A nova empregada chegou.......

Um conto erótico de Dani
Categoria: Heterossexual
Contém 2442 palavras
Data: 07/07/2012 15:40:08
Última revisão: 12/07/2012 13:08:57

Acordei com um torpedo no celular, as 7 da manhã. Era de meu Dono e Senhor, depois de mais uma noite incrível de muito sexo.

“Bom dia, minha putinha que tanto me tesa. Tenho que admitir: trepar com você é sempre uma experiência única, pois você sabe ser uma mulher completa, compulsiva sexualmente, tarada e insaciável..Você é minha melhor invenção”

Eu não era assim. Ele dizia que tinha me inventado. Eu me descobri e ele me inventou, rss...

Ainda na cama, fiquei a pensar sobre o significado daquela mensagem e em tudo que eu havia me transformado e experimentado depois que conheci meu Dono.

“Se hoje és meu Dono, é porque sou tua serva...

Se me envolves, eu me entrego..Se me acaricias, eu me submeto

Se me ordena, eu te obedeço... Se me pedes, eu te atendo, Se me queres, eu te dou

Porque é assim que nós queremos, é assim que nós gostamos

VOCÊ: o Homem, o Macho, o Dono, o Sádico;

EU: A mulher fogosa, a fêmea no cio, escrava servil, a puta vadia;

Nós dois juntos, devassos, lascivos, depravados, com voracidade carnal;

Sorrisos estampados no rosto, olhares de cumplicidade e luxuria,

Os 5 sentidos à flor da pele, corpos ardentes, desejosos, molhados;

Beijos daqueles nossos pervertidos, devassos, mordidas de tirar pedaços, toques firmes e certeiros;

Domínio completo, entrega sem reservas, tesão e sexo sem pudores...

Sou Daquele que escravizou-me a alma, o corpo, o pensamento, o todo completamente.

E uma vez escravizada, não posso mais fugir.

Mesmo que eu quisesse negar, não conseguiria, pois entregue estou.

Mesmo que eu quisesse lutar contra, seria inútil, por que é mais forte que eu".

Voltei no tempo, quando eu ainda não o conhecia e mentalmente fui fazendo uma retrospectiva até os dias atuais de minha vida. Fiz algumas reflexões interessantes.

Quando perdemos o direito de ser e de pensar de modos diferentes, perdemos o privilégio de ser livres

Quem não se conhece aceita qualquer coisa eu queria me conhecer. E nesta busca, me permiti ir atrás de algo que não sabia bem o que era, mas eu queria ir além. . ,

Queria sentir sensações que nunca tinha sentido e passar por situações que nunca tinha imaginado.

Queria provar novos sabores da vida, tornar-me rebelde com causa, obter a sensação do prazer vindo da dor, da humilhação, do sofrimento proposto. O tesão mexendo com as minhas entranhas, mexendo com os meus valores, de forma intensa, profunda.

Com o tempo, aprendi que não posso exigir o amor de ninguém. Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim e ter paciência, para que a vida faça o resto. Aprendi que não importa o quão certas coisas sejam importantes para mim, tem gente que não dá a mínima e eu jamais conseguirei convencê-las do contrário. Então resolvi sair da minha zona de conforto, viver a minha vida, andar por outros caminhos, refazer a minha historia, e descobri que posso ser feliz.

Há momentos em que precisamos dar um basta. É preciso se libertar dos conceitos, preconceitos religiosos, educacionais, familiares ou sociais e se entregar por inteira para sentir a extensão total do prazer.

Se uma mulher está com a pessoa certa, no lugar certo, tudo é válido entre os dois. O verdadeiro prazer está em entender, sentir e se entregar a quem, de fato, lhe souber possuir. É estar além de tudo que é comum neste mundinho e vida.

Na vida real, a puta safada existe, sim, dentro de cada mulher e a graça e delícia de se relacionar a longo prazo com um homem é justamente deixar que ele descubra a vadia em você.

Meu Dono me descobriu, ou melhor, ele diz que me inventou. Rsrs

Primeiro ele conquistou minha confiança. Confiança é algo que vem com o tempo, com a construção de uma relação saudável de companheirismo e tesão ( e isto não tem nada a ver com casamento ou noivado/namoro) e que fortalece a auto-segurança feminina.

A mulher é complicada por natureza e insegura por imposição da sociedade. Além disso, temos esse fardo social de sermos corretas e puritanas. A última coisa que a mulher quer é confiar sua buceta, seu sabor, seus gemidos e suspiros a um homem para, posteriormente, ser julgada por isso.

Ser “ puta, vadia ou cadela “ pouco tem a ver com a quantidade de homens com que você se relaciona, até porque neste quesito eu tive bem poucos mesmo. Tem mulher que é naturalmente medrosa e demora pra se entregar – algumas passam décadas casadas e nunca se entregam. Ou sejam, estão juntos mais não são íntimos. É tudo uma questão de cumplicidade e química entre o casal. Quanto mais intimidade, mais puta a mulher é.

