Louca Sedução - Parte 10

Um conto erótico de Alê12
Categoria: Homossexual
Contém 1092 palavras
Data: 14/11/2012 15:44:08

Galera, mais uma parte finalizada. De agora em diante os fatos prometem, lembrando também que os capítulos ficarão mais longos. Não deixem de acompanhar e comentar ok? Um beijão e boa leitura...

Demos mais um beijo, e fomos tomar um banho. Ele já estava animadinho de novo, só que não rolou nada no chuveiro. Pedimos alguma coisa para comer, e logo já estávamos dormindo.

- Acorda dorminhoco. Já são dez horas.

Eu ainda estava um pouco sonolento. Fui acordando aos poucos, e pude ter a visão mais linda do mundo: o Henrique me olhava com um sorriso encantador. Eu pude ter a certeza que não estava sonhando, e que a noite anterior estaca gravada na minha memória.

- Estava sonhando Guga?

- Só quem me chama assim, são os meus amigos íntimos.

Eu ri para ele, fazendo graça com o apelido que a Julia me atribuiu.

- Agora eu sou o seu amigo íntimo, ou melhor, o seu amante.

Hã? Amante? Não acreditava no que ouvia, ele acha mesmo que eu vou virar o seu amante?

- Henrique... Eu... Sinto lhe informar, mas... Eu não quero ser o seu amante. Eu sei que você tem um compromisso com a Sabrina, e tal, mas não combina com o meu perfil dividir alguém.

- E nem eu pensei isso Gustavo. Eu só preciso de um tempo para refletir sobre algumas coisas. A Sabrina foi quem me ajudou quando eu mais precisei.

Eu não sei por que ele estava me dizendo àquelas coisas. Afinal, eu não estava pedindo para ele deixar a tal “namoradinha” dele.

- Eu acho que você não entendeu o que eu quis dizer. Você pode continuar com a sua namorada, eu sei muito bem separar as coisas. Ai quer saber? Acho melhor irmos, pois ainda preciso passar na faculdade.

Senti um ciúme forte por ele, mas não me permitira numa situação a três. Mas só de imaginar que ele não era meu, me dava uma dor no peito. Ficamos em silêncio por um instante.

- Eu vou te deixar em casa.

- Não precisa. Eu pego um táxi.

- Eu insisto. Não vou deixar você pegar nenhum táxi.

Saímos do motel, e eu insistir em pagar a conta, pois não estava acostumado com nenhum homem me bancando, mas ele recusou, também não insisti. Chegando na porta do meu prédio, ele quis me dar um beijo, mas dei um passo para trás.

- O que foi? Porque está se esquivando de mim?

- O que aconteceu ontem Henrique foi maravilhoso, mas não vai se repetir mais. Agora de você me der licença, eu preciso entrar.

- Ah! Então é assim que você me trata? Ontem não significou nada pra você?

- Sim, eu já lhe disse que ontem foi maravilhoso; mas hoje é um novo dia.

- Eu não acredito no que estou ouvindo. Poxa, você me decepciona falando assim.

Não podia levar adiante aquela relação relâmpaga. Era duro pra mim, desdenhar da melhor noite da minha vida, mas não podia aceitar viver com ele, sabendo do seu caso.

- Henrique, eu preciso entrar. Depois no falamos.

- Ok! Como você quiser. Só não se arrependa depois.

Ele entrou no carro e partiu, e eu fiquei ali parado chorando por deixá-lo ir embora. Não sabia explicar, mais o meu amor por ele estava cada vez mais intenso. Logo eu, que nunca acreditei em amor a primeira vista, estava apaixonado por ele; e a coisa que eu mais queria no mundo, era tê-lo ao meu lado.

Entrei e fui direto para o quarto. Joguei-me na cama e chorava muito. Eu estava ali, naquela cidade, apenas por querer ficar em paz comigo mesmo, mas não sabia que ia ser tão difícil assim. Mais uma mensagem no meu celular; era o Tony de novo. Que cara chato! Até quando ele vai entender de uma vez por todas que acabou. Olhei a mensagem e quase tomei um susto!

“Você não poderia ter ido embora, sem ao menos falar comigo. Agora agüente as conseqüências. Você é meu, e eu quero você de volta. Nós fomos feitos um para o outro, e não adianta você fugir porque eu vou ao fim do mundo, mas vou te achar. Um beijo grande meu amor”.

Ele estava me ameaçando! Que imbecil, idiota, a minha vontade era de matá-lo naquele momento. Quem ele pensa que é pra ficar me ameaçando? Pois eu vou pagar pra vê.

Resolvi ligar para Julia, chamá-la para irmos ao supermercado, e depois passarmos na faculdade. Aproveitaria para contar sobre os últimos acontecimentos.

- Claro que eu vou.

- Então ta. Eu te pego daqui à meia hora ok?

- Fechou então.

Esperei dar o horário, e em pouco tempo, estava em sua casa.

- Vamos?

- Sim.

Fomos conversando no trajeto, e eu toquei no assunto Henrique com ela.

- Eu não podia aceitar Julia. Você me conhece melhor do que ninguém, jamais me prestaria a este papel.

- Eu entendo amigo. Mas não fica chateado com ele não. Vocês podem tentar serem amigos. E eu nem sei se ele ama mesmo a Sabrina; eles brigam quase todos os dias, porque ela é uma mulher muito fútil e extravagante, e isso vai de encontro aos preceitos dele.

- Pelo visto você o conhece bastante hein?

- Eu o conheci através do Paulo. Ficamos muito amigos, ainda mais depois que eu acompanhei todo o seu sofrimento com o seu antigo namorado.

- Então a senhorita sabia de tudo e não me contou nada né?

- Desculpa amigo. Na época, você também estava enfrentando uma barra, e eu achei melhor não ficar te preocupando.

- Tudo bem. Mudando de assunto, você acredita que o Tony teve a coragem de me ameaçar?

- Sério?

- Sim. Mas eu só estou esperando a próxima, para eu ligar e mandá-lo para o quinto dos infernos.

- Guga, toma cuidado com ele. A gente nunca sabe o que pode acontecer.

- Você acha mesmo que eu tenho medo dele?

Chegamos ao supermercado, e eu fui o mais rápido possível com as compras. Peguei tudo que eu precisava e me encaminhei para o caixa. Saímos dali em poucas horas, passei na faculdade, resolvi todo o trâmite da minha transferência e passamos num restaurante para almoçar.

A semana seguia e eu não podia esconder a saudade que sentia do Henrique, já tinha 15 dias que eu não o via, e ele também não me ligava. Para a nossa noite deve ter sido como outra qualquer, mas tudo bem era melhor assim. Logo me ocuparia com a faculdade e resolvi a voltar para os palcos. Queria ocupar a minha mente. Cheguei tarde em casa, depois de ter saído para comprar algumas roupas, quando entro no prédio, um baque!

CONTINUA...

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Comentários

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Já até imagino o que seja... Continua logo. 10

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Você não devia ter feito isso com o Henrique, que idiotice, e foi o Tony que apareceu, continua.

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continua logo, estou ansiosa pela continuação =)

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