A GOSTOSA DO CINE RIO BRANCO.

Um conto erótico de Lillo Gomez
Categoria: Grupal
Contém 1538 palavras
Data: 26/05/2013 13:11:39

Chamava-se Giovana, ou melhor: doutora Giovana. Uma advogada recém-formada, bem conhecida em sua cidade natal, Itabaiana, e até mesmo em Aracaju: 25 anos, altura mediana, olhos e cabelos pretos, pele morena, curvas delineadas, pernas grossas, seios médios e bem atraentes, dessas de fazer o trânsito parar quando se despe da vestimenta de advogada e põe as vestimentas da esposa dedicada que é.

Moradora do bairro Aruana, casada com um médico cirurgião muito dedicado, chamado Sérgio e mãe de uma única filha, Giovana seria uma esposa perfeita, se não fosse o estranho desejo que possuía que era o de se vestir com trajes mínimos e ir para o centro de Aracaju, frequentar o cinema Rio Branco: um cinema pornô muito frequentado às escondidas pelos moradores da zona sul da capital. O cine Rio Branco é um cinema pornô situado em uma área de classe inferior a da advogada. Mas mesmo sem que ninguém a conhecesse por causa das roupas, ela tinha um nome muito popular e que fazia a cabeça dos frequentadores do Rio Branco enlouquecerem: ela era chamada de "a gostosa do cine".

Todas as quartas-feiras a noite, dia em que o cinema estava com público reduzido (umas 8 ou 10 pessoas aproximadamente), era o dia em que ela aparecia. Sua vestimenta era quase sempre a mesma: saia de tecido leve, calcinha fio-dental e uma blusa de alcinhas sem sutiã. Quase não mudava o visual, a não ser quando saía do trabalho e ia direto pro Rio Branco. E não frequentava semanalmente pra não atrair um público maior de homens.

Assim que chegava, cumpria com seu ritual, dava uma volta pra ver os homens que estavam ao redor, ia para o fundo do cinema e ficava encostada em pé numa pilastra. Um ou outro homem se aproximava dela, falava alguma coisa, mas de nada adiantava, pois ela não expressava nenhum interesse em conversar ou trocar alguma ideia.

O que ela desejava e que alguns poucos ali, e até mesmo o marido não mostrava ou oferecia eram ações: ela não era de conversar com homens daquela área, mas deixava que eles a assediassem, pegassem nela,se aproximassem por trás e se esfregassem nela. Ás vezes deixava até que os homens colocassem o pau pra fora e ficassem se esfregando nela. Ela delirava com esses gestos instintivos que os homens faziam.

Sabendo dessa história através do boca-a-boca, um jovem morador do bairro Santo Antônio chamado Mauro, com apenas quinze anos, barba precoce e muita coragem, resolveu ir até o cinema em que essa doutora se fazia de puta pra satisfazer seus instintos de fêmea.

Chegou a segunda e Mauro conheceu um pouco os arredores do centro da cidade, os bares da noite e foi pra casa. Na quarta-feira, rumou de novo para o centro, para conhecer o tal cinema rio Branco. Nesse dia ele foi bem à vontade: bermuda marrom, camisa polo amarela e sapa-tênis marrom também. O que diferenciava as suas vestes, era o fato de que ele não usava roupas de baixo: estava sem cueca.

Ao chegar ao cinema, o jovem percebeu que não havia muita gente, e que apesar de bem modesto, o cine ainda possuía a escuridão dos cinemas antigos, coisa que não existe nos cinemas de hoje, já que a maioria só mantém as suas luzes na penumbra, deixando que a gente veja todo mundo que está lá dentro.

Ele entrou na sala onde exibem os filmes e só tinha um homem sentado no meio das poltronas esperando o filme começar. Procurou a tal pilastra, sentou-se perto e aguardou a tal mulher chegar. O homem que estava sentado no meio das poltronas começou a falar ao celular, num tom de voz bem baixa e depois voltou aolhar pro telão, pois o filme estava começando. Não demora uns vinte minutos e chega ela: linda, gostosa, cheirosa e mais outros adjetivos. A descrição dela batia com os relatos do que seus colegas falavam. Ele ficou impressionado, pois ela fez todo o ritual que ele tinha ouvido: deu uma volta para ver os homens que estavam e parou em frente á pilastra no fundo do cinema, quase do lado do jovem. Este ficou excitado olhando pra ela... Totalmente alterado: suando frio, mãos trêmulas... Ela estava ali parada, encostada a uma pilastra, bem perto dele. Dava pra sentir o perfume dela, ouvir o balançar dos cabelos e até mesmo o roçar das pernas dela na minissaia. Ele então toma coragem e vai pra bem perto dela.

Mesmo com as mãos trêmulas, ele se arrisca a tocar nela. Pra espanto dele, ela não faz nenhum movimento contra, não reage e nem mesmo diz uma palavra: apenas aceita a mão daquele desconhecido tocando seu corpo.

