O amigo da minha irmã II

Um conto erótico de Rafa&Will
Categoria: Homossexual
Contém 2077 palavras
Data: 11/07/2012 13:49:12
Última revisão: 11/07/2012 14:59:49

Agora sei porque o Luiz deixava de ficar comigo pra ficar aqui escrevendo pra vcs, é muito legal receber esses comentários sobre sua história, muito obrigado mesmo galera!!! Por vcs 21 QUE A HISTÓRIA CONTINUA!!!!

Depois do incidente, os moleques pararam de ficar o tempo todo lá em casa, mas na certa vez ouvi minha mãe falando:

- Não que isso! Pode entrar sim, quem manda aqui sou eu...

- “Não acredito que a putaria vai recomeçar” - pensei

- ... Meu filho estava estressado aquele dia e exagerou, na verdade ele queria mesmo te pedir desculpa Bruno...

- “Quem? Eu? Pedir desculpa praquele morcego sem asa? Ela tá maluca, só pode ser” – já fiquei puto aliVou lá chamar ele!.

- “fudeu!”

- Rafael! – e ela bateu na porta – Pode abrir!

- Entra mulher!

- Você vai lá fora agora e vai pedir desculpas pros amiguinhos da sua irmã... Agora!!

- Mãe, nem se minha vida dependesse disso!

- É isso, ou você vai ter que arrumar outro lugar pra morar!

- Mãe, você bateu com a cabeça? Só pode né?!

- Você vai lá, vai apertar a mão deles, e ainda mais, vai pagar uma pizza de desculpas.

- Mãe! Isso é um absurdos, esses vampiros vem aqui, come a porra toda, bebe tudo e eu ainda tenho que pagar a diversão deles?

- Minha casa, minhas regras! Vai logo porra!

- Tá general!

Ela saiu e eu a segui, só que eu estava apenas de cueca boxe, como sempre fico em casa. Ao sair na varanda, eles me olharam de cima a baixo e fizeram ar de riso, como se fossem cair na gargalhada, menos o viadinho que eu assustei.

- Fala ae galera! – que ódio da minha mãe! – Pow, a algumas semanas eu estava em prova final, então eu acabei perdendo o controle, quero pedir desculpas. Principalmente pra você morcego, desculpa ae tá. – os amigos dele caíram na gargalhada, o menino parecia mesmo um morcego, todo de preto, com um cabelo grande, liso e preto também; tinha um piercing no nariz, um alargador pequeno na orelha e passava alguma coisa no olho pra ficar mais escurecido... ou seja, era sobrinho do Batman. – Bruno né? – perguntei pra ele e lhe estendi a mão, mas o menino continuava de cabeça baixa – Ei! Tá surdo? To te pedindo desculpas!! – falei estalando os dedos e chamando atenção dele pra mim – Ele levantou a cabeça e apertou minha mão olhando nos meus olhos, propositalmente apertei bem forte e deu pra ver sua cara de dor, fazendo-me abrir um leve sorriso de canto de boca. – Bem! Para mais me desculpar, toma ae! – joguei 30 reais na mesa – Comprem uma pizza por minha conta.

- Pow, ai fortaleceu! Tá tudo bem cara – falou o Yuri. – não é morcego?

- É, tá sim – falou ele com sua voz meio rouca.

- ótimo! Satisfeita? – perguntei a minha mãe.

- muito, bruto.

Voltei para o meu quarto soltando fogo pelas ventas. Como ela pode me humilhar assim na frente daqueles merdas... bem... eu ia me vingar! Os dias se passaram e acabou que eles voltaram lá pra casa de vez, como era antes... eu decidi não dar ideia mais, só ficar no quarto e sair quando fosse pra faculdade ou qualquer outra coisa. Mas percebi que tinha causado medo no Morcego (o apelido pegou até hoje) tanto que toda vez que eles chegavam, eu ouvia:

- Seu irmão está ai?

- Sim, porque?

- por nada, só não quero incomodar. - Eu adorava e ia explorar isso.

Como estava malhando pesado, então comecei a usar regatas mais justas para marcar meu tórax, as minas ficavam doidas e eu comia geral mesmo, não perdoava nenhuma menininha do bairro. Certa vez eu arrumei até uma confusão por comer uma menina de 14 anos... sei que foi irresponsabilidade, mas a novinha estava se esfregando em mim, o que eu ia fazer? (o mumuxo era podre - by Will). Mas enfim... meu prazer se tornou atormentar aquele menino. Quando saia do quarto via que ele se encolhia no sofá e me seguia com o olho e eu fazia questão de olhar bem sério pra ele. Os amigos dele percebiam e zuavam ele demais.

