A prima da vizinha

Um conto erótico de A Prima da vizinha
Categoria: Heterossexual
Contém 1761 palavras
Data: 06/03/2013 20:59:02
Assuntos: Desejo, Heterossexual

Eu tinha apenas dezenove anos. Durante minha adolescência, nos tempos de colégio, era magricela, desengonçado e usava aparelho nos dentes, o que me garantiu uma virgindade quase total até aquela idade. Digo quase, porque tinha beijado e dado uns “amassos” com uma garota uma única vez em uma festa. Ela estava bêbada, claro.

No entanto, tinha terminado o primeiro ano da faculdade de educação física e estava me dedicando bastante aos treinos em uma academia, o que fez com que meu corpo começasse a mudar. Tirei o aparelho dos dentes e até engordei um pouco. Era inseguro, muito inseguro! Hoje entendo que apenas ainda não tinha percebido que minha aparência estava mudando.

Foi no princípio de janeiro, nas férias que tudo aconteceu. Entrei no elevador em uma quarta feira. Morava com meus pais, no oitavo andar de um prédio de classe média. O elevador parou no quinto andar e entraram Lucila, uma vizinha e outra garota.

Lucila tinha cabelos ondulados e olhos castanhos, não chegava a ser magra, mas também não era gorda, era sempre muito simpática, alegre, cheia de vida. Não era feia, mas ao lado da outra garota, desaparecia. Seu nome era Fernanda, como logo descobriria. Morena de cabelos lisos e longos, olhos verdes, nariz ligeiramente arrebitado e uma boca carnuda impressionante. Seu corpo era maravilhosamente esculpido. Usava uma saia curta e uma blusinha sem sutiã, que permitia ver os contornos de seus seios médios e muito rijos.

Ambas sorriram para mim ao entrar.

Fiquei imediatamente tenso, como costumava acontecer quando me encontrava diante de garotas. Disse um tímido oi e olhei para o chão, desviando os olhos dos seios de Fernanda.

- Felipe, - disse-me Lucila, sendo que eu nem sabia que ela me conhecia, - essa é Fernanda, minha prima do Rio que veio passar as férias comigo aqui.

- Tudo “béim”, “garoato”?? – Disse a garota, com um sotaque carioca bastante acentuado, e sorriu. Lembro-me até hoje da primeira vez em que vi aquele sorriso maravilhoso e franco, que me fez gelar a espinha.

Tentei me controlar. Inutilmente.

- Tu-tu-tu-tudo!

Ambas riram. Fernanda me olhou com curiosidade divertida, de cima a baixo, reclinando ligeiramente a cabeça de um modo que me pareceu ao mesmo tempo inocente e sensual.

- “Extamos inndo ao shoappinng. Não querr virr com a gennte?”

Olhei para Lucila para confirmar o convite, dei de ombros e aceitei. Não lembro quais eram meus planos para aquela tarde, mas certamente não era um programa melhor do que aquele.

Passeamos um pouco, comemos um lanche, conversamos e acabei me descontraindo um pouco, porque não gaguejei mais. As garotas eram muito divertidas, alegres e me tratavam como se eu não fosse aquele eterno rejeitado e desajeitado de sempre. Sentia-me feliz como poucas vezes na vida.

Resolvi então prolongar nosso passeio e sugeri irmos ao cinema. Instantaneamente, Fernanda pareceu preocupada. Olhou para a prima que riu e abaixou a cabeça. Depois, olhou para mim e disse:

- Acho “melhorr” não!

Então, Lucila, parecendo divertir-se muito com a coisa, insistiu um tanto desafiadora:

- Ora, Fernada, o Felipe está sendo tão legal... Vamos lá! E riu mais um pouco.

Fernanda assumiu ares de quem topava um desafio. Olhou para a prima, depois para mim, e disse:

- Então tá! Vamoch neassa!!!

