Sangue e Chocolate - De Skinred a Ativo Apaixonado. Cap 23

Um conto erótico de Otávio.G
Categoria: Homossexual
Contém 1213 palavras
Data: 18/04/2013 13:09:31

Me levantei no sábado ele já tinha ido para academia, tomei um banho me arrumei liguei para ele dizendo que iria para casa dos meus pais visitar minha mãe, e assim eu fiz, cheguei na casa da minha mãe, ela já veio me enchendo de abraços e beijos meu pai estava lá, nos cumprimentamos, conversamos um pouco enquanto ele jogava videogame, minha mãe me chamou para ir com ela ao mercado para comprarmos algumas coisas, ela me enrolou mais de uma hora e meia dentro do mercado, quando voltamos para o carro, eu colocava as compras e ela me disse que tinha esquecido de pegar umas coisas e voltou para o interior do mercado me deixando no carro, eu estava distraído quando um dos meus antigos amigos me chamam pelo meu nome, eu olho pra trás ele e mais dois estavam atrás de mim e a minha volta ninguém, apenas fileiras de carros parados.

Chegou me chamando de mais novo viado mineiro, ficou me perguntando se eu estava gostando de dar o cu e eu apenas pedindo para eles me deixarem em paz, o que estava atrás de mim a minha esquerda me deu um soco nas costelas que me faltou o ar, eu fiquei quieto ainda sem me virar na esperança de alguém chegar, eu não poderia brigar, já tinha sido preso mais de uma vez, não seria mais um réu primário, pegaria sentença mesmo, abaixei a cabeça olhei para os bolsos e calças deles para ver se eles estavam com facas e canivetes mais pareciam estar saindo do mercado também, começaram a me xingar, ainda me deram mais uns socos, eu não iria virar de frente para não levar nenhum no rosto, fechei o porta mala do carro e pelo reflexo vi que minha mãe vinha, então parti pra cima, meu amigo que era o “líder” meti o soco no queixo dele de baixo pra cima, pra quebrar o máximo de dentes que eu conseguisse, como minha atitude foi abrupta os outros não reagiram, e como minha mãe chegou espantou eles de perto de onde estávamos, nunca que eu apanharia sem reagir não seria eu.

Ainda levei uma bronca porque minha mãe achou que eu tinha começado a confusão por mais que eu explicasse ela não aceitava a minha versão fomos para casa ela não contou nada para o meu pai e ficamos por isso mesmo, meu corpo estava dolorido mais eu não reclamaria pra ela, apenas daria margem para mais falatório e minha mãe já conversa demais, então, eu queria evitar um desgaste das cordas vocais dela... Mais ou menos ao meio dia o Jorge foi me buscar para irmos comer, entrou em casa, cumprimentou meu pai que definitivamente o idolatra por ser quem é sendo tão novo, minha mãe contou pra ele o episodio do mercado eu disse pra ele que tinha apanhado, a cara que ele fez foi impagável a e atitude dele depois também... Pegou o telefone ligou para alguém da policia, pareciam se conhecer pelo tom da conversa...

– Vieira bom dia... Hoje uma pessoa bem próxima a mim foi agredida na rua a luz do dia, e justamente naquela rua em que eu tinha solicitado patrulhamento 24horas, aonde estavam os seus policiais, tínhamos um acordo e não esta cumprindo com sua parte, se mais alguém próximo a mim sofre algum tipo de agressão teremos uma conversa com meu pessoal, e creio que terá que devolver o meu deposito, agora muito obrigado e bom almoço...

Segundo minha mãe durante a noite tinham mais ou menos 3 viaturas passando pela praça o tempo todo, durante o dia uma ficava parada na praça o dia todo próximo a nossa casa, achei incrível o nível de influencia que ele tinha sobre as pessoas, voltando ao assunto... Ele conversou com a minha mãe um tempo e depois saímos para comer, pensei que íamos aqueles restaurantes chiques que ele ama, mais não fomos a um restaurante de culinária mineira no shopping que eu nunca tinha comido, fomos comer arroz e feijão, na praça de alimentação próximo ao restaurante tinha um monte de mesas com aqueles senhores com cara de executivos, eles ficavam olhando para nossa mesa e comentando alguma coisa...