Outras dependendo da criação, da cultura e da personalidade, vão exigir mais do homem que vai ter que abrir uma maior ou menor quantidade de portas até libertá-la. A vadia safada que mora dentro de cada mulher esconde-se por trás de algumas portas. Por isso, a única pessoa para quem eu vou ser vadia, puta e safada de verdade é o meu Dono, meu homem amante cachorro, que conquistou minha confiança, meu desejo, meu sentimento, minha arte íntima de entrega física absoluta.

Somente a ele, um homem que fez por merecer o presente valioso que é minha total submissão, vou me entregar, pois sei que ele nao vai me julgar pelo meu comportamento. Não preciso ter medo de repressões ou reprovações. Basta ser feliz.

Sempre sinto um friozinho na barriga, quando vejo aquele brilho nos olhos do meu Dono. Sinal típico de que alguma ideia sacana está a caminho com aquela criatividade cruel para imaginar diferentes formas de cometer uma maldade comigo, de me submeter aos seus caprichos....

Por vezes eu quis fugir, queria odiar, queria recusar o convite recebido, sabendo ao que iria ser submetida, mas amando cada um daqueles momentos algozes, por saber que suportar a humilhação de uma cusparada no rosto, dos xingamentos incessantes, do calor e da dor de um tapa na cara, me fazia romper as barreiras, vencer o medo e os preconceitos, me transformar numa mulher mais poderosa ainda. Se mil vezes meu corpo ficar marcado, se mil vezes doer mais, por mais outras mil vezes, eu ia e vou querer de novo...

Me descobri mulher, mas uma mulher consciente, plena em sua maturidade, que sabe o que quer e porque o quer e do jeito que quer!!!

Uma mulher que vive intensamente e verdadeiramente seus sentimentos, em cada minuto, em cada oportunidade, que tem de estar ao lado e de servir seu Dono da maneira que melhor quiser!!!

A mulher que se liberta do passado e se entrega ao Dono certo será uma escrava maravilhosa. Uma escrava nestas condições sempre será a mais poderosa das mulheres, pois nenhuma mulher sabe quem realmente ela é, até saber o significado der usar uma coleira....

A submissa que conscientemente busca seu Dono, é aquela que é tão sensível que requer não somente a benevolência de seu par, mas que busca alguém que entenda como molda-la e influenciá-la para ser como ele desejar que ela seja, sendo ele capaz de utilizar esse molde e influência de modo deliberado e consciente para o bem de ambos, assim como para o bem da relação.

Há uma poderosa razão para buscar o conhecimento e a aceitação de si mesma como submissa.

É a liberdade de superar todas as vergonhas e livrar-se de tudo o que lhe foi imposto pela sociedade como mulher.

Não há forma mais poderosa e eficiente de se dominar uma mulher do que pela libido. Mas tesão nós não sentimos por qualquer um. Não se é submissa simplesmente, se é submissa de alguém, mas não de qualquer um.

Só um macho de verdade, um homem com H, sabe reconhecer, moldar e extrair o melhor de uma mulher submissa. Nenhum homem “bate em mulher”, muito menos maltrata uma, pois sabe a diferença entre violência gratuita e o prazer de saber bater e apanhar.

Nem todas confessam, mas muitas mulheres adoram levar umas palmadas quando o clima esquenta na cama. Diz o ditado que “Nem toda mulher gosta de apanhar, só as normais”. Tapinhas de amor, diz a sabedoria popular, não doem. E, ao que tudo indica, não doem mesmo: pesquisas mostram que, durante a excitação sexual, a resistência à dor nas mulheres aumenta 50% e, durante o orgasmo, chega a aumentar 100%.

A palmada é uma fantasia erótica de muitas mulheres que querem experimentar uma dose de submissão sexual. Especialmente nos tempos atuais, em que as mulheres têm inúmeras responsabilidades e têm de estar sempre no controle, a cama é o lugar em que elas podem se entregar totalmente e abrir mão do poder e se deixar dominar.

Acho que quase toda mulher curte se sentir dominada na cama. Apanhar, assim como ser amarrada ou fazer sexo anal, é apenas mais um fetiche que põe pimenta no sexo. Muitas mulheres gostam de se sentir completamente dominadas por seus machos-alpha. Talvez esteja no DNA, talvez venha lá dos primórdios da humanidade, da idade da pedra, época na qual os “machos” deviam ser bem rudes…

Para aquelas que curtem é uma delícia sentir o ardido provocado por uma mão de homem na bunda ou o estalar de um tapa na cara. O tesão da fantasia feminina de levar uns tapas vem menos da dor e mais do sentimento de submissão e vulnerabilidade. Não vejo nada de anormal nesse comportamento desde que ela concorde e sinta prazer. Isso não significa que fora da cama ela queira ser tratada como mulher de malandro.

Talvez seja apenas a capacidade da mulher de se doar, de se entregar completamente àquele momento de intimidade.

Eu descobri, por exemplo, que adoro apanhar na cara quando estou numa posição de submissão total. Isto é um fetiche e que dá uma bela incrementada nas nossas trepadas, pois mostra muita afinidade, cumplicidade, companheirismo, confiança entre os parceiros.

