O amigo da minha irmã XX

Um conto erótico de Rafa&Will
Categoria: Homossexual
Contém 1869 palavras
Data: 05/09/2012 16:53:07
Última revisão: 05/09/2012 16:59:41

A festa estava um saco. Assim que nós chegamos lá, minha irmã sumiu e me deixou sozinho e como lá era uma festa dos amigos dela, eu não conhecia ninguém. Fiquei quase uma hora lá parado. Era uma festa bem família, bem despojada, sem muito requinte, mas tudo bem arrumadinho sabe, mas o povo era muito bagunceiro kkk. Eu estava desanimado lá, mesmo que o povo da feste estivesse animado até demais.

Eu estava xingando minha irmã por ter me deixado lá. Eu ia e voltava da mesa de comes e bebes, pelo menos meu bucho eu estava enchendo. Eu estava com minha companheira, a parede, desde que eu havia chegado fiquei encostado nela, quando saísse daí ela estaria com meu formato de tanto tempo que passei escorado nela. Meio entediado, comecei a fuçar meu celular, para me distrair, mas nem isso tava dando jeito. Quando já estava me chateando minha irmã decidiu lembrar que eu existo.

- Dudu, quero te apresentar um amigão meu. – ela trazia um rapaz pela mão, mas eu nem olhei direito pro rosto dele.

- Poxa Carla você me desovou aqui na parede.

- Ah deixa de ser mal educado! Edu, esse é o Luiz. Luizinho, esse é o meu irmão, o Eduardo.

- Muito prazer Eduardo.

- Igualmente... Poxa Carla, você me convence a vir e me deixa aqui plantado, nem me apresenta a ninguém pra eu poder conversar, ai depois você reclama que eu num saio com você.

- Ei, ei! Eu acabei de fazer isso! – e para o cara – Repara não Luiz, ele é um ogro, mas é boa gente. – ele sorriu meio sem graça. – Eu só estava falando com meus amigos cara...

- Por uma hora?!

- É ué! Tenho que ficar controlando o tempo da minha conversa? – nesse momento o namorado dela chamou-a pra um canto, já vi que ia ficar de pista de novo.

Fiquei encostado na parede de novo, olhando ela sair e se agarrar com o namorado.

- Então... – o cara puxou assunto, eu sinceramente tinha até esquecido que ele estava lá, pra mim já tinha dado, estava de saco cheio daquele lugar – você tá numa boa?

- É, só um pouco estressado, mas vai passar.

- Trabalho? – putz, ele era daqueles enxeridos ( porra nenhuma, só queria puxar assunto, bocó! by Taz)

- É, sou novo na firma, então arrancam meu coro.

- É, quanto tempo de casa?

- Vou fazer um ano já. Você conhece minha irmã de onde?

- Do curso de inglês, ela é uma amigona, adoro ela mesmo. – deu pra perceber que ele também não estava muito bem, sei lá meio pra baixo, talvez timidez. ( depois eu conto minha parte)

- ah... eu conheço ela da minha casa. – ele sorriu. – ela também é uma ótima amiga, me ajuda demais. Olha, foi um prazer mesmo te conhecer, mas eu vou embora, a festa tá um saco, a comida tá enjoativa, a música também tá meia boca, e eu to cheio de sono. – ele ficou vermelho e sorriu sem graça, pela cortada que dei nele.

- Pow, beleza! Sem problema, vai lá. Foi um prazer.

Apertei sua mão e fui embora sem nem falar com a Carla, ela iria me impedir de sair. Do lado de fora tava um vento do ártico, gelado pra cacete e eu adorei quando o ônibus apareceu. Lá dentro eu ia pensando em como eu havia mudado, se fosse em outra época eu teria feito amizade com metade da festa e seria o centro das atenções.

