Querido Bruno [3]

Um conto erótico de Tommy
Categoria: Homossexual
Contém 1606 palavras
Data: 29/12/2012 20:17:01
Assuntos: Gay, Homossexual

Lógico que eu fui ingênuo e esse truque é bem antigo, mas essa parte da história tem uns bons anos de diferença e de qualquer jeito, a minha falta de conhecimento, me faria cair na armadilha e mesmo que soubesse, eu adoraria cair de novo.

Uma coisa era obvia: ele não era inexperiente. Ele sabia exatamente o que estava fazendo, o movimento dos lábios, da sua língua dentro da minha boca, cada movimento era coordenado por ele, que o fazia com muita maestria.

Eu não sabia como era o gosto de um beijo, até aquele instante, mais um motivo pra deixá-lo conduzir tudo, eu já não sabia mais o que fazer. Ele tirou meu avental e me abraçou, quando estávamos abraçados, ele beijava meu pescoço e mordiscava minha orelha, eu estava adorando aquilo. Do nada ele interrompe.

Bruno: - Vem, vamos até ali.

Me pegou pela mão e levou até o sofá, onde ele rapidamente se despiu e me despiu em seguida. Eu estava completamente envergonhado, nunca tinha ficado nu na frente de ninguém e eu não me sentia a vontade com meu corpo, até porque poucos homens admitem isso, mas meu dote é digamos... pequeno.

Já o dele era grande, perto do meu. O corpo dele não era sarado, nem nada do tipo, mas eu achava o melhor de todos, achava aquilo maravilhoso. Ele já estava muito excitado, então ele parou de me beijar e se sentou ao sofá, me chamando pra sentar em seu colo, logo temi a penetração, mas não era isso.

Sentei em seu colo e continuamos a trocar beijos e caricias, até que com um movimento rápido ele ficou por cima de mim no sofá, pegou uma camisinha e um lubrificante em cima da mesa de canto da sala de estar. Pôs a camisinha, passou lubrificante e voltou a me beijar, ele estava muito excitado, assim como eu, porém eu estava feito barata tonta, esperando ser conduzido mais.

Aquele foi um dos poucos momentos da minha vida, até o instante, que eu me sentia seguro, não tinha medo de nada, só queria ele comigo, pra sempre, daquele jeito.

Bruno: - Tem certeza que quer isso?

Eu apenas assenti com a cabeça.

Ele me beijou, olhou nos meus olhos e me disse aquelas palavras, que ganham o coração de qualquer um, desde o mais duro ao mais leve. Aquelas palavras que iludem alguns, confortam muitos, as melhores de todas.

Bruno: - Eu te amo. – Disse olhando fixamente nos meus olhos.

Eu não me contive na hora, uma lagrima caiu dos meus olhos, eu não ouvia aquela palavra, nem me lembrava se já tinha a ouvido de maneira tão terna. Então como um choque, veio a penetração.

Era desconfortável, mas nem tanto. Dessa vez não tinha a dor que era quando era o meu avô, dessa vez tinha amor, tinha um consentimento de ambas as partes, aquela dor era diferente, eu sabia que tava dando prazer a ele, que aquilo era pra um bem maior, então eu não me permitia sofrer. Porém as lagrimas ainda vinham, ele estava deitado sobre mim com a cabeça no meu ombro, mas ele levantou e viu as lagrimas.

Eu tinha medo dele parar, mas não, ele começou a bombar lentamente , fazer movimentos de vai e vem, e ao mesmo tempo beijava minhas lagrimas até secarem e pararem de vir. Com o tempo a dor não veio mais, só o êxtase, o coração disparado, a adrenalina, estava perfeito como estava, não queria sair daquela situação.

Ficamos por quase uma hora naquela posição, com o silencio da casa imperando, só ouvíamos o barulho do sofá acompanhando os movimentos do Bruno e a respiração ofegante dele, que se intensificou na hora do orgasmo. Senti a camisinha encher e ele relaxar caindo sobre mim. Quando ele saiu de dentro de mim totalmente senti uma pontada de dor, mas nada pra reclamar.

Bruno me pegou pela mãe e nos conduziu a um banheiro grande, creio que era o dos seus pais, pelo tamanho. Era maior que meu quarto e lindo por sinal. Tomamos banho juntos, em meio a beijos, porém ele notou que toda vez que ele me tocava eu fazia uma cara de desconforto e tentava escapar.

Bruno: - Tá tudo bem agora, to aqui com você, não precisa ficar na defensiva. – E me abraçou, beijando-me na testa.

Eu me deixei levar pelo seu abraço. Ele me ensaboou, passou shampoo e condicionador, no final me secou com todo carinho e paciência.

Depois fomos até seu quarto, onde ele arrumou a cama de casal que tinha lá pra ambos dormimos juntos, assim que me confortou na cama começou a falar comigo.

Bruno: - Já volto, vou recolher as nossas roupas da sala.

A propósito, eu usava pijamas dele, não porque não tinha roupa, mas porque tinha o cheiro dele. Ele tinha um carinho comigo, que ninguém mais tinha. Não demorou até ele voltar, trancar a porta do quarto e deitar comigo na cama, de frente pra mim.

