Entre Três - 11

Um conto erótico de Gui Mariano
Categoria: Homossexual
Contém 2652 palavras
Data: 15/04/2013 14:28:53

- Anda, responde Guilherme. – ouvi Rafael dizer

Rafael pigarreou. Ele estava parado na entrada da sala a não sei quanto tempo. Ele nos olhava com uma cara de poucos amigos.

- Me solta Carlos. Por favor. – pedi, mas ele me ignorou.

- O Jantar está pronto. Venham quando vocês acabarem ai. – disse Rafael nos dando as costas.

- Por que você esta fazendo isso Carlos. Você nunca me disse que gostava de mim. De repente me vem com este pedido. – tirei meus pulsos de suas mãos e o encarei.

- Estou fazendo isso pelo seu bem, Guilherme. Se for necessário quebrar a cara desses três eu vou fazer.

- Eles não tem culpa. – lhe dei as costas e fui em direção a cozinha.

- Diga ao velho que estou sem fome, assim você pode ter uns minutos a sos com ele. – disse com raiva.

Me virei para lhe dar outro soco, mas Carlos já tinha saído da sala. Quando entrei na cozinha, Rafael estava montando a mesa. Expliquei a ele que so seria necessários dois pratos, pois o filho dele tava de “TPM”. Ele riu da minha piada e terminou o que estava fazendo e depois se sentou.

Rafael sabia cozinhar muito bem. Sobre a mesa tinha uma Lasanha a bolonhesa, arroz branco e até uma taça de vinho tinto. Pelo visto ele queria comemorar o fato de eu ter me tornado seu secretario, mas todo o clima tinha descido pelo ralo. Quando me sentei ele fez questão de me servir. Agradeci por tudo e elogiei o seu esforço, mas as únicas coisas que ele dizia era uma palavra ou outra.

- A comida esta muito boa, Rafael. Senti saudade disso.

- Só disso?- disse ele me olhando maliciosamente. Apenas o ignorei.

- Não. Fazia tempo que eu não vinha aqui e desde que eu perdi meu celular eu não tenho falado com meus amigos.

- Não foi isso o que eu ouvi.

Acabei engasgando quando ouvi isso. Rafael devia ter escutado toda a ladainha de Carlos. Bebi um gole do vinho que estava em minha taça para tomar coragem, pois aquela conversa não iria ser prazerosa.

- O que você ouviu?

- Tudo o que o Carlos despejou em você.

- Ouvir a conversa dos outros é falta de educação, sabia? – debochei.

Rafael riu de mim e largou os talheres na mesa. Ele esvaziou sua taça num gole. Estávamos sentados um do lado do outro, mas ele fez questão de puxar minha cadeira e me roubar um beijo. Senti o gosto das uvas em sua língua e também seu desejo. Quando ele me soltou eu estava sem fôlego.

- Olha aqui Guilherme. Eu não sou o cara mais fiel do mundo e por isso até entendo sua situação, mas se tem uma coisa que eu odeio é dividir. Mesmo que com meu filho.

- Não entendi. – me fiz de idiota. Para mim sempre funcionava.

Rafael riu novamente, mas desta vez ele puxou minha orelha.

- Garoto eu ouvi toda a coversa inclusive o pedido do Carlos.

- Ai. Eu não tenho nada com ele, Rafael. Não briga com o Carlos. Ele só quer me proteger, mas eu não preciso de proteção alguma.

- Talvez você precise sim. Ricardo, Fábio e eu. Três caras de uma vez. Isso é pervertido demais, até para mim. – disse ele serio. – Eu não posso dizer que você deve parar com isso, afinal eu não tenho nada haver com suas escolhas. Eu so quero saber se os outros dois vão ter a mesma paciência que eu estou tento. Guilherme.

Me lembrei do meu último sonho. O ring de luta, onde Ricardo e Fábio lutavam e as algemas que me prendiam. So neste momento eu percebi que Rafael não estava nele.

- Você não esta com raiva? – perguntei.

- Não, estou com ciúmes. Por enquanto Guilherme, você não é meu. – ele mordeu meu pescoço e desceu seus dedos pela minha perna até chegar em meu sexo.

Empurrei ele e me levantei na hora.

- Eu tenho que ir. Amanhã eu tenho que acordar cedo para ir no cursinho e depois ir pro trabalho...

Alguém me levantou no ar. Assim como Fábio havia feito, eu me vi sendo erguido e colocado sobre o ombro como um saco de farinha. Olhei pro lado e vi Carlos.

- Eu estava conversando, filho. É falta de educação pegar as visitas a força. – disse Rafael se levantando da mesa.

