Entregando-me ao entregador de gás. Parte 11

Um conto erótico de Alberto55
Categoria: Homossexual
Contém 1647 palavras
Data: 12/03/2013 00:29:48

Depois de tudo que aconteceu no dia anterior, a pessoa que eu menos queria ver na minha frente naquele momento era o André, porém para minha infelicidade, lá estava ele me esperando sair da faculdade.

Eu: - Ah não! O que você veio fazer aqui? Eu não quero falar contigo, sai da minha frente, por favor.

André: - Calma Alberto, eu só vim para saber como você tá.

Eu: - Fora esses pontos aqui no meu rosto, estou muito bem obrigado, não precisava se preocupar comigo.

André: - Aquela pedra não era para ter acertado em você, me desculpe, por favor.

Eu: - Não, agora, por favor, me deixa ir embora.

André: - Pelo amor de Deus Alberto, me desculpa, eu te amo cara.

Eu: - Ama? Cara isso não é amor, é obsessão, quando a gente ama de verdade não machuca o outro, mas sim quer ver a felicidade dele, seja ela do lado de quem for, e não é isso que você está fazendo.

André: - Então me deixa te fazer feliz, eu sei que posso te fazer feliz. Ele disse quase chorando.

Eu: - Pelo amor de Deus André, quantas vezes vou ter que dizer que eu não quero nada contigo, Se você realmente quer que eu seja feliz então me deixa em paz com o Rafael. Agora me deixa ir não tenho mais nada para falar com você.

André: - Tu vai ser meu, eu ainda vou ter você nos meus braços, pode ter certeza disso.

Fui embora e deixei-o falando sozinho, não tava com muita paciência para escutar o que ele tinha a dizer. Cheguei em casa e minutos depois chega Elaine, até então ela ainda não sabia o que havia acontecido, quando viu aqueles pontos no meu rosto foi logo perguntando o que tinha ocorrido.

Elaine: - O que foi que aconteceu contigo?

Eu: - Adivinha? O vil do André.

Elaine: - Mas como? O que foi que ele fez?

Eu: - Acertou uma pedra no meu rosto.

Elaine: - Me conta tudo.

Eu: - Acontece que ele e o Rafael se encontraram, começaram a brigar e eu fui tentar separar os dois e o calhorda do André, me acertou em cheio com uma pedra.

Elaine: - Meu Deus, ainda bem que foi só uma pedra, gosto nem de imaginar se tivesse sido com algo pior.

Eu: - Pois é, nem me fale, Temo só em pensar no que ele é capaz de fazer.

Elaine: - E você já contou toda verdade para seus pais?

Eu: - Já, eles já estão sabendo de tudo.

Elaine: - E os pais do André, você já contou tudo para eles?

Eu: - Não.

Elaine: - Mas deveria quem sabe eles não possam dar um freio nas besteiras que o filho anda fazendo.

Eu: - É, Acho que você tem razão, mas o pior é que vou ter que esperar eles voltarem de viagem, e não faço ideia de quando eles voltam.

Elaine: - Vamos mudar de assunto, vamos esquecer a existência daquele peste. Você tá precisando fazer alguma coisa para se distrair você tá muito tenso.

Eu: - Você mais uma vez está coberta de razão.

Elaine: - E eu sei muito bem o que você faz quando está precisando se distrair, Cozinhar.

Ela disse e isso e começamos a rir, imediatamente fomos para cozinha e ela disse: - Então chefe Alberto o que você vai fazer para saborearmos hoje?

Eu: - Eu to com vontade de comer Brownie com sorvete de creme.

Elaine: - Ai é jogo sujo você sabe que eu não resisto ao seu Brownie. Ela falou com um sorriso no rosto.

Comecei a preparar o Brownie e ela ficou como minha ajudante, diferente do Rafael, ela tem uma habilidade maior na cozinha, não é toda atrapalhada igual a ele, até me deu sugestões de ingredientes para incrementar. E, diga-se de passagem deu muito certo e ficou muito gostoso. Após passarmos a tarde toda comendo e botando o papo em dia ela foi embora¬¬¬¬¬¬¬¬, fiquei trancado no meu quarto trancado e escutando música, até que adormeci. Acordei pela manhã muito cedo e fui para a faculdade, à aula passou tranquilamente e quando terminou voltei para casa, passei em frente ao estabelecimento onde Rafael trabalhava e não o vi por lá, segui tranquilamente para minha casa, afinal ele devia está fazendo alguma entrega, foi o que pensei. À tarde esperei a visita dele na minha casa, pois sempre conseguia um tempinho de ir me ver toda tarde, mas ele não apareceu, liguei para ele, mas seu celular estava desligado, comecei a ficar preocupado, pois Rafa não costumava ficar muito tempo sem falar comigo, seja pessoalmente ou pelo celular, fui até o local de trabalho e perguntei a Daniela, (uma das moças que trabalha lá), onde o Rafael estava ela me disse que ela não havia aparecido para trabalhar e nem ao menos tinha ligado para avisar que não iria, minha preocupação só aumentou, pois Rafael é muito responsável e não faltaria ao trabalho, sem ao menos dar uma justificativa plausível para isso, fui para casa tentando descobrir o que tinha acontecido, continuei ligando para seu celular, mas continuava desligado, liguei para sua casa, mas ninguém atendia, o jeito foi eu ir até a casa dele, chegando lá, bati na porta, mas, ninguém apareceu para me atender, foi ai que um senhora, vizinha de Rafael falou.

Senhora: - Não tem ninguém ai rapaz.

Eu: - Você sabe me dizer se aconteceu alguma coisa?

