Dias incomuns

Um conto erótico de Narrador
Categoria: Grupal
Contém 2451 palavras
Data: 03/04/2013 20:53:55
Última revisão: 03/04/2013 21:22:30
Assuntos: Grupal

Dias incomuns

Sou Pedro, casado com Marina, e vou contá-los algo sobre dias incomuns.

Há algum tempo minha esposa e eu nos tornamos clientes em uma mercearia que fica bem perto de onde moramos. Lá trabalha uma moça muito bonita, cujo nome é Marcela. Sempre nos tratou muito bem, assim como acredito que trate a todos os outros clientes que ali frequentam.

Na última quarta-feira o tempo estava muito fechado, e como os apagões nessa época são mais prováveis, fui até a mercearia comprar umas velas. Estava procurando onde estavam as tais velas, e Marcela percebendo que eu estava meio perdido, se dispôs a me ajudar:

_ Boa tarde. O que o senhor está procurando?

_ Procuro velas. Estou com medo que a energia falte hoje à noite, com esse temporal que está armando lá fora.

_ Elas estão logo ali, vou pegar para o senhor.

Corrigi-a, dizendo que não precisava de tanto formalismo, e Marcela logo retrucou:

_ Eu não sei o seu nome.

_ É Pedro. – respondi.

_ Prazer então, Sr. Pedro. – disse ela ironizando. Ri. – O meu é Marcela.

Também sorrindo, disse:

_ Eu sei. Li em seu crachá.

E foi durante essa conversa sem rumo que ela pegou o maço de velas e quando foi me passá-lo, minha mão tocou na dela, involuntariamente.

_Mão fria. – disse ela – Dizem que pessoas assim têm o coração quente.

Enrubesci. Quase que impensadamente disse:

_ Não diria somente o coração.

Agora quem ficara vermelha era Marcela.

Não sei por que disse aquilo. Sou bem casado, amo minha esposa, mas, a beleza daquela mulher e sua espontaneidade me deixaram excitado. Apressei minha saída dali. Paguei rapidamente pelas velas, despedi-me muito sem graça e fui. Marcela agiu com naturalidade naquele dia. Acho que devia estar acostumada com flertes, dados os ogros que nós homens somos diante da beleza feminina.

Após duas semanas, chegava em casa depois de mais um dia de trabalho. Ao entrar, deparei-me na sala com Marina e Marcela, que conversavam como se fossem velhas amigas:

_ Amor, lembra-se da Marcela lá da mercearia? Fui até lá, e você sabe, em pouco tempo nos tornamos amigas.

_ Tudo bem, Marcela? – cumprimentei-a de modo frio. Por dentro meu coração descompassava.

_ Tudo! – respondeu.

_ Pedro, fique aqui um pouco com nossa convidada enquanto preparo um lanche para nós, meu amor.

Relutando contra meu instinto que queria devorar até a alma daquela garota, respondi:

_ Filha, preciso tomar um banho, estou muito cansado.

Porém Marina, com aquele olhar-código, me fez mudar de ideia.

_ Tudo bem. Você tem razão. Como vão as coisas no trabalho, Marcela?

Nesse instante Marina já havia ido para a cozinha, que ficava distante da sala de estar, para preparar o lanche. Marcela falou:

_ Sr. Pedro, não me esqueci do que me falou aquele dia. Vim aqui contar para Marina.

Gelei. Um devaneio. Apenas um devaneio meu, para o qual nem dei vazão, poderia atrapalhar meu casamento. Por que haveria ela de denunciar um acontecimento tão inoportuno?

_ Não quero te prejudicar. Tenho uma proposta. – continuou, num tom sombrio, e ao mesmo tempo desafiador.

_ Pro... posta? -Gaguejei.

Ela se aproximou de repente, e olhando fixamente em meus olhos, disse:

_ Preciso que me mostre algo além de suas mãos frias. Quero o calor que está por trás dessa primeira impressão.

_ Você está ficando louca, Marcela?

_ Louca sim. Fiquei louca desde o primeiro dia em que você apareceu para fazer compras. Sei que você gostou de mim. Vejo isso em seu olhar.

