Aulas Particulares - Parte 1

Um conto erótico de punhetista
Categoria: Homossexual
Contém 1444 palavras
Data: 03/04/2012 00:20:40

Gustavo era

um rapaz muito

inteligente, mas ainda

que fosse um

estudante dedicado,

apresentava dificuldade

em certas disciplinas.

Passava muitas horas,

debruçado sobre os

livros preparando-se

para as provas do

vestibular, pois sonhava

um dia vir a ser médico.

Contudo, para que o seu

sonho pudesse ser

realizado, precisava

antes de tudo, de uma

coisinha: melhorar suas

notas em Biologia.

O tio, com

quem Gustavo vivia em

uma pequena, mas

confortável quitinete,

sensibilizando-se com o

drama do sobrinho,

apareceu certo dia, com

o que poderia ser a

solução: contratar os

serviços de um

professor particular

que, por duas ou três

vezes na semana, viria

lhe dar aulas de Biologia.

Gustavo, a

princípio, não gostou da

idéia. Se matava de

estudar e não queria,

naquela altura do

campeonato, ter que

adotar um novo regime

de estudos só por

causa de um

desconhecido que viria

lhe dar ordens. Mas

percebendo que uma

recusa, aborreceria o

tio, resolveu ser um

pouco mais flexível e

ver como poderia lucrar

com as aulas.

Às 3 da tarde

de uma sexta-feira, a

campainha soou. Neste

momento, Gustavo

estava no sofá da sala,

assistindo a um pornô

gay e se masturbando.

Caralho, que

merda! Será que o meu

tio voltou? — perguntou

a si mesmo, enquanto

trombava nos móveis,

desligava o filme e

recolocava o pau para

dentro da bermuda. —

Vai ver ele esqueceu

alguma coisa?... Não!... Já

faz tempo que ele saiu.

E se fosse ele já teria

aberto a porta? Deve

ser outra pessoa?!

A campainha

tocou mais uma vez.

— Será que é

o tal professor? Mas

ainda tá cedo — disse,

olhando o relógio de

pulso. — Marcamos

para as quatro... ainda

são duas... Que bosta!

Logo agora... Será que

ninguém mais tem o

direito de bater uma

punheta em paz?! Porra,

e eu tava quase

gozando!

Novamente, a

campainha tocou...

— Já vai...

Porra, peraí! Já vou

abriu. Um momento... Tô

procurando a chave. Ora

essa, como eu vou

atender a porta assim?

Meu pau ainda tá

duraço. Que se dane,

não mandei virem me

amolar.

Gustavo abriu

a porta e, tentando

ocultar que estava de

pau duro, escondeu-se

por detrás dela. Do

outro lado, um moreno

baixo, parrudo e

interessante, mas com

cara de cdf, vestido

com uma calça social e

um suéter de tricô

estendeu o braço em

sinal de cumprimento e

se apresentou.

— Boa tarde,

rapaz, meu nome é

Ricardo... Ricardo

Guerreiro. Mas você

pode me chamar de

Guerreiro... Professor

Guerreiro... Creio eu que

o seu tio tenha lhe

falado de mim. Serei o

seu professor de

Biologia.

— É... eu sei —

respondeu Gustavo,

coçando a cabeça e

esboçando um sorriso

no canto dos lábios. —

É, ele me disse... Eu me

chamo Gustavo. —

apresentou-se saindo

detrás da porta,

estendendo a mão e

respondendo ao

cumprimento. O senhor

pode ficar à vontade.

— Com

licença! — solicitou o

professor, reparando de

relance na trolha ainda à

meia bomba de

Gustavo.

O professor

entrou no apartamento.

E enquanto caminhava

até o centro da sala,

Gustavo, de antenas

ligadas, começou a

reparar no potencial de

seu novo mestre.

Examinou-o de cabo a

rabo, fazendo um

esforço imaginativo

para tentar descobrir

que tipo de homem

habitava por detrás

daqueles óculos de

armação pesada e

daquelas roupas de

nerd.

Tinha uma

bunda gostosa. Isso lá

tinha! Foi o que logo de

cara percebeu. E pelo

porte, notou também

que, apesar das roupas

fechadas, devia

ostentar um corpo

interessante, senão

bonito.

“Nossa que

rabo! Ainda mais nessa

calça justa. Isso é até

provocação! E eu que

achei que teria aulas

com um carinha escroto

e chato. Ele pode até

não se vestir bem, mas

quem com um homem

desses pensaria em

moda? O que eu

gostaria de fazer neste

momento é arrumar

uma maneira de me

livrar é dessas roupas.”

— Então, você

é o Gustavo! —

perguntou o professor

enquanto se sentava.

— Seu tio me falou

muito de você. Disse

que você é muito

estudioso e, pelo que eu

posso ver, além de

aluno aplicado, você

também é esportista?

— Sim, eu

sou... Faço parte da

equipe de Atletismo do

colégio e jogo um

futebolzinho de vez em

quando com a

rapaziada.

— Bom... Muito

bom! Tem um belo

físico, meu rapaz.

