Amar ou Te Matar... Eis a Questão! - 9

Um conto erótico de Bernardo DellaVoglio
Categoria: Homossexual
Contém 1413 palavras
Data: 21/11/2012 01:00:38
Última revisão: 21/11/2012 01:05:48

E ae galerinha? Tudo beleza? Bem este capitulo é na verdade uma alavanca para os atos que se prosseguiram. E vou logo avisar que a história vai tomar rumos que mudaram a vida de ambos os dois. Para Sempre. Um amigo me perguntou como seriam o Lorenzo e o Louis se fossem de carne e osso... E cheguei nesses dois caras: Lorenzo (img.poptower.com/pic-9157/the-tudors.jpg?d=102) o Louis eu ainda to vendo qual seria o rosto diabolicamente perfeito rsrsrs. E Syoran eu vou sim fazer essa edição especial, eu só peço um pouco de tempo e paciência. Obrigado a todos os votos e comentários e uma boa leituraEncarei o rosto dele por uns momentos... Falar nesse casamento era como acordar para a realidade em que estávamos. Louis era noivo, ele iria se casar em dez dias com Cecília. Ao pensar que há uma semana atrás eu realmente pensei em assassina-lo... Mas, e agora? A única coisa que de fato sabia era que eu, por mais estranho que pareça, amava e o amava muito. E aparentemente ele também me amava. Mas como poderia ajuda-lo? Casamentos arranjados entre nobres eram um contrato quase inviolável, por que envolviam uma alta soma de bens entre as famílias em questão.

As saídas eram: um dos noivos morrerem, ou se provar que um dos noivos eram indignos de se contrair o matrimonio. Tudo o que teria de fazer era pensar... E pensar em uma solução rápida, por que eu não estava nem um pouco disposto a ficar longe dele. O abraçava com força, como se fosse uma reação automática para caso dele sair de perto de mim, e passava o meu nariz pelo os cabelos.

-- Lorenzo, e então, o que faremos? - ele perguntou.

-- Não sei... Preciso pensar. Amanhã veremos isso... Mas agora é bom a gente dormir não é? - beijei a bochecha dele.

-- Humrum! - ele se encolheu ainda mais para perto de mim... Estávamos tão colados um no outro que pareciam que nossos corpos iriam se fundir.

E o sono veio... Os meus sonhos vieram em uma ordem imprecisa de imagens e sons. Mas de repente eu estava em pé em um dia ensolarado... Era uma campina verde com arvores rodeando em volta. Olhei para os lados e vi Cecília em um vestido preto, com um sorriso cintilante.

-- "Enzo! Enzo!!! Meu amor... Venha aqui..." - sorri. Quando eu me aproximava de Cecília notava que a grama ficava mais seca... As arvores em volta estavam com as folhas caindo como no outono.

-- "Lorenzo! Aqui... Estou aqui!" - ouvi a voz de Louis. Ele estava vestindo de branco, com uma coroneta de ouro na cabeça... O espaço em volta dele parecia o auge da primavera... Rosas, madressilvas, e lilases em volta dele, dando um aspecto quase celestial. Soltei as mãos de Cecília e a deixei... Ela me olhou e por fim disse:

-- "Se fores ir... Nunca mais poderá voltar..."

-- "Eu amo ele... Amo demais..." - disse dando um beijo na testa dela.

E corri em direção dele. O perfume de flores, a luz do quente e dourada do sol me traziam uma estranha sensação de paz. Cheguei lá e segurei a mão dele e o mesmo sorriu. Ele se aproximou de mim e me beijou... Um beijo doce e bem macio... Mas senti uma onda enorme de dor, uma dor aguda que se concentrava em meu peito, abaixei os olhos e vi um punhal de prata cravado no meu coração. Agora a roupa dele estava com manchas de meu sangue, e a única coisa que ele fez foi sorrir, enquanto me ajoelhava sentindo a dor em seu estado máximo e com os meus ossos queimando em um fogo infernal de dentro para fora.

