Uma noite de sexta-feira

Um conto erótico de Anjo Perverso
Categoria: Heterossexual
Contém 2349 palavras
Data: 10/03/2012 19:26:15

Não passava da meia-noite e Rafael encontrava-se, mais uma vez, como de costume, à frente da tela de seu computador, desejando poder ter algo melhor a fazer, mas ao mesmo tempo satisfeito de estar ali, em plena sexta-feira, sabendo que o dia de amanhã seria tranquilo, sem trabalho nem faculdade, e que poderia dormir até o horário que quisesse sem mais preocupações.

Rafael era um jovem de 18 anos, 170cm e aproximadamente 77 quilogramas, porém não era gordo, era apenas mais avantajado em cada parte de seu corpo. Não era do tipo extremamente bonito, porém muito vaidoso, nunca saía de casa antes de se olhar no espelho e se sentir, pelo menos, apresentável. Tinha cabelos castanho-escuro, ralos aos lados e atrás, um pouco mais longos acima. Vivia uma vida normal, sem grande movimentação, trabalhava de segunda a sábado e fazia faculdade a noite, sobrando assim pouco tempo para que vivesse grandes emoções, o que era perfeitamente normal; nunca fora de sair muito de casa, nem de frequentar baladas, nunca namorara e ainda era virgem, o único entre o grupo de amigos que herdara da época do colegial. À primeira vista era um jovem tímido e sem muita iniciativa, mas a verdade era que as mulheres de sua idade não lhe interessavam, por isso nunca tomara iniciativa com nenhuma delas durante os tempos de escola. Para Rafael, uma menina de colegial não iria correspondê-lo em seus desejos amorosos e sexuais e muito menos satisfazê-lo.

"Merda de sexta-feira, eu deveria ter saído com os caras." pensou o rapaz, ao contemplar pela janela a avenida movimentada. Desligou o computador e foi à cozinha atrás de um copo de refrigerante. Logo após abrir a geladeira, ouviu um barulho alto e seco, as estruturas do prédio vibraram por um momento e logo após uma voz feminina gritou: "merda!". O som vinha do apartamento logo acima de onde Rafael morava. Ele sabia que ali residia sozinha uma mulher que aparentava ter entre 40 e 45 anos, com quem havia cruzado pouquíssimas vezes nas dependências do condomínio. Preocupado com o que poderia ter acontecido e ao mesmo tempo arrumando uma desculpa para fazer algo diferente, Rafael correu para o quarto, vestiu suas calças jeans, uma camiseta em "t" branca e tênis também brancos, passou pelo banheiro, se olhando rapidamente no espelho e borrifando uma quantidade generosa de Kaiak no pescoço, apagou as luzes e saiu do apartamento, subindo as escadas em direção ao andar superior.

Ao chegar ao patamar principal, viu luzes acesas e um som baixo e abafado, mas que pôde distinguir como sendo proveniente de uma música que conhecia, mas não conseguia se lembrar. Posicionou-se em frente à porta e tocou a campainha. Logo em seguida ouviu passos e a mesma voz que gritara minutos antes perguntou:

- Quem é?

- É o Rafael do 53.

A porta se entreabriu, revelando um rosto feminino sem um grama de maquiagem, cabelos pretos lisos posicionados acima dos ombros com as pontas caprichosamente desfiadas, olhos cor de mel, nariz não muito grande e boca carnuda.

- Ah sim, você veio reclamar do barulho, não é? Pois bem, a merda de viver sozinha é essa, a gente precisa se virar e fazer coisas que exigem braços fortes de um homem, e nem sempre temos sucesso. Fui tentar puxar a estante pra pegar um livro que tinha acabado de cair lá atrás e ela desmoronou em cima de mim, sorte que consegui sair de baixo antes dela cair. - pontuou a mulher.

- Na verdade, eu não vim aqui reclamar. Fiquei preocupado quando ouvi o barulho e, justamente por saber que a senhora morava sozinha, resolvi subir e ver se precisava de alguma ajuda.

- Ah... - respondeu ela, corando ligeiramente - desculpe-me, ando muito preocupada ultimamente e ainda tenho que cuidar desse apartamento sozinha, tenho ficado estressada demais e acabo descontando nos outros.

- Não tem problema.

- Entre... - disse ela, abrindo caminho pelo hall de entrada - eu estava realmente precisando de ajuda pra erguer essa estante. Você gostaria de algo pra beber? Uma água, um suco?

- Uma água seria ótimo, obrigado.

- E a propósito, não me chame de senhora, eu só tenho 41 anos e me chamo Luciana, pode me chamar de Lu. - disse a mulher jovialmente, indo em direção à cozinha.

