Dando no carnaval de 1984

Um conto erótico de Nadja Cigana Carraro
Categoria: Homossexual
Contém 1940 palavras
Data: 22/02/2013 19:15:25

A pessoa de quem eu cuidava, amor da minha vida, fez a passagem em Junho de 2011, e fiquei fora do ar muito tempo. Mas acho que contar minhas estórias e me reconstruir nelas é uma forma de homenagear também.

De olta aos meus tempos de bichinha adolescente querendo virar boneca. O resto de 1983 não teve muita coisa de novo. Fantasiava com o Dr. Marcos, dava pro Davi, Davi às vezes me beijava, as vezes era rude, às vezes sumia... Dei pra outras pessoas também, meio escondido, pra que ele não soubesse. Por mais que achasse que nossa relação era solta, e que eu tinha tanto direito de dar pros outros como ele tinha de comer a namoradinha dele e outras piranhas ou viados, tinha medo que ele soubesse e nunca mais quisesse me foder.

Lembro que pelo fim de 83, antes de fazer 16 aninhos, dei pro primo do Jabá, o Carlão, num quartinho na laje da casa deles, lá no Pavão. Mas foi meio sem graça, rapidinho, comigo de pé, um amigo do cara olhando e uma piranha que tava lá, e entrou chamada pra fazer suruba, e saiu puta da vida dizendo que não fazia jogo com viado. E fora minha avó ninguém lembrou do meu níver de 16. Mas bom mesmo foi o carnaval de 84, meu segundo de boneca, onde me esbaldei nos blocos e comecei a sonhar a entrar no Gala Gay. Só sonhei e fiquei na paquera, do lado de fora, que não tinha grana pra isso. Foi na Banda de Ipanema mesmo que fiquei com um garoto lindo de Brasília, o Murilo.

Ele era altão, devia ter quase 1,90m, uns 25 anos, não era saradão, nem gordo nem magro, tinha o corpo reto, rosto bonito, pernas fortes, pouco pelo, e falava meio esquisito, acho que por um defeito antigo, sei lá. Era gentil, forte alto, e era bonito o desgraçado, com uma boca saltada de lábios grossos, e um cabelo franjinha, castanho, com olhos apertadinhos. Até que lembro bem de alguns desses primeiros machos...

Ele tava de bobeira na Banda de Ipanema, acho que com um ou dois amigos que logo se arrumaram e deixaram ele ali, de tênis, bermuda, sem camiseta, latinha de cerveja na mão, dançando meio desajeitado. Eu já tinha tomado umas e tava soltinha soltinha. Um amigo viado foi quem me mostrou o bofe, e me disse que ele tava me olhando. Aos pouquinhos fui chegando nele e mostrando minha bunda sambando, que minha velha fantasia de odalisca esse ano tava ainda com menos panos. Não demorou muito e ele se chegou, e segurou na minha cintura com uma mão, enquanto se esfregava em mim por trás. Não sentia a rola dele. Ainda... Num intervalinho pra bandinha respirar conversamos um pouco e soube que ele era do Espírito Santo. Quando tomamos mais cerveja me perguntou se eu era travesti. Foi só uma gentileza dele, que eu não enganava, e nem ele tinha bebido tanto pra confundir, mas adorei.

Quase uma hora depois, passando por muito esfrega no corpo gostoso dele, às vezes sentindo o pau dele dar sinal de vida com minha bundona, às vezes esfregando meus peitinhos quase nus, de biquinhos durinhos, no peito nu dele, Murilo me chamou pra ir no apartamento que ele tinha alugado com os amigos. Não tive medo nenhum, hoje não sei se reagiria assim, mas tinha também uma coisa de química. Sabe quando você não sabe se tá ou não com tesão em um macho, mas quando toca na pele dele o tesão explode? Foi assim com Murilo.