Nem nos sonhos havia passado em minha mente que aquela garota, que parecia tão angelical se interessaria assim por mim, ainda mais sendo um homem comprometido. Enquanto ela continuava sua insana declaração, repousou a mão sobre minha perna e veio deslizando-a devagar. Quando chegou “lá”, apertou com força e falou, bem ao pé do meu ouvido:

_ Desse calor aqui que estou falando.

Surreal. É como defino o que aconteceu. Um turbilhão de pensamentos me rodeava e claro, uma excitação proibida também. Estava confuso, estava atordoado. Confuso e atordoado por amar muito Marina, porém por desejar de modo animalesco aquela mulher que estava diante de mim.

_ Posso te dar uma amostra de como também posso contribuir para esquentar o clima. – disse Marcela, enquanto enfiava sua mão em minha calça. Lentamente masturbava meu caralho, ainda com aquele olhar fixo que me deixava maluco.

_ Pare. – pedi. Ela continuou, pois sabia que eu também queria.

Essa loucura durou maravilhosos dois minutos, quando Marina veio, trazendo um suco de laranjas com salgados que ela havia aquecido no microondas.

_ Bom, agora preciso tomar meu banho. Fiquem aí, garotas, como duas boas amigas. Disse isso fitando Marcela, que se recompôs ao ver Marina.

Fui para o banho e “terminei o serviço” por lá mesmo. E naquela noite descontei todo aquele tesão em Marina, que até chegou a perguntar sobre o meu cansaço.

_ Passou com o banho. – disse.

Até então nunca tinha traído minha esposa. Lógico que por dentro, além da lembrança excitante do acontecido, uma ressaca moral me tomava. Passei mais de um mês sem sequer passar perto de Marcela, que também não mais apareceu. Pensei que morreria por ali esse assunto. Resolvi esquecer tudo e continuar vivendo meu belo casamento.

Alguns dias mais, algumas lembranças também, e meu celular toca:

_ Preciso de você agora. A porta da mercearia emperrou. Só você para fechá-la pra mim. – nem preciso dizer que era Marcela.

_ Marcela, você sabe que isso não terminará bem.

_ Não mesmo, se você não me ajudar a abaixar essa porta. – respondeu como se não houvesse entendido o que eu disse.

Desculpa qualquer dada, como Marina confia demais em mim, fui até lá, “ajudar” Marcela. Cheguei rapidamente, solícito como nunca. A loja estava fechada. Bati na porta. Marcela abriu e disse:

_ Entre.

_ Você já conseguiu fechar a porta. – respondi, dando de costas para ela, que me conteve.

_ Entre.

Me levou para um depósito nos fundos, e com uma velocidade incrível baixou minha bermuda. Nessa hora a natureza já tinha feito sua parte. Meu mastro, ereto e muito rígido, se falasse estaria pedindo um carinho. Mas não precisava. Marcela tinha toda a situação planejada. Ela me chupou com tanta vontade que gozei rápido em sua boca.

_ É mesmo bem quente.

Eu estava flutuando.

_ Agora venha cá me satisfazer. Meu amante vai me mostrar todo o seu potencial.

_ Você é mesmo louca. – acusei-a.

Ela mesmo se despiu rapidamente, e ficando de quatro, mostrando toda sua exuberância, disse:

_ Quero sentir você dentro de mim.

Como um bom escravo, obedeci minha senhora. Estoquei com força. Estoquei até que ela, gemendo, gozasse também. Foi deslumbrante. Foi não, pois continuaria.

_ Mete atrás. – pediu Marcela.

_ Como? – nenhuma mulher age assim. Quer dizer, age sim. Ela agiu.

_ Quero você me comendo todinha.

Quase gozei só de ouvir aquilo. Penetrei-a bem devagar, ouvindo seus sussurros e gemidos, mistos de dor e prazer. Continuei lentamente, até que ela se sentisse confortável. Não demorou nada. Aquela mulher era de uma excitação ímpar.

_ Mete, seu cachorro. Com força. Vou gozar.

Fui com mais força. Mais rápido. No ritmo que seus quadris impunham. E eles impunham mais virilidade. Assim seja! Gozamos juntos dessa vez. Gozamos forte, gozamos cúmplices.

