Amor na Faculdade 10

Um conto erótico de neto lins
Categoria: Homossexual
Contém 1250 palavras
Data: 08/07/2012 20:57:27

Agradeço, como sempre, aos comentários, estou adorando escrever para vocês e contar um pouquinho da minha história.

Como parou de chover passamos o final de semana na praia e acreditem, não tem filtro solar e hidratante que dê jeito estamos com as costas ardendo muito e muito, mas muito vermelhos mesmo, parecendo dois camarões. Hahahahaha.

Rafa_Lebart desculpe-me pelo esquecimento, mil perdões mesmo, dedico este conto a você, Angel’ seja bem vindo espero mesmo que esteja gostando.

Vamos ao conto.

-por favor, você já falou, agora é a minha vez, digo com a voz emocionada, quero que você saiba que não...,

Nesse momento ele entra em total desespero olhando para mim como se não acreditasse no que estava ouvindo, começa a chorar compulsivamente, é quando pego o seu rosto com as duas mãos e viro para olhá-lo bem nos olhos, então digo:

-não você não sabe o quanto desejei este momento, eu também te amo, mas não tinha coragem de admitir isso, pois pensava que eu fosse para você apenas um passatempo.

-nunca mais pense uma coisa dessas, confesso que no início tive minhas dúvidas, mas agora não sei o que dizer, só que o meu corpo precisa do teu.

Nesse momento quem chorou fui eu, aquele cara se declarando daquela forma para mim foi... Não conheço uma palavra sequer para definir o que eu sentia naquele momento, então fiz o que creio que todos numa situação dessas fariam, aproximei ainda mais o meu rosto do dele, lentamente fui fechando os olhos e toquei seus lábios com os meus, foi um beijo puro, sem malícia, apenas nos entregamos ao que realmente sentíamos, afastamos nossos rostos e ficamos olhando um para o outro, começamos a rir sem controle, um riso cheio de alegria, mas então lembrei de onde estávamos, num local público (a praia) e quando olho tinha umas pessoas mais a frente nos olhando, fiquei meio desconcertado, resolvemos ir embora, entramos no carro.

-bem e agora como ficamos?- perguntou ele.

-como assim, depois de tudo isso que acabamos de passar?

-isso, esse lance nosso é o que?

Entendi o que ele queria então fiz.

-senhor Rodrigo, você aceita namorar comigo, mesmo sabendo que sou um pouco nerd, um pouco brigão e sei lá mais o que?

- aceito sim meu nerdizinho brigão, disse ele me beijando mais uma vez, com tanto carinho que me faz querê-lo naquela hora mesmo.

De repente ele fica sério e dá dois socos no painel do carro, estranho o fato e pergunto o que está acontecendo.

- você vai me odiar, mas tenho que... Pedir uma coisa...

-peça farei o possível para fazer o que você me pedir. Digo dando um leve sorriso.

- na verdade não é bem um pedido e sim que você me entenda, é que..., eu não estou preparado ainda.

-como assim. O que você quer dizer, com isso, digo ficando meio preocupado e com os olhos cheios de lágrimas.

-não chora não, é que eu quero que você me entenda, tipo eu não estou pronto, ainda, para assumir o nosso namoro, tenta me entender, não vai ser muito fácil para eu falar com a minha família.

Olho para ele com um certo alívio, pois pensei que o pior iria acontecer, mas devo ter feito uma expressão bem diferente, pois ele olhou para mim e começou a se desesperar novamente.

-cara eu sabia, você não vai topar, você deve estar pensando que sou um covarde, mas tenta me compreender cara.

Não aguento mais e dou um beijo nele, apenas para fazer ele parar de falar, pois, agora era a minha vez.

-Rô, relaxa, eu já tinha pensado nisso, você não é covarde não, eu também não estou pronto, imagina só eu chegando para a minha mãe e dizendo que estou amando outro homem, claro que ela aceitaria porque ela é bem moderna para isso, mas mesmo assim, seria um choque.