Mas não, eu cheguei sem ser visto e sai sem ser visto, eu praticamente tinha deixado de existir, socialmente. Isso me fazia pensar se aquele emprego era o melhor pra mim mesmo ou não. Enquanto isso passava pela minha cabeça, eu abri minha carteira e vi 3 notas de 100 que eu tinha pego pra alguma emergência... “É, vale a pena!” – pensei. Minha carteira estava sempre cheia, eu recebia muito bem. Era solteiro, sem filhos e a única conta no meu nome, era a internet e a TV a cabo que juntas somavam uns 150 reais e eu ganhava umas 20 vezes isso. Mas de que adiantava? Eu não tinha com o que gastar, não saia, não viajava, não curtia... só podia comprar roupa, as comidas que gosto e ajudar em casa. Fora isso tava tudo na minha conta e eu não sabia o quanto isso ia ser útil.

Cheguei em casa, deitei na minha cama e apaguei. Mas logo acordei com umas batidas na porta.

- Quem é?!

- Sou eu!

- Entra.

- Não acredito que você deixou a gente lá sozinho!

- Ei, ei, ei! Você que me deixou sozinho, desde que eu pisei lá você sumiu e eu fiquei escorado na parede a noite toda.

- Ah, eu tinha que cumprimentar meus amigos, acabei me empolgando e...

- Esqueceu de mim! Muito obrigado maninha. – falei em tom sarcástico.

- Mas você poderia ter avisado que ia embora, ficamos preocupados.

- Ah relaxa, não estamos todos bem? Isso é o que importa. Desculpa ter ido embora.

- Desculpa ter te deixado lá plantado.

- Tudo bem. – Minha irmã é uma graça *-* ( minha cunhada é uma graça *-*)

Eu encarei essa como a última chance que voltar a ter uma vida sociável, e tinha fracassado. Então, depois dessa saidinha eu voltei a minha vida de eremita. Mas mesmo parecendo um eremita, eu estava mais vaidoso que nunca. Meu cabelo estava sempre baixo, com uns penteados discretos, mas bem estiloso; minha barba era feita religiosamente de 15 em 15 dias à cera. Limpava as sobrancelhas, unhas sempre brilhando... Porém tudo isso era só pra mim. Eu ficava satisfeito quando saia pra trabalhar todos os dias e me via lindo no espelho. Usava umas camisas meio apertadas, que marcavam meus pequenos músculos, a calça também, que marcava meu corpo, isso porque?! Eu adorava receber elogios! (Adorava uma ova! Adora, é um narcisista nato) Cada um que eu recebia, jogava meu ego lá em cima, mas romance mesmo, a tempos não tinha nenhum. Mas aquilo estava perto de mudar.

As semanas foram passando e eu continuava na minha vida maluca. Era uma correria fudida e o meu estresse só aumentando. Eu não tinha mais paciência pra nada e logo me vi dando patadas em todo mundo. Assim me isolei mais ainda, para não causar mau às pessoas.

Um dia estava no quarto por volta de 00h00min, dormindo, o que eu adorava fazer, e bateram na porta. Eu muita paciência nem perguntei quem era, levantei e abri logo a porta, pronto para brigar com quem tinha ousado me incomodar.

- Mãe?!

- Oi Edu, posso entrar pra gente conversar um pouquinho?

Com minha correria, eu admito, fazia dias que não falava com minha mãe mais de 10 palavras, tanto ela quando com meu pai. Ela entrou, sentou na cama e ficou me olhando.

- Fecho a porta?

- Sim, claro. – sentei do lado dela.

- Então mãe?! O que houve?

- Nada! Você reparou que não me vê quase a semana toda? Parece que você só dorme aqui e mais nada.

- Mãe, eu só durmo aqui mesmo, minha vida é essa, trabalho e estudo, não tenho tempo pra momento família – falei sem nenhuma paciência por que ela sabia que eu acordava de madrugada pra ir trabalhar no outro dia, já era pra eu estar dormindo.

- Eu sei... seu trabalho... tudo bem nele?

- Sim mãe, tudo ótimo!

- Você está feliz? – a princípio eu nem pensei na pergunta.

- Claro mãe! Mas qual é o sentido dessa conversa?

- Nada. Só quero te dar um abraço, posso? – aquilo bateu fundo... eu cheio de ignorância e ela só queria passar uns minutinhos comigo. Fiquei muito mau.

- Oh mãe... precisa pedir? Vem cá minha velha! – dei um abraço apertado nela. – Eu te amo cara, me desculpa, tá? Por estar tão distante.

