EU E O SUPERVISOR NOVAMENTE

Um conto erótico de Quiquinha
Categoria: Heterossexual
Contém 1209 palavras
Data: 29/10/2012 18:27:25
Última revisão: 15/01/2017 00:15:25

[Via Messenger na noite anterior, o supervisor me apresentou seu plano, que consistia em eu ir à supervisão, pretextando um mal-estar qualquer. Como bom profissional, de bom coração, o senhor Gustavo me levaria para casa: a dele.]

Foi assim que às 14 horas, eu entrei em seu carro, que arrancou como uma ambulância e só parou em frente ao seu prédio. No corredor, ao cruzarmos com pessoas que poderiam estranhar sua presença naquele horário, em companhia de uma menina com o uniforme de sua escola, ele dizia, com uma mão protetora em meu ombro:

— Fica tranquila. Eu vou ligar pra tua mãe e ela vem te buscar.

E repetiu a frase quando subíamos a escada que levava ao seu apartamento, para o caso de estar alguém observando. Depois que entramos, ele mudou. Com afagos e voz carinhosa, ele me pediu que tirasse a roupa, no que foi parcialmente atendido. A blusa não tirei.

— Que coisinha linda... — disse ele beijando a coisinha linda que tenho entre as pernas.

E o tempo correu lento. Enquanto tomávamos refrigerante, na sala, ao lado de uma pequena biblioteca, percebi que ele direcionava a conversa. Formado em pedagogia e psicologia, Gustavo chegou a me encarar quase como um caso a ser estudado. Virgem e lasciva, impúbere e “fácil”, a menina que se comprazia em masturbá-lo intrigava-o.

Mas também lhe dava tesão.

Levando-me para o quarto de sua vida de descasado, ele me apresentou à cama grande e alta, onde, abraçando-me ao travesseiro, eu me deitei, preguiçosamente de bruços.

Perigosamente de bruços.

— Já sei que você é virgem — disse ele alisando minha bunda. — Mas e o cuzinho... você já deu?

— Posso saber qual é a razão dessa pergunta?

O colchão era tão macio, suas mãos tão delicadas, que eu me deleitei com suas carícias. Os dedos, indo e vindo em minhas nádegas, às vezes tocavam o meu orifício anal. Relaxada, eu me deixava embalar pela voluptuosidade que seus toques me transmitiam.

— É que — explicou ele — eu conheço algumas meninas assim... que nem você... que querem continuar virgens, mas dão a bundinha.

Eu já sabia disso. É costume. As meninas desta região são precoces, mas sua iniciação acontece, geralmente, por trás. É o anticoncepcional das pobres.

— Essas meninas... por acaso são lá da escola? — indaguei.

Não é apenas o vinho que solta a língua. A estratégia também. Contar a uma bobinha que suas colegas estão mais “adiantadas” do que ela às vezes funciona. Nenhuma quer ficar por baixo (no sentido de inferioridade). Assim confirmei o que circulava nas rodinhas de fofoca: não apenas o supervisor, alguns professores também se relacionavam intimamente com alunas. É a pedagogia da afetividade.

— Eu também soube algumas coisas a teu respeito — acrescentou ele.

— Virou fofoqueiro, seu Gustavo?

A língua do supervisor não servia, felizmente, apenas para fazer fofoca. Mordiscando, depois abrindo minhas nádegas, ele a pôs em ação em meu cuzinho.

Delícia...

Delícia que durou pouco. Contagiada por sua excitação, mal percebi quando ele se desnudou; mal percebi quando ele se posicionou; mas percebi seu pênis se ajustar à entrada do meu orifício anal. Mais uma bobinha prestes a ser enrabada.

Mas não foi dessa vez.

O contato de um pênis em meu ânus não era novidade. O do pastor já por ali passeara duas ou três vezes. Superficialmente. Outros também. Profundamente, segundo Marinês. Por isso empinei a bunda quando a glande começou a fazer pressão, indo e vindo, apertando e soltando.

Era gostoso...

De repente, a pressão em meu ânus aumentou. E tudo mudou. Aquilo não era bom; era dolorido. E aquela coisa dura, que na mão me dava prazer, tornou-se um pesadelo. Era como se me estivessem enfiando um cabo de vassoura no cu (só que mais grosso).

