Estrada sem saída

Um conto erótico de Sottam
Categoria: Heterossexual
Contém 2319 palavras
Data: 05/12/2012 03:13:19

- Ei moço, esta estrada têm saída?

Eu moro no interior de um município pequeno no sul do Brasil. Sou agricultor. Planto milho, cebola, mandioca, algumas frutas. De bichos, só galinhas para ter ovos frescos. Vivo disto. Minha terra não é grande, mas é suficiente para me proporcionar uma vida tranquila, sem luxos, mas também sem privações. Minha casa é muito simpática, agradável.

- Não, senhora. Dá para ir mais uns dois quilômetros e ver todo o vale, um visual inesquecível, mas não tem saída. Precisa voltar por aqui.

- Ok. Vou até o fim ver o vale. Obrigada!

- Olhe, leve umas peras. Acabei de colher. São doces e suculentas. Coma embaixo da grande figueira da beira do vale.

- Muito obrigada, disse sorrindo.

Abri a porteira e fui até a janela do carro para entregar as frutas. Era uma mulher quase jovem, menos de trinta anos. Morena, cabelos lisos e compridos. Estávamos chegando ao verão e estava quente. A morena de olhos claros vestia uma bermuda que deixava ver belas e bem cuidadas pernas, e uma camisa leve, de botões, que escondia sem deixar de mostrar um lindo par de seios. Fartos e firmes. Ao pegar as frutas, me olhou nos olhos e agradeceu com mais um sorriso. Desta vez, dos grandes, demonstrando que havia ficado feliz pelo presentinho.

- Você mora aqui?

- Sim, moro e trabalho aqui. Morei na capital por uns bons anos, mas não deu certo. Aprendi muita coisa boa lá, me formei em letras, mas nunca me adaptei àquela correria e voltei. Prefiro esta vida, com muito trabalho, mas tranquila, mais sedutora.

O terceiro sorriso se abriu ao ouvir a palavra “sedutora”. Era uma linda mulher, bastante elegante. E sedutora.

- Obrigada pelas frutas. Vou continuar meu passeio. Até logo.

E se foi. Antes da próxima curva deu uma olhada pelo espelho. Eu fiquei parado junto ao portão vendo o carro sumir entre as árvores e aparecer mais adiante, devagar, na estrada sinuosa em direção ao fim do caminho.

Quase uma hora depois, eu estava na varanda olhando as laranjeiras recém-plantadas que cresciam a olhos vistos quando ouço a buzina de um automóvel. Era ela de volta. O mais rápido que pude fui ao portão. Como estava muito quente, desta vez eu apareci com a camisa desabotoada. Ela estava em pé, imponente, ao lado do carro.

- Você tem razão. A vista do vale é incrível. Obrigada pela dica. E você também não mentiu sobre as peras. São deliciosas. Venderia-me algumas?

- Entre, venha colher quantas quiser.

- Colher? Nunca colhi frutas. Sinto-me até envergonhada de confessar.

- Que ótimo. Tenho um pomar agradável aqui perto. Coloque o carro ao lado da casa. Vou pegar uma cesta e descemos à beira do rio para pegar umas frutas.

- Rio? Tem um rio aqui?

- Sim, tem. E é de águas geladas, ótimo para um banho nestes dias quentes. Por acaso você tem uma roupa de banho? Se tiver, não perca esta oportunidade.

- Não, não tenho, que pena. Adoro banho de rio.

Ela levou o carro até a casa que fica a uns cem metros do portão. Fechei-o, passei o cadeado e caminhei até onde ela colocou o carro. Passei no ranchinho junto a casa e peguei um pequeno balaio de bambu para as frutas que colheríamos. Ela, de costas para a minha chegada e de frente para as montanhas, era uma visão fenomenal. Um corpo escultural valorizando a paisagem.

- Oi. Quer um copo de água, uma limonada? Está muito quente.

A resposta foi um sorriso.

- Sua família não está?

Moro sozinho aqui. Minha família mora na cidade, uns poucos quilômetros daqui. Tenho uma namorada na capital que vem em alguns finais de semana. Mas acho mesmo que ela gosta mais do lugar do que de mim, sabe? Eu disse sorrindo marotamente.

Acho que ela entendeu, pois deu uma pequena gargalhada.

Entramos, fiz uma limonada enquanto ia sabendo um pouco sobre a Deusa que estava na minha sala. Olhava tudo, perguntava e respondia. Tomamos a limonada sentados nas cadeirinhas da varanda.

- Vamos? Levantei e estendi a mão para ajuda-la a levantar. Ela me deu a mão e caminhamos assim até o fim da escada que leva ao terreiro.

Em poucos minutos estávamos colhendo peras. Ela, visivelmente feliz, perguntava o nome das flores, das árvores, dos pássaros. Calçava botinhas de couro e pisava na grama como quem flutua sobre nuvens.

- Quero ver o rio. Me leva no rio?