- Eim Yuri, mais uma olhada dessas e o Bruno se mija todo. Carlinha, se fosse você colocaria uma proteção de plástico.

- Ah cala a boca, para de falar merda – se defendia ele.

Uma outra vez eu fui pegar uma fruta na cozinha e ele estava abrindo a geladeira, eu fui até ele e fechei a geladeira na hora.

- Tú é muito folgado morcego! Como você sai abrindo a geladeira dos outros? Sua mamãe não te deu educação? – ele tremia levemente.

- de-desculpa.

- de- de- de fala igual homem caralho! – Levantei o punho e ameacei acertar ele que fechou os olhos e já esperou a porrada, mas antes de acertar sua cara eu abri a mão e apenas alisei seu cabelinho – Tá na hora de cortar o cabelo, Barbie, senão o morceguinho não vai conseguir voar. Quero você semana que vem com esse cabelo cortado, senão eu corto. Entendeu?

- Entendi.

- ótimo, vai brincar morceguinho.

- Mas e a água? – abri a geladeira e joguei a garrafa pra ele, molhando-o um pouco.

- Liga não morceguinho, é bom pra refrescar! – e ri demais dele enxugando o rosto com as mãos.

Algo me incomodava naquele garoto, seus olhos. Todas as vezes que nos víamos ele me olhava, mas não só me via, ele me olhava de verdade, não sei se era o medo, não sei se era o ódio que sentia por mim, ou se curiosidade, mas ele me olhava de uma forma profunda e só reparei isso naquele instante, enquanto ele se enxugava e me olhava profundamente. Eu a princípio o encarei também, ficando alguns segundos com os olhos fixos nos dele, mas aquele cinza dos seus olhos me fez ficar envergonhado, algo difícil de acontecer. Desviei o olhar e fui pro meu quarto.

Lá o transe acabou e eu pude sorrir por ter feito ele ficar todo molhado. Mas logo minha alegria passou... minha mãe apareceu na porta do quarto:

- Marginal, abre essa porra!

- Mãe, tá doida, me chamar de marginal, o que eu fiz?

- Você jogou água no amigo da Carla?

- Não mãe, foi um acidente.

- Acidente é o caralho, você jogou água nele! Rafael ele tem 16 anos, você tem 20, vai ficar agindo como criança? Vê se cresce!

- Mãe, eu não fiz nada!

- Vem cá! – fui até o quarto da minha mãe, onde ele estava com uma toalha na mão, não pensei que tinha molhado tanto, ao vê-lo não consegui não dar uma risada.

- Olha só! Bruninho, foi ele não foi? – Ele me olhou e eu olhei fixamente pra ele, o ameaçando com o olhar.

- Não, claro que não, foi um acidente.

- mentira mãe, o Bruno não quer confusão, mas isso não se faz!

- Vai pegar uma roupa para emprestar pra ele! – ordenou minha mãe.

- Não por isso! – tirei a blusa que vestia e joguei na cara dele, assim como a bermuda.

- Rafael!!

- O que foi, MÃE! Tá feliz? – antes de sair eu olhei fixamente pra ele como se dissesse “você me paga!”.

O xinguei até a última geração. No quarto eu só pensava em como aterrorizar mais ele, porém percebi que mexer com ele só me causava problemas, então acabei por decidir deixar ele em paz.

Eu já ficava meio isolado do resto da família mesmo, pois no meu quarto eu tinha privacidade de conversar, ficar pelado (coisa que eu adorava fazer), mexer no meu PC, ver TV e claro jogar vídeo game. No meu PS eu jogava tudo o que tinha direito e adorava demais, ali eu estava satisfeito, claro, até ouvir a voz dos amigos e amigas da minha irmã. Quando eles chegavam eu pensava logo no que ia aprontar com o Morcego, mas aos poucos fui vendo que eu só me fudia, então a maioria das vezes só saia e o encarava, olhando fixamente pra ele. Ele apenas se encolhia e ficava me olhando, quase que esperando eu partir pra cima dele. O que eu não entendia, era porque ele continuava indo lá já que tinha tanto medo de mim, não era lógico isso, mas era assim.