Rafael não pôde deixar de espiar o corpo daquela mulher visto de trás, perfeitamente curvilíneo, coberto por um vestido preto não muito longo, delineando suas nádegas redondas e empinadas e deixando à mostra coxas bem torneadas, seguidas de pernas longas apoiadas sobre uma sandália prateada. Era de mulheres como essa que ele gostava, experientes, vividas, livres de receios, preconceitos ou limites. Olhou ao redor, registrando alguns detalhes da sala de estar, decorada caprichosamente com quadros que Rafael reconheceu como sendo de Van Gogh, além de um sofá azul-marinho em frente a uma mesinha de centro, pouco distante de uma televisão enorme de tela plana, posicionada sobre um rack de marfim. Em frente à parede do lado esquerdo estava a estante, caída no chão com dezenas de livros espalhados ao redor. O apartamento era de muito bom gosto, pensou Rafael, se interessando cada vez mais por Luciana, que, por sinal, estava voltando à sala com dois copos de água com gelo nas mãos.

- Esse calor tá insuportável, né? - perguntou ao estender um dos copos - Eu deveria ter saído com minhas amigas, elas marcaram de se reunir hoje à noite e eu não aceitei, infelizmente! Agora tenho que ficar aqui sozinha, sem nada de interessante pra fazer além de ouvir Djavan. Pelo menos ele tá salvando minha noite, até agora!

- Você acreditaria se eu dissesse que também não saí com meus amigos hoje à noite? Pois é, estava me sentindo exatamente como você até agora pouco.

- Bom, pelo menos a gente pode fazer companhia um para o outro, essa vida de morar sozinha me deprime às vezes!

- Mas onde está seu marido, Lu?

- Eu não sou casada. - respondeu, um pouco inquieta. - na verdade, eu fui por 14 anos, mas me divorciei há quase um ano e vim pra cá morar sozinha.

- Compreendo...se eu fosse casado com uma mulher tão linda como a senhora, não iria me divorciar jamais!

- Mas fui eu quem pediu o divórcio! - disse ela, rindo.

- E desde então está solteira?

- Solteiríssima. Quer dizer, já estive com outros homens, todos da minha faixa etária, todos com os mesmos problemas que meu marido tinha! Só pensam em trabalho, sucesso profissional, e quando sobra um tempo vão pro bar! Todos iguais!

- Eu também não me interesso muito por moças da minha idade.

- Mas você tem namorada, eu suponho?

- Não tenho e nunca tive, sou o único entre meu grupo de amigos que é solteiro.

- As meninas de hoje em dia são todas burras, pelo visto!

Rafael sentiu um calor subir pelas pernas atingindo o torso, logo se espalhando pela face que havia corado perceptivelmente. Para disfarçar, colocou-se prontamente em frente à estante e a ergueu do solo, posicionando-a em seu lugar de origem. Começou a pegar alguns livros e colocá-los sobre a mesa de centro. O DVD começou a tocar uma música conhecida de Rafael, quando Luciana começou a cantar:

- Teus sinais me confundem da cabeça aos pés, mas por dentro...eu te devoro.

O rapaz achou estranho o fato dela ter começado a cantar justamente essa música, “Eu te devoro” de Djavan, ainda mais esse verso, mas seguiu a deixa e começou a cantar a segunda parte da primeira estrofe:

- Teu olhar não me diz exato quem tu és, mesmo assim eu te devoro...

Colocou o último livro sobre a mesa e se virou de frente para Luciana, que continuava parada, apoiada sobre o braço do sofá. Trocaram olhares por alguns segundos, até que Luciana ficou de pé, caminhou até Rafael e o beijou. Um beijo do âmago, com ternura, instinto e paixão. Sentiu a língua quente de Rafael adentrar-lhe a boca e seus lábios se movimentarem habilmente, como só um jovem seria capaz de fazer. Suas mãos repousadas sobre o pescoço desceram-lhe o tronco, tocando cada curva de Luciana, sentindo o vigor parcialmente adormecido numa mulher mais experiente acordar e se espalhar, incendiando cada parte de seu corpo. Segurou-lhe as nádegas fortemente, agarrando todo o seu corpo e tirou-a do chão, enganchando-lhe as pernas ao redor de seu quadril. Levou-a em direção ao sofá e ali se deitou sobre seu corpo, beijando-lhe o pescoço e as orelhas. Luciana estremeceu fortemente e disse:

- Só o teu toque no meu corpo já me deixou encharcada.

Rafael sentiu o êxtase dominar-lhe o corpo e beijou Luciana calorosamente na boca. Desceu as mãos sobre seu corpo e começou a levantar seu vestido, revelando seu corpo de pele morena levemente suada, coberto somente por calcinha e sutiã cor-de-rosa. Desceu a língua por entre o peito, alcançando os seios livres, visto que ela já havia retirado o sutiã e o jogado em cima da mesinha. Beijou ao redor da auréola, mordendo a pele de leve e mamou-lhe os bicos, a esta hora rígidos e inchados. Continuou a descer carinhosamente por sua barriga e abaixou-lhe a calcinha, deixando à mostra sua vagina rosada, de lábios grossos, coberta por uma camada de pelos negros. Rafael admirou por alguns segundos a divindade da mulher que se encontrava ali, à sua mercê, totalmente entregue, 23 anos mais velha e melhor que qualquer moça que ele jamais conhecera. Deixou-se cair, então, sobre seu sexo, beijando seus lábios e “linguando” ao redor da entrada, sentindo seu líquido dominar-lhe a língua. Luciana estremecia fortemente, gemendo alto de tempos em tempos, sendo possuída por aquele macho mais jovem, viril, cheio de energia. Rafael continuava a mover sua língua em círculos ao redor da entrada, de vez em vez forçando-a adentro, mordiscando levemente o clitóris, fazendo Luciana urrar de prazer.

