Adestrando Betão (17)

Um conto erótico de Matheus
Categoria: Homossexual
Contém 1726 palavras
Data: 31/08/2012 18:36:22

Capitulo 17 – Definitivamente, algo mudou.

Ricardo acordou, abriu os olhos e viu no radio relogio da mesa de cabeceira que já eram 8:20 da manhã.

Estava envoltou pelos enormes braços de Betão. Dormiram naquela posição mesmo. O pau de Betão a muito já tinha saltado para fora do rabo dele a horas atras e o esperma dele havia escorrido pela sua bunda e havia secado. Uma das pernas dele também estava por cima das pernas de Ricardo. Para ele Betão parecia dormir pesada e profundamente.

Ele notou que estava com o lado direito do corpo dormente por ter dormido algumas horas sobre ele. Por mais gostoso que estava, ele precisa se esticar um pouco, tomar um banho e principalmente urinar. Mas ao tentar se mover Betão quase que um ato reflexo, travou Ricardo com tudo e o puxou para se, levanto o troco e se colocando fe maneira a envolver Ricardo de forma defensiva.

Betão assustado: -Que foi!? Quem ta ai!?

Ricardo estava sendo esmagado pelos braços dele: -Beto não tem ninguem! Eu só queria me levantar.

Betão olhou em volta do quanto enquanto mantinha Ricardo preso entre seus braços de maneira defensiva.

Ricardo com dificuldade de respirar: -Beto você ta me machucando.

Ele então soltou Ricardo e ficou correndo as mãos do corpo dele como se procurasse algo machucado ou quebrado: -Você ta bem? Desculpa foi só que eu...

Ricardo riu: -De uma coisa eu tenho certeza, nunca que ninguem vai me machucar quando eu estiver perto de você. Com você por perto vou estar sempre protegido.

Betão riu, beijou ele e voltou a se deitar abraçando ele.

Ricardo: -Mas eu ainda preciso me levantar.

Betão esfregando o rosto que agora já tinha pontas de barba: -Ah não, fica ae vai.

Ricardo: -Eu ate queria, mas preciso mijar. Fica ai deitado, eu volto já.

Betão abriu os braços e o deixou sair: -Não demora.

Ricardo levantou, tomou um banho longo e demorado. Mas demorado mesmo. Saiu do banho e viu que Betão havia voltado a dormir. Teve a ideia de fazer o cafe da manhã. Mas ao chegar na cozinha e abrir a geladeira, armarios e visitar a dispensa viu que as unicas coisas la eram sal, oleo, macarrão instanteneo vencido e açucar. Ficou decepcionado por não poder fazer nada. Voltou mais uma vez ao quarto e viu que ele realmente dormia. Teve a ideia de pegar o carro e ir ate a cidadezinha ao lado e visitar um mercadinho ou uma feira. Queria mesmo fazer essa agrado a ele.

Ricardo se vestiu, pegou as chaves do carro e saiu silenciosamente. Andou por alguns minutos e encontrou um mercadinho, parou o carro em frente, entrou e comprou ovos, leite, presunto, queijo, pão, suco e outras coisas para um belo café da manhã. Pagou as comprar no caixa e entrou no carro. Quando estava prestes a fechar a porta do motorista, sentiu um vulto se aproximar com rapidez e violencia, seguido se um impacto surdo e seco na lataria e sentiu a porta ser puxada com tanta força que sentiu quase como se a sua mão que a segurava fosse arrancada.

Ricardo foi tomado por um panico instantaneo, não entendia o que estava acontecendo.

Por fim a enorme mão agorrou seu pescoço. Tudo aconteceu muito, rápido, coisa de 3 ou 4 segundos

Quando Betão viu que era ele, a feição de odio, mudou para de preocupação.

Soltou o pescoço dele, e começou a com suas mãos pegar e apalpar ele como se procurasse por ferimentos.

Betão nervoso e com ar de angustia: -Você ta bem? Você ta bem cara? Que aconteceu!?

Ricardo tremia de medo e nervosismo: -O que foi isso?

Betão: -Eu não sei, acordei, te procurei, não te achei, não achei o carro, vi os rastros de pneu, sei la cara pirei!

Ricardo olhou para fora do carro e viu a multidão que se formou: -Eu só vim comprar nosso café.

Betão seguiu o seu olhar e viu as pessoas os olhando e novamente voltando a feição de odio esbravejou: -QUAL O PROBLEMA? PERDERAM ALGUMA COISA AQUI?

Ricardo puxando ele pelo braço: -Beto, por favor, vamos embora.

