O namorado da minha amiga *31

Um conto erótico de Jhoen Jhol
Categoria: Homossexual
Contém 1619 palavras
Data: 26/03/2013 08:56:21

Ao chegar à casa, novamente encontrei minha irmã em meu quarto, sentada vendo algo no meu computador. Minha mãe havia dormido. “Estava procurando uma blusa minha e passei aqui, vi a porta aberta e pensei em procurar umas coisas na Internet”. Ela disse.

Mas depois de haver tido aquela conversa “agradável” na parada minha paciência havia diminuído muito e respondi a ela “Se passasse menos tempo no meu quarto penso que encontraria a tal blusa” Ela se desculpou e se levantou, quando saía eu disse para ela esperar e pedi desculpas. Disse que estava atravessando um período difícil e que não me importava que ela usasse a Internet desde que me avisasse antes. Ela sorriu e saiu.

Não sei se foi simples impressão, mas dessa vez senti certa tristeza em seu sorriso era como se me houvera esperado para me dizer algo, não sei ao certo.

Naquela noite falei com Marcello ao telefone por quase duas horas. Chorávamos alternadamente dizendo um ao outro de nossas saudades. Ele volta na noite de Domingo e as horas desde que recebi essa notícia não passam. Dormi como uma pedra.

Nesta manhã o estress veio fazer companhia, discussão na mesa do café da manhã, odeio isso.

Fiquei sabendo que meu cunhado chega na manhã de segunda, QUE DROGA! Desculpem-me. Estou me sentindo hoje muito só e inquieto. “la anciedad me rompe el pecho” como diz minha mãe.

É como se algo de ruim viesse tomar assento. Guto me telefonou e disse que precisa conversar comigo hoje após a faculdade, combinamos dele me apanhar lá.

Que bom, também preciso falar com alguém, ainda bem que vir aqui e desabafar já me faz sentir 90% melhor. Um beijo a todos.

“... então amor, eu irei para o treinamento até às 19h e daí a van da empresa deve me levar de volta ao hotel e em seguida como alguma coisa tomo um banho e vou para a palestra do final da noite, em seguida durmo. Amanhã o curso começa às 8h em ponto; mas não deixa de sair não. Falei com o Guto pra ele dar uma volta contigo pra você não ficar tristonho em casa” Disse Marcello. Ignorando o fato de que voltinha alguma me aplacaria a falta que ele me faz.

Galera, a falta do namorado não tem remédio que cure! “Meu amor, eu queria que você entendesse que eu estou aqui é por nós dois, pra poder ter uma colocação melhor dentro da empresa e pra gente poder ter a nossa casinha. Esse curso é muito importante pra minha carreira e queria que compreendesse e me perdoasse” Ele completou como se explicação qual fosse seria suficiente para obter o que ele de mim já tem que é total compreensão da razão de ser de todas as coisas.

Falamos e nos despedimos, pouco depois que pus o telefone no gancho Guto me liga confirmando se iríamos sair ou não, devo confessar que depois de falar com Marcello a vontade era de ficar em casa dormir pra ver se sonhava com ele, mas havia marcado com Guto e ele é tão legal, sair não seria tão ruim, muito embora quisesse mesmo é ficar escondido do mundo dentro do meu quarto até o regresso de Marcello.

Acertamos então que nos encontraríamos no play, atrás do meu prédio dentro de trinta minutos. Tomei uma ducha. Vesti-me e desci. Choveu aqui em Brasília e o clima arrefeceu um pouquinho. Apreciava a leve brisa noturna quando, como num conto infantil, surgiu, como um monstro, o chato do meu ex-namorado. Ex-namorado? Não! Como ele era casado aquilo não passou de um engano terrível.

“Que gracinha, você andou malhando? Deixou o cabelo crescer! Está bonitinho mesmo.” Essas palavras me fizeram arrepiar, sinto certo asco desse sujeito. “Pensei haver dito que não queria aproximação alguma contigo” disse a ele que se aproximou e se sentou ao meu lado no banco.

Daí ele continuou dizendo aquela mesma cantilena chata de sempre, que gostava de mim, que havia sido um covarde e que deveria ter deixado a mulher para ficar comigo. (Pode? Ele acha que eu acredito e quisesse isso!).

Eu pedia para ele parar e ele prosseguia dizendo que a gente podia se entender e que ele duvidava que eu houvera esquecido os “carinhos” que haviam ocorrido entre nós. Ouvi-lo me causou náuseas.

Ele conseguiu me fazer sentir vontade de vomitar. “Ouça, Carlos. Preste atenção! Estou muito contrafeito com o fato de você voltar a me procurar. Quando digo contrafeito quero dizer que quero que pare e que pare agora, que vá embora e que não me procure mais.” Disse a ele da forma mais ríspida que pude.

Em resposta, aquele porco, (me perdoem os porcos por fazer tal comparação) me segurou e me deu um beijo forçado. Senti nojo, senti raiva e vontade de sair correndo, me lavar, aquele gosto nauseabundo da sua boca estava na minha agora.