Mauro então começa a explorar o corpo escultural daquela mulher. Toca os seus seios, amaciando-os e apertando-os por cima e por baixo da blusa. Passa a mão por sua cintura e desce até as suas coxas, percebendo que são bem cuidadas e macias. Pega na bunda dela por baixo da saia, e percebe que ela está usando uma minúscula calcinha fio-dental. E, não resistindo mais a tanta passividade vindo daquela mulher, resolve tocar na xaninha dela. Ele fica louco de excitação quando sente que a xaninha dela é toda lisinha e está muito molhada.

Movido mais pelo instinto animal do que o racional, Mauro fica atrás dela se esfregando e ficando cada vez mais excitado. De repente ele pega a mão dela e coloca no pau dele pra ela ficar pegando e apertando por cima da roupa. Ele então a escuta gemendo baixinho:

- Seu puto safado! Que tesão!

Rapidamente, ela desce o zíper da bermuda dele e saca o pau dele pra fora. Ele fica ainda mais louco, quando ela pede pra ele levantar a saia dela e esfregar aquela vara dura no rabo dela. E perguntou se ele tinha trazido alguma camisinha.

- Puta que pariu! Não trouxe nenhuma camisinha! - Ele pensou.

A mulher chegou pra ele e disse:

- Tudo bem, não vamos deixar de se divertir por causa disso. Vem, chupa aqui a minha buceta e me faz gozar gostoso seu puto!

Ele, obediente aos caprichos daquela mulher, se abaixou, levantou a minissaia dela, desceu a calcinha dela até os tornozelos. Assim que tocou os lábios nos lábios da vagina daquela mulher, ele sentiu o quanto ela estava excitada, pois o mel escorria por suas pernas. Ela não demorou muito e segurou o rapaz pelos cabelos, avisando que ia gozar. Quando gozou, esfregou o rosto do jovem na vagina, sujando todo o rapaz. Mas agradeceu com um beijo o que ele fez.

Quando ele se deu por conta, o outro cara que estava sentado no meio da sala estava agora sentado ao lado deles, vendo tudo. Ele estava admirado e com um semblante de felicidade. Ela foi até o homem, sentou-se no colo dele, deu um beijo na boca e ele falou:

- E então amor: gozou gostoso?

Ela respondeu:

- Sim meu amor. Ele chupa maravilhosamente bem! Quase que eu caio sentada na hora que gozei.

Mauro, sem entender perguntou:

- Você é marido dela?

- Sim! Somos casados - Ele respondeu - Acontece que eu sinto muito tesão vendo ela dando pra outro. E desde quando éramos noivos, que praticamos sexo a três.

No mesmo instante, a mulher segura o pau de Mauro e o puxa pra bem perto. Olhando pra ele, mesmo sentada no colo do marido, ela fala:

- Agora sou eu que vou fazer você gozar - E imediatamente, Giovana começou a mamar o pau de Mauro com uma fome de sexo muito grande.

De vez em quando ela dava uma descansada, beijava o marido e voltava a mamar o pau dele, sem saber que ele era um adolescente de barba. O marido vendo a cena bem de perto, ficava sempre repetindo:

- Vai cara! Goza na boca dessa safada. Faz ela engasgar com a sua porra!

Não demorou muito e Mauro esporrou forte na boca da mulher. O gemido que ele deu foi alto, pois a mulher tinha sugado com mais força. Na hora em que sentiu que ele ia gozar. Ela bebeu tudo e deu um beijo de língua demorado no marido. Eles se recomporam se despediram e foram embora, deixando Mauro ainda lá dentro assistindo o resto do filme.

Hoje em dia, uma loja de confecções se ergueu onde era o cinema Rio Branco. Mauro está com 32 anos de idade, e a Dra. Giovana é uma jovem senhora de quarenta e cinco anos, bem cuidada e bem enxuta. Mas a mesma ainda atua como uma advogada muito conceituada no Estado de Sergipe. Por ironia do destino, Dra. Giovana é advogada particular do chefe do cartório onde Mauro trabalha: o alto, robusto e bigodudo Paulo Fagundes Rocha de Mônaco, ou simplesmente Seu Rocha, como é popularmente conhecido.

Mauro e a Dra. Giovana conhecem-se devido aos favores que ele faz ao seu chefe, levando documentos jurídicos para ela. Eles se olham, se falam, mas nem de longe desconfiam um do outro, por causa da escuridão que havia dentro do cinema pornô há uns treze anos atrás. Mas desde o dia em que entrou no antigo cinema Rio Branco Mauro nunca mais esqueceu que um dia tinha encontrado, e ao mesmo tempo sido vítima da gostosa do cine.

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Comentários

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Muito bom o conto, comoanheiro. Quem frequentava as antigas salas e cine pornos sabem muito bem disso. É uma narrativa quase histórica de bons tempos, pré camisinhas... Valeu mesmo, vale um 10. Leia meus contos e aprecie.

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