Desejos- Parte 7

Um conto erótico de Duarte
Categoria: Heterossexual
Contém 2180 palavras
Data: 26/09/2012 05:05:59
Última revisão: 26/09/2012 05:30:29
Assuntos: Heterossexual

TESÃO E MISTÉRIO

No momento em que atendi o celular não pude evitar minha cara de surpresa fazendo com os olhares de Gaby e Eve se voltassem para mim. Ao perceber a atenção das irmãs em mim fiquei ainda mais tenso com a situação, tentei agir naturalmente caminhando para meu quarto como se nada tivesse acontecido.

“Quem fala?” Perguntei como se já não soubesse quem estava no outro lado da linha. A voz era inconfundível.

“Sou eu, Andréa, a moça que te mandou para o hospital.” Respondeu-me ela bem humorada como sempre. “Você não está podendo falar?” Continuou ela. “É... A hora não é propícia mas podemos falar sim.” Respondi tentando esconder o nervosismo da situação em que estava.

Já estava em meu quarto, de lá nem Eve e nem Gaby poderiam me ouvir, mas ainda corria o risco de qualquer uma das duas entrarem a qualquer momento mas a vontade de falar com Andréa era maior.

“Posso ligar outra hora se achar melhor.” Andréa insistiu. “ Não, podemos falar agora, situação está sob controle “ Brinquei, pois não perderia a oportunidade de falar com ela. “Hum... Você está melhor? Como está sendo sua recuperação ??” Peguntou ela. “Estou bem sim, não sofri nada de mais grave. Já até retornei minha rotina. Hoje mesmo passei o dia todo procurando um novo emprego. Estou muito cansado passei o dia todo caminhando pela cidade, distribuindo currículos, nem para almoçar em casa tive tempo.” Ao mesmo tempo que falava com Andréa mantinha-me atendo para não ser surpreendido com uma entrada repentina das irmãs no quarto.

A resposta de Andréa me causou surpresa: “ Eu sei, vi você almoçando no restaurante em frente a Cucatto Publicidade.” “Como você me viu? Não vi você no restaurante.” Perguntei surpreso. “Você ainda continua desatento, desse jeito vai sofrer outro acidente Léo.” Respondeu ela sorrindo do outro lado da linha. “Não entendo, como não lhe vi? Na mesa em que estava dava para ver toda a movimentação do restaurante, quem entrava, quem saía, e até quem estava na rua.” Tentei descobrir como Andréa tinha me visto, estava curioso. “Já lhe disse Léo você é muito desatento” Sorriu ela mais uma vez e continuou logo após: “Mas isso não importa, liguei para lhe informar que amanhã você não vai almoçar sozinho, vou lhe pagar um almoço e isso não é um convite e sim uma convocação, não aceito não como resposta.” Andréa era realmente uma mulher de atitude e isso me agradava. “Nossa! Se é uma convocação não tenho como recusar.” Respondi tentando manter o clima descontraído da conversa. “Bom!! Amanha então no restaurante em frente a Cucatto, será mais fácil para mim e para você.” Não entendi o porque da certeza de Andréa que seria mais fácil para mim ir no restaurante em frente a Cucatto, afinal, o restaurante era quase do outro lado da cidade. “Para mim está bom assim, apesar de morar na direção totalmente contraria do restaurante, mas se pra você será melhor assim tudo bem. Você mora ali por perto ?? Assim já fico conhecendo sua casa.” Respondi em tom de brincadeira, mas como toda brincadeira tem um fundo de verdade...

“Na verdade não moro muito perto do restaurante também, mas acredite, será mais fácil pra você não vai alterar sua rotina e nem a minha.” Fiquei ainda mais espantado com sua resposta, não sabia de onde vinha tanta certeza da parte de Andréa. “Nossa! Você é sempre assim tão misteriosa? Aparições misteriosas, previsões para o futuro... Cada vez mais acho você uma mulher surpreendente.” Ouvi apenas um sorriso do outro lado da linha depois de minha resposta. “Bom... Não vou lhe atrapalhar mais, amanhã então no restaurante em frente a Cucatto, combinado?” Peguntou ela fugindo do assunto. “Você não me atrapalha de maneira nenhuma. Fica combinado sim.” Respondi confirmando o almoço com Andréa. “Então vou deixar você descansar seu dia, seu dia parece ter sido cansativo o meu também foi bem corrido e amanhã algo me diz que será também. Até amanhã ás 12h no restaurante em frente a Cucatto ok?” Assim Andréa se despediu.

Após também ter me despedido fui direto tomar um banho para relaxar do dia cansativo que havia tido. Não fiz a minima questão de voltar a sala sabia que haveria de dar explicações sobre a ligação.