- Eu sempre quis que você estivesse assim como você está, concentrado no trabalho e no estudo, que parasse de sair, que tomasse juízo – eu inconscientemente sorri. – Mas é como dizem, não sabemos o que pedir.

- como assim mãe?

- Não estou gostando de você assim meu filho... você não está feliz... está sempre cansado, sempre arrasado, seu mau humor fere a família toda...

- Mas mãe, eu estou recebendo bem pra caralho.

- Olha a boca!

- Desculpa...

- Pode estar recebendo, mas você nem sai pra gastar esse dinheiro.

- Mãe?! É isso mesmo que ouvi? A senhora quer que eu saia?

- Sim, quero que você seja jovem, vá se divertir, você só tem 22 anos, mas você age como se tivesse 50.

-Poxa, não é isso... tenho que tomar jeito né...

- você já tomou, mas passou dos limites, vai se divertir vai! Pensa nisso! – ela levantou pra ir embora.

- Tá bom mãe... vou pensar sim. – ela me deu um beijo e foi saindo.

O que ela falou naquele momento fez sentido. Eu não tinha qualidade de vida, não era jovem mais, era como os chefes do instituto, só vivia pro trabalho. Mas eu sabia dos benefícios que isso teria, eu iria crescer cada vez mais no trabalho, mas e minha vida pessoal? Fazia meses e meses que nem beijava na boca, não dançava, e transar... prefiro nem comentar.

Bem... essa conversa com minha mãe abriu meus olhos e eu vi o que estava perdendo, mas de qualquer forma eu não conseguia me libertar do meu trabalho, porque uma coisa eu sabia, eu não iria largar ele. E o inicio da minha mudança começou naquele fiim de semana. No sábado às 20:00 hs eu estava me arrumando para sair. Marquei com uns amigos pra irmos pra uma boate. Logo estava lá, dançando, bebendo e claro, beijando na boca. Nossa, lavei a égua! Beijei muito na boca, claro de uma garota só. Arrumei uma bonitinha na boate e cai dentro kkk literalmente, por que depois da boate, fomos pra um motel. Transei demais, várias vezes e no fim levei ela em casa e fui para a minha.

Gostei da garota, era gatinha! Uma morena, cor de caramelo, cabelos cacheados com luzes douradas, olhos cor de mel e um fogo maravilhoso. Gostei tanto dela que no outro dia quando acordei a primeira coisa que fiz foi ligar pra ela e ficamos conversando por muito tempo. Ela era bem inteligente então dava pra conversar sobre muitos assuntos.

A partir daquele dia passamos a conversar todos os dias e no sábado marcamos de sair de novo, mas agora fomos pra um barzinho e ficamos tomando uma cervejinha e conversando mais e mais. Eu gostava dela, então a pedi em namoro ali. Ela abriu um sorrisão e aceitou. Para comemorar, fomos pra um motel e transamos mais ainda. É... estava contente de novo!Vou tentar manter esse rítmo... espero que compreendam que escrever com uma mão cansa pra caralho, mas adoro receber os comentários, então ficar sem escrever é foda rsrs. Vamos que vamos!

Recadinhos da XUXA:

Ráh, obrigado por ler! POde add a gente leke, sem problema, ok? abraço!

Lord D. vc continua o melhor!!!

Pedrão! Bom retorno cara! Vc é nosso mestre e mentor.

Gugão5, toda vez que to on vc num tá, to loko de saudades leke! Tomara que te pegue on o mais rápido possível. :D

Bernardo, pow, sumiu heim leke! Manda um abraçao pro Ariel.

Samuca, meu filho, saudade bebê... te pego on tambem logo logo.

Lukinhas, meu gato, cadê vc? sumiu heim!! to cheio de saudade!

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Comentários

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Cuida.....to muito ansioso pra ler...

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Foram sequestrados! Só pode!

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É bem estranho me pegar com uns sorrisos bobos quanto tô lendo esses contos hehe Muito bom mesmo, parabéns à vocês!

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Tipo, super perfeito! Punheta só bates com uma mão, então pode agilizar os textos, brinks!! hahahaha... Acho muito perfeito essa sintonia dos comentários no meio do texto, fico rindo sozinho. Parabéns

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