- O Gui ta cansado, olha. Ele vai dormir aqui. Boa noite velho.

- Espera...

Carlos deu meia volta e correu pelo apartamento me carregando. Ele entrou em seu quarto e trancou a porta logo depois. Me jogou na cama e depois se deitou ao meu lado.

- Por que você faz isso Carlos? Seu pai vai te matar.

- Eu te salvei. Me agradeça. Se não fosse por mim você estaria agora gemendo no chão da cozinha com meu pai em cima de você.

Eu fiquei vermelho, mas aquilo me fez rir.

- E quem disse que isso teria sido ruim? Você estragou o Jantar, pelo menos poderia ter me deixado aproveitar a sobremesa.

- Seu tarado. – Carlos se deitou por cima de mim e me imobilizou. – Se quiser eu posso te ajudar.

- Sai Carlos. Transar com você seria o mesmo que fazer isso com o Francisco.

- Estranho, a uns dois anos atrás era você que me agarrava a noite. Uma vez você entrou debaixo da mesa enquanto eu tomava café e me chupou ali mesmo. Sorte nossa que estávamos sozinhos em casa.

- Isso foi antes. Agora somos só amigos.

Carlos soltou meus braços e sentou sobre minhas pernas. Ele me olhava serio como se não entendesse algo que eu tinha acabado de falar.

- Guilherme você não levou a serio o que eu te disse na sala?

- Não!

Carlos se inclinou sobre mim e me encarou.

- Preste atenção. Seu aniversario é daqui duas semanas. Depois disso eu vou sair do país durante uma semana. Se você escolher ir comigo significa que vai aceitar largar tudo e se casar comigo. – tentei impedi-lo de falar, mas ele calou minha boca com uma das mãos. – Escuta. Se você for comigo vai ter que ser casado. Agora é possível. Se você não for pode ser que eu não volte por muito tempo Guilherme. Estas são as minhas condições.

Ele se levantou e foi para o banheiro do quarto. Carlos trancou a porta e minutos depois ouvi o barulho do chuveiro ligar. Não haveria discussões mais com ele. Carlos era assim.

As condições dele eram loucas. Não sentíamos nada um pelo outro atém de uma forte amizade. Ele estava sacrificando tudo para me proteger, mas estava esquecendo-se dos meus sentimentos.

Ricardo fez a mesma proposta semanas atrás. Em nosso ultimo encontro algo nele me fez sentir seu desespero. Ao contrario de Carlos ele me amava muito, mas mesmo assim a proposta era a mesma. Ambos queriam me proteger do mundo me colocando algemas.

Me levantei da cama e sai do quarto. Bati na porta do quarto ao lado que pertencia ao Rafael. Ouvi ele dizer que eu podia entrar.

Rafael estava sentado em frente a uma escrivaninha onde tinha um notebook aberto. Ele estava vestindo apenas um roupão, o que indicava que ele estava pronto para dormir.

- Eu não queria incomodar, mas se você não se importar eu poderia dormir aqui?

Rafael me olhou por uns minutos e depois respondeu.

- Tem um quarto de hospedes no final do corredor.

Eu estava sendo um idiota. O que eu estava fazendo ali, implorando por um momento com Rafael. Deu boa noite a ele e me virei. Quando eu abri a porta eu senti ele me puxando de volta e depois o vi trancando a porta. Rafael me pegou em seu colo e me levou até sua cama. Caímos entrelaçados entre beijos e caricias. Seu roupão se abriu com facilidade e pude ver seu corpo nu se esfregar no meu.

De repente ele parou. Rafael me olhou, suspirou e se levantou da cama para vestir seu roupão. Era nítido seu volume apontando contra o tecido, mas mesmo assim ele quis parar.

- Não dá Guilherme. Eu não posso.

Puxei Rafael e ele caiu por cima de mim. Eu o beijei e ele correspondeu, mas acabou me empurrando.

- Para Guilherme, porra. Eu quero te fuder, mas não da.

- Por que? Eu fiz alguma coisa?

- Não, mas eu não quero me meter em problema com meu filho. Você e eu não podemos continuar isso. Por mais que eu deseje você e meu pau esta duro por causa disso, eu não quero que o Carlos me odeie.

- Esqueçe ele. Carlos ta tomando banh...

Rafael nem deixou eu terminar e voltou a me beijar. Abri seu roupão e agarrei seu pau duro com força para ele não fugir de novo. Ficamos nus um sobre outro dividindo caricias quentes.

