Uma Chance para recomeçar Part.3

Um conto erótico de Frederico
Categoria: Homossexual
Contém 2424 palavras
Data: 24/01/2013 10:16:32

Mais uma parte... não esquece de votar gente;

Dei os pratos para ele e voltei para o quarto. Vinicius estava deitado na cama de olhos fechados, aproveitei e me deitei na cama também, para escrever no meu diário.

“Caro diário, Hoje o dia está sendo um tanto quanto curioso, o conheci “Vinicius” Até que é um cara legal, boa pinta, mas o que mais me chamou atenção foi seu corpo, sua beleza e aquele sorriso lindo, que me hipnotizou no primeiro momento que ele o mostrou para mim. Não sei o que pensar... Acho que ele é só mais um que vai entrar e sair como muitos fizeram... Mas veja só, estamos evoluindo... Ele não me julgou e nem me culpou pelo que aconteceu com o Brian, Disse que eu não tinha culpa.

Tá eu confesso! Estou me sentindo atraído por ele... Mas é só algo físico, não fui muito com a cara dele... Conversa demais pro meu gos...”

Estava terminando de escrever quando escuto meu nome.

- Jay... Posso te fazer uma pergunta? – Perguntou Vinicius sem nenhuma cerimônia.

- Você já fez uma pergunta. – Respondi meio seco, mais ele não ligou e veio se sentar na minha cama, e se apoiou em minhas pernas que estavam levantadas.

- Então posso fazer duas? – Perguntou de novo.

- Já gastou uma... – Respondi agora o encarando.

- Tá ok... Você... É... Gay? – Perguntou ele assim na lata.

- O que? Tá louco? – Respondi depressa demais... Eu não era gay, muito menos queria ser... Eu só estava sentindo atração por ele, mais bem... Se sentir isso era ser gay... Eu era então.

- Mais você fica olhando tão estranho pra mim, e eu vi para onde você... – Ele Tentou dizer, mais eu não o deixei.

- E se eu for? Algum problema? – Disse já alterado e me levantando da cama.

- Calma cara, Tudo bem... eu não tenho preconceito. – Respondeu ele também se levantando da cama e se aproximando de mim. – Calma, não tenho nada contra isso.

Ele já estava a poucos centímetros longe de mim, eu já conseguia sentir sua respiração, sua mão já procurava minha cintura e seu olhar estava fixado no meu.

- Cara eu... – Tentei dizer algo mais ele me impediu.

- Xiiiiiii – Disse ele colocando seu dedo indicador sobre meus lábios para que eu ficasse calado. – Só curte o momento.

Ele então chega mais perto e me pega no colo, me colocando sentado encima da mesa, Ele coloca sua mão atrás de minha nuca, vai se aproximando de mim e eu só estava com a mão em seu peito o deixando comandar tudo. Eu nunca pensei que beijar alguém fosse tão bom, Ele foi bastante carinhoso comigo, começou com um beijo calmo sem língua apenas nossas bocas se moviam, mais eu não resisti e comecei a explorar sua boca com minha língua e ele fez o mesmo. Era ótima a sensação de sentir minha boca sendo invadida por sua língua que percorria cada centímetro dela. Em um determinado momento ele para o beijo e tira sua camiseta, mostrando aquele belo corpo que me deixava sem ar, então volta a me beijar e agora me paga e coloca deitado na cama e tira minha camiseta também... Nossa! Que sensação foi aquela? Sentir seu peito nu entrando em contato ao meu. Foi bom, muito bom, mas talvez fosse aquela sensação que me trouxe de volta em mim. Eu puxando o ar de volta para meus pulmões e fazendo a maior força do mundo, consegui tirar aquele “Deus Grego” de cima de mim, ele me olhou confuso parecia tentar ler meus pensamentos, decifrar minha reação. Mais ele só saiu de cima de mim, vestiu sua camisa, virou as costas e sussurrou.

- Desculpa! – Disse ele com a voz calma e ao mesmo tempo ofegante.

Eu não sabia o que falar, eu queria ter continuado mais algo na minha cabeça se recusava a aceitar... Onde já se viu isso? Mal conhecia o garoto e já estava o beijando. Ele podia ser um aproveitador, ou algo do tipo... Ele poderia estar “marcando território”! Mesmo sendo uma escola só de meninos alguns que estão muito necessitados acabam mantendo relações sexuais às escondidas, mais muitas vezes durante minhas noites de insônias eu escuto gemidos fortes dos corredores... Sorte deles que eu não sou o diretor.

Voltando ao presente momento, ele estava de costa pra mim com as mãos na cintura, ele andava de um lado para o outro, esfregava os olhos e não desviava o olhar de mim, em determinados momentos ele parava e limpava a testa que nesse momento estava soando muito.

- Quer saber de uma coisa? Que se dane a razão. – Ele disse me olhando e em frações de segundos ele já estava novamente encima de mim.

Vinicius foi rápido, mal terminou de falar e veio em minha direção, eu ainda estava deitado na cama, ele só teve o trabalho de me fazer deitar novamente e de retirar sua camiseta.