Quase corremos pro apartamento, mas o engraçado é que ele esfriou ao entrarmos, e eu fiquei meio sem jeito, achando que ele não queria de verdade transar com uma boneca. Bem, isso era uma meia verdade. O apartamento quase não tinha mobília, e eles tinham espalhado umas 3 cadeiras de praia e um colchão pela sala. Não tinha mais ninguém e Murilo ligou a TV e sentou numa cadeira. Eu fiquei em pé mesmo, até que criei coragem e deitei no colchão, que era de solteiro. Olhei pra ele meio triste, e ele me perguntou se eu queria alguma coisa. Dei um sorrisinho meio sem graça, achando que tava perdendo tempo, mas assim mesmo disse que queria que ele viesse pro colchão. Bom, ele veio!

Ele se deitou de lado, de frente pra mim, e com a mão que tava livre começou a me fazer carinho no rosto. Fui chegando perto dele, bem devagar, com um pouco de medo, e quase encostei meus lábos nos dele, antes que ele tomasse a iniciativa e começasse a me beijar. Noooooooossa! Que beijo tinha o Murilo! Ainda lembro! Começamos a nos beijar como namorados, e a coisa foi esquentando. Sua rola, dentro da bermuda jeans, dava sinal de vida, mas não ficou duraça. Fui abrindo a bermuda e puxando pra fora. Ele tinha mesmo um pau lindo, uns 18cm, bem branquinho, não era nem roxo nem rosinha, mas branquinho, menos grosso que a pica do Davi, poucos pentelhos...

Continuamos no amasso enquanto eu espalmava e punhetava de leve seu pau. Ele ainda ficava meio borrachudo, mas dava pra ver que já tava todo grande. Beijei ele forte, bem babado, e fui virando ele de barriga pra cima. Ele o tempo todo me deixava na dúvida se queria ou não, porque não só não ficava duraço como me olhava assim com ternura mas não me pegava, não me agarrava como eu, bichinha que era e sou, tava acostumada e gosto. Entre um amasso e outro ele disse que queria fazer comigo tudo o que eu fizesse com ele. Achei estranho e meio que esfriei de novo, mas o pau dele deu sinal de vida quando falou aquilo, e continuei na punheta de leve, olhando ele nos olhos, e respondi que ele não precisava fazer de tudo, como se não tivesse entendido. Fui me virando de lado e, mesmo com só meio pau pra fora abocanhei a rola dele. Me senti melhor com um pau na boca, e o dele realmente era muito gostoso de chupar. Um pau que mesmo suado era gostoso, com um suor suave, meio adocicado, que acho que o Murilo teve todo o tempo que o conheci.

Fui me empolgando com o piru na boca, e meio atrapalhada fui tirando a bermuda e cueca dele. Aconteceu uma coisa estranha depois, porque ele tinha um gosto muito ruim no saco, mesmo com cheiro e gosto bom na rola, e evitei. Lembro porque isso me marcou e achei esquisito. Mas já tava contente de lamber, chupar, esfregar aquela rola branca e bonita no meu rosto, e me soltar toda pra ele. Ele não era muito peludo, mas já tinha sacado a dele, e sentido que sua rola ficava dura que nem ferro quando chupava punhetando. Me concentrei naquilo e em vez de lamber e chupar seu saco fui massageando e abrindo suas pernas e acariciando as popinhas do seu rego. Enquanto isso ele não fazia nada, então também não subi nele pra oferecer meu rabinho, como teria feito. Tava muito quente e eu já suava, bonequinha gordinha adolescente sua muito. Quando cheguei no seu cuzinho com meu dedo senti seu pau endurecer ainda mais na boca e me animei pra isso, pensando em ao menos beber sua porra.