Senhora: - Então você não sabe o que aconteceu? Parece que o Rafael sofreu um acidente de moto e está muito mal no hospital.

Eu: - A senhora sabe para qual hospital ele foi levado? Falei desesperado

Ela me disse o nome do hospital e eu fui o mais depressa possível, chegando lá encontro com a mãe do Rafael completamente desesperada, chorando muito e dizendo que o filho estava muito mal e o tinham levado para a sala de cirurgia, eu entrei em desespero, ela me disse que ele tinha sofrido um acidente, um carro que ia passando na rua, chocou com a moto dele, e que o cara do carro nem se quer prestou socorro, após ela terminar de falar isso meu celular tocou, e era o André.

André: - Então, gostou da surpresinha?

Eu: - Então foi você? Eu devia ter desconfiado como você foi capaz de fazer uma coisa dessas?

André: - Eu lhe avisei, eu disse que se você não fosse meu eu iria fazer da vida de vocês dois um inferno.

Eu: - Seu desgraçado, se acontecer o pior com o Rafael, eu não vou responder pelos meus atos, eu te mato, entendeu, eu te mato, seu infeliz. Falei, já soluçando de tanto chorar, e desliguei o telefone.

Eu não conseguia fazer outra coisa, que não fosse chorar e orar, para que o Rafael saísse daquela situação, um tempo depois o médico chegou e a mãe de Rafael foi logo perguntando como o filho estava.

Célia: - Então doutor, como o meu filho tá? Ele disse aflita.

Doutor: - Olha vocês tem que ser fortes nesse momento, Infelizmente o Rafael entrou em coma.

Quando o médico disse isso, eu e Célia entramos em desespero absoluto, nos abraçamos e pusemo-nos a chorar.

*

*

*

*

- Alberto acorda.

Eu: - Mãe?

Mãe: - Sim sou eu filho, acho que você estava sonhando, você está suando.

Eu: - Sonho não pesadelo. Eu a abracei.

Mãe: - Que pesadelo foi esse que te deixou nesse estado.

Eu: - Foi horrível, sonhei que o Rafael tinha sofrido um acidente causado pelo André e que ele estava em coma.

Mãe:- Calma meu amor, não foi nada está tudo bem.

Eu: - Eu preciso ligar para o Rafael, preciso ouvir a voz dele, saber como ele está. Disse pegando meu celular e já ligando para ele.

Rafael: - Oi meu amor, aconteceu alguma coisa pra você tá me ligando tão cedo? Ele perguntou ao atender o telefone.

Eu: - Me desculpa te ligar essa hora da manhã, mas é que eu precisava ouvir tua voz pra saber que ta tudo bem contigo.

Rafael: - Mas o que foi que aconteceu? Sua voz parecia preocupada

Edu: - Eu tive um sonho, ou melhor, um pesadelo terrível contigo, amor eu preciso Te ver, você vem aqui em casa mais tarde?

Rafael: - É claro que vou, mas tenta se acalmar, Eu to bem, não aconteceu nada comigo, mais tarde nos vemos, te amo muito tá.

Eu: - Eu também te amo. E desliguei o celular.

Já era seis horas da manhã, então fui me ajeitar para ir à faculdade, era o melhor que eu tinha a fazer, pois não queria ficar em casa sozinho e pensando besteira, pois pode até parecer mentira, mas sempre que eu tenho algum sonho assim, ele meio que se torna real, não exatamente como no sonho, mas enfim sempre acontece alguma coisa, parece até presságios, e eu sempre odiei isso e continuo odiando.

Continua...

Olá meus queridos leitores, peço que me desculpem pela demora em publicar a continuação, porém tenho boas justificativas para tal fato, acontece que vários “imprevistos” aconteceram ao longo do mês que passou o primeiro deles e já conhecido de todos vocês, é o meu tempo que é curto, mas esse não foi o principal motivo para que eu ficasse todo esse tempo sem postar, acontece que passei por alguns problemas de saúde e tive que ficar alguns dias internado no hospital, após isso voltei para minha casa e já estando quase que completamente recuperado, levei um queda da escada, foram apenas seis degraus, mas suficiente para que eu caísse de mau jeito e quebrasse o braço direito, e para completar minha “maré de azar”, meu notebook, deu alguns probleminhas, e eu tive que levar para concertá-lo, e quando o recebi de volta, descobri que tudo que eu já havia escrito, tinha se apagado da memória e nem sequer eu tive tempo de salvá-lo no pen-drive. Mas enfim depois de tantos contratempos consegui publicar a continuação, e prometo fazer de tudo para postar a continuação o mais breve possível. E espero que me entendam pela demora. Forte abraço a todos!

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Comentários

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Entendo sim e é muito bom ver sua história de novo. Continua logo. 10

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Esse é André é obsessivo! E consequentemente perigoso... Continua.

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Esse andré tem que fazer to tratamento, ele é perigoso. Amando seu conto . Até o próximo.

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Mt bom!!! Toh amando seu conto!!! Continua:)

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Esse André é perigoso e, mais essa obsessão maluca em você. Toma cuidado, continuaaa.

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Nem me falei, não tem coisa pior do que ser avisado nos sonhos. Já aconteceu comigo de sonhar e depois algumas coisas acontecerem. Pensei tanta coisa agora, até suei hahaha, foi um alívio saber que Rafa está bem. É o jeito é contar para os pais, registra um B.O. Esse Exú André está precisando de uma surra e depois ser internado pra fazer tratamento psicológicos. Deve ter quebrado muitos espelhos pra estar com tanto azar hahaha. Não demora!!!

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