Terceira idade

Um conto erótico de oximoro
Categoria: Heterossexual
Contém 386 palavras
Data: 25/01/2013 07:52:16

Sou Beatriz, todos me chamam de Bia, 59 anos, casada a 40 anos, com Carlos, 58 anos. Casei gravida de nosso filho Alberto,hoje um próspero empresário. Somos um casal aberto, assíduos frequentadores de casas de swing, calculo ter sido possuída, ao longo da vida, por cerca de 600 parceiros, homens e mulheres.

Estamos aposentados, moramos a beira mar, praia todo dia, uso maio fio dental, mostro meu corpo malhado de academia, peitos alçados por cirurgia plástica, algumas rugas, celulites e imperfeições ficam porisso mesmo. Carlos sempre adorou me exibir.

Nunca fomos adeptos do papai-mamãe, fudiamos a toda hora, em qualaquer lugar, da forma mais devassa possível.

Mas a idade fez seus estragos, apesar dos Cialis/ Viagra, não temos o pique de antigamente, procuramos um derivativo para o sexo declinante. Não estou dizendo que não fazemos mais sexo, o que nos falta é o vigor físico de antigamente, o tesão continua.

Eis que Carlos chegou com uma proposta: tenho um amigo, melhor dizendo: um ex amigo, que me deve uma quantia a bastante tempo. Ele tem uma cabana na praia de nudismo de Saracu e uma venda de sorvetes lá. Propos me passar a cabana e o negócio pela dívida. Vamos ver se é viável aceitar? Fomos, tudo em bom estado, os sorvetes dando algum dinheiro e um bom passatempo. Viver nús, uma boa, aceitamos.

Fechamos nosso apê, mudamos para Saracu. Os sorvetes eram entregues pela fábrica na portaria da praia, Carlos ia lá, peladão e com um carrinho de mão e apanhava os latões trazendo-os para um anexo de nossa cabana. Dali um empregado distribuia na praia. Dispensamos o empregado e fiquei eu com a tarefa.

No verão o movimento era grande, passei dias inteiros nua na praia, com um carrinho térmico, vendendo os sorvetes. Fiquei preta, eu que ja andava descalça criei uma sola nos pés, cantadas, mãos na bunda. uma delícia. Um pequeno hotel marginando a praia abrigava vários turistas, almoçavamos um pequeno lanche, jantavamos em sua cantina.

No inverno o movimento caia, mas sempre havia alguém, a noite fazia bastante frio, muitos se cobriam com mantas, nós não, sempre nús. Com chuva e frio é muto gostoso andar pelados, nosso sadismo adora.

Estamos nisso há um ano, até nosso sexo fortaleceu-se, eu e Carlos recebemos muitas cantadas, aceitamos as melhores, fudemos bastante.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive oximoro a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Bem escrita, a história é verossímil, bonita até, diríamos. Revela um companheirismo que ultrapassa a cumplicidade no sexo. E isto é elogiável. Parabéns!Ah, não vimos "sadismo" na atitude narrada. Quem sabe em algumas escolhas de sexo exista esta tendência, né?Abraços e sejam felizes junto à natureza

0 0