Aquilo tava bom, e ele gemia mais e mais alto, mas não dava sinais de gozar. Eu tava meio afoita, queria leitinho logo, e acho que tinha bebido demais também. Acabei dando uma dedada mais forte com unha cumprida, e ele gritou de dor e deu um pulinho, com o pau entrando até minha goela. Parei um pouco, pedi desculpas, e disse que ia babar ele bastante. Ele meio pra fazer graça, acho, reclamou que eu já tava deixando ele todo babado. É verdade que gosto muito de molhar o macho todo com minha saliva quando to num boquete arrumado, mas isso só é problema se é uma rapidinha escondida, porque as calças do cara ficam molhadas. Voltei a abocanhar ele fundo, indo até a garganta , e passei a massagear bem seu fiofó com a baba toda que escorria pelas virilhas dele. Tomei mais cuidado e consegui aos poucos enfiar dois dedinhos só na gola do cuzinho dele, ainda concentrada em mamar gostoso sua rola. Não tentei meter mais, apesar dele pedir, com medo de arranhar, mas fiquei fazendo voltinhas, alargando seu cu, e ele tava gostando, dava pra perceber nos gemidos.

Passou mais um tempo e senti seu pau endurecer de vez, enquanto ele agarrava minha cabeça com as duas mãos e metia a rola inteira na minha gulosa. Doeu a garganta, porque foi derepente, mas senti aquele leite quente maravilhoso, denso, muito, se esparramando la dentro na garganta, e fui tirando pra sentir os últimos jatos, todos muito fortes e com muito leite, na minha boca.

Aí sim eu me acalmei.

Ele me beijou pra sentir o gosto da própria porra, relaxou, conversamos, tirei minha roupa toda, e fomos tomar um banho. No banho ele ficou de costas pra mim rebolando a bunda no meu pauzinho, e eu ficava constrangida e me encolhia mais ainda. Ainda não tinha aprendido a comer os viadinhos que nos procuram. Mas Murilo também comia. Depois de muito tempo de novos amassos, agora no colchão de casal de um dos quartos, chupei o lindo pau dele de novo até ficar duro, e ele encapou com uma camisinha, pra tristeza minha. Me botou de quatro e eu tava mais do que querendo ser enrabada logo, mas ele brochava quando tentava. Eu já quase dessitia quando ele pegou uma vaselina em bisnaga, que nem pasta de dente, que eu nem conhecia, e besuntou bem o caralho, abriu muito o meu cuzinho, lubrificou bastante, me fazendo gemer muito, e conseguiu me penetrar mesmo meia bomba. Ele ficava calado, e eu tava doidona já, com toda a expectativa e o trato. Comecei a pedir pra me chamar de puta, de cachorra, de viado, e ele riu e me atendeu.

Agora eu sentia, aos poucos, com o vai e vem, o pau dele terminar de endurecer no meu rabo, e isso foi uma descoberta boa. Ele também foi se soltando, falando mais grosso, passou a me xingar de tudo quanto é nome e a dar tapas na minha bunda. A coisa foi esquentando e quando eu pensei que ele ia gozar ele me virou, abriu minhas pernas com força, pro alto, e meteu em mim de uma vez só, de frango assado. Eu não praticava e adorei. Podia ver ele me comendo e ele me mandou me punhetar pra gozar junto com ele. Foi uma das primeiras vezes que me punhetei com o meu pauzinho quase todo mole, e adorava a cena, o suor, a cara de tarado que ele fazia, e seu pau bombando meu rabo. Uns 20 minutos de franguinho, deliciosos, e ele encheu a camisinha de porra. Eu só percebi pela expressão dele, não senti nada, e implorei pra ele não tirar que eu ia gozar. Ele me puxou com força e ficou paradinho lá no fundo do meu cu, enquanto eu gemia que nem a vadia que sou e, depois de uns 3 minutos, gozei, me desmanchando.

Ele saiu de mim, se deiteou e me deu a camisinha. Limpei o pau dele de todo o resto de porra com minha língua e nos beijamos muito.

Murilo me comeu mais alguns anos. Foi ele quem me apresentou à turma do Senador, e me levou pras surubas em Angra, onde chegamos a dividir um macho, o que foi maravilhoso. Depois eu conto.

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Comentários

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Muito bom ver q vc voltou Nadja. Um forte abraço, seu amigo de Caraguatatuba. Qdo escreveremos aquele conto a 4 mãos???

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Nossa, muito bem escrito. Um tesão. Adoraria trepar com voce.

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