O Rock mora em casa

Um conto erótico de Leo Branco.
Categoria: Heterossexual
Contém 1299 palavras
Data: 21/02/2013 02:00:42

Essa história que contarei agora, nunca falei para ninguém, nem para meu melhor amigo e isso faz anos, muitos anos. Este site foi uma forma que achei para desabafar, mesmo que seja para desconhecidos, mas as vezes imagino que estou contando para eu mesmo ou para a pessoa que fez parte da minha vida, sendo que ela nunca poderá ler isto.

Por ser totalmente verídica, não será no começo levada a fundo para conteúdo sexual, mas a partir do desenvolvimento entrarei em detalhes de tudo. Todas as cenas descritas são da forma que tenho na memória, tentei deixar bastante fiel ao que aconteceu, pois faz bastante tempo.

Anos 80

Sou natural de Niterói, mas nos mudamos para o Rio quando tinha nove anos por causa dos investimentos que meu pai fazia na cidade que acabaram crescendo muito em pouco tempo. Não éramos ricos, mas mantínhamos um padrão de vida estável, uma bela casa e sempre estudamos nas melhores escolas.

Éramos uma família pequena, apenas meu pai, minha mãe, eu e minha irmã que era mais velha dois anos. Quando ainda era criança nos dávamos muito bem, relação de irmãos e amigos também, sempre a defendia quando os garotos do meu bairro implicavam com ela por ser bastante alta para uma garota de onze anos, apelidavam-na de louva-deus, mas desde nova sempre foi linda de rosto, seus olhos azuis passavam tanta confiança e também felicidade em um olhar, um verdadeiro anjo de delicadeza e timidez. Neste mesmo tempo ficávamos muito juntos apoiando um ao outro pela ausência de nossos pais que apenas sabiam brigar e trabalhar e nada de carinho aos filhos, passávamos mais tempo com a empregada que era como uma babá do que com eles.

Os anos foram passando e a separação de nossos pais foi se consolidando cada vez mais, começaram a dormi em quartos separados, sendo que em meses e meses tentavam a voltar a vida de matrimonio e conversas em família que duravam até as primeiras brigas de casal e as agressões físicas que minha mãe sofria.

Quando completei treze anos, dois meses depois do meu aniversário, meus pais se separaram e ele saiu de casa em seguida, tudo já tinha começado a mudar um pouco antes, o clima de família feliz nunca existiu e eu não era mais um garoto brincalhão que ria de tudo e tentava alegrar minha irmã, perdi muitos amigos da escola e mudei praticamente. A relação de irmãos amigos havia acabado e tinha apenas rejeição de Camila de um lado e a minha interpretação de implicância de outro. Ela não era mais aquela garotinha tímida e doce, apenas uma revoltada que gostava de chamar atenção dos pais com confusões arrumadas toda semana e fazer a vida de seu irmão caçula um inferno, a magricela havia tornado-se uma garota muito linda e desejava. Nos afastamos drasticamente muito rápido e a única conversa que acontecia quando nos barrávamos no corredor de casa ou da escola era xingamentos.

As primeiras conseqüências do tema central começaram um ano depois. Em um dia na escola quando uma amiga da Camila veio até mim.

- Oi Léo você viu a cacau por ai ?

- Não, não a vi não, por que, aconteceu algo ?

- Não, apenas queria saber aonde ela está.

- Deve ter saído com aqueles amigos dela da Praça da Bandeira.

- Quem? Os rockeiros? – Disse a Paulinha rindo – É talvez ou com apenas um deles em especial.

- Quem ? Como assim ?

- Nada baby, besteira de garotas – Tentou disfarçar a malicia e colocou a mão na bolsa – Entrega esse disco pra ela, diga que não gostei. Detesto esses rock que sua irmã tenta me empurrar.

- Tudo bem, tchau.