Começamos a rir e percebi que ele ficou mais relaxado, ligou o carro e fomos embora, quando chegamos à minha casa, minha mãe estava do lado de fora conversando com a nossa vizinha, agradeço a carona e saio do carro, mas antes digo que estava louco para beijá-lo, mas naquele momento seria impossível, é quando minha mãe se aproxima e me chama de mal educado, pois não ofereci nada ao meu amigo, ela então, fala com ele e pede que ele entre para fazer um lanche, olho para minha mãe e para ele que dá um sorriso muito cínico para mim, tira o cinto e sai do carro dizendo que adoraria, fico calado, mas morrendo de raiva dele por ser tão cínico e de minha mãe por ser tão entrona, é sério, ela fala com todos os meus amigos como se fossem amigos dela, Rodrigo e eu entramos para lanchar enquanto ela permanece conversando com a vizinha.

-nossa como sou sortudo, vou ter a chance de ter o meu beijo de despedida, diz ele cinicamente.

- é como dizem: “cuidado com o que você deseja, pois, poderá conseguir”, digo rindo.

-magoei, você não sabe brincar.

-hahaha, é mesmo, fico aqui feito um bobão, todo apreensivo com o que você fala, e você ainda fica rindo da minha cara, tenha dó, é cínico mesmo.

De repente ele me agarra e me beija.

-posso ser cínico, mas você me ama assim mesmo, diz ele.

- amo mesmo, seu convencido, mas vai ter volta, - digo dando uma risadinha- agora me solta antes que minha mãe entre e nos veja assim.

- e o que é que tem? Assim ela vai saber o quanto nos amamos.

Ouvimos a minha mãe perguntar se estávamos na cozinha, ele me solta e começo a rir, lanchamos, então ele se despede de minha mãe e do meu irmão que estava no quarto e depois desceu para lanchar também, quando chegamos ao carro dele, ele entra então me despeço e faço menção de sair, quando ele agarra meu braço e me puxa dando-me um selinho nos lábios, olho para ele e digo.

-assim é bonzinho, mas assim é bem melhor, abaixo-me e dou um beijo tão intenso que chego a perder o fôlego.

Ele vai embora, então quando estou entrando noto que minha mãe estava na janela do primeiro andar, fico estático, será que ela viu alguma coisa, há quanto tempo será que ela está lá? Penso muito se entro ou não, pois neste momento, sinto meu estômago doer, sinto que o lanche quer sair, entro e vou direto para o meu quarto, deito em minha cama, e cochilo quando meu celular toca, atendo e era o Rodrigo.

-boa noite amor.

-boa noite, temos que conversar.

-o que foi? Aconteceu alguma coisa?

-acho que sim.

-como assim? Fala logo, estou ficando preocupado.

-lembra daquele beijo que te dei?

-beijo não, foi praticamente uma tentativa de estupro.

-deixa de piadinha que o assunto é sério.

-então diz logo.

-bem, acho que minha mãe viu, porque só quando eu estava entrando é que vi que ela estava na janela.

Ele permanece em silêncio por alguns momentos e depois fala:

- e o que ela disse? O que você disse pra ela?

-nada, ainda não falei com ela, entrei e vim direto pro meu quarto.

-certo qualquer coisa me liga, e, por favor, não esquece que eu te amo.

-também te amo, boa noite e sonha comigo gatinho.

Minha mãe bate na porta do meu quarto e me chama para jantar.

Desço, ela olha para mim e fala...

Bem o que minha mãe falou só no próximo, abraços a todos.

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Comentários

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Cara já falei que eu amo a sua mãe? Não! Pois eu a acho o máximo. Sua mãe é louca, no melhor dos sentidos.

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Maldade sua fazer isso com a gente, pobre leitores indefesos, como podemos nos defender de um escritor tão sem coração, que mata seu público um pouco de curiosidade a cada conto? Espero que não mude, antes de terminar o conto devo ter ficado verde de curiosidade, mas tá valendo a pena.

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Ai vc sempre colocando uma dose de suspense no conto kkk tá demais amando muito nota 10000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000

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