Uma Aventura 4x4! [Parte 4]

Um conto erótico de Caio
Categoria: Homossexual
Contém 2378 palavras
Data: 25/05/2012 18:02:52

Aquela manhã de domingo chegou anunciando o final do feriadão. O sol tentava penetrar naquele carrossel de nuvens que coloriam o céu em tons de azul e cinza, tornando o clima indeciso ali na Serra do Espinhaço. Acordei com Humberto deitado junto a mim, afagando meus cabelos, me fazendo um delicioso cafuné. Fiquei ali, deitado, com o rosto colado naquele peito peludo, se negando a sair daquela barraca. Mas a fome batia e meu estômago roncava; já reclamando as mais de 12 horas de jejum.

Levantamos para tomar o café da manhã, e nada de sinal de Rafael e Guilherme, que se encontravam na barraca ainda; dormindo ou fazendo o que mais sabiam fazer: foder. Humberto caprichava no preparo do café, perguntando o que eu queria comer. Notei que ele tentava me agradar, como se estivesse querendo me conquistar. Mas ele nem precisava ter esse trabalho, pois isso já havia conseguido no dia anterior. E enquanto tomávamos nosso café da manhã, começamos a ouvir barulhos vindos da barraca próxima a nós. No início eram gemidos, mas depois se transformaram em berros; cada vez mais altos e assustadores.

Humberto foi à frente e abriu o zíper da barraca que Rafael e Guilherme dormiam, encontrando este de quatro no chão, com seu cunhado posicionado atrás dele. Rafael estava com a mão enfiada no rabo de Guilherme, que berrava de dor ou desespero. Mas quando fomos perguntar do que se tratava aquilo, Rafael foi logo dando ordens:

– Alguém faz esse puto calar essa maldita boca!

Humberto olhou para mim e eu apenas dei de ombros. Ele então se agachou na frente de Guilherme colocando seu belo mastro para fora da sua sunga e metendo naquela boca escancarada que gritava sem parar. Mas mesmo com tudo aquilo enfiado em sua boca, Guilherme ainda conseguia berrar. Humberto então olhou para mim, me puxando pela sunga, me fazendo ajoelhar ao lado dele. Colocou meu pau para fora, me punhetando de forma deliciosa, e assim enfiando na boca de Guilherme, assim que ficou totalmente duro.

Foi difícil enfiar meu pau naquela boca já ocupada. Mas Humberto segurava a cabeça de Guilherme com a mão esquerda e com a direita empurrava meu corpo contra aquela boca que estava prestes a ser arrombada. Meu pau sofria por um pouco de espaço naquele aperto, lutando para chegar até àquela garganta inundada de tanta saliva. A cada puxada que Humberto dava na cabeça de Guilherme contra nossos paus, ele se engasgava como se estivesse prestes a vomitar; mas isso nunca chegou a acontecer.

Humberto que mantinha sua mão direita em minhas costas, me empurrando contra aquela boca, foi descendo, descendo, até enfiá-la dentro da minha sunga. Ele me empurrava e ao mesmo tempo brincava com minha bunda. Fazia-me ficar todo arrepiado com aquela mão áspera me alisando, procurando de forma safada a entrada do meu cuzinho que ele já tinha esfolado dias antes. E quando chegou aonde queria, começou a massagear da forma mais deliciosa possível a entrada do meu cuzinho, me fazendo delirar de tesão.

Aos poucos ele foi começando a forçar seu dedo médio na minha entrada, querendo me penetrar. Fui cedendo à sua vontade, sentido cada centímetro daquele dedo áspero entrar em mim. Em me fodia de forma suave e lentamente agradável. Depois de enfiar todo aquele dedo em mim, começou a forçar a entrada de um segundo dedo: o indicador. Meu esfíncter resolveu cooperar da melhor forma possível, abrindo caminho para o recém-chegado. O indicador seguia o caminho já debandado pelo dedo médio, e ambos entravam e saíam em um ritmo alucinante que me fez gozar sem muita demora na boca de Guilherme.

Guilherme se esforçava para não desperdiçar nenhuma gota do meu néctar que já havia provado antes. Minha porra encharcou aquela boca, dando um banho no meu pau e no de Humberto que continuavam estuprando de forma louca a boca arregaçada do pobre Guilherme, enquanto Rafael continuava metendo seu punho no cuzinho do cunhado, cada vez com mais força; onde já havia metido uma boa parte de seu braço naquela entrada que em breve ficaria maior que a gruta que se escondia por trás da queda d’água da Cacheira do Tabuleiro.

Humberto ao ver que eu havia gozado parou de me foder com os dedos, mas os manteve ali ainda em meu cuzinho anestesiado de prazer. Ele se aproximou do meu ouvido, quase que sussurrando e falou de uma forma bem carinhosa:

– Aguenta mais uma, morzão? – e sorriu de forma meiga para mim.