Sai do banho e fui direto para meu quarto, o dia cansativo havia me tirado o apetite. Ainda era cedo , mas o cansaço era maior dormir seria o melhor a fazer.

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A noite se passou em um abrir e fechar de olhos.

Quando despertei já era dia claro, fui acordado pelo toque de meu celular, ao atender o celular já dei uma espiada na hora: eram 8:30 da manha.

Outro número desconhecido, ao atender dessa vez a voz da mulher do outro lado da linha não era familiar. Por um momento me perguntei quem seria aquela mulher me ligando aquela hora da manha.

Para minha surpresa era do RH da Cucatto Publicidade, uma moça muito cordial chamada Adriana perguntou-me com uma voz delicada: “Sr. Leonardo Oliveira?” Minha euforia era tamanha que acordei Gaby, que ainda não havia despertado com o toque do celular.

Após uma conversa rápida para me deixar ciente de que eles haviam visto meu currículo e que havia uma entrevista marcada para mim a menina se despediu. Assim que desliguei o telefone sai da cama em apenas um salto, Gaby me olhava e perguntando o que estava acontecendo apenas falei que tinha uma entrevista de emprego e sem perder tempo comecei a me ajeitar afinal tinha aproximadamente uma hora para me arrumar devidamente para uma entrevista na Cucatto e chegar a tempo já que a empresa ficava praticamente do outro lado da cidade. Era uma tarefa impossível de realizar nesse tempo mas na quela hora o impossível era luxo para mim.

Tomei banho vesti-me o mais rápido que pude com a ajuda de Gaby a tarefa não demorou muito, me despedi de Gaby com um beijo rápido e sai mordendo uma torrada: era a única coisa que teria tempo de comer. Caminhei o mais rápido possível enquanto chamava um táxi. Sem perceber de repente um carro muito luxuoso encostou ao meu lado, o vidro baixou lentamente apenas ouvi a voz de Andréa me chamar: “ Quer uma carona Léo? Entra ai te levo até a Cucatto.” Me espantei ao ver Andréa ali e mais ainda com fato de ela saber para onde ia.

“Você está me seguindo é? Como sabe que vou para a Cucatto?” Perguntei parado ao lado do carro de Andréa. “Entre de uma vez Léo! Pare de perguntas você vai se atrasar” Andréa estava certa se não entrasse no carro não chegaria a tempo na empresa. Em menos de 20 minutos estava na Cucatto, durante o caminho tentei descobrir como Andréa sabia que iria para Cucatto mas em vão: Andréa era muito misteriosa e tudo que me dizia era para me concentrar na entrevista que poderia mudar minha vida.

Como ela poderia saber de tanta coisa? Da minha entrevista, onde morava e tudo mais?

Durante todo o caminho apesar do nervosismo e das tentativas de saber como Andréa havia descobrido tanto sobre mim não conseguia tirar os olhos do belo corpo daquela mulher: Apesar da idade, Andréa tinha um corpo perfeito. Naquela manhã ela estava com um terninho cinza, e por baixo uma blusinha branca de botões, sendo que o ultimo estava aberto deixando uma visão maravilhosa de seu decote onde saltavam belos seios e uma saia até a altura dos joelhos, que não sei se propositalmente, estava mais acima do que o normal.

Sai do carro quase sem agradecer Andréa: “Boa Sorte Léo e não precisa agradecer a carona” Falou Andréa rindo para mim. “Nossa! Desculpa. Obrigado Andréa por sua carona sem ela não chegaria a tempo. Não sei como soube da entrevista mas mesmo assim muito obrigado lhe devo uma.” Andréa sorriu: “ Me agradeça pegando esse emprego e claro, me proporcionando um ótimo almoço hoje mais tarde. Agora vai lá que tá na sua hora” Despedi-me de Andréa enquanto ia caminhando lembrando que por instantes havia deletado o almoço da memória.

Cheguei à entrevista pontualmente ás 9:30, ao chegar para meu espanto fui acompanhado diretamente para a sala do Sr. Cláudio Cucatto, fato que aumentou ainda mais meu nervosismo: seria entrevistado pelo dono da Cucatto Publicidade.

Após ser anunciado pela secretaria do Sr. Cláudio fui recebido sem muita demora.

De uma sala muito luxuosa um senhor de cabelos brancos com aparência de um senhor frágil, mas com muito pulso firme comandava uma rede de várias empresas de publicidade.