Cheguei em casa depois de quinze minutos de caminhada, ao caminho pensando na conversa que tive com a Paulinha, mais por ter o contato de falar com uma garota mais velha do que minha irmã, meio sem graça de rosto e com o corpo não muito bonito, mas com curvas femininas bem delineadas e que passava safadeza apenas no sorriso, para um garoto de catorze anos virgem aquilo era o paraíso, ainda mais naquela época que ainda imaginava o que as garotas guardavam especificamente por trás de suas roupas, apenas tinha uma idéia pelos amigos que tinham revistas e outros que diziam com detalhes elaborados as varias coisas já tinham feito relacionados com mulheres que era totalmente falsas, apenas para impressionar os outros.

Entrei e fui diretamente ao corredor que dava para o quarto de Camila, bati e ninguém respondia, procurei em outros cômodos e nada. A única pessoa na casa era a nossa empregada.

- Dilre a Camila chegou ?

- Chegou sim, mas saiu em seguida correndo igual uma destrambelhada, deixou até a bolsa em cima da bancada de comida.

- Ela disse que horas chegaria e para onde ia ?

- E você já viu sua irmã dar alguma satisfação para alguém ?!

- Tem razão, perca de tempo pergutar.

Almocei e fui para meu quarto estudar, dormi um pouco e lá pelas três da tarde acordei e continuei estudar, quando resolvi pegar um copo d`água na cozinha, passei pelo corredor quando escutei um barulho. Logo lembrei que pelo horário a Dilre já tinha ido embora, imaginei que poderia ser a Camila antes de passar pelo seu quarto fui diminuindo os passos e percebi que sua porta estava entre aberta. Aproximei-me e olhei para dentro quando vi algo que mexeu comigo totalmente.

Minha irmã estava deitada de pernas aberta e um cara com a cabeça enfiada entre elas. Não pude deixar de reparar nos seios dela que eram tão redondinhos e grandes que pareciam se destacar ainda mais com as pintas e sinais espalhados por eles.

Apenas escutava os sussuros com forma de gemido dos dois.

- Está gostoso safada? Quer mais, quer ?

- Está, quero mais, vem pra cima de mim.

O rapaz continuou por alguns minutos e logo em seguida preparava-se para deitar em cima dela. Aquilo me deu uma excitação ao mesmo tempo que me deu um ódio que acabei tomando uma atitude.

Entrei no quarto e pulei em cima do cara e lhe dei logo um soco que o fez cair, mas que levantou e me empurrou para o lado do armário e recebi um soco no rosto e outro na barriga que foi o suficiente para quase apagar, levando em conta o tamanho do cara que já era um homem e eu apenas uma garoto.

- PARA COM ISSO, SAI DO MEU QUARTO, AGORA !!!

Pensei que referia-se a mim, mas ela estava mandando-o embora aos berros.

- SUA VADIA DE MERDA, FICOU MALUCA ?

- SAI DAQUI !!!

Ele pegou suas roupas e foi vestindo no caminho enquanto a xingava.

Fiquei por alguns minutos sentado ao chão do seu quarto, enquanto ela apenas me olhava, mas não era com raiva, parecia que a garota rebelde estava em choque de tão nervosa. Quando ela quebrou o silencio e disse/

- Por que fez isso ? Por qual motivo seu pirralho ?

- Não preciso ter motivos pra tirar um cara de cima da minha irmã vadia , papai faria o mesmo.

- Não me chama de vadia seu cretino, eu salvei tua pele, ele poderia ter te matado e não toque o Célio nisso, ele nunca teve atitude de pai.

- Ata, então vejo uma santa na minha frente e também não me chama de pirralho, não sou eu que faço besteiras em todo lugar que vai.

- Mas por que me salvou então ?

- Nem eu sei.

- E por que fez isso – Ela mostrava uma angustia fora do normal – Fala ?

- Também não sei por que, deveria ter deixado fazer o que queriam.

- Deveria ter deixado ele te espancar.

- Cala sua boca !

- Você não irá falar para a mamãe né ?

- Ela não precisa saber que tem uma filha puta.

Fui para meu quarto e fiquei por horas até esfriar a cabeça totalmente, algo que não seria fácil.

Continua...

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Leo Branco a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Começou quente, aguardo a continuação.

0 0