-- "Eu te amo" - ele disse sorrindoAcordei suando em bicas e com ele deitado no meu peitoral. Arfava diante daquele pesadelo macabro... Passei a mão no meu rosto e cabelo tirando as gotas do suor, e devagar sai da cama, com cuidado para não acorda-lo. Ainda estava pelado, e fui até o banheiro enchendo a banheira com água gelada mesmo... As imagens daquilo rodavam em minha mente, mas idealizei por fim que aquilo só era um pesadelo. Um terrível e atormentador pesadelo.

Sai de lá e me sequei, vestindo um roupão e comecei a vestir a minha roupa... Ele ainda estava nu na cama em uma expressão de inocência. Sentei do lado da cama, e beijei a testa dele. Pela a janela eu vi que estava começando a amanhecer... Permaneci ainda sentado na mesma posição por um tempo e quando os primeiros raios de sol entraram pela a janela e ele começou a acordar... Ele sorriu de leve, com as bochechas rosadas.

-- Bon Jour - ele disse com a voz sonolenta.

-- Bon Giornno. - disse sorrindo para ele. - Você dormiu bem?

-- Sim... Pode pedir para alguém trazer água morna para mim? Estou precisando de um banho... - ele disse passando os dedos

-- Tudo bem - dei um beijinho na bochecha fazendo-o sorrir.

Sai de lá e pedi para dona da hospedagem providenciar. Despedi-me da caravana de Leonardo que iria a caminho para a corte do rei. Ele me desejou boa sorte e deu uma picadinha discreta com os olhos compactuando o nosso segredo, e ainda fez a gentileza de pagar a estadia minha e do Louis e deu uma roupa para entregar para o fedelho.

Subi no quarto e ele já estava vestindo a roupa de baixo de linho branco e as meias brancas. Como ele estava de costas, caminhei bem devagar e passei os meus braços na cintura dele e beijando o pescoço.

-- Lorenzo! Por favor... - ele disse rindo.

-- Amor se arruma logo... Temos que ir. - disse passando as mãos no corpo dele.

-- Já? Mas que pena... Aqui foi tudo tão... Perfeito. - ele disse deliciado.

-- E por enquanto ainda vai ser... Confie em mim. - falei.

-- Ajudai-me a colocar esse corpete? Não dá para fazer sozinho. - ele disse colocando os braços envolta da pilastra da cama.

-- Louis... Eu queria saber uma coisa... O que você espera que aconteça futuramente com nós dois? - murmurei enquanto apertava as amarras e dando os laços.

-- Hummm... Quero ficar com você... Afinal nos amamos, certo? - ele disse aos solavancos.

-- Mas você estaria disposto a deixar tudo para trás?

-- Bem, eu... Eu não sei... - ele disse pensativo. - E monsieur?

-- Acho que enfrentaria os riscos... - disse com incerteza.

-- Entretanto precisamos pensar sobre o meu casamento... - ele se virou segurando os lados do meu rosto. Beijei a palma da mão dele fazendo-o sorrir.

-- Antes que eu me esqueça, o Signore da Vinci, te deu isso - murmurei desviando do assunto. Entreguei o pacote de tecido para ele.

-- Ah que maravilha! - ele disse pegando o pacote desembrulhando.

-- Louis depois preciso te contar uma coisa...

-- Minha nossa... - ele falou pegando a roupa e indo para atras do trocador de roupa.

-- Louis... - disse.

-- Fale... - ele cantarolou.

-- Eu conheço a sua noiva... - falei casualmente.

-- Oh que adorável. Poderia me falar sobre como é ela?

-- Bem eu e ela... - fui interrompido quando ele saiu do trocador... Ele estava deslumbrante. Era um gibão vermelho escarlate de seda, com um saiote que ia até um palmo acima dos joelhos bordados em um padrão floral complexo, com mangas bufantes de veludo também vermelho no antebraço e justas no pulso e uma capa preta. Aquilo o deixou absolutamente belo... Sensual. Loiro de vermelho...