Rafael tocava cada parte possível de meu corpo que me desse prazer. Sua boca descia por meu corpo até que chegou em meu pau. Ele me virou e mordeu minha bunda.

- Ei – reclamei gemendo. – Não mereço pelo menos um boquete.

- Não, não temos tempo.

Rafael buscou uma camisinha na cômoda ao lado da cama. Lambuzei meus dedos e lubrifiquei meu buraquinho enquanto ele encapava seu bicho. Ele tirou meus dedos de dentro de mim e os mordeu. Senti seu pau tocar em meu anus e forçar a entrada. Ele pegou meu quadril e me puxou contra ele. Tive que gritar, pois ele estava me machucando um pouco.

- Por favor vai com calma. – eu disse.

- Puta que pariu, você continua apertadinho.

Ele saiu de mim e deitou na cama. Ele segurou o pau pra cima e me chamou. Me virei para ele e encaixei meu cu na ponta de seu mastro grosso. Aos poucos ele tomava mais espaço dentro de mim até que eu pude sentar totalmente nele.

Como uma puta eu sorri pra ele e comecei a rebolar. Rafael não aguentou e me chamou de tudo que era nome. Ele apertava minha bunda, batia na minha coxa, beliscava meus mamilos e também me masturbava. Tudo isso enquanto me fudia com vontade.

Quando ele disse que estava quase gozando eu me levantei na hora. Como ele estava exausto me aproveitei e abri suas pernas e as coloquei em volta de minha cintura. Melei meus dedos com saliva e enfiei nele. Rafael gemeu e rebolou. Não dei muito tempo e me enfiei nele de uma vez, sem camisinha mesmo.

Em poucos minutos meu corpo deslizava por dentro dele com rapidez enquanto ele mordia minha boca. Seu pau esfregava em minha barriga quando ele explodiu em gozo, nos sujando. Ergui as pernas dele para seu rabo se levantar e assim meu pau entrar até o fundo. Nisso eu gozei tanto que acabou sujando toda sua bunda e até o lençol.

Sai de dentro dele e Rafael me puxou para um abraço.

- Guilherme. Esta deve ser nossa ultima vez. Eu sinto muito tesão por você, mas tem que acabar.Tem sido ótimo, mas você entende meu lado. Eu amo meu filho e você também e por isso eu acho que você deve aceitar o que ele te propôs, ou pelo menos escuta-lo.

- Seu filho pede demais.

- Eu sei, ele sempre foi exagerado, mas eu não posso mais participar disso.

Me deitei sobre seu corpo e revindiquei um ultimo beijo.

- Eu vou sentir falta disso. – eu disse.

- Eu também, mas pelo menos terei algo para me lembrar de você.

Rafael se levantou e pegou uma cueca de dentro da gaveta do criado mudo. Era a cueca que tinha sumido na nossa primeira noite juntos. Peguei a cueca que estava usando e lhe dei.

- Pronto agora você tem duas. Tome cuidado.

- Pode deixar.

Lhe dei um ultimo beijo rápido e peguei minhas roupas. Voltei para o quarto de Carlos e ainda podia ouvir o barulho do chuveiro.

- Ta batendo uma Carlos? Desse jeito você vai esvaziar a caixa d’água do prédio.

Entrei no banheiro e estava tudo embaçado. Fui até o vidro do box e passei a mão para tirar o vapor grudado. Vi Carlos sentado no chão com o chuveiro caindo sobre ele.

Fiquei com dó e decidi entrar. Como eu estava sem roupa mesmo não me importei. Ele me viu e tentou esboçar um sorriso, mas era visível sua irritação. Sem ele pedir me sentei sobre seu colo e o encarei.

- Olha Carlos, eu não sei o que será de mim amanhã ou daqui um mês. Eu so quero saber de aproveitar este momento. Você tem que confiar em mim e em minhas escolhas, pois eu não sou uma criança e nem seu filho. Eu sou seu a-m-i-g-o.

- Por isso eu me preocupo com você. Você some, muda de aparência, não fala mais comigo. Depois começa a se envolver com outras pessoas.

- Você ta com ciúmes? – debochei.

Carlos me respondeu com um beijo. Ele puxou meu peito contra o seu e aprofundou sua língua dentro da minha boca. Desta vez eu não quis empurra-lo. Seu toque estava diferente, mais carinhoso.

Momentaneamente eu tive um flashback. Eu me lembrei do sonho que tive nos hospital. Eu na cama com três homens a me observar. Uma deles era o Ricardo, o outro Fábio e por ultimo Rafael, porém um baque me atingiu. Não era o Rafael todo este tempo. Eu tinha visto Carlos. Pai e filho eram muito semelhantes, mas agora o rosto que antes estava anuviado, ficou claro. O terceiro era Carlos.