O beijo se tornou ainda mais intenso do que o ultimo, ele parecia faminto, sua língua vasculhava cada centímetro da minha boca, sua mão explorava cada parte do meu corpo, até que sua mão chegou ao cós da minha calça, ela foi entrando de vagar, em um movimento rápido ele me colocou encima dele e foi invadindo minha cueca com suas mãos grandes. Ao tocar minha bunda eu dei um gemido baixo que o fez da um sorriso entre nosso beijo que se intensificando ainda mais, vendo que eu estava adorando aquilo, ele começou a apertar levemente meus glúteos, me arrancando gemidos mais autos, mais ainda assim controlados, afinal, eu não queria que ninguém descobrisse que estávamos fazendo isso.

Vinicius finalmente resolveu tomar o próximo passo, ele começou a descer minha calça junto com a cueca bem de vagar, tudo isso ainda me beijando, muitos teriam parado outros teriam continuado, mas se coloquem no meu lugar... Eu não estava em condições de fazer alguma coisa ali. Ele simplesmente tirou minha calça até a altura do joelho.

Eu já estava quase nu, ele com aquela bermuda de surfista que o deixava tão sexy e sem camisa, Aquele momento não podia ser melhor, mais melhorou, Em outro movimento rápido ele se colocou em cima de mim, e agora beijava meu pescoço, dava pequenas mordidas na minha orelha e ia descendo, cada vez mais, meu pescoço, depois meus mamilos, minha barriga e por fim, minha virilha. Neste momento ele somente dava beijinhos e não tirava o olhar de mim. Eu já não o sentia mais, ele já não tocava em mim, estava com bastante vergonha de olhar para ele e ver o que estava acontecendo, mais não foi preciso, em poucos segundos comecei a senti-lo de novo, mais dessa vez o sentia melhor que antes, ele estava com a mão no meu pau, que já estava extremamente duro, ele veio dando beijinhos em mim de novo, sem tirar a mão de onde estava, até que ele chega ao meu ouvido.

- É só relaxar e aproveitar – sussurrou ele todo ofegante.

Depois de dizer isso ele voltou a descer, finalmente tirou a mão do meu pênis, mais colocou outra coisa no lugar, sua boca, eu podia sentir sua língua navegar desde a base até a cabeça. Isso foi uma loucura, eu nem se quer o senti tirar minha cueca. Estava muito bom. Uma das melhores sensações que eu já senti, mas não estava aguentando mais e antes que eu conseguisse avisa-lo acabei gozando na boca dele, nesse momento achei que ia apanhar, mas ele volta para cima com um sorriso safado no rosto e me da um beijo, fazendo-me sentir o gosto da minha própria porra.

- Cara, eu sou muito bom nisso – Cochichou ele no meu ouvido. – Mas agora é sua vez.

- Não! Eu não sei fazer isso, eu nunca fiz. – Logo protestei, mais na verdade estava com medo.

- Eu também nunca tinha feito e olha só o que aconteceu. – Ele insistia. – Vamos lá Jay, quando eu for gozar eu te aviso, não vou ser sacana como você.

- Desculpe, eu não consegui avisar. - Falei com vergonha.

- Tudo bem, isso também já aconteceu comigo. – Ele disse tentando-me covencer.

- Espera ai, você já transou antes? – Perguntei tentando fazê-lo mudar de ideia.

- Claro que já, mais não com homem e sim com mulheres. – Ele respondeu normamente.

- E como é transar? – Perguntei na maior inocência, mas ele cai na risada. – O que foi?

- Nada, desculpe. É que... Você nunca transou com ninguém? – Ele perguntou

- Obvio que não. Eu tenho cara de quem sai desse colégio? – Tentei descontrair, mais ele ficou sério.

- Você era BV (Boca virgem)? Perguntou ele, sentando no meu lado da cama.

- Era. – Disse enquanto me levantava para pegar minha cueca.

- Caraca, nunca peguei ninguém BV, mais foi o melhor beijo da minha vida. – Quando ele disse isso, senti meu rosto queimar de vergonha, eu deveria estar parecendo um pimentão. – Ei, psiu, vem, deita aqui comigo. – Disse ele dando pequenos tapinhas na cama.

- Acho melhor não. – Respondi.

- Anda logo cara, deita aqui, eu não vou te abrigar a me mamar, a não ser que você queira. – Eu pensei um pouco então fui me deitar com ele.

Quando me deitei na cama, ele logo me puxou e me fez apoiar minha cabeça em seu peito.

- Sabe, Sempre quis ter uma longa noite de amor e no dia seguinte acordar com a mesma pessoa deitada sobre meu peito. – Ele disse enquanto passava as mãos em meus cabelos.

- E você nunca fez isso? – Perguntei, estava deslizando meu dedo sobre seu peito.

- Não, eu nunca fiquei com uma garota até o fim da noite, elas sempre iam embora apressadas. – Seu tom de voz não era muito feliz, então não quis continuar com o assunto. – Cara, posso te confessar uma coisa? – Perguntou ele com uma voz tão suave que parecia musica no meu ouvido.

- Claro! – Falei me levantando de seu peito e olhando nos seus olhos.

