O ultimo sono 2

Um conto erótico de summer
Categoria: Homossexual
Contém 1224 palavras
Data: 12/10/2012 06:00:25
Última revisão: 14/10/2012 06:13:59

....SEGUNDA PARTE:

Ficamos esperando um pouco e logo minha mãe chegou do salão. Estávamos sentados na sala envolta de uma mesa de madeira que mantinha algumas revistas em cima. Eu e Nina nos encontrávamos sentadas nas cadeiras da cozinha, meu pai com meus irmãos no sofá de três lugares e minha mãe que já tinha trocado de roupa sentou-se no outro sofá menor. Não sei o porquê, mas acreditava que minha mãe já sabia do que se tratava o assunto.

Eu: - Meus pais, meus irmãos creio que vocês devem ter notado que há algum tempo eu entro em casa um pouco mais tarde alguns dias, vivo com um sorriso estampado no rosto e quase todo final de semana passo na casa da Nina. – nessa hora mamãe me interrompeu.

Lídia: - Sim minha filha, nós todos temos notado isso, no começo pensávamos até que fossem drogas, mas vi que você sempre voltava feliz, mas com a aparência normal, então deixei de me preocupar.

Eu: - Não mamãe, não se preocupe que não são drogas é algo mais forte e que me faz bem, e essa tal coisa tem nome e se chama Nina. Ela é que tá me fazendo feliz desse jeito, por causa dela que volto mais tarde para casa, quando passamos nossas tarde juntas na praia, mãe eu estou namorando a Nina.

Minha mãe como todos ficaram em choque sem o que dizer, meus irmãos tentavam balbuciar alguma coisa a qual não entendia, meu pai arregalou os olhos para nós e minha mãe fingindo que estava em choque, nos disse.

Lídia: - Filha não me importa com quem você namore não me importo com nada, somente me importo com sua felicidade. Se é a Nina que você ama, então é com a Nina que você vai ficar.

Eu me levantei imediatamente e dei um abraço apertado em minha mãe e ela o correspondeu, logo depois disso eu ouvi “Agora você já é da família Loirinha” eram meus irmãos abraçando a Nina também, mas então meu pai se levantou e interrompeu aquele momento.

George: - De uns tempos pra cá, não venho dado muita atenção a minha família e nem me dedicado a ela. Bebo quase todos os dias, para não dizer todos e não vejo quase mais meus filhos. Nesse momento sinto que não pude perceber que minha filha estava feliz, por eu estar me amargurando e confesso que fico feliz em te ver feliz filha e eu prometo tentar melhorar e ser um pai mais presente, um pai melhor.

Juro que vindo do meu pai essas eram as ultimas palavras que pensava em ouvir dele.

Logo após o que papai disse todos nós nos abraçamos e sentamos para jantar. Comemos quando terminamos cada um ajudou a limpar a mesa, lavar a louça. Depois levei Nina para o meu quarto na intenção de termos mais privacidade. Liguei para o Sr. Ricardo pedindo que deixasse sua filha dormir em minha casa e ouvi um, sim, como resposta.

Já era inicio de madrugada quando eu e meu amor resolvemos dormir. Dei-lhe um beijo profundo e longo de boa noite, dei mais um em sua testa e dormimos abraçadinhas, eu como sempre de barriga para cima e ela de ladinho com a metade do corpo em cima de mim com a cabeça apoiada em meu peito, então assim adormecemos. Não, não foi assim que se passou aquele dia. Até então seu pai tinha nos aceitado mais o que se passou com a minha família foi um pouco diferente

15 de Junho de 2009 o dia mais importante da minha vida. Como de costume acordei cedo, tomei meu banho, coloquei a minha farda, tomei o meu café da manhã e fui para escola. Chegando ao Carlos Drummond encontrei com Nina e segurei em sua mão, contar para nossos colegas e amigos eram o menos importante, não nos importava muito a reação deles. Tudo que queríamos era acabar com aquele jogo de esconde-esconde. De inicio alguns perceberam que não era mais apenas amizade entre nos e para os que não tinham certeza confirmamos com um beijo na hora da saída. Muitos ficaram surpreendidos. Mas enfim, deixei Nina em casa e voltei para a minha, encontrei com minha mãe e lhe avisei que tinha algo muito importante para conversar com ela e a família toda.

