em um beco, que resultou em um gozo inesquecível em minha boca, um gozo que saboreei com tanta vontade e que fiz questão de guardar cada aspecto em minha memória sensorial. E esse desafio ficou colocado, para um próximo encontro...

Quando chegou a hora do novo encontro, depois de horas de conversa, muitas cervejas (e até um copo de cachaça barata) ele retomou o assunto, queria mesmo comer meu cu. Que tomássemos a rua como nossa novamente em busca de um canto escuro.

Não foi um canto tão escuro aquele ao qual fui conduzida por seus braços tão habilidosos em todos os sentidos. Era uma curva, um semicírculo em meio a uma rua em um bairro importante da cidade. Uma rua que de fato não passavam muitos carros, mas longe de ser uma rua deserta.

Enquanto ele falava como eu era maluca de estar fazendo aquilo eu ignorava completamente sua fala, olhando profundamente dentro do mar de seus olhos traduzindo todo meu desejo no brilho dos meus. E nos beijamos, por pouco tempo. Ladrava, ladrava, dizendo que era impossível fazermos isso na rua, enquanto comecei a chupar o seu pau que, como sempre (na minha presença) estava duro. Como eu estava decidida não pretendia deixar ele desistir, virei de costas para ele e fui provocando-o roçando minha bunda no seu pau.

Abaixei minha calça como se não estivéssemos em público e apoiei os meus braços no capo de um carro preto, empinando minha bunda para ele penetrar. Rapidamente ele colocou a camisinha e buscou encontrar o meu buraco apertadíssimo. Era um desafio penetrar meu cu, ainda mais em uma situação tão controversa, mas abri bem minha bunda para ele e finalmente senti o pau vencer a resistência do anel e começar a entrar. A dor foi enorme. Confesso que não sei se faria isso se a situação toda não fosse tão excitante. Algumas estocadas, minha boceta escorrendo de tão molhada e pessoas começam a passar na rua, assim como carros e rapidamente desengatamos daquela cruza animal.

Quero continuar, mas ele tem medo. -Vamos embora!

E eu continuo muito molhada quando sentamos para tomar uma cerveja, conversamos sobre aquela loucura e planejamos não só fazer isso novamente (muitas vezes) como registrar cara um desses momentos.

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Comentários

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Ah o desejo por adrenalina nos leva longe!

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Gostei de seu conto!!! Nota DEZ!!! Vou estar de @@ em suas publicações!!! Leia, vote e comente meus dois últimos contos: * Uma sexta-feira quente no Rio de Janeiro: http://www.casadoscontos.com.br/texto/201204573 * Clube De Casais com WEB-CAM ao Vivo e muito tezão!!! http://www.casadoscontos.com.br/texto/201204654 Visite e comente-os no www.clube-de-casais.blogspot.com.br na página (contos eróticos)... e vote ou comente! Estou no face book: www.facebook.com/groups/contoseroticos Abraços

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Tranar em locais públicos é sempre exitante. Parabens.

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