- Olha, eu não sou de achar homem nenhum bonito, mais você fica lindo quando tá sentindo tesão. – Ele disse mordendo o canto da boca.

- Idiota. – Eu disse depois de negar com a cabeça. – Vou tomar um banho, a festa já deve estar começando.

- Espera ai, eu vou com você. – Ele disse se sentando na cama também.

- Não! Eu tomo banho sozinho. – Eu disse e me virei em direção ao meu armário quando sinto sua mão em minha cintura e seu halito quente em meu pescoço.

- Qual é? Deixa, por favor? Prometo me comportar. – Ele disse fazendo uma voz um tanto quanto estranha.

- Tá bom, só não faça essa voz mais. – Eu disse e me virei para olhar em seus olhos e então ele me da um selinho.

- Valeu cara, é bom que você aproveita e limpa direitinho os arranhões que você fez nas minhas costas. – Disse ele colocando a mão em minha cintura.

- Qual é? Eu nem encostei nas suas costas. – Fiz cara de charlatão.

- Olha então. – Ele vira as costas, e estava toda vermelha, em algumas partes até saiam sangue, eu não tinha nem percebido que tinha o arranhado, ou então não me lembrava. – Tá ardendo para caramba.

- Ain desculpa, vem aqui deixa eu limpar isso. - Eu disse, me soltando dele e o puxando para perto do guarda roupa, puxei uma cadeira e subi encima dela para pegar um álcool que tinha lá em cima, achei o álcool, mais antes deu descer cinto minha bunda sendo apertada.

- Ô que bundinha gostosa. – Zombou Vinicius enquanto apertava minha bunda por cima da bermuda.

- Cara, vai apertar a bunda da sua avó. – Eu disse brincando com ele.

- Me aguarde, qualquer dia desses enfio minha rola no meu dela. – Disse ele e depois sentou na cama de costa para mim.

- Isso é uma ameaça? – Perguntei enquanto descia da cadeira e a colocava no lugar.

- Tá mais para promessa. – Retrucou ele, me olhando por cima do ombro.

- E eu preciso ter medo? – Brinquei, estava dando corda pra ele, fui até o kit de primeiros socorros que tem em todos os quartos, peguei algodão e me sentei atrás dele para poder desinfetar os arranhões.

- Eu te mostro na hora do banho. – Ele disse dando uma risada safada, e como eu estava com o álcool e o algodão na mão, resolvi me vingar da piada, passei o algodão molhado no álcool bem onde tinha o maior arranhão. – Ai cara, isso arde. – Ele resmungou.

- Que frouxo! Nem tá doendo tanto assim. – Zombei.

- Por que não é com você. – Ele resmungou de novo.

- Deixe de ser resmungão! Eu já até acabei. – Disse me levantando e jogando os algodões sujos de sangue na lixeira.

- Ótimo, agora vamos tomar nosso banho erótico. – Ele diz me abraçando e me dando um selinho.

- Erótico? Você prometeu se comportar. – Eu disse me afastando dele.

- Foi a pior promessa que já fiz em toda minha vida. – Disse ele me agarrando por traz, e eu já sentia seu amiguinho animado.

- iii, acho que esse banho não vai rolar. – Falei me virando e indo até o guarda roupa escolher algo para vestir.

- Por quê? – Ele logo quis saber.

- Olha só para o seu amiguinho ai. – Disse olhando para ele.

- Qual é? Eu me comporto. – Ele disse me olhando com uma cara de cachorro pidão.

- Podemos pensar então. – Voltei a olhar para as roupas. – Cara, eu não sei o que usar.

- Espera ai. – Ele disse e começou a olhar minhas roupas, até que tira uma calça jeans clara e uma camiseta cinza. – Toma, experimenta isso aqui, aposto que vai ficar um tesão.

- Hum... Parece que tem um bom gosto, vou tomar banho primeiro, estou todo suado. – Peguei minha toalha, corri para o banheiro e tranquei a porta antes dele entrar.

- Qual é? Abre isso aê, eu disse que iria me comportar. – Disse ele batendo na porta.

- Não é o que parece. – Gritei do banheiro.

- Cara, por... – Ele não terminou a frase, achei estranho.

- Vinicius? Aconteceu alguma coisa? – Fiquei um pouco calado, ainda não tinha tirado minha roupa. – Vini? – Chamei de novo, e ele continuou sem responder, então abri a porta para ver o que estava acontecendo, aquela mão enorme a empurra e a faz abrir mais até que ele consegue entrar no banheiro.

- O truque de não terminar a frase sempre da certo. – Disse ele me agarrando e me prensando contra a parede enquanto beijava meu pescoço.

- Não faça mais isso, me deixou preocupado. – Eu disse.

- Hum... Ficou preocupado comigo? – Disse ele se autoglorificando.

- Claro que não. Só fiquei com medo de me culparem por mais uma morte. – Respondi cortando seu barato.

- Idiota! – Ele disse e depois senta na tampa da privada, me coloca no seu colo e começa a me beijar.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive FredericoStoft a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Muito boa a história mais nao tem continuação?

Por favor continue!!!

0 0