“Bom dia Sr. Leonardo. Entre rapaz, por favor sente-se.” Assim disse aquele senhor de uma voz muito firme e formal apontando para uma cadeira em frente sua mesa

“Bom Sr. Leonardo... Não sou de rodeios, afinal tempo é dinheiro, não é mesmo? Nossa empresa andou analisando muitos currículos durante toda está semana e o seu parece ter chamado a atenção, principalmente de minha filha que fez questão de me entregar em mãos seu currículo além de ter me dado ótimas referencias suas.” Neste momento agradeci em minha mente a filha do Sr. Cucatto, mesmo sem saber quem era e nem ao menos se me conhecia ela havia me dado uma enorme ajuda. Estava curioso em saber o porque dela ter feito isso mas no momento mantive a atenção na entrevista.

“Não sei o porque de seu currículo ter chamado tanto a atenção de minha filha. Não nego, andei consultando suas referencias de trabalhos anteriores e são muito boas, inclusive em uma de nossas filiais. Mas seu currículo igual a muitos que podem chegar pro aqui mas parece que você deu a sorte de ter sido o primeiro. Mas como lhe disse antes, você tem boas recomendações fez poucas campanhas em sua carreira mas as que fez saiu-se bem. Me fale um pouco de você rapaz: tem filhos é casado? Porque ficou tanto tempo afastado do ramo publicitário?” Após um “quase discurso” do Sr. Cucatto era minha vez de falar. “Bom Sr. Cucatto, passei realmente um tempo afastado da publicidade porque estava em outra área de trabalho, mas como a vida da voltas e o rendimento gerado por meu antigo serviço não foi o ideal para mim estou disposto a retornar a publicidade. Ainda mais que tenho um filho a caminho e será mais fácil dar um futuro a minha família e ter um futuro melhor trabalhando no ramo que sou formado e tenho qualificações. E com certeza renderei como esperado em qualquer cargo á mim imposto” Enquanto falava Sr. Cucatto observava cada gesto meu e analisava tudo em mim: desde de minha segurança ao falar até os mínimos de um gesto que fazia.

“A Cucatto Publicidade fechou um contrato muito grande com uma nova marca do ramo da confecção, então teremos que ser eficientes nas campanhas, afinal é muito dinheiro em jogo. Queremos sangue novo na nossa empresa para esse trabalho, pessoas capazes de nos dar ideias promissoras. No entanto esse é um trabalho que exige profissionais que possam nos dar o melhor. Você se acha qualificado para assumir uma campanha tão grande?” Sem duvida meu cargo dependeria daquela resposta: “Com certeza Sr. Cucatto. Me preparei anos de minha vida para uma oportunidade como essa, me considero pronto para assumir essa campanha.”

Fez-se alguns segundos de silêncio. Estava seguro em frente ao Sr. Cucatto, não poderia demonstrar insegurança nenhuma naquele momento nem sequer nervosismo. Mas por debaixo da mesa minhas mãos suavam. Mas com certeza me sentia pronto para aquele cargo. “Bom rapaz, para mim é o suficiente. Entraremos em contato com você em breve.”

Aquela sensação da duvida iria me matar mas não poderia fazer nada a não ser esperar.

Já na fora da empresa retirei meu terno e minha gravata. Havia transpirado muito com tamanha tensão. Caminhei até um banco em frente a Cucatto, sentei-me para pensar e acalmar-me um pouco.

Baixei minha cabeça para colocar em ordem meus pensamentos, quando de repente uma mão pousou sobre meu ombro: “Acho que haverá mudanças de planos no seu dia Léo, esqueça o seu almoço no restaurante”

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Bom ai fica a parte 7 do conto.

Nesta fase do conto estou me atendo a explicar alguns pontos culminantes para a mudança de rumo do conto, por tanto estão mais “ligth” os contos rs

Mas a partir da Parte 8 as coisas começarão a esquentar rs

Bom vamos aos dedic's: Théo, Natyzinha: Obrigado por acompanhar e deixar sua opinião.

jordane: meu personagem não seria exatamente um sultão e sim um cara de sorte hehe Obrigado por acompanhar e comentar, tomara que não esteja deixando a desejar tenha paciência sou novo no ramo hehe

Nah delicia: Minha BB, TE AMO viu ?? Obrigado pelo grande incentivo que tens me dado sem você puxando minha orelha rs esse conto num sairia não hehe Obrigado!!!

Obrigado a todos os leitores, continuem lendo, comentem pois todas as opiniões são de grande importância pra mim com certeza.

Espero que estejam gostando e o 8 vem pra esquentar a história hehe

Beijos e abraços a todos

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Comentários

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Seu protagonista tem é muuuita sorte. Continue, esta agradando muito.

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Olha muito bom mesmo o conto esta tendo um otimo segmento nota 10. Parabens

e aproveitando que estou aqui Nah delicia temine logo seu conto estou em panico de corisidade bjsssss

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