— Obrigado —

agradeceu Gustavo,

imaginando que tal

elogio podia ser um sinal

de interesse por parte

do professor.

— Mens sana,

corpore sana... Nada

melhor para quem

deseja passar no

vestibular. Boa

alimentação, dormir

bem e praticar

atividades prazerosas.

Bem, mas deixando de

papo furado, que tal

irmos aos nossos

estudos?

— Sim, o

senhor pode se sentar

deste lado da mesa —

disse o rapaz indicando-

lhe o lugar. — Eu fico

aqui.

Gustavo

arrumou a mesa de

estudos, colocando

sobre ela livros,

cadernos e outros

apetrechos necessários.

O professor abriu um

livro e achando um

assunto mais simples,

resolveu começar por

ele, a fim de averiguar

os conhecimentos de

seu aluno.

Gustavo, por

sua vez, parecia

extremamente

compenetrado; mas não

estava atento à lição,

tinha apenas olhares

para o professor. Não

deixou de reparar que,

apesar da idade, dos

óculos e do penteado

fora de moda, o homem

que lhe ensinava era

muito bem apanhado e

tinha algo nele que o

atraía imensamente.

O pau latejava

dentro da bermuda e a

vontade que ele tinha

era tirá-lo pra fora e se

acabar numa bronha.

Mas preferiu disfarçar,

afinal não havia indícios

concretos que

comprovassem algum

interesse por parte do

professor que, a todo

tempo, mostrou-se

discreto e empenhado

em prepará-lo para as

provas.

Não querendo,

porém, perder a chance,

Gustavo, que tinha

bastante prática

nesses tipos de

joguinhos de sedução,

começou a se insinuar.

De vez em quando,

roçava a perna nas

pernas do professor ou

suspendia a camiseta,

achando que uma

pequena amostra do

seu abdome sarado

seria o meio eficiente

para testar as reais

intenções do professor.

Mas nada parecia surtir

efeito.

Apesar de ter

elogiado o meu corpo e

dos olhares suspeitos,

esse filho da puta é

hetero. Tô vendo que

desse mato não sai

coelho. Que pena, logo

agora, que eu tava

precisado de pica! Mas

não faz mal, pelo

menos tem algo de

bom, vai me servir de

inspiração. Assim que

ele sair, eu corro pro

banheiro e me acabo na

punheta.

Cansado,

Gustavo saiu da sala e

foi à cozinha tomar um

pouco de água. O

professor ficou por

alguns minutos a sós.

Neste ínterim, o

homem se levantou a

fim de relaxar os

músculos que já

estavam tensos de

tanto permanecer

sentado e foi até a

janela tomar um pouco

de ar. Na volta, esbarrou

num aparador de

revistas, derrubando

alguns objetos no chão.

Dentre os objetos que

recolheu, estava o dvd

gay intitulado “Anéis de

fogo”, que Gustavo

escondeu no meio das

revistas minutos antes

de ele atender a porta.

Somando dois

mais dois, o professor

chegou à conclusão de

que aquele vídeo era de

seu aluno e que,

provavelmente ele o

assistia no momento

em que chegou.

Deu uma

rápida olhada na sinopse

e, se sentiu excitado

com as imagens de

homens fortes e viris

fazendo sexo entre si. E

antes que o seu aluno

voltasse, escondeu a

fita entre os seus

pertences. Gustavo

retornou a sala e

encontrou o professor

de pé, olhando-o de

modo suspeito e com

um volume estufado

dentro das calças.

Porra, por que

esse cara tá me

encarando? E esse

volume? Não tava aí há

minutos atrás. Se for

isso tudo mesmo,

caralho, deve ser i-men-

so...

— Vamos nos

sentar, meu rapaz! —

disse o professor, —

Temos ainda muita

coisa pela frente.

Os dois se

sentaram em seus

respectivos lugares, e

depois de meditar um

pouco, folheando as

páginas do livro, o

professor resolveu que

já era hora de ensinar

ao seu pupilo uma lição

mais avançada.

— Bem, pelo

que pude ver, você já

tem um bom

conhecimento básico...

Mas e do avançado...?

Acho que você precisa

saber algo a mais... Algo

que vai além, algo mais

físico da Biologia. Algo

como anatomia ou

reprodução humana? —

sugeriu pondo uma das

mãos na coxa do rapaz.

— Anatomia e

reprodução? Mas isso

cai na prova?

— Se cai na

prova, acho que não

muito... Mas você não

acha que todo rapaz da

sua idade não deveria

saber bastante sobre

esses assuntos?

Conhecer o próprio corpo

e os prazeres do sexo é

sempre uma boa lição.

Você não acha?

— Acho...

repetiu Gustavo

gaguejando. — Mas eu

acho que eu não tenho

em casa nenhum livro

sobre o assunto.

— Livro? —

sorriu. — Não precisa de

livro. Pra quê livro, se

você pode ter uma aula

prática? — disse o

professor, subindo com

a mão pela coxa de

Gustavo e indo de

encontro ao seu caralho.

— Pelo jeito, você tem

aqui tudo o que

precisamos, não acha?

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