Amor na Faculdade 14

Um conto erótico de neto lins
Categoria: Homossexual
Contém 1090 palavras
Data: 19/07/2012 03:24:55

Oi amigos, se é que posso chamá-los assim, da Casa dos Contos, desculpem-me mais uma vez pela demora, mas estou trabalhando muito e fiquei um pouquinho sem tempo, o Rô está implorando por um tempinho só nosso e com certeza ele merece.

Vamos ao conto.

“ vai depender, vai depender, se... – neste momento entendi a frase “nada é mais ensurdecedor que o irritante som do silêncio”, neste momento todos na festa permanecem em silêncio, e o Pedro (palhaço) completa a música...

Sim amigos, ele realmente completou a música, “vai depender se o Rodolfo vai querer”, neste momento todos olharam para mim, fiquei sem reação, olhei para o Rodrigo que estava com uma fisionomia de desespero, mas para tentar me salvar, o Matheus disse:

- O Rodolfo não, ele é meu. E todos caíram na gargalhada, mas o mal já tinha sido feito, pois, os pais do Rô olhavam sério para mim, porém, não disseram nada, acho que estavam esperando quando todos saíssem.

Quando o Pedro ia falar mais alguma idiotice, o Rodrigo o pegou pelo braço dizendo que ele já tinha bebido demais e estava precisando tomar um ar, e saíram do apartamento, fiquei louco querendo ir também, mas ficaria muito estranho se eu fosse também, resolvi esperar, o Rodrigo sabe se cuidar muito bem.

Mais de vinte minutos se passou e nada do Rodrigo, já estava ficando preocupado, só não fui à procura dele porque o Matheus estava me segurando, quando minha paciência se esgotou e fui em direção a porta, ela é aberta e o Rodrigo finalmente entra, fico mais tranquilo, tento me aproximar, mas o Rodrigo sempre arranjava um jeito de se afastar, penso que deve ser por causa de seus pais, compreendo suas atitudes e tento me comportar normalmente, os convidados começam a ir embora, ficando alguns amigos da facul, Matheus e eu. Então resolvo ir embora também, me despeço de todos e dos pais do Rô.

Quando estamos entrando no elevador, ouvimos o pai do Rodrigo pedindo para esperarmos, pois ele também queria nos acompanhar até o carro.

- Droga, nem vou poder dar um beijo de aniversário no meu amor, disse baixinho, apenas o Rô e o Matheus ouviram.

Descemos, fomos até o carro quando estávamos nos despedindo, pedi desculpas ao senhor Henrique (pai do Rô) por qualquer coisa quando o infeliz passa no carro gritando:

“Um brinde ao feliz casal de pombinhos”.

- Esse menino está cada vez pior, disse o senhor Henrique.

- Como assim? Perguntei.

- de uns tempos pra cá ele está muito estranho, todo revoltado, bem diferente de quando era mais novo, daquele menino comportado.

- Muito obrigado pelo convite Rodrigo e desculpa mais uma vez qualquer coisa aí senhor Henrique.

- Digo a mesma coisa, falou o Matheus.

- Por nada, eu que agradeço a presença, disse o Rô.

- Eu que peço desculpas pelo trabalho que o Digão está te dando.

- Mas ele não me dá trabalho nenhum.

- Sei... Graças a você ele está mais dedicado aos estudos, antes ele só queria saber de curtição, de balada.

- Ah tá, até mais então, temos que ir para vocês poderem dormir. Até a próxima, senhor.

- Não precisa me chamar de senhor, pode me chamar de Henrique mesmo.

- OK, tchau Henrique, digo dando uma leve risada e uma piscada para o Rodrigo quando o sogrão não estava olhando.

- Olha quem conquistou o sogrão. Disse o Matheus rindo da minha cara.

- Vai começar é? Já não basta a noite que eu tive.

- Apesar de tudo você saiu por cima.

- Acho que não vamos esperar pra ver.

O Matheus me deixa em casa, me despeço dele e vou correndo para o meu quarto, ligo para o Rô e pergunto como foi a conversa dele com o Pedro e o que aconteceu depois que eu sai.

Ele responde que a conversa deles foi a pior possível e que os pais dele estavam desconfiados, mesmo não perguntando nada diretamente, mas só poderia entrar em detalhes pessoalmente, pois, aquela conversa só podia ser pessoalmente, fiquei muito preocupado, mas tentei não demonstrar.

- Pena você não estar aqui para comemorarmos, dizia ele.

- É verdade, queria tanto te ter nos meus braços minha vida, nem sei de onde tirei forças para não te agarrar ali, tu estava tão filé, me deixou doido de tesão.

- você pensa que não notei o seu amiguinho querendo sair pra brincar.

- A culpa é sua de me deixar assim, ele está louco para brincar.

- Humm... E se nós, deixa pra lá.

- Ah não começou agora vai ter que terminar.

- Bem... Quem sabe a gente... Tipo...

- Tipo o que? Já estou ficando curioso, fala logo.

- Que tal sexo virtual? Propôs ele.

- Só se for agora, vai pro MSN agora.

Sei que não é a mesma coisa, mas foi muito bom, gente o Rodrigo é bem safadinho, fez coisas e me pediu coisas que tenho vergonha de contar aqui, mas que até para mim foi surpreendente, olha que em relação a sexo poucas coisas me surpreendem, porém, ouvi-lo e vê-lo daquele jeito foi muito excitante, gozamos muito, quem pagou o pato foi o teclado porque ficou todo lambuzado, mas valeu a pena. Consegui dormir mais tranquilo sabendo que aquele guri me amava e por realizar uma de suas fantasias que era a do sexo virtual, ele estava me saindo um garotinho muito levado e safadinho. Hehehehe, melhor para mim.

No outro dia chegando a facul, tinha alguns comentários, uns achando que o que o Pedro falou era verdade, outros achando que ele tinha bebido demais e estava com ciúmes sim, mas da minha amizade com o Rodrigo, uma vez que, ele estava sendo posto de lado.

Como estávamos a uma semana do início das provas, pois estávamos no final do ano letivo, os comentários logo pararam.

Quando o Rô entra na sala não vem sentar perto de mim fica um pouco afastado, acho uma atitude estranha, mas deixo passar, pois com certeza ele tinha suas razões. Recebo uma mensagem no celular, quando olho era dele, me dizendo que precisava conversar comigo sobre o que aconteceu, mas não poderia ser ali. Concordei e marquei para o fim da aula sairmos e conversarmos num lugar mais tranquilo.

Quando a aula termina me preparo para sair quando percebo que o Rodrigo já saiu, chego ao estacionamento, vejo-o próximo do carro me esperando ele vem em minha direção me puxa pelo braço, entramos no carro e vamos até a praia onde nos declaramos um para o outro, quando ele fala:

Precisamos conversar...

Qual o teor dessa conversa? O que ele teria para me dizer? Infelizmente só no próximo. Abraços.

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Comentários

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Pedro, Pedro, Pedro... Já não gosto mais de Pedros como antes por causa desse sem noção.

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Muito feliz pelo teu conto, vocês se amam mesmo, fico contente em saber que também tem um alagoano aqui, se der me manda teu e-mail.

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Sinceramente...Fiquei com pena do tal do Pedro...Embora ele seja totalmente sem noção,deve ter feito isso por está morrendo de ciúmes do Rodrigo.

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Esse pedro e realmente sem nocao.

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