Vê-lo sorrindo triunfante enquanto eu, humilhado, limpava meus lábios daquela baba nojenta dele me fez sentir extremamente mal. Fiquei cego pelo ódio, armei o punho e com toda a ira que abraçava meu coração naquele instante desferi o mais ligeiro e preciso golpe que jamais lancei contra alguém.

Quase arranquei aquele cavanhaque ridículo daquele queixo enorme e quase esmaguei os ossos da minha mão também. Consegui machucar bastante porque ele girou na hora em que bati.

Como um animal enraivecido, enquanto ele tentava entender o que havia acertado, parti pra cima desferindo outros murros. Procurei atingir pontos como os rins, estômago e como numa tática de guerrilha, sem me preocupar se o que eu fazia era pouco certo dei o maior chute da minha vida entre suas pernas.

Quando voltei a mim ele estava no chão me xingando de palavrões que eu desconhecia. “Eu disse que estou muito, muito contrafeito e não quero que se aproxime mais de mim” disse a ele que se ergueu meio trôpego e partiu para cima de mim.

Chegou a me acertar no olho, vi estrelas e senti um gosto estranho de osso na boca acompanhado de um zunido que só alimentou mais minha raiva. Nos atracamos feito cachorro de rua.

“Meninos, meninos eu compro uma bola pra cada um” disse Guto apartando a briga e imobilizando o asqueroso com uma, rasteira e depois uma chave de braço em seu pescoço e me dando um comando em voz alta como um sargento a um recruta e que me fez parar automaticamente.

“Cláudio, já chega, pare!” O idiota me acertou o olho, mas o rosto dele não ficou melhor que o meu. “Agora você, veja se desaparece. Se eu te pegar por aqui por perto eu arranco a sua cabeça do pescoço” Disse Guto a Carlos que sem dizer uma palavra, se afastou e entrou no carro.

“E você mocinho? Esse cara é muito maior que você, o que você estava pensando, ele ia te dar uma surra aí eu ia ter que dar um fim nele” Disse-me Guto me dando uma bronca terrível. “Agora o Marcello sai um pouco e você começa a brigar no meio da rua igual a um bandidinho de gangue coca-cola?” Completou ele e prosseguiu “Olha só você. Parece até um mendiguinho, todo rasgado!”

Era verdade, eu estava todo sujo de lama, e a minha camisa foi rasgada por aquele... @#$%¨&* deixa pra lá. Neste momento Guto, me observando constatar que eu estava num estado lastimável, não conseguiu segurar e deu uma gargalhada dizendo que se ele não interviesse eu ia acabar matando o cara e que eu brigava igual a um pitbull raivoso.

Meu olho latejava, mas eu comecei a rir das besteiras que o Guto começou a dizer depois. “Meu deus, eu já vi de tudo agora coelho de briga é nova! EU vou levar você numa rinha de galo pra ver se te acalmo!” Disse ele me ajudando a me compor.

“Claudinho, quem disse pra você que é válido morder?” Ele perguntou fazendo troça com a minha cara. Cheguei à conclusão que precisava de um banho, aquele idiota destruiu uma das camisas que eu mais gostava. Ao voltar à casa minha mãe levou um susto e logo perguntou se eu havia sido assaltado.

Prosseguiu perguntando se eu estava bem e se haviam me machucado alguma coisa. “Meu orgulho, mãe!” Respondi e fui pro banheiro.

Ela ficou na sala com Gutão que inventou uma história sem pé nem cabeça que terminei por confirmar depois sem saber direito de seu conteúdo, mas também sem me interessar muito o sobre o que ele havia dito.

Acho que essa sessão de porrada me ajudou a melhorar um pouco, penso que precisava descontar os aborrecimentos tantos que me têm afligido. Acho que nós homens somos assim, esse cromossomo Y faz isso com a gente, temos que liberar a tensão de uma forma qualquer mesmo que seja esmurrando a cara de gente como aquele sujeito.

Saí do banho e fui pro quarto, me vesti novamente e verifiquei no espelho que meu olho direito estava roxo, mas a dor havia amortecido um pouco, seguiu-se uma sensação estranha de dormência.

De volta à sala, minha irmã veio preocupada me perguntar o se eu estava ferido, se queria ir para o hospital, quis ligar pro meu pai e eu a demovi agradecendo e dizendo que foi uma coisa sem importância e que ela estava bem. “Roubaram alguma coisa de você?” Ela perguntou ao que Guto respondeu “ Um beijo”.

“Um beijo?” Cláudia perguntou achando que era uma brincadeira. “Não levaram nada, fiquem tranquilas e não contem nada ao meu pai, ele não pode passar por aborrecimento nem se preocupar, tudo bem?” Disse a minha mãe que continuava sobressaltada, porém mais tranquila por me ver bem, digo, mais ou menos, minha mão doía muito.

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Comentários

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Esse cara é um idiota bem feito a surra que o coelhinho deu nele.

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Famosos pelados, aqui > http://peperonity.com/go/sites/mview/famosos.pelados?act=0-2130725-1364324642_6cdb03 <

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O Marcello vai surtar bunito quando souber disso.. E cara, o Guto é foda, adoro esse cara. 10 continua.

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a cada dia que passa eu fico mais apaixonado por essa história e esses dois. Fico tão feliz por você dar continuidade as postagens =)

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