Quando voltei pro planeta Terra, Carlos me olhava preocupado.

- Desculpa, eu fiz algo?

Eu segurei seu rosto com minhas mãos e o olhei de perto. Era ele mesmo. Rafael não fazia parte dos três e sim o filho dele.

- Guilherme você esta me assustando.

- Me beija...

Desta vez eu o puxei, mas ele correspondeu. A água quente caia sobre nós enquanto nos tocávamos. Senti sua ereção tocar minha bunda. Carlos me masturbava enquanto eu roçava em seu pau. Ele gemia meu ouvido e dizia coisas sem nexo.

Segurei seu pau e encaixei sua ponta na porta do meu cu. Desci aos poucos enquanto xingava baixinho. Doeu um pouco mas entrou tudo. Tanto pai quanto filho tinham paus grossos, mas com paciência, tudo se ajeitava.

Carlos fechou os olhos e encostou a cabeça na parede enquanto eu fazia todo o trabalho. Eu descia e subia em seu colo enquanto acariciava seu peito com as mãos. Ele parecia agora mais relaxado. Era o Carlos que eu amava.

- Por que você esta fazendo isso, Gui? – perguntou enquanto me puxava para mais perto.

- Não sei. Eu te amo, eu acho.

Carlos abriu os olhos e me abraçou. Ele parecia surpreso, mas ao mesmo tempo feliz.

- Eu queria te contar isso antes, mas não tive coragem- explicou Carlos. - Gui, eu acho que te amo, muito mais que amigo ou irmão. Eu te quero como namorado, mas tive medo de estragar tudo.

- Carlos eu disse que te amo, mas eu não posso te namorar.

- Eu sei...

Nisso ele deitou seu rosto na curva do meu pescoço. Ele levantou com o quadril de repente me fazendo lembrar que ele ainda estava dentro de mim. Ele me deitou no chão do Box e tomou as rédeas do sexo. Seu pau entrava em mim com força, mas saia com calma. Ele me conhecia muito bem e sabia como conduzir.

Sua boca gemia enquanto beijava meu pescoço e suas mãos apertavam minha bunda contra seu pau. Acabei gozando novamente quando ele deu uma estocada forte e inundou me por dentro.

Carlos saiu de dentro de mim e se levantou comigo. Eu estava super cansado, mas com a ajuda de meu amigo eu puder tomar um banho e voltar pro quarto. Nos deitamos e ele me apertou contra ele debaixo do cobertor. Quando eu estava quase pegando no solo com o rosto em seu peito ele disse:

- Eu quero seu bem Guilherme. Agora sei que nos amamos e por isso esperarei por duas semanas. Depois disso saberei se tudo isso vai dar certo.

ContinuaMudanças foram feitas na formação. Sai Rafael, entra Carlos, mas como isso vai terminar?

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Comentários

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Desde o começo eu sempre torci pelo Carlos, e agora estou mega feliz em saber que podem rolar algo sério com ele pois vocês se amam. \o/ #TeamCarlos rs

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Gosto do jeitão do Fabio, mas o romantismo do Ricardo me encanta. Entretanto minha torcida agora é pelo Carlos. Fez pai e filho na noite. Sentirei falta do Rafael.

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Que loucura parabens!

por favor nao demora muito!

senti falta sua aqui na casa! bjos ate mais

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Quantas dúvidas... Por mim ele ficaria com os três porque todos são legais. Rsrs 10

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Eu torcia pelo ricardo , mais acho que você deve ficar com o carlos. Ele te conhece bem e vai te proteger de você mesmo. O que vai acontecer agora? Até o próximo.

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1000 vezes o Carlos (meu chara). Amei essa parte! Maravilhoso! Continua logo porque eu estou super ansioso.

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eu,particularmente,quero que ele fique com o Carlos ou com Fabio,nao sei porque,mas nao gosto muito do Ricardo,mas achoq ue ele vai aceita a proposta do Carlos e isso vai dar muuita confusao e trazer atona a historia toda kkk

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Ôpa, agora as coisas mudaram. Torço pelo Carlos ou pelo fábio (prefiro o carlos). Continue logo, tá muito bom. Parabéns.

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Eu torcia pelo Rafael, mas agora vejo que você e o Carlos nasceram um pro outro. E ele é o único que vai te proteger de você mesmo. Me desculpa se você se sentir ofendido. mas você precisa de alguém que te proteja sempre e que seja companheiro. Não tirano como seu irmão.

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