Ao entrarmos na sala quase vazia, fui seguindo atrás das duas. Podíamos escolher praticamente qualquer lugar. Lucila ia à frente e entrou em uma fileira bem no centro da sala. Mas Fernanda continuou subindo pelo corredor e fiquei sem saber o que fazer. Lucila olhou para nós e Fernanda lhe fez um sinal qualquer com a cabeça, pegou minha mão e me levou com ela. Olhei para Lucila que, sorrindo, sentou-se.

Seguimos até a última fileira, colada à parede dos fundos, entramos por ela e caminhamos até o meio, bem em frente ao meio da tela. Ela sentou-se primeiro, passei por ela e me sentei ao seu lado direito Eu costumava considerar aquele, o pior lugar possível para assistir um filme, muito longe da tela, mas não discuti.

Fernanda ajeitou-se na poltrona. Depois, percebendo que o braço entre as poltronas era móvel, levantou-o, olhou para mim e sorriu. As luzes se apagaram e começaram a passar o trailer.

- Sabe “porrque” não queria “virr” ao “cineama”? Disse ela baixinho, aproximando-se de mim. - É que fico excitada em “cineamach” e não “consiago” me “controlarr”!

Minhas entranhas se reviraram e compreendi o que uma noiva sentia aos primeiros toques das trombetas, pouco antes de abrirem-se as portas da igreja.

Olhei em seus olhos e ela já não sorria. Seus olhos olhavam diretamente nos meus, com evidente desejo. Sua boca bem desenhada, de lábios carnudos estava entreaberta, convidativa.

Meu coração disparou e minha vontade foi sair correndo dali. Mas não sai. Muito lentamente fui me aproximando, como se quisesse dar a chance a ela para mudar de idéia, para ter certeza de que era isso mesmo que ela queria de mim. “Caramba, será mesmo que eu vou beijar essa gata”?! Pensei.

Ela fechou os olhos somente no memento em que nossos lábios se tocaram. Senti a maciez de sua boca, a umidade de sua língua escorregando pela minha e minha virilidade imediatamente começou a se avolumar. Usava uma cueca apertada e comecei a sentir um incômodo em meu pênis que estava para baixo e queria espaço para subir. Enfiei a mão em minha bermuda e ajeitei a cueca para deixá-lo em uma posição mais confortável.

Fernanda percebeu meu movimento, afastou um pouco seu rosto e olhou na direção da minha manobra. O volume aparecia por debaixo do tecido da bermuda e fiquei com vergonha, querendo escondê-lo com a mão. Mas a garota deu um gemidinho, enlaçou meu pescoço e me beijou ainda mais ardente do que antes.

Seu perfume, o toque de sua pele, a sensação de seus cabelos macios, tudo parecia sonho, irrealidade, mas era plenitude e êxtase. Virei um pouco mais em sua direção para abraçá-la melhor e sentir seu corpo delicado de encontro ao meu. Minha mão direita pousou em sua cintura, sentindo a delicadeza de sua blusinha solta sobre suas curvas. Subiu um pouco, sentindo o contorno de seu corpo e, juro que foi sem querer, roçou-lhe o seio.

Voltei a mão por reflexo, como se tocasse uma lâmina em brasa, assustado. Fernanda afastou um pouco seu rosto do meu, sorriu e, ainda olhando diretamente em meus olhos, buscou minha mão com a sua e guiou-a, enfiando-a por debaixo da blusa, pousando-a diretamente sobre o seio esquerdo.

Toque divino, sensação dos céus! O mamilo sobre a pele macia e intumescida daquele seio jovem sob meus dedos, parecia ganhar vida, ficando rijo ao meu toque. Passei o dedo sobre ele enquanto espalmava o seio todo e a garota me abraçou suspirando em meu ouvido.

Meu cacete parecia querer arrebentar. Pedia desesperadamente para roçar em alguma coisa, ter atenção, sentir algum contato. E como que adivinhando seus desesperados desejos, a delicada mãozinha de Fernanda pousou sobre ele.