Nem respondi. Estendi a mão, ela aceitou e caminhamos de mãos dadas por entre as árvores do pomar. “Que delícia” repetia sem parar.

Chegamos à beira do rio e sugeri que ela tirasse as botas para molhar os pés na água gelada. O rio é repleto de pedras. Tanto é possível caminhar pelo seu leito por sobre as rochas arredondadas, como sentar em algumas delas e deixar a água corrente massagear o corpo.

Nem pensou duas vezes. Rapidamente estava descalça e as unhas vermelhas de seus pés de anjo tocaram a água gelada. Deu uns passos em direção a uma pedra maior e sentou. Aproximei-me, dei uma dentada em uma pera e a estendi. Ela aceitou, mordeu com gosto, sorriu e perguntou: É uma maçã?

- Pode ser, já que aqui é o paraíso.

Sem tirar os olhos dos meus olhos, deu mais uma mordida e me estendeu a fruta. Meu coração acelerou e meu pau se manifestou sob a bermuda.

Caramba, pensei. Que mulher gostosa. Vou arriscar.

- Vem cá, vamos tomar um banho de rio.

- Me falta um biquíni, falou.

Tirei a minha camisa e a joguei na margem. Me aproximei dela, pedi e ela se levantou. Com as minhas mãos fui desabotoando a sua camisa. Comecei por baixo com ela olhando os meus dedos na sua roupa, nada disse ou me fez parar.

Com todos os botões abertos, virou-se para que eu tirasse as mangas de seus braços e voltou-se para mim.

- Que loucura, disse.

Comecei a desafivelar o cinto da bermuda e ela, mais uma vez, nada disse. Só sorria e olhava minhas mãos abrindo os botões e abaixando a sua roupa. Segurou o meu ombro para que saísse uma perna e depois a outra.

Joguei-a na margem e tirei a minha bermuda, ficando somente de cuecas. Que mulher linda. Ainda estava vestida com uma calcinha branca, não muito pequena, mas de extremo bom gosto e que valorizava as curvas de sua cintura e bunda. O sutiã, também branco e novinho, nada escondia da forma e do volume de seus seios.

- Nada mal para um colono, falou me olhando.

Não deu para segurar. Meu pau endureceu sob a cueca de fazenda, ela notou, sorriu e baixou os olhos. Por sua vez, seus mamilos também se manifestaram. Dei dois passos em sua direção com os olhos fixos em seus seios, coloquei um braço em sua cintura e beijei seu peito acima do sutiã. Ela me abraçou, aspirou profundamente e puxou meu corpo para junto do dela.

Que corpo gostoso. Macio, firme, quente. Minha mão deslizou com suavidade sobre a sua bunda e um dedo passou para a parte interna da calcinha. Ela me apertou ainda mais e a esta altura eu já estava beijando seu pescoço. O beijo na boca foi uma explosão de desejos. Encostei com força o meu pau na sua barriga, ela correspondeu. A esta altura estávamos nos equilibrando entre as pedras do rio.

Me afastei um pouquinho e levei-a pela mão até uma parte um pouco mais funda, onde a água chegava a pouco mais de um metro de profundidade e onde havia uma pedra maior, arredondada, ideal para um malho fervoroso. A pedra estava morna, uma delicia aquecida pelo sol que passava por entre os galhos das árvores.

Coloquei-a de frente para a pedra, encostei meu corpo no dela e desabotoei o sutiã. Ela esticou a bunda contra meu pau e ficamos nos sarrando por minutos maravilhosos. Segurei seus seios com as duas mãos e ela apertava ainda mais meu pau contra a sua bunda. Beijei e lambi seu pescoço e fui descendo pelas costas macias e fortes. Mordiscando, lambendo e beijando sua bunda. Com os dentes puxava e soltava o elástico de sua calcinha. Ela rebolava... Minhas mãos já passeavam entre as suas coxas, devagar, rondando a buceta que exalava o buquê do prazer. Acompanhando as curvas de sua virilha, meus dedos deslizaram para dentro da calcinha e encontraram pentelhos macios revestindo os lábios umedecidos, protetores – mas não muito – da pomba que minha mão começava a explorar. Era um delírio apertar os lábios, roçar o grelo, percorrer com as costas do polegar os meandros do seu sexo.

Sem tirar minha cara e minha boca das nádegas, sem tirar uma mão de sua pomba, com a outra fui, bem devagar, abaixando sua calcinha. Cada centímetro de avanço era acompanhado por meus lábios. Quando minha língua tocou o alto de seu rêgo, a mulher começou a arfar. Peguei um punhado da água gelada que corria por nossos copos e esfreguei na sua boceta. Ela gemeu e se contorceu. Com o movimento, minha língua se alojou ainda mais na sua bunda. Mais e mais água eu trouxe para molhar sua pomba. Que visão inesquecível a calcinha se afastando, levada pela corrente do rio.