Betão o pegou pelo colo e o passou de um banco para outro por dentro do coquepite e assumiu o lugar do motorista e arrancou com o carro.

Betão segurou a perna dele com a sua mão e começøu a alizar lentamente: -Desculpa franguinho, não queria te assustar.

Ricardo já mais recuperado do susto: -Beto o que você não ta me contando?

Betão respirou fundo: -Fred ainda ta sumido, ninguém sabe dele, sei la qual é a dele com o meu avô, mas ele pode querer se vingar, eu tô tenso.

Ricardo: -Mas você disse que ninguem sabe desse lugar.

Betão: E ninguem sabe, mas tu sumiu cara, não faz mais assim.

Ricardo: -Beto você correu cerca de 4 quilometros em o que? 10, 15 minutos? Só de short e sem camisa, seguindo rastros do pneu do carro no chão de terra, certo?

Betão assentiu com a cabeça: -E faria mais se fosse o caso.

Ricardo: -Ta e porque antes de fazer isso tudo você não ligou no meu celular?

Betão arregalou os olhos e ficou mudo.

Ricardo permaneceu mudo olhando parar ele.

Betão sentiu que precisava dizer algo: -eeeeeh, cara, eu...

Ricardo riu: -Você nem pensou nisso não foi?

Betão fez uma feição triste: -Não. Eu sou um burro né cara?

Ricardo pegou por tras do pescoço dele: -Não, você é um fofo.

Chegaram ao ninho deles e Ricardo pode fazer o cafe. Betão voltou do quarto com o boné e sem camisa.

Ricardo: -Senta ai, eu vou fazer o cafe para você.

Betão: -Não, eu que tenho que fazer, eu te usei muito essa noite você deve estar cansado.

Ricardo abriu um sorriso: -Sim, a gente transou bastante, mas não tanto a ponto de eu não poder preparar um café da manhã.

Betão com ar preocupado: -Se você achou pouco eu te compenso cara, ate agora mes....

Ricardo se virou e interrompeu ele com um beijo: -Foi perfeito, eu adorei, foi na medida, foi carinhoso, foi lindo. Obrigado pela noite que me deu.

Betão riu bobo.

Ricardo: -E para agradecer você vai ficar ai sentadinho enquanto eu faço ta bom?

Betão: -Ta bom.

Ricardo: -Eu sei que você come muito, então vou fazer um monte de coisa.

Tiveram um excelente cafe, conversaram, se divertiram, e quando se deram conta já se aproximava das 11 da manhã quando terminaram de arrumar a cozinha. Betão agarrou ele por tras e pela cintura e falou em seu ouvido: -Se arruma vai, vamos na rua, vamos comprar umas roupas pra você ficar uns dias aqui comigo.

Ricardo se virou e abraçou ele: -Uns dias?

Betão: -Sim, já que só temos mais duas semanas antes de suas aulas, quero aproveitar todo tempo que tenho.

E após o beijo que sempre deixava Ricardo de pernas tremulas, sim porque mesmo já se tornado comum o beijo entre eles, parecia como o primeiro, com vontade, desejo, com fome... Eles se trocaram e sairam.

Ricardo: -Vamos na minha casa, eu prefiro pegar as que já tenho em casa, aproveito e falo com minha avó.

Betão: -A gente vai na sua casa sim, mas eu quero comprar umas coisas legais pra você.

Ricardo: -Não precisa...

Betão: -Você também não precisa fazer o café da manhå, mas quis fazer por aquilo te deu prazer, eu sei que não preciso mas eu quero fazer pelo mesmo motivo. Posso fazer?

Ricardo sorriu: -Tudo bem meu Beto.

Betão olhou para ele: -Meu franguinho.

Ricardo passou por casa, viu que estava tudo bem, disse que passaria uns dias fora passeando com Betão pelas redondezas. Ana e Jair obviamente que já sabiam o que estava acontecendo. D. Mariana de boba, não tinha nada, mas preferiu continuar na dela. Deu a benção dela para os dois e após as recomendações de cuidado de sempre, se despediram. Eles seguiram para a cidade ao lado que fiava a cerca de 30 quilomentros de distancia, era maior, tinha um pequeno centro comercial que vendia produtos caros e de marca. Na primeira loja que pararam era uma loja que era mais a cara de Betão.

Ele tinha um estilo de se vestir de garotão. Gostava de camisas e camisetas com estilo mais esportista, em fim, algo que não era a de Ricardo. Ele tentou vestir Ricardo como ele nessa loja mas ele não estava gostando.