- Não para! Me faz gozar! – implorou Luciana.

Rafael acelerou os movimentos, investindo sua língua contra cada centímetro de sua vagina, cada vez mais encharcada. Luciana gemia e acariciava os seios com sua mão direita; a esquerda forçando a cabeça de Rafael contra si própria, sentindo o calor aumentar e o clímax chegar. E ele chegou, vibrante, intenso, contínuo e real. “Quantas vezes fingi um orgasmo com meu marido e agora tive um de verdade, intenso como nunca havia tido há muitos anos.” pensou Luciana. Agarrou o pescoço de Rafael e beijou-o calorosamente, sentindo seu próprio gosto impregnado em sua língua. Virou-se posicionando seu corpo sobre o dele sentado e caiu de joelhos em frente ao sofá; abriu o zíper e desabotoou a calça jeans, revelando o volume do membro rígido de Rafael sob sua cueca boxer preta. Acariciou-o por cima da cueca por alguns instantes fazendo Rafael estremecer de ansiedade e libertou-lhe o pênis: 15cm eretos com algumas veias saltadas ao redor do corpo, cabeça inchada, vermelha e pulsante já um pouco molhada. Masturbou-lhe da base à cabeça, sentindo a excitação de um pênis jovem em suas mãos, por sua causa, sua única e exclusiva causa. Luciana, então, curvou-se, sentindo o cheiro característico do sexo de Rafael a poucos centímetros de sua boca. Botou a língua pra fora e começou a pincelar carinhosamente a cabeça, se alimentando do líquido liberado precocemente e descendo a língua ao redor do corpo, até alcançar os testículos, que massageava carinhosamente com a mão direita. Abriu a boca, engoliu a cabeça de uma vez só e desceu até a metade, sentindo-a tocar-lhe a entrada da garganta. Rafael gemia ruidosamente ao sentir a língua de Luciana acariciando-lhe toda a extensão do pênis, engolindo até a metade e movimentado a cabeça de cima para baixo. Pousou a mão direita sobre a cabeça de Luciana, forçando-a contra o próprio membro, encaixando praticamente todo o pênis dentro de sua boca, enquanto movimentava o quadril para cima. Luciana engasgava e salivava muito a cada investida do pênis de Rafael contra sua boca. “Virilidade que só um jovem de 18 anos pode ter.” – pensou ela.

- E eu achando que minha noite de sexta seria uma bosta... – disse Rafael

- Também achei o mesmo. A vida nos surpreende cada vez mais, não é? Mas agora, Rafa, eu quero você dentro de mim.

O rapaz olhou hesitante nos olhos de Luciana, julgando as possibilidades de dizer-lhe ou não que era virgem. “Talvez isso tornasse tudo ainda melhor” – pensou ele.

- Eu nunca...você sabe...nunca fiz isso.

- O quê? Você é virgem? – perguntou Luciana sem conter uma risada.

- Sou! Mas por opção própria! Já tive chance de perder, mas nenhuma das meninas com que estive era a certa, mas você é uma mulher, madura, experiente, MARAVILHOSA. Eu quero que minha primeira vez seja com você.

- Você é muito doce...diferentemente dos homens da minha idade com que eu costumava ficar.

- E eu não tenho camisinha...

Mal terminou a frase e Luciana se levantou, subiu em cima do sofá e começou a movimentar o corpo para baixo. Rafael posicionou a cabeça na entrada da vagina de Luciana e segurou-lhe o quadril, começando movimentos leves de baixo para cima. Luciana gemia mais alto a cada centímetro que a adentrava, estimulando seu clitóris com a mãe direita. Rafael acelerou os movimentos, abraçando seu corpo contra o de Luciana, bombando forte e profundamente.

- Goza dentro de mim, Rafa, me preenche inteira.

- Tem certeza, Lú?

- CLARO! VAI, AGORA!

Rafael acelerou ainda mais os movimentos, seus testículos atingindo as nádegas de Luciana, colocando e tirando seus 15cm de dentro dela rápida e profundamente, até que gozaram juntos, ela sentindo o esperma quente adentrando-lhe toda a vagina, jatos e mais jatos, até que algumas gotas começaram a escorrer pela entrada. Luciana pegou-as com os dedos, levando direto à boca, sentindo o gosto de Rafael dentro de si. Ele beijou-lhe o pescoço carinhosamente, deitando a seu lado no sofá. O tempo, por sua vez, não parou neste momento de perfeição, onde um garoto de 18 anos e uma mulher de 41 fizeram amor como um só. O DVD também não parara, e de lá saía a voz:

“Espero com a força do pensamento recriar a luz que me trará você; e tudo nascerá mais belo, o verde faz do azul com amarelo, o elo com todas as cores pra enfeitar amores gris.”

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Comentários

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Muito bom, valeu a pena esperar pra ter uma primeira vez com uma mulher como essa. 10

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