Aprendi que tapa na cara é uma delícia. Quando estou louca de tesão adoro meu macho batendo na minha cara e me chamando de safada, de gostosa, de cachorra...

Nos olhos dele vejo a sensação de poder, de tesão e sei que ele sente que minha entrega é total, absoluta...

Os tapas começam devagar, de forma leve e vão aumentando a intensidade aos poucos. Batendo mais e mais forte, explorando nossos limites. Aos poucos fui me acostumando com dor e mais..fui ficando “viciada” e querendo ir cada vez mais longe!

Não é só bater. Quando estou no clima de uma pegada mais forte quero que meu Dono me jogue na cama, me pegue com vontade, puxe meu cabelo, me xingue, me morda. Tudo faz parte de um jogo erótico que só se aplica à cama e só vale enquanto ela estiver gostando. Com meu Dono, entendi que não há relação direta entre tapas durante o sexo e a violência do cotidiano.

Falando em fetiches, o mais errado moralmente deles é o Estupro. Estupro é crime. Fato. Mas qual mulher não fantasiou com um? Principalmente, quando o marido fez o “serviço”, virou de lado e 5 segundos depois já está a roncar e te deixou a ver navios mais uma noitea das melhores coisas que descobri é ser comida com força. Não necessariamente um estupro, mas com força entre urros guturais que ecoam pelo quarto, gemidos que viram gritos de prazer, puxões no cabelo, uma foda animalesca que faz todos os meus instintos mais viscerais se espalhem do útero para o resto do corpo.

Há muita mulher mal resolvida, para não dizer mal comida, com uma série de traumas, preconceitos bobos e que levam certos tabus da sociedade pra cama. São mulheres cujas maiores fantasias sexuais envolvem fazer amor na praia, sob a luz do luar. Confesso. Já fui assim.

Eu sou do tipo que adora um chamego, uma mensagem dengosa, flores, mimos, tatibitate ao telefone. Mas com a mesma intensidade, eu adoro uma boa putaria, foder pelo puro prazer de sentir prazer, de ter o tesão elevado a enésima potência. Eu aguento o tranco sim.

O homem, com H, Homem de verdade, o Dono, sabe que sua autoridade foi-lhe conferida pela entrega de sua serva, nunca na coação grosseira de um grito ou de um tapa desprovido de propósitos num momento de imbecilidade humana.

Para o prazer da dor é necessário todo um contexto que a cerque. Nenhuma mulher sente prazer simplesmente ao bater a canela na quina da mesa. O verdadeiro prazer de uma mulher , é também ver o prazer nos olhos do Dono que a comanda.

Aprendi que esta sim é a verdadeira relação entre um homem e uma mulher. A relação de submissão, cumplicidade, tesão. Nada de obrigações, mas prazer em mandar e em servir, cada um desempenhando S/seu papel da melhor forma possível. Não é a aliança de um casamento que transforma a mulher numa peça submissa de um homem. É preciso muito mais do que isto......e foi isto que eu aprendi ao trocar a “aliança” de uma relação desfeita pela “coleira” de uma relação intensa.

As submissas são pessoas sensíveis que tem uma grande capacidade de alcançar e vencer os seus desafios particulares. A submissão é uma fortaleza, que busca um contexto adequado. Neste contexto, meu lugar preferido é entre quatro paredes. Ali me entrego, ali me transformo, ali vivo intensamente. Amo cada minuto, cada segundo, cada situação, cada toque, cada beijo, cada pegada, cada ordem, cada mordida, cada chupadaAli sou mulher, fêmea, cadela, puta, vadia, safada, ordinária....mas ali, sou o que mais quero.......sou respeitada, porque sou verdadeira....se tiver que chorar, eu choro, se tiver que implorar eu imploro, se quiser mais, eu posso pedir mais, se quiser fazer diferente eu faço, se quiser comandar, eu posso.

Descobri que ser escrava submissa pode ser uma experiência imensamente gratificante

E que são as atitudes e não as circunstâncias que determinam o valor de cada um. O que outros pensam e querem, com todo respeito, é apenas o que eles pensam e querem, não eu.... Em se tratando de sexo e prazer, nada é imoral ou anormal. A imoralidade e a anormalidade, está nos olhos de quem a vê.

O interfone tocou. Dei um salto da cama, eram 9 horas, a nova empregada estava subindo"Aos leitores, sempre que lerem algum conto aqui, dêem uma nota, este é o maior incentivo para que os escritores continuem a fazê-lo. Se a nota for ruim, ele vai procurar melhorar no próximo conto, se a nota for boa ele vai se sentir responsável por escrever um conto melhor ainda. NUNCA DEIXE UM CONTO SEM NOTA. Contribua para que tenhamos sempre bons contos aqui."

grata

Dani

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Comentários

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Muito boa descrição do que a gente sente quando sabe que tem um Dominador que merece nossa inteira submissão. Muito lindo e bem escrito. Parabéns.

(Sou uma CDzinha escrava de uma Domme que aboliu minha masculinidade e me transformou para sempre em fêmea. Teu texto é uma inspiração para mim. Obrigada).

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