Ricardo: -Eu sei que sua intensão é boa, mas essa loja não é pra mim.

Betão espantado: -Porque, tem muita coisa maneira aqui, eu vou levar uns 5 bones cara.

Ricardo: -Você e seus bonés, mas é que não é o meu estilo, você fica um gato com esse tipo de roupa, eu não, entende?

Betão: -Entendo sim e tu ta certo, eu que sempre tô burrando pra variar, não é teu estilo ne?

Ricardo assentiu com a cabeça.

Betão: -Beleza, vamo pagar esses bonés aqui e vamos procurar o que tu queira de verdade.

Acabaram fazendo a festa, passearam, compraram mais do que precisavam e resolveram parar para almoçar já as 3 da tarde.

Na area de alimentação aconteceu algo inesperado. Haviam acabado de comer quando Ricardo levantou para pegar guardanapos. Na sua saida a galera que costumava andar com Betão apareceu o pegando sozinho na mesa.

Betão se levantou e os tratou como costumeiramente, Ricardo que se aproximava quando viu o grupo junto parou no meio do caminho. Betão o notou parado e fez um sinal com a mão para que ele viesse.

Ricardo estava receioso. Temia que seu comportamento mudasse como da outra vez que o encontrou com os amigos. Mas deu uma chance, afinal agora a relação deles já estava em outro nivel. Mas quando dois dos amigos de Betão o viram se aproximando avançaram na direção dele rindo: -Olha Betão o franguinha ta aqui!!!

Com isso um deles deu um tapa na cabeça de Ricardo e o outro na bunda dele.

A atitude provocou a ira de Betão.

Ele se afastou do grupo marchando em direção aos dois que haviam realizado ação.

A sua feição era de puro odio.

Enquanto os dois riam um se virou e falou: -E ae? Vai brincar com o frango também?

Betão em tom de raivão: -Não, eu vou ensinar vocês dois a bicarem.

O riso dos dois cessou imediatamente.

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Comentários

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Betão não vai conseguir disfarçar essa relação... Coitados dos "amigos" dele se o Ricardo não intervir...

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Muito bom o seu conto, adorei, já estou ancioso para ler a próxima historia de Adestrando Betão. Quando será?

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Muito bom mesmo. E quando vamos ter a continuação de Adestrando Betão? Já estou super ancioso. Parabéns Matheus.

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Seus textos só têm melhorado, Matheus, estão excelentes. Tenho evitado fazer comentários com receio de parecer redundante e repetitivo. Sou teu fã desde que te descobri e te li por acaso numa pesquisa. De lá para cá, leio atento cada produção sua. Fiquei ansioso com seu sumiço, porque, apesar de não te conhecer pessoalmente, as nuances do teu caráter, os valores referidos e identificados nas atitudes amistosas, respeitosas para com as pessoas a quem ama, inclusive, impressas nas entrelinhas das tuas produções, cativam quem te ler. Obrigado, Matheus, é muita gentileza sua dedicar horas do seu dia, que poderiam ser utilizadas em outros projetos, para compor textos tão lindos e compartir, gratuitamente, conosco. Meu muito obrigado, minha admiração! Um abraço grande,do tamanho do teu coração!

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Ah o betão é um fofo, bem que poderiam produzir mais homens como ele no mundo!hehehehe...o conto tá demais matheus! nota 1000000

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Cara este é a melhor coleção de contos deste e de qualquer outro site de contos que eu já vi! Estou apaixonado pela estória e pelo Betão e Ricardo, é claro.Parabéns! E continue com esta estória, por favor transforme-aa numa novela, porque está muito boa.Abraços!

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Cara este é o melhor conto desse e de qualquer outro site de contos que eu já li na vida! Tô apaixonado pale maneira que você escreve e pelo Betão também, é claro! Parabéns!

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Maravilhoso. Continue o mais rápido possível, estou em cólicas!!! Kkkkkkkk.Parabéns pelo conto!!!

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ameiiiiiiii perfeitoooo 100000000000000000000000000

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ta otimo continua assim sendo uns dos melhores escritores da casa;julianosilvarede@hotmail.com

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O que vc posta está cada vez melhor. Sorte minha em ter encontrado seus contos aqui. Abraço.

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oi.esse vai ser meu 1º comentário aquié ñ podia ser diferente,pois, foi atraves do seu conto "o primo brutamontes" que eu me viciei na casa.Vou resumir o q sinto em uma frase só:AMO MUITO TUDO ISSO,BJ QUENTINHO

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