Conversamos a noite inteira, viramos a madrugada conversando, ele queria saber tudo da minha vida, eu chorei muito aquela noite, mas contei tudo, o principal pelo menos, o ocorrido com meu avô e tudo mais, as humilhações, a dor. Ele sofria comigo quando eu falava, fazia cara de bravo as vezes, mas sempre me consolando, passando as costas de suas mãos quentes no meu rosto.

Só me recordo dele dizendo: “Isso é passado, ninguém mais vai te fazer mal, eu te prometo. Eu te amo.”

Tudo que eu consegui dizer foi: “Eu te amo.”

Adormeci no seu peito, não dormimos numa postura boa, mas dormimos bem por estarmos juntos. O resto do final de semana passamos juntos, grudados, fazendo amor, conversando e tudo mais.

Na hora de ir embora, não queríamos nos despedir, nos largar, mas foi preciso.

Com o passar dos dias, era evidente a minha mudança, eu era mais feliz, mais sorridente, menos na defensiva, principalmente quando estava com ele. Na escola não nos desgrudávamos mais, ficávamos o tempo todo, quando possível, conversando, sempre que tínhamos alguns minutos pra passar juntos, passávamos. Era mágico. Ele me chamava de namorado quando estávamos a sós, não foi preciso nenhum pedido, nem nenhuma outra formalidade.

Era horrível ter que ir trabalhar e deixá-lo pra traz, pensar que se eu tivesse uma vida um pouco melhor poderíamos passar a tarde juntos, não fazendo nada ou fazendo tudo, eu queria tanto curtir com ele.

Era tudo maravilhoso, até eu chegar em casa e começar, ou melhor, continuar a tortura psicológica que era feita por meus avós, em cima de tudo. Eles tinham até achado ruim eu ter dormido fora de casa, tudo era motivo pra eles falarem, me perturbarem e minha mãe nem em casa estava para me defender.

Nos dois meses seguintes, nosso relacionamento se fortalecia cada dia mais. Dividíamos nossos sonhos, medos, tudo. Ele me contava que queria entrar pro exercito e se tornar veterinário lá, que queria seguir a carreira de militar, que era fascinante pra ele. Com o fogo nos olhos dele que eu via, eu sabia que ele podia fazer exatamente o que ele quisesse, porque ele realmente podia. Ele era decidido, destemido, meu herói.

Depois de um tempo, reparei que ele estava distante. Direto íamos ao banheiro, em algum canto pra nos beijarmos, um dia, arriscamos até fazer sexo oral. Ele se sentou no ultimo Box e me chamou pra ir chupá-lo, me ensinou exatamente o que fazer, foi meio horrível, eu não conseguia esconder os dentes, era meio afobado, não sei bem se foi bom, ele dizia que sim, mas ele não diria o contrario, ele não fazia nada pra me magoar, ele fazia exatamente o que eu pedia.

Então, ele estava muito estranho, olhar distante, cara meio triste e não me dizia do que se tratava, até que um dia, era exatamente 14 de março, ele me disse que precisávamos conversar, era hora do intervalo e éramos os únicos a ficar na sala de aula no intervalo.

Bruno: - Olha, eu não sei como te dizer isso, não sei mesmo, to pensando demais, não durmo há dias, mas eu preciso dizer, antes que seja tarde...

Meu coração parou de bater, achei que ele fosse terminar comigo, imaginei 1000 coisas na hora, mas nem sequer passei perto do que ele realmente tinha a me dizer. Não sabia que ia ser algo tão devastador.

Eu: - Fala logo.

Ele estava se segurando pra não chorar, mas ele me abraçou e começou a chorar. Eu fiquei desesperado pra acalmá-lo, não sabia o que falar.

Bruno: - Eu falhei com você...

Eu: - O que você fez?

Bruno: - Eu te amo tanto, to tão apaixonado por você, que decidi conversar com meus pais, contar a verdade a eles, de nós, tudo. Eu achei que eles fossem entender, quem sabe apoiar, mas pelo menos respeitar...

Eu fiquei em choque na hora, nem conseguia imaginar a situação.

Bruno: - A reação deles foi oposta, meu pai me deu um tapa na cara, me xingou, disse que não ia admitir...

Eu não contive as lagrimas.

Eu: - Calma, a gente supera essa, fica calmo. Estamos juntos.

Então ele soltou a bomba.

Bruno: - Não por muito tempo, estamos nos mudando, meus pais disseram que não vão admitir isso, sábado, vamos embora.

Isso era uma quinta-feira.

Eu: - Você só me conta isso agora? Há quanto tempo você sabe? Há quanto tempo isso aconteceu?

Bruno: - 2 semanas. Meu pai fica na porta da escola esperando, pra ver se vamos fazer algo...

Naquela hora, meu chão e meu teto caíram, vocês podem imaginar...

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Meus amigos, boa leitura a todos e muito obrigado pelo carinho, isso é muito motivador.

Até o próximo

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Comentários

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Nossa eu senti sua dor, senti dua tristesa, você me prendeu no seu conto amigo, gostei de tudo que tem nele, espero que ele nao va embora, gostei muito, continua logo! por favor nao demora ;* bjss

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Oi pessoal, estou escrevendo uma série de contos hétero bem explicitos.

Quem curte sacanagem beeem detalhada e muito romance não pode perder... beijos

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Você já tem noção de quantos capítulos serão até o término? Aliás, você tem noção do quão emocionado consegue me deixar? E vou te contar, sou um muito duro com essas coisas de chorar... Parabéns!

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