– Jorge quem são essas pessoas!?

– Pessoas que um dia trabalharam para o meu pai, mais que não serviram para trabalhar pra mim.

– Fiquei curioso, pois eles olham para nossa mesa toda hora e parecem comentar alguma coisa.

– Devem estar me xingando, pois infelizmente mandei eles embora antes de terminarem de desviar todo o dinheiro que poderiam, devem estar planejando uma forma de jogar terra de Cemitério nos meus pés na esperança que eu morra.

Rimos um pouco do fato de ele ter falado isso, porque em minas reina o dito popular de que se você jogar terra de cemitério nós pés de uma pessoa que te fez mal essa pessoa, morre, ela definha até a morte, é tenso mais os antigos juram ser verdade, começamos a tirar sarro da situação e por fim tivemos um almoço muito agradável, depois demos umas voltas no shopping e saímos com mais de dez sacolas nas mãos, acho que duas eram minhas o restante tudo Jorge, a cada loja que passávamos em frente às vendedoras o chamavam para entrar e ele ia e sempre saia com no mínimo uma sacola com coisas que ele já tem provavelmente as roupas que ele comprou estão com etiqueta até hoje dentro do nosso guarda-roupa, mas não posso nem falar nada, se não durmo no sofá, então deixo comprar o que quiser... Voltamos para nossa casa e ele foi guardar tudo o que tinha compro nas lojas acho que pra ele a melhor parte nem é a de comprar mais sim a de guardar no closet, as roupas e os sapatos, muita mulher não tem a quantidade de roupas e sapatos que ele tem, isso porque sem doa o que ele não quer mais, se acumulasse seria difícil organizar tudo.

Inclusive nesse final de semana em que compramos aquelas roupas, ele foi organizar umas para doação e comecei a notar que tinhas unas minhas no meio das roupas que ele doaria...

– Jorge você esta doando minhas roupas para caridade!?

– Estou eu não gosto muito dessas roupas aqui não.

– Mais são minhas né, não deveria ser eu a doar!? E são roupas de usar em casa, básicas e simples.

– São shorts de jogar bola Gustavo e camisetas de time, ninguém precisa disso, segunda-feira compramos outras pra você usar em casa agora, essas aqui eu não quero mais.

Ele falou de modo tão fofo e até amável que eu não fiquei bravo deixei ele decidir o que eu poderia usar, fiquei deitado na cama vendo tv enquanto ele abria espaço para as roupas novas no closet dele, ele passou a tarde lá dentro tirou um monte de coisas, e empacotou para levarmos no domingo de manhã para doação, ficamos na nossa casa a tarde toda juntos assistindo a filmes e comendo pipoca e eu comendo ele.... e nos preparando porque a noite ele queria ir a uma boate gay chamada Weekend, eu nunca tinha ido a uma boate gay, tinha ido a uma em BH com os amigos dele, e dessa vez seriamos apenas nós dois em uma boate de Uberlândia...

Continua...

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Comentários

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É muito bom ler o cotidiano de vcs. Estou curtindo muito sua história.

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Ontem tive ai na sua cidade kkk' sempre fico encantado quando vou à Uberlândia, muito bom seu conto viu, nota 10

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nossa que influente seu namorido rs. Se não for querer saber demais: há quanto tempo vocês estão juntos?

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amo vcs 2 sao mt fofos,eu assisti um filme com o nome dessa boate e quase morro de chorar,é um filme gay,mais mt massa e nao é dublado

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nosssaaaaa,ja tava achandoo que vc tinha parado de postar a historia aki,mas a Weekend eh bem legal mesmo,sou de BH mas tenho amigos em Uberlandia!!!

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Eu já fui na Weekend de Uberlândia,sou de Ituiutaba

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