Diante daquilo, eu não conseguia dizer não. Por mais que meu pau pedisse um pouco de descanso para recuperar suas forças, eu não queria deixar todo o trabalho para aquele macho tesudo. Não queria demonstrar que não era capaz de satisfazer aquela puta esfomeada que queria mais e mais rola em sua boca. Queria continuar ali, ao seu lado, lhe dando suporte naquela tarefa, o ajudando a matar a fome daquela boca insana. E apenas sorri para ele, demonstrando que não pararia por ali.

Ao entender a minha resposta, ele voltou a me penetrar lentamente, querendo adicionar mais um dedo ao grupo de estupradores do meu podre cuzinho. Dessa vez ele forçava a entrada com o dedo anelar. Seus dedos eram grossos e aguentar três deles seria uma tarefa difícil para mim que foi penetrado apenas uma vez na vida, por aquele macho ali ao meu lado que me penetrava novamente. Essa talvez fosse uma tarefa bem fácil para Guilherme, que já aguentava o punho de Rafael lhe esfolar, sem reclamar.

Minha rola e a de Humberto brigavam naquela boca para decidir quem tomaria conta da garganta de Guilherme. Como a de Humberto era maior, seria até uma disputa injusta para mim. Mas mesmo assim eu tentava meter mais fundo, enquanto Humberto estava mais ocupado em meter seus dedos em mim. Seu dedo anelar já percorria o meu cuzinho anestesiado pelos demais. E os três entravam, saiam e se contorciam ali dentro, em um balé orgástico de êxtase anal. Eu gemia olhando para o teto da barraca. Guilherme gemia loucamente com aquele duplo estupro esfolando seu cu e boca ao mesmo tempo; e Rafael o insultava o chamando de puta safada, que não havia uma rola no mundo que domasse aquele cu eternamente insatisfeito.

Rafael decidiu então que apenas uma de suas mãos não satisfaria aquele cu esfomeado à sua frente. Começou a meter sua segunda mão, começando pelos dedos, em entocadas ritmadas e intensas. Guilherme parecia que iria desmaiar de dor ou de prazer. Eu sinceramente nem sabia mais o que se passava com aquele louco. Ele queria berrar, mesmo com dois cacetes metidos em sua boca, mas nós nos esforçamos para mantê-lo calado, sempre bombando com mais vigor. Sua boca salivava tanto que babava descontroladamente inundando o chão da barraca.

Eu estava em puro êxtase com os dedos de Humberto me comendo freneticamente, me possuindo intensamente. Senti um arrepio tomar conta do meu corpo, e eu sabia que iria gozar em breve. Humberto continuava empurrando a cabeça de Guilherme contra nossos paus, e não aguentando mais gozei pela segunda vez. Mas para a minha alegria, quando Humberto sentiu um líquido quente tomar conta da boca de Guilherme, ele sabia que eu havia gozado novamente; gozando logo em seguida. Onde um dilúvio de porra encharcou aquela bola dilacerada, melando nossos paus, escorrendo por todos os lados. Nós tiramos nossos cacetes da boca de Guilherme para que ele engolisse tudo aquilo que despejamos com tanto empenho em sua boca faminta. Ele gemia e degustava cada gota do nosso leitinho, como se fosse a coisa mais gostosa desse mundo para ele.

Humberto se virou para mim, me dando um longo e profundo beijo. Como um pai que recompensa um filho por ter se comportado como deveria. E enquanto eu degustava aquela língua deliciosa dele, Rafael continuava a meter ambas as mãos de forma profunda no cuzinho de Guilherme, que a essa altura nem berrava mais. Ou ele já devia ter se acostumando com a dor daquilo, ou seu cu já estava anestesiado de tanto ser forçado a ceder à fúria daquele macho que o esfolava impiedosamente.

Rafael então tirou suas mãos totalmente meladas de dentro de Guilherme, colocando o seu pau para fora de sua sunga, e começou a se punhetar naquela entrada gigante que tinha se transformado o cuzinho do cunhado. Ele berrava palavrões insanos, batendo uma punheta com violência. E não demorou muito para que jatos fortes e encorpados saíssem de seu pau em direção àquela escuridão à sua frente.

Quando ele terminou de gozar, Guilherme se levantou de forma bamba, quase perdendo o equilíbrio. Aquela putaria desgarrada tinha maltratado seu pobre corpo, mas o sorriso de pura satisfação em seu rosto contradizia qualquer presunção de que ele não havia curtido cada segundo daquela loucura. E quando mal demos conta, toda a porra que Rafael havia despejado dentro dele começou a escorrer por suas pernas. O que fez todos caírem na maior gargalhada:

– Que que isso cunhadinho? Seu cu nem segura mais a minha porra. Se fodeu meu caro! – ria Rafael no tom mais zombateiro possível.

Saímos da barraca e notamos que o clima havia mudado; agora ele havia se decidido, e pelo visto o sol havia perdido a disputa. Uma longa faixa de nuvens cinza altamente carregadas se estendia por todo o céu acima de nós, e aquilo só indicava uma coisa: Vinha chuva pesada, e logo.

