O BEM DOTADO - (parte 1)

Um conto erótico de Jessika K.
Categoria: Heterossexual
Contém 785 palavras
Data: 23/03/2013 14:25:29

− Acho que ele é bem dotado.

− Por que você acha isso?

− Pelo volume das calças dele. Olha bem.

Carol disfarçou e mirou seus doces olhos azuis para o outro lado da quadra. Giba, 18 anos, aluno do último ano, o mais popular e disputado pelas garotas. Sim, havia alguma coisa no meio das pernas dele que se destacava. Mas, tímida que era, nunca tinha focado seu olhar naquela direção.

− Será?

Rosana. 17 anos. Não era das mais bonitas, contudo adorava um pau. A fama de vadia chegava primeiro que ela. Já tinha trepado com metade da escola e alguns professores. Menos com o Giba.

Carol. 17 anos. A fama de que era virgem tinha diminuído um pouco depois que tinha namorado por um mês o nerd do Carlinhos. Diferentemente da sua amiga puta, Carol era uma princesa.

− Claro que é – os olhos de Rosana lançavam faíscas enquanto ela estudava a anatomia do Giba. Nunca havia dado pra ele.

Era nítido para Carol que Rosana já havia escolhido seu novo alvo. Mas com Giba seria complicado. Ele namorava a Luana, a menina mais bonita da escola. Abraços e chamegos eram comuns durante o recreio. Mas naquele dia Luana havia faltado à escola e o Giba… bem, esse estava se galinhando para todas que passavam por perto.

− Você vai fazer o quê? – Carol perguntou quando Rosana ficou subitamente em pé.

− O que você acha? Vou até lá − Decidida, Rosana levantou-se e se encaminhou na direção do Giba.

Ele conversava com dois amigos quando algo lhe chamou a atenção. Há poucos metros, sem muita discrição, aquela garota nariguda do segundo ano lhe chamava. Já havia escutado alguma coisa sobre ela, mas a moça lhe era tão insignificante que não perdeu seu tempo com isso. E agora a sem graça estava ali, chamando-lhe.

Sem muita vontade, Giba resolveu ver o que ela queria. Os dois se postaram frente a frente, estrategicamente afastados dos ouvidos humanos. Todo o pátio da escola estava com os olhos grudados nos dois.

− E aí? O que você quer?

− Tenho uma proposta. Quer ouvir?

− Proposta? Que proposta? – Giba não estava entendendo muita coisa.

− Vou estar sozinha esta tarde em casa. Quer dar uma passadinha lá?

A princípio Giba não respondeu, em dúvida. Aquela louca estaria lhe fazendo um convite? Era sexo o que ela queria?

− Pra quê?

− Para me comer. Fui clara ou vou ter que ser mais explícita?

Imediatamente Giba lembrou que podia barganhar. Deu uma olhada de alto a baixo na garota. Era a legítima Raimunda. Feia de cara, mas boa de bunda. Até que podia ser legal se…

− Leva sua amiga junto.

− Qual?

− Aquela que anda sempre junto com você.

− A Carol?

− Sei lá. A loura.

Rosana não gostou muito da contraproposta. Bem, depois daria um jeito de despachar Carol e ficar só com ele.

− Tudo bem. Eu a levo.

− Ok. Onde você mora?

Menos de cinco minutos depois, Rosana retornou para onde estava Carol. Ao sentar ao lado da amiga, informou, triunfantemente:

− Deu certo!

− Deu certo o quê? Vocês não ficaram nem um minuto conversando.

− Ele vai na minha casa hoje.

− Não acredito! – Carol encarou a amiga, com os olhos arregalados. – Mas como você conseguiu que ele aceitasse tão rápido?

− Ele pediu para que eu levasse você junto.

*

Carol sabia por que tinha aceitado tão rápido participar daquela loucura. Era apaixonada loucamente pelo Giba desde sempre. E desde sempre esperara por uma oportunidade daquelas. Quando ele começou a namorar a Luana, ficara inconsolável. E agora, com aquela enorme chance (talvez do tamanho do pau dele), Carol poderia mostrar para o seu amor tudo o que Carlinhos lhe ensinara naquelas longas tardes de domingo do seu breve namorico.

Pontualmente às três horas da tarde o Giba apertou a campainha do apartamento de Rosana. Vestindo uma saia muito curta e que salientava seu belo rabo, Rosana foi abrir a porta, já sentindo a calcinha umedecer. Carol, sentada no sofá, era a imagem do recato.

Giba entrou, vestindo um bermudão e uma camiseta. Lindo, acharam as duas. Mas a coisa não começou bem. Ele mal olhou para a cara da Rosana. E o pior. Só cumprimentou a Carol.

− E aí, Carol? Tudo bem?

− Tudo ótimo – miou ela, para ciúme de Rosana.

Os três ficaram parados sem dizer nada. Para quebrar o gelo, Rosana se aproximou dele e passou a mão nas suas costas. Na voz, o convite:

− Quer conhecer meu quarto?

Ele olhou de soslaio para Carol, que continuava sentada no sofá.

− Eu… claro.

− Então vem.

Rosana deu um puxão no braço de Giba e praticamente o arrastou até o seu quarto.

Quando a porta se fechou, ele disse, ligeiramente aborrecido:

− Chame sua amiga para cá.

− Primeiro eu. Fui eu quem fiz o convite.

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