A princípio, ela apalpou-o por cima da bermuda, como se examinando sua potência e dimensões. Depois, parecendo satisfeita, acariciou-o um pouco como se afagasse um cãozinho bem comportado que saltitava de satisfação. Subiu um pouco, abriu o botão, e entrou por baixo da cueca.

Gozei. Segurando-a fortemente em meu braço esquerdo em um semi-abraço, com a mão direita ainda sob sua blusa, o toque delicado daquela mãozinha macia envolvendo meu pau, foi demais. Não consegui resistir e explodi em um poderoso orgasmo que causou espasmos em todo o meu corpo.

Não sabia o que fazer. Fiquei ali, totalmente apalermado, a barriga toda melada, só conseguindo sentir uma vergonha imensa, segurando a garota para não ter que olhar em seu rosto. Nem for preciso. Gentilmente, ela beijou minha orelha, meu pescoço, foi se desvencilhando de meu abraço e descendo. Apavorado, olhei para a tela, onde um personagem qualquer dirigia um carro em velocidade, enquanto alguém atirava nele de cima de um telhado.

Fechei os olhos no momento em que a língua tocou a glande de meu pênis ainda seguro firmemente naquela mão de seda.

A boca passeava abaixo de minha cintura, lambendo, sugando, beijando... como se sua existência dependesse disso, como se o néctar dos Deuses estivesse sendo criminosa e displicentemente desperdiçado. Fiquei novamente excitado. Mais corretamente, nem cheguei a amolecer.

A garota descia, enfiando fundo até a garganta lentamente, depois subia e lambiscava a cabeça avidamente, para novamente descer. Nunca, em toda minha vida, eu sentira algo semelhante ou imaginara ser possível tamanho prazer.

Mas dessa vez não fiquei passivo. Com minha libido renovada, resolvi ousar e, debruçando-me um pouco sobre ela, estiquei a mão para sua coxa. Alisei e fui subindo, passando pela nádega, voltando, erguendo um pouco a saia e voltando, indo mais para o meio, mais e mais profundamente, até sentir com a ponta dos dedos a renda de sua calcinha. Explorei a região, sentido por baixo do pano a delicada pele macia de seus lábios vaginais. Delicadamente, afastei o tecido para o lado e passei os dedos por entre os lábios. Ela estava ensopada!

Meus dedos desajeitados passeavam curiosamente, lubrificados por seu prazer de fêmea desejosa, descobrindo saliências e orifícios, acariciando, alisando, penetrando.

Percebi que iria gozar novamente, tamanha era maestria daquele boquete e levantei gentilmente sua cabeça para que ela parasse o que fazia. Ainda abaixada sobre meu colo, Fernanda olhou para mim com desejo. Não era mais uma menina sorridente, mas uma pantera no cio, uma fera faminta na ânsia de satisfazer seus desejos primitivos.

Sob a luz tremulante da tela do cinema observei enquanto ela foi se erguendo, subindo em minha direção, olhando em meus olhos até abrir as pernas e montar em meu colo de frente para mim, afastando a calcinha para permitir a penetração. Sentou lentamente, abrindo-se aos poucos para a passagem de meu instrumento que foi ganhando terreno, penetrando até o fundo. Abracei seu corpo firmemente, sentindo a cabeça do meu pau roçando o colo do seu útero, sua vagina apertada envolvendo toda a extensão de minha virilidade pulsante.

Fiquei com medo de sermos descobertos porque ela soltava gemidos abafados, mas certamente audíveis, enquanto rebolava e gozava sobre a minha vara. Que se dane, pensei, e gozei novamente.

Minha vizinha nada falou na volta para casa. Estava séria, um tanto triste talvez. Fiquei preocupado achando que ela assistira a tudo e estava magoada conosco pelo que tínhamos feito. Na verdade, ela estava chateada, sim. Chateada porque ficara de fora da coisa toda, como me explicou Fernanda no dia seguinte.

As férias estavam apenas começando e seriam bastante intensas daquele dia em diante, mas essa é uma outra história que contarei outro dia.

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