— Tira, tira! — pedi.

Ele se retirou.

“Coitadinha”, disse ele lambendo meu traseiro, “ficou com o cuzinho machucado.” Fazendo aflorar a sensibilidade de meu ânus, sua língua me trouxe a vontade de fazer uma nova tentativa. Mas ele já me virava, para dar atenção à boceta. Deitando-se entre minhas pernas, ele demonstrou com a boca e a língua conhecimento de pontos e movimentos acima da média masculina, um verdadeiro connaisseur.

— Humm... o senhor gosta de chupar boceta, hem!

— Pelo que sei, você também gosta — disse ele.

— Ah, essas fofoqueiras... — ri. — O que mais fazem elas, além de falarem da minha vida?

— Muita coisa — respondeu. — Dão o cu, chupam meu pau...

— Pelo visto, estou em desvantagem...

— Não, gatinha — corrigiu ele levando minha mão a seu pênis. — Você leva vantagem em duas coisas: tem a bocetinha mais linda e cheirosa de todas e... sabe bater uma punhetinha melhor que qualquer uma delas.

Ó vaidade feminina! Ó mente devassa! Tivesse ele elogiado o meu desempenho escolar, o impacto seria nulo. Mas suas palavras me davam uma alegria quase pueril.

— Conta mais, seu Gustavo! — incentivei.

Ele fechou os olhos para usufruir meus toques em seu membro intumescido. Ora com força, ora com delicadeza, eu apertava, brincava com o prepúcio, brincava com os testículos. E sentia meu corpo reagir.

— Pelo que já observei — continuou ele —, você não vai demorar a ser a melhor também nos outros dois quesitos. Hoje você não conseguiu dar o cuzinho, mas...

— Dói muito...

— Mas ainda vai dar. (Ai, que gostoso!) Quem é melhor numa modalidade, sempre deseja ser melhor também nas outras. (Ai, que gostoso!) E tem também o outro lado...

Quis perguntar a respeito do tal outro lado, mas a tesão crescente calou-nos aos dois. Despojados da razão, retornávamos à condição primitiva regida pelo instinto.

Éramos apenas sexo.

Ponte entre o pênis-emissor e o clitóris-receptor, minha mão captava todas as nuances do que ele sentia. E me fez gemer quando ele gemeu. Conhecedora da psique masculina, eu sabia que a simples visão da mãozinha de menina laborando em seu membro adulto era, por si só, responsável por grande parte de sua excitação. Era a excitação-emoção, que meu grelinho recebia e acumulava, desprendendo fagulhas de prazer.

— Ahhh...

Conhecedora do ritmo, acelerei o seu caminho para a ejaculação. E vi seu esperma jorrar, e senti meu corpo estremecer num orgasmo incrível. Para mim e para ele.

“Nunca gozei tanto”, disse ele naquela mesma noite, via Messenger. “Estou de pau duro só de lembrar.”

— Verdade?

Verdade. Comprovou-o a câmera.

“Está pronto pra outra.”

— Que outra?

A outra que eu lhe fiz meia hora depois. Saindo de casa com o maior cuidado, embora soubesse do sono pesado de Margarete, entrei no carro do supervisor, que chegara silenciosamente. Porque gozar é bom.

E gozei. Sem preâmbulos, ele baixou a calça logo após afastar o banco, para termos mais espaço; sem preâmbulos, eu peguei em seu pau e iniciei os movimentos de prazer. O vício solitário tornava-se vício solidário.

Ele não manifestou intenção de me tocar; nem eu o queria. Para demonstrá-lo, fui vestida numa calça jeans difícil de abrir. Eu só queria o prazer que provinha de seu membro e que, só naquela semana, me levou ainda três vezes ao orgasmo. Sempre após as 23 horas, ele entrava no Messenger ou me mandava uma discreta mensagem de celular — e tudo se repetiaEste é o capítulo 11 do livro Érika 13, que pode ser acessado no link

https://www.amazon.com.br/%C3%89rika-13-Loro-Martins-ebook/dp/B01BQGGBWW/ref=sr_1_4?ie=UTF8&qid=&sr=8-4&keywords=loro+martins

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