MEMÓRIAS DE UMA MENINA MULHER - CAPÍTULO 14

Um conto erótico de Gisela
Categoria: Heterossexual
Contém 858 palavras
Data: 02/04/2012 15:14:38

Bruno e eu estávamos em guerra de sexo, provocávamos um ao outro mas não chegavamos ao ato consumado. Eu estava louca, subindo pelas paredes e ele estava visivelmente alterado, mas para ele era fácil, ele tinha pratica em se masturbar, mas eu nunca tinha feito isso, e nem seria naquele momento que iria fazer. Essa guerrinha sexual se perdurava por pouco mais que quinze dias, sendo todos esses com pequenas provocações.

Cansada daquela palhaçada, que eu mesma comecei decidi eu mesma acabar. Disposta a provocar e ir até o fim, cheguei em casa no caloroso fim de tarde de sexta feira, Bruno estava fumando na calçada, entrei sem nem cumprimentá-lo. Comecei a me desfazer de minhas roupas ainda na porta de entrada. Na sala deixei os saltos lindos porém desconfortáveis. Na escada deixei a camisa branca com um gota de suco de uva que havia tragicamente derrubado durante o almoço. No corredor em frente ao meu quarto deixei a saia roxa que tanto me deixava sexy. Na cama deixei o sutiã e me encaminhei ao closet para procurar algo apropriado para vestir naquele dia do auge do verão. Quando ia saindo do estreito corredor com várias roupas e sapatos ligeiramente desarrumados me deparei com Bruno encostado na porta bloqueando a passagem me olhando sorridente.

BRUNO: Calor né Neguinha.

GISELA: Demais, me dê licenca, preciso de um banho.

BRUNO: Quer companhia?

Alisando minhas costas quase me convidando a um abraço. Não disse nada apenas segurei a sua mão com a minha que não segurava a traente camisola branca.

Entrando no box ele me beijou, parecia que aquele seria o ultimo, pois não queria mais me soltar. Depois de muito esforço me esquivei para dizer que queria serviço completo, caso contrario ele podia se retirar. Ele apenas riu desconcertado. Ainda reforcei, sem preliminares.

BRUNO: Uma chupadinha pelo menos.

Na situação que estava só me restava aceitar, mas também não seria sacrificio nenhum. Ajoelhei me com a água do chuveiro percorrendo mais o meu corpo que o dele, abocanhei um pauzinho ainda murcho e sem graça - que o Bruno não leia os meus relatos - mas rapinho me deparava com um daqueles que parecia querer rasgar minha boca. D E L I C I O S O, era a melhor palavra para associar aquele momento, mas estava impaciente e me levantei.

GISELA: Pronto né, agora já dá.

Ele sorriu maliciosamente, mas não olhava diretamente a meus olhos, ele fita o meu corpo, todinho, ele me grudou na parede, ergueu minhas pernas de modo que ficasse entre elas e sem piedade deixou entrar tudo, ficamos paralisados, eu choraria de emoção se a excitação não fosse tanta. Que sensação maravilhosa, agora eu me sentia amada, desejada, mulher de verdade. Bruno começou o movimento de vai e vem devagar quase parando, minhas costas escorregavam muito da parede, por isso ele passou a segurar com mais firmeza na minha bunda. E eu não consegui pensar em nada, minha mente estava completamente vazia, havia uma escuridão e meu gemidos ecoavam lá dentro de mim mesma, por serem tão intensos ele apareceram no exterior, posso arriscar que meu coração até parou de bater por instantes, de tão ofegantes as nossas respirações. Queria que aquele momento não acabasse nunca mais. Mas acabou, acabou comigo completamente boba e sem controle dos meus movimentos, de tão forte que foi o orgasmo, perdi os sentidos.

Acordei uns cinco minutos depois - ou nem isso - já na cama e limpinha, vestida com a camisola que tinha escolhido - como é fofo esse meu marido - estava sozinha no quarto, mas ouvia o Bruno cantando no chuveiro. Por cansaço e por preguiça também, resolvi deixá-lo em paz, pois eu estava, totalmente realizada e sentindo além das nuvens.

Ele saiu do banheiro com um sorriso bobinho nos lábios e enrolado em uma toalha mal posta, que cairia a qualquer momento. Com uma carinha de dengosa, sugeri que pedisse uma pizza, pois não estava bem para cozinhar, ele se ofereceu para cozinhar para mim, mas recusei, tinha vontade de pizza naquele momento. Ele acatou minha ordens com um sim senhora e desceu, - imagino eu, para pedir a pizza - eu estava super satisfeita. Tudo tinha voltado ao normal, estávamos super bem e iria acabar em pizza.

Quando a pizza chegou ele foi buscar, de toalha mesmo, demorou tanto que imaginei que o cara tinha curtido quando a toalha caiu e tava abusando dele. Ele apareceu com a pizza e um vinho maravilhoso. Como sempre sobrou para mim lavar a louça, mas ele me ajudou secando-as.

Estava super alegre, por conta do vinho e mais ainda por conta do sexo que foi ótimo. Dormimos cedo, antes das 23hrs, acordei regularmente tarde +/- 09hrs da manhã, depois de minha higiene matinal exemplar diga-se de passagem, desci as escadas e me deparei com iuma mesa Linda, com tudo que gosto e muito mais.

Bruno que assistia volei de praia na sala veio me recepcionar com um sorriso largo em seus lábios e disse.

BRUNO: Não acha que depois desses dias todos e da noite de ontem eu mereço que aceite meu pedido de casamento de imediato?

Meu Deus o que faço agora?

CONTINUA!

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Comentários

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Hoje vc ainda tá com o Bruno? Se não e se souber se ele tá solteira, me passa o telefone dele. God, ele é boy dos meus sonhos hehe'

Parabéns pelos seus contos, confesso que perdi um dia lendo e relendo eles mil e uma vezes. Bj !

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Estou adorando isso tudo!Espero que vcs sejam felizes rsrs!Como disse "Alexia"Fiquei tbm super excitada rsrs!Bjks

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Alexia estou me sentindo agora, que honra te fazer sentir-se excitada, e ainda por cima com um relato hetero. Também me senti bem excitada relembrando esse dia, foi muito bom, marcou o inicio de uma fase muito boa de minha vida.

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Xiii... fiquei molhadinha (e corada agora). :P Super excitante este conto, achei fantástica a vossa guerra e ainda bem que tudo correu pelo melhor. ;) Sim, eu assumo, fiquei excitada com este relato hetero. lol Mas e agora?!

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