Como o prometido por volta das cinco da tarde fui buscar Nina em sua casa para leva-la a minha. O sentimento ansioso do dia anterior tornava tomar de conta os nossos corpos. Ao chegar a minha casa meus irmãos e minha mãe se encontravam só faltava o meu pai que chegou mais bêbado que qualquer outro dia.

Como ele havia demorado a chegar já tinha começado a contar para minha mãe e meus irmãos o que estava acontecendo entre eu e a Nina e justo na hora que eu digo “a Nina e eu estamos namorando” meu pai entra pela porta.

George: - Vocês duas tão namorando é? Duas “viadas” na minha casa? – ele sorriu- Eu não criei filho nenhum pra ser “viado”, essas porras tem que morrer tudinho! Vocês querem namorar, ficar juntinhas e ser felizes para sempre as minhas custas e não acontecer nada com vocês. Vou mostrar o que é que vai acontecer.

Me pai foi no quarto dele e voltou com um revolver, dizendo.

George: - Vocês não vão se livrar de mim não, pensa que vou deixar barato. Essa loirinha ai vem na minha casa, de mãos dadas com esse “estrupício” de filha que eu tenho e ainda me dizem que tão juntinhas, eu vou meter é bala.

Meu pai apontou a arma em direção a Nina e meus irmãos com minha mãe, coitados, sobre a ameaça de papai atirar neles, não puderam fazer muita coisa. Então meu pai mirou em Nina foi quando me pus entre o revolver e ela.

Eu: - Pai se o senhor quiser matar ela, então vai ter que me matar primeiro.

Virei-me para Nina e pedia à ela que tivesse calma que não aconteceria nada de mal e fui lhe dar um beijo quando eu ouço um disparo e sinto que algo atravessou o meu peito.

Nina colocou a mão no meu coração e começou a chorar vi suas lagrimas caírem no meu rosto, eu já deitada em seu colo sentido seus braços me envolverem e me vendo na obrigação de dizer adeus a ela enquanto ela dizia pra eu não morrer que sem eu não valeria mais nada a pena, ela chorava tanto e aquela era a pior das dores, vê-la daquele jeito. Só me restou que antes de partir pedi-lhe um ultimo beijo e durante aquele beijo eu fechei meus olhos e a deixei em seus braços segurando sua mão. Nina gritou com todas as suas forças o meu nome, mas de repente ela se levantou e foi em direção a meu pai querendo matá-lo, tomar a arma dele, não sei o que ela queria fazer quando um segundo disparo é dado.

Sim ele teve coragem em atirar nela, aquela menina indefesa, o meu amor, ele atirou nela, bêbado sem ressentimento nenhum de forma fria.

Nina caiu de joelhos no chão e foi se arrastando até a mim e como sempre a gente dormia ela ficou de ladinho com metade do seu corpo em cima de mim e sua cabeça apoiada em meu peito. E para sempre dormimos.

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Comentários

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Um conto de amor, com um final tragico. É sempre bom, pois aquece o coração e faz com que nossos olhos se encham de lágrimas.=D

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Ninguém consegue acreditar na morte de um amor assim... bom, ele não morreu, viverá para todo o sempre porque elas acreditavam nisso. ;) Eu também não me conformo e acho mesmo que este conto merecia uma ou duas continuações... quem sabe, pense nisso. Enfim, chorei imenso mas isso só mostra a qualidade do seu enredo e da sua escrita. Muito bom, nota 10. :D Beijinho.

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Parabens!!! Estou escrevendo esse comentario com lagrima nos olhos, muito lindo e ao mesmo tempo muito triste, por mais que nossa sexualidade seja um pouco dificil para os pais, nenhum pai tem o direito de destruir das vidas e uma linda historia de amor. Por favor continue, faca com que essa historia tem um final feliz, pois depois desse susto elas merecem ficarem vivas e juntas, bjs e eu sou sua fã numero 1

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Que história ìncrivel ,digna de um filme Hollywoodiano,com um pai desses eu já tinha pago todos os meus pecados. O que aconteceu com elas ,morreram ou ficaram gravimente ferida?Continue

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