-- Monsieur e ela...?

-- Éramos amigos. - disse atônito.

Ele andou bem devagar até mim e me deu um beijo profundo... Agarrei ele em um aperto firme, explorando o gosto maravilhoso da boca.

-- Hum, bem não sei o que dizer... Lamento muito mas eu não posso casar com sua amiga. - ele disse com a voz macia.

-- Precisamos ir... E urgente. Antes que eu o jogue nessa cama... - disse apalpando aquela bunda gostosa.

-- Não seria má idéia... - ele disse pegando com firmeza na minha rola, e mordendo o lábio inferior.

O problema em se ficar com Louis era muito maior do que eu poderia pensar... Havia muitas coisas que estavam em jogo. Se ele fugisse levantariam suspeita, e se levantassem suspeita o caçariam até os confins da Europa e se descobrissem sobre nós, iríamos ser queimados vivos no mínimo. Se ele se casasse seria um golpe fatal para nos dois, talvez até pior que a própria morte em si. E Cecília? O que seria dela? Esses eram apenas um dos vários problemas que se desencadeariam...

CONTINUA

bernardodelavoglio123@hotmail.com

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Comentários

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Parabéns cara, tu te superas mais a cada conto! Os gaúchos são talentosos em!

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O conto está muito massa.Parabéns pela criatividade.

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Incrível! E se você quiser colocar expressões da língua francesa ou italiana use e abuse do google tradutor, não que pra mim faça diferença, pois não falo rien, ou se preferir niente, de nenhum dos dois idiomas. Rsrs, é meu amigo google tradutor na cabeça. Mas este é um detalhe, fica a minha dica reforçando a do Luke, contudo, nem ouse perder tempo pensando nesta crítica/dica, o conto está ótimo, maravilhoso, portanto, escreve logo cara, queremos o próximo capitulo/conto.

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Bem legal! Confesso que não quis ler no começo, por pura preguiça mesmo, mas agora estou curtindo bastante! É isso que dá selecionar quais contos ler e quais não ler... Só uma ressalva, não vou poder me segurar, adoro francês e arranho um pouco no italiano. É Bonjour, não Bon Jour (que não existe), e Buon Giorno, não Bon Giornno. Sei que você ressaltou que nem tudo ia estar fiel à realidade, mas pensei que vc não ficaria bravo se eu dissesse a maneira correta (espero que não fique!).

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Valeu a pena tirar alguns minutos do meu almoço para ler esse conto maravilhoso!!

E o que será que vai acontecer com os dois, ele têm que ficar junto!!

A parte do sonho foi maravilhosa, e foi tipo um sinal (eu achei) de que o universo realmente conspira ára que ambos fiquem juntos!! Sei lá, só acho!! rsrs

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bbe posso te chamar assim ne.ta muito maravilhoso seu conto vc merece nota 100000000000000000000.beijos

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O PROBLEMA VAI SER QUANDO O LOUI DESCOBRI A VERDADE. SEU CONTOS ESTÁ MARAVILHOSO B.

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Kkkkkkkk eu ri do comentário do Realginário. Fiquei imaginando os dois no meio dos índios hehehe.. Ah, como sempre a sua história tá ótima. Beijos.

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Que futuro terá essa relação? se eles fugirem juntos, e os descobrirem ,eles com certeza estarão condenados, e penso o que Louis fará quando descobri sobre o relacionamento de Ceci e Lorenzo? Seria legal se dois fugissem da Europa e fossem parar na América, imagine eles vivendo entre os indígenas... como seria ? Lindo, maravilhoso o conto como sempre eu não poderia dar outra nota senão 10! e continua logo.

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amo seu "jeitin" d escrever, o ativo da relação como narrador menos comun e por isso muito bom, não soh p isso, mas pela boa escrita e ohtimo enredo. grato pela leitura.

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