Com o passar dos dias percebi que ele tinha se mancado e tinha parado de ir, só quem aparecia eram os dois outros rapazes e umas meninas. Mas por incrível que pareça, a ausência dele não me causou prazer, mas desconforto, não sei bem explicar. Mas fiquei curioso para saber por que ele não ia mais pra lá. Uma vez eles estavam na mesa da cozinha, comendo cachorro quente e eu fui guiado pelo cheiro, nem pedi nem nada, ninguém mandou levar comida pra minha casa. Comecei a montar meu cachorro-quente e quase sem pensar perguntei:

- Cadê o morcego? Cortaram a asa dele? – falei entre os dentes. Os meninos se olharam e responderam:

- Pegou dengue, está internado.

- hum...

Voltei ao meu quarto mais satisfeito, não por ele estar doente, mas por saber que num tinha sumido por minha causa, não me perguntem, mas não sei porque me sentia assim. Fui pra faculdade, estudei normalmente, mas na volta eu me peguei pensando nele, em como ele era teimoso e filho da puta por ainda me aturar. Mas logo afastei esse pensamento, não ia gastar meu tempo ocioso pensando nele, isso era um absurdo! Para isso ter acontecido eu estava ocioso demais, estava precisando de fortes emoções, então do ônibus mesmo ele ligou pra uma menina que eu tinha saído a algumas semanas e a chamei pra um barzinho, ela prontamente aceitou e marcamos de nos encontrar no centro. Chegamos no bar e começamos a conversar sobre várias coisas, ela era muito legal, inteligente e linda, muito gostosa... eu estava precisando de uma mulher assim...

- Pow, a gente poderia namorar né? – perguntei pra ela.

- ah Rafa, você é muito galinha, num tem como ser sua namorada...

- Que isso minha querida! Eu parei com isso, sou de uma só agora... oh não vou pedir de novo heim! – falei sorrindo, um sorriso puramente sedutor.

- Tá, tudo bem, vamos namorar.

- perfeito namorada, vamos comemorar?

- Sim, claro! Onde?

- motel ué!

- nossa, você é tão romântico!

- kkkk você não viu nada, vamos ou não? – ela não respondeu, só levantou pra ir ao banheiro e falou pra eu acertar a conta. Não conti o sorriso, agora teria uma mulher gostosérrima, limpinha, cheirosinha e sem fazer esforço nenhum...

Transei muito aquele dia, ficamos no motel até na manhã do dia seguinte e acabei perdendo a hora pra ir pro estágio, mas valeu a pena. Eu não amava ela, mas ia servir pra me distrair (repetindo, o mumuxo era muito podre – by Will). Depois de duas semanas namorando eu leve ela na minha casa e apresentei aos meus pais e a minha irmã. Todos gostaram dela, menos minha maninha querida, ficou dizendo que ela era muito antipática e tudo mais.

Eu nem liguei, estava pouco me lixando para a opinião dela, queria mesmo era minha gostosa comigo. E ela passou a frequentar minha casa e a ficar no meu quarto comigo. Minha mãe detestava, mas fiz um trato com ela, que seria assim e eu parava de implicar com quem entrava e saia de casa. Ela aceitou e todo mundo ficou feliz. Quando eu e a Cris estávamos no quarto, colocávamos uma música meio alta e transávamos demais, era sexo quase todo dia. Eu já nem ouvia mais os amigos dela chegarem, quando saíamos do quarto eles estavam lá, me olhando com caras de babaca, e eu adorava exibir minha namorada, ela era muito gostosa.

Eu estava indo para o centro da cidade e pensando como a vida era ótima comigo, tinha uma namorada deliciosa, um estágio que pagava bem, fazia universidade pública, não me importando com porra nenhuma! Estava distraído quando vejo aquela figura macabra subindo no ônibus, na altura do bairro vizinho ao meu, era o Bruno. Fique contente em saber que ele já tinha saído do hospital e não pude deixar de sorrir ao ver que ele tinha cortado o cabelo.

- “Bem mais bonito assim!” – não acreditei que minha mente formulou essa fraseGalera, sei que ficou confuso eu mudar o nome na história e no final o taz ter colocar os e-mails com nossos nomes rsrsrsrs, mas a questão toda do nome é que no Prisioneiro da paixão, o taz tinha colocado esses nomes, entaõ naõ quis mudar, então fiz essa brincadeira com os nomes, mas meu nome é Eduardo e do Taz é Luiz.

luiz-boladao1@hotmail.com e eduardocastilhoedu@hotmail.com

ABRAÇOS A TODOS E TODAS

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Comentários

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Escreves muito bem. Impecável! Parabéns brother!

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Já consegui acessar, era só um erro do site mesmo, ainda bem....

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Opa... eu não sei se é só comigo, mas não estou conseguindo acessar os próximos capítulos! Será que vocês poderiam verificar? Tô morrendo de ansiedade aqui rsrsrs

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