Fomos nos lavar na cachoeira. Nossos planos eram de ir embora da serra só depois do almoço. Mas aquela mudança de clima nos fez mudar de ideia. E ao voltarmos do nosso banho paradisíaco, começamos a arrumar as coisas no carro de Humberto: desmontando as barracas e juntando todos os mantimentos. Mas não demorou muito para que a chuva caísse com força sobre nós.

Olhamos à nossa volta com olhar de despedida. Aquele lugar nos proporcionou um feriadão totalmente inesquecível. Talvez mais para mim do que para os outros. Foi ali onde o meu relacionamento com o Humberto havia atingido um novo nível totalmente inesperado. Algo que poucas amizades conseguem atingir. Um sentimento de companheirismo, dedicação e confiança.

Pegamos a estrada de volta, que já estava tomada por lama em toda parte. Mas assim como a tração 4x4 da Pajero de Humberto havia nos levado até ali sem dificuldades, ela no tiraria da mesma forma. E tração 4x4 foi algo que sentimos em todos os sentidos naquele feriadão, algo que poderíamos até chamar de tesão 4x4: Quatro amigos explorando o prazer de todas as formas possíveis.

Assim que deixamos a serra pegando a estrada de asfalto, Guilherme olhou para trás, como que se despedisse da serra pela última vez:

– Esse feriadão será algo inesquecível! – disse ele de forma saudosista.

Eu tive um susto nesse momento. Olhei para trás para ter certeza que ele havia realmente falado. Era a primeira vez que ouvia a sua voz e eu já estava crente àquela altura que ele era mudo. Então ele sorriu para mim. Pela primeira vez, desde que o conheci, não vi aquela timidez tomar conta do seu rosto. E Rafael deu um tapa em sua perna como que quisesse dizer que concordava com o que o cunhado tinha acabado de falar, completando com seus comentários sacanas:

– Só espero que esse seu cu esfomeado me dê um bom descanso. – dando uma gostosa gargalhada sacana ao dizer isso. – Cansei de comer cuzinhos, quero uma bucetinha bem gostosa para meter agora. – e ria mais ainda.

E não demorou muito para que Rafael começasse com aquele seu discurso narcisista, se gabando das mulheres que pegava, das tantas bucetas que comia. Mas eu estando farto daquele falatório repetitivo, liguei o som do carro de Humberto e fui aumentando o volume até que a voz de Renato Russo sobrepunha-se a de Rafael. E assim seguimos viagem, ouvindo e cantarolando as músicas de Legião Urbana:

– ...E quem um dia irá dizer que existe razão nas coisas feitas pelo coração?

– E quem irá dizer que não existe razão?... – cantávamos desafinados como sempre. Fazendo a volta ser mais rápida que a ida à Serra do Espinhaço.

Após deixar Rafael e Guilherme, Humberto foi me levar até em casa. Quando parou o carro na frente do meu condomínio, ficamos ali por alguns minutos calados, naquele carro, olhando um para o outro. Alguma força interior me impedia de descer do carro. Como se ao fazer isso, eu abriria mão de tudo que havia conquistado naquele fim de semana. Eu queria continuar ali, na companhia dele; pelo tempo que fosse.

Ele sorriu de forma meiga diante da minha relutância em ir embora. Aproximou-se de mim, me abraçando de forma carinhosa. Sua boca buscou a minha, e nos beijamos por alguns minutos que pareciam durar uma eternidade. Os vidros escurecidos de seu carro nos permitiam abusar daquele momento, parados ali, em frente onde eu morava. E não sei explicar o porquê, mas aquele beijo parecia ser o melhor de todos os que ele já tinha me dado. Talvez por ser um beijo de despedida, que me empurraria de volta a nossa realidade; eu o aproveitei ao máximo.

Então respirei fundo, peguei minhas coisas e desci, me despedindo dele. Ele acelerou indo embora. E eu fiquei ali na calçada me sentido a Alice que havia acabado de abandonar o País das Maravilhas, vendo o coelho branco correr para longe, levando minha recém-conquistada felicidade. Fiquei estático ali, até que a Pajero de Humberto se perdesse de vista, dobrando em uma esquina a algumas quadras de onde eu morava. E não me restou fazer mais nada a não ser subir e voltar para a minha realidade vazia da minha rotina entediante.

Enquanto eu entrava, eu calculava mentalmente quando seria o próximo feriadão, contando quantos dias faltavam para ter uma possível chance de visitar novamente aquele mundo que havia me fascinado. Onde eu me jogaria de imediato na toca do coelho, em busca do paraíso; e se pudesse ter essa chance de visitar novamente aquele mundo, eu faria de cada dia, cada hora, cada minuto, e cada segundo, simplesmente eternosGostaria de agradecer a todos os elogios e todos aqueles que acompanharam esse conto, me incentivando a estar aqui compartilhando esse acontecimento com vocês. Espero que tenham gostado, e nos veremos em breve em um novo conto.

Abraços! =)

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Comentários

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Gozei horrores com esse conto... adoooooooooreiii!!!!

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É raro encontrar um conto tão bom assim por aqui. Parabéns camarada. Excelente!!!

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