Foi então que Marcela, tão rápido quanto me quis, praticamente me enxotou dali. Não falou muito, simplesmente me mostrou o caminho da rua. O caminho de casa, esse eu já conhecia, mas naquele dia esqueci. Fui longe, na mente. Nem questionei Marcela. Talvez porque entendesse a grandiosidade daquele sentimento, daquele momento carnal perverso entre nós dois. Talvez porque soubesse que ela iniciara ali uma relação a qual seria controlada pela “outra”, e não pelo cafajeste amante, que promete apenas terrenos inférteis à suas escravas. Talvez...

Mais dois meses se foram. Marina sequer desconfiava de que seu marido querido era mais um homem infiel como tantos outros. Ela continuava agindo como a boa companheira que sempre fora. Eu errei, sei disso. Amo minha esposa, não duvidem disso. Marcela não ligou, e eu não volto mais naquela mercearia. Queria voltar. Não posso. Quer dizer, poder posso, não devo.

_ Amor, teremos uma visita, que almoçará conosco no Domingo. Já tem algum plano? – informou Marina.

_ Não tenho planos, amor. Quem vem nos visitar?

_ Marcela. Estivemos juntas ontem, e ela quer vir aqui. Disse que tem algo para te falar. – Marina disse isso observando atentamente minha reação. Não entendi bem. Disfarcei, ou acho que o fiz:

_ Algo para me falar? Mal nos conhecemos. O que pode ser? – por dentro, um frio descia espinha abaixo, e o coração, se fraco fosse, sofreria ali mesmo uma parada. Isso não aconteceu, ainda bem.

_ Ah, deve estar querendo se aproximar de você. É bom que meu marido aprove minha amizade. É terrível quando ocorre o contrário.

Continuamos conversando, mudamos de assunto. Era terça-feira. Parece que não houve mais nenhum dia entre essa terça e o domingo.

Marcela chegou. Linda. Linda como sempre. Fiquei todo aquele tempo sem vê-la. Agora tinha medo do porvir. Tinha medo de mim mesmo. Dela, de Marina, ou da reação dela caso Marcela contasse sobre nossa relação amorosa.

_ Bom dia, amiga! Bom dia, Sr. Pedro! – esse “senhor” sempre soava irônico. E era mesmo.

_ Bom dia, Marcela. Tudo bem?- disse eu, enquanto as duas se abraçavam fortemente.

_ Ficará melhor depois de nossa pequena reunião esclarecedora.

Meu Deus, ali eu queria correr pra bem longe, covardemente. Queria fugir e nunca mais voltar. Minhas pernas pareciam estar sob as toneladas que eu sentia pesar, e nenhum passo controlei. Atônito. Estou ferrado; pensei.

Fingi indiferença ao termo “esclarecedora” e partimos para o almoço. As então perfeitas refeições de Marina, naquele dia pareciam comidas envenenadas, e quase consegui engolir nada.

_ Está sem fome, amor?

_ Um pouco. – respondi.

_ Amor, tenho uma revelação pra te fazer, mas não quero que seja aqui nessa mesa, durante o almoço. Quando terminarmos aqui, quero que vá para o quarto e me espere. – Marina disse isso entreolhando Marcela, que não tirava seus olhos de mim.

Ela já sabe, só pode ser. Que autocontrole. Que crueldade. Mesmo com esse infiel marido. Mesmo assim, acabado o almoço (delas, porque eu me senti um peru que vai ser abatido) tomei um banho. Quando cheguei no quarto, lá estava Marcela, nua em pelo. Assustado, perguntei um pouco ríspido:

_ O que é isso? O que está acontecendo aqui?

_ O que todo homem sonha, amor. – disse Marina, que também entrara no quarto, vestida de uma lingerie muito excitante. – O que eu passei muito a querer depois que conhecemos a Marcela.

_ Como assim? – ali minhas dúvidas eram autênticas. Para quem achava que ia ser degolado, aquele revés era um tanto quanto inusitado. E se seguiu. Marcela se oferecia gestualmente deitada naquela cama, enquanto Marina prosseguiu:

_ Amor, eu nunca pensei que me interessaria por outra mulher, até que conhecemos Marcela. Nós duas passamos a nos conhecer melhor, e acabou rolando uma paixão lésbica avassaladora entre nós. Fiquei muito atordoada no princípio, pois te amo demais. Amo seu sexo, seu carinho, mas não consegui resistir. Marcela e eu nos tornamos tão íntimas, e nesses pouco mais de três meses vivemos momentos muito intensos. Estamos “juntas”, você entende?