Suavemente fiz com que se virasse para mim. Eu, de joelhos dentro d’água, tinha à altura dos olhos, a privilegiada paisagem de seu sexo deslumbrante. Era lindo. Comecei esfregando meu rosto pelos seus pentelhos, o queixo na sua pomba, o nariz... Uma pressãozinha foi suficiente para que ela dobrasse os joelhos e molhasse a boceta. Os pentelhos, bem aparados, mas não curtos, flutuavam na flor d’água. Quase me afogo chupando a pomba com a água gelada misturada ao mel produzido pelo tesão da mulher à minha mercê.

A esta altura, gritos agudos saiam da garganta, bem mais altos do que o piar dos pássaros que testemunhavam os idílios do sitiante com a moça da cidade. A língua na pomba, as mão apertando a bunda, dedos contornando e acariciando o cuzinho, meu pau latejando dentro da água fria.

Cada vez que um dos dedos encontrava a auréola de seu rabinho, a mulher mais e mais apertava a pomba contra minha boca.

Quanto mais minha língua entrava na boceta, mais meu dedo entrava no cuzinho. E mais ela comprimia minha cabeça contra seu corpo, como se me quisesse fazer entrar inteiro por ali. Meu dedo, agora, já era massageado pelos músculos animados do cu da mulher que enlouquecia sem pudor.

Fui levantando e me esfregando pelo corpo da gata, lambi seus seios, mordisquei os mamilos, e acabamos disputando uma batalha de línguas dentro de nossas duas bocas.

Ela segurou meu caralho, apertou, deslizou os dedos pela cabeça de minha pica sem tirar a língua de minha boca. Depois lambeu meu rosto, meus olhos e foi brincar na minha orelha. Fui ao delírio e apertei ainda mais meus dedos, na verdade, cravei meus dedos nas suas nádegas firmes ao mesmo tempo em que ela enfiava a língua o mais que podia em minha orelha. Desta vez, parecia que era quem queria entrar no meu corpo.

Segurando com firmeza o meu pau, o esfregou na pomba. Eu não queria que aquilo acabasse nunca, mas sabia muito bem o que nós dois mais desejávamos agora. Levei-a pela mão a uma pedra mais baixa, lisa, mas não escorregadia, perfeita e grande o suficiente para colocá-la deitada, com a cabeça jogada para traz e as pernas abertas. Os seus grandes seios apontando para o céu lembravam as montanhas ao nosso redor. O rio fluindo massageava as nossas pernas. Eu, em pé, tinha a boceta na altura exata do meu caralho. Sem mais cerimônias levei a cabeça do meu pau para a entrada da gruta que aguardava o ápice de tudo o que havíamos feito e sentido até aquele momento. E ela o acolheu com ardor. Com as duas mãos, eu segurando a bumba da mulher, puxando-a para mim a cada estocada. E ela ajudava arqueando seu corpo contra o meu para arrancar o máximo de prazer que nos era possível. Fodemos com força, quase com raiva. Meu pau era acariciado, sugado, massageado pelas entranhas gulosas de uma mulher que sabe o que lhe faz bem. Ela gemia, eu arfava. Nenhum dos outros sons que nos rodeavam chegavam aos nossos ouvidos. Naquela posição eu tinha abaixo dos meus olhos a visão de uma mulher ardente, amante, gostosa, que sabe e gosta de fuder. Não sei, pois não perguntei, quantas vezes ela gozou. Meu gozo foi uma explosão. Eu o contive até não mais poder. O grito que saiu de sua garganta quando sentiu o calor de minha porra dentro de seu corpo fez dezenas de aves levantarem voo ao nosso redor.

Me deixei cair, quase desfalecido, sobre seu corpo que estava em transe. Meu pau ainda dentro da boceta era apertado pelas contrações da vagina satisfeita. Meu coração batia na garganta. Em minha boca, nenhuma saliva. Ficamos muitos minutos ali, sobre a pedra, esperando que aquilo nunca mais acabasse.

Aos poucos, deitados no rio, sem dizer uma palavra, nossas forças foram revigoradas pela água gelada. O sol já se escondia nas montanhas quando saímos do rio. Pedi e ela consentiu que eu saísse primeiro. Queria assistir seu lindo corpo caminhando nas pedras, saindo da água, subindo a margem gramada. Um sonho. E ela fez tudo isto com majestade.

Mais tarde, na varanda, sob o céu vermelho do fim do dia, com uma taça de vinho gelado numa das mãos e um cigarro entre os dedos da outra ela diz: desde que me entregaste as peras, no portão, lá no começo da tarde, eu tinha certeza que esta estrada não teria saída.

Na verdade tem, é quase uma trilha que leva para a rodovia e que se passa por ela sem problemas com tempo bom. Mas acreditei que pararias novamente ao voltar por aqui, respondi.

Rimos, nos beijamos e fomos preparar uma janta. Lentamente. Sabíamos que a noite seria longa...

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Comentários

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Muito bom, você precisa nos escrever mais contos!!!

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Delicia de conto. Parabéns. Espero que seja verdadeiro a ponto de ter efetivamente vivivo esta linda história.

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