Claro que entendi. Entendi também porque Marcela não me procurara depois do que fizemos. E ficou uma dúvida a mais. Marina sabe sobre nossa “escapada”? Nem precisei perguntar. Marina continuou:

_ Sei que vocês estiveram juntos na mercearia. Você talvez não tenha se perguntado como Marcela sabia do número do seu celular. Fui eu quem passou para ela. Fui eu também que sugeri que ela desse pra você. Imaginei que você não resistiria. Sei do seu esforço para ser somente meu nesse tempo todo. Mas sei também que uma mulher como Marcela mexe com o imaginário masculino. E feminino também. – gargalhou sarcasticamente.

Eram muitas informações em tão pouco tempo. Até aquele exato momento eu carregara uma culpa que me sufocava, e Marina agora vinha com essa história absurda de um relacionamento lésbico? Antes mesmo que eu pudesse me revoltar com aquela situação toda, Marina me segurou por trás e disse para Marcela:

_ Venha, minha “amiga”. Dê pra esse nosso homem o que ele merece por ter sido tão mau.

_ Sim, minha “senhora” (outra vez a ironia). Mas, tudo o que ele merece?

_ Tudo. Sem pena.

Marcela então veio para cima de mim, e como da outra feita, partiu para um delicioso sexo oral. Só que desta vez, quando eu já estava para gozar, ela parou e disse:

_ Não vai ser tão fácil assim. Você não pode gozar agora. Tem que comer suas duas novas esposas. Menino mau não merece tudo assim, de mão-beijada.

E como foi bom que não merecesse mesmo! Marina substituiu Marcela naquela ação, e mais uma vez, prestes a gozar, fui interrompido.

_ Vai ter que me fazer gozar, assim como fez com Marcela naquele dia. – aquilo foi uma ordem vinda de Marina. Precisava ser cumprida.

Retirei sua calcinha bem devagar, e quando ia penetrá-la na vagina, ela repreendeu:

_ Eu disse para você me fazer gozar como fez com Marcela. Esqueceu que sei de tudo, seu homem infiel? Quero que venha por trás.

E então fui com todo o desejo que aquelas mulheres provocaram em mim. Comi o cuzinho de Marina, que gemia intensamente, enquanto Marcela se masturbava assistindo a nossa transa. Quando gozamos, fomos os três para o banheiro, e ambas me banharam, lavando meu cacete com todo o cuidado, porque sabiam que minha missão ali estava longe de acabar. Partiram depois para o “sexo lésbico”, o que me deixou tão excitado, e não consegui ficar só vendo, ao que disse:

_ Preciso participar dessa batalha.

_Batalha? – indagou Marcela.

_Sim, entre duas aranhas.

As duas riram e me puxaram para aquele embate delicioso. Enquanto Marcela chupava o grelinho de Marina com vontade, eu meti com força nela. Pronto para gozar mais uma vez, Marcela falou:

_ Esse gozo pertence à minha senhora.

Entendida a mensagem, fiz Marina engolir meu pau, coisa que ela fez com uma voracidade que nunca tinha demonstrado antes. Gozei muito gostoso na boca dela. Ela engoliu tudo. E gostou. Continuamos com aquela orgia a tarde toda. Só paramos para que eu realmente almoçasse, já que depois de uma saga dessas, e com o alívio advindo dela, a fome veio voraz.

Depois desse dia meu casamento nunca mais foi o mesmo. Foi melhor. Agora éramos três. E até hoje somos.

Recomendo a vocês que abram suas mentes para o prazer. Esqueçam-se dos rótulos de nossa sociedade. Sejam felizes junto de quem amam, mas sempre às suas maneiras!

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Comentários

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pois é eu sempre digo isso cada um gosa e sente prazer por onde kiser e gostar,todo mundo gosta e faz uma putaria,pena que muitos ou kase ninguem assume, parabens,agora é partir pra arrumar mais 1 pra t ajudar,rsssss

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O conto é bom, você poderia ter feito jogo duro por algum tempo só pra dar um pouco de adrenalina.

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