De inocente a amante de pica 5A

Um conto erótico de JJRS
Categoria: Homossexual
Contém 1254 palavras
Data: 10/05/2013 19:22:18

Iria postar essa parte somente amanhã mas como nessa parte da história não há nada de sexo, mas há muita tensão, e para não ficar um texto gigante, publico ele dividido em 2 partes a parte B posto amanhã mesmo. As partes mais tensas por enquanto menos picante. Bjsss

Continuando...

O restante do sábado foi normal, exceto que à noite eu não encontrava o Alexandre em lugar nenhum da casa. Fiquei meio grilado. Ele só apareceu de novo perto da hora da oração. Fui dormir e inevitavelmente chegou o domingo...

Acordamos com uma música muito alta, um rock bem pesado, cheguei a ficar com dor de cabeça com o susto que levei com a música. Isso não era normal acontecer, sentia algo estranho no ar. Fiz a minha higiene e desci para o café da manhã. Quando todos já estavam acomodados em suas mesas no refeitório, o diretor entra e chama a atenção de todos pedindo silêncio. Isso era outra situação fora do normal. O diretor anuncia:

Diretor: Hoje ninguém terá permissão de ir à vila. Todos ficarão em casa! Terminando o café, façam a higiene pessoal e às 09h estejam todos na Capela. A missa dominical será aqui hoje. Tenham todos um bom dia!!!

O diretor saiu do refeitório e o burburinho começou. "O que será que houve?". Mas o café continuou, mais silencioso do que normalmente era. Terminado o café e já prontos, às 09h todos estavam na capela querendo saber o que estava acontecendo. A missa transcorreu como sempre. Ao terminar o diretor pede para que ninguém saia pois teria reunião com todos. Ele vai até a sacristia, retira suas vestes de padre e retorna para a frente e começa a falar:

Diretor: Todos conhecem as regras da casa. Todos sabem que essa casa tem regras e elas são rigorosas. No decorrer desse ano perceberam que várias camas aos poucos foram ficando vazias no dormitório de vocês. Essas camas ficam vazias por alguns motivos:

Motivo 1 - Alguns desistem. Chega um momento que percebem que não é isso o que querem da vida e resolvem voltar para a casa dos pais. Isso é algo normal e é melhor que ocorra dessa forma pois ninguém sai ou fica magoado.

Motivo 2 - Alguns na metade do ano não retornam mais. Esses são os que nós recomendamos a ficar em casa mais um tempo pois não estão decididos do que querem. Então para que não percam um tempo da vida, aconselhamos que fiquem em casa por mais algum tempo e depois se quiserem podem retornar.

Motivo 3 - Alguns cometem erros graves e sérios, não obedecem as regras da casa, mentem para todos e inclusive para o diretor, mas a mentira sempre tem perna curta. Esses são os que são expulsos da casa. Esses nunca mais retornarão. Esses são os que são mandados para casa a qualquer momento sem aviso prévio e sem conversa.

Eu comecei a gelar! Não conseguia olhar para ninguém, nem para o diretor. Baixei a cabeça e fiquei só ouvindo e esperando o que estava por vir. O diretor continua falando e dando um sermão bem longo, não vou colocar aqui todo ele, até porque não lembro o todo, só lembro dos momentos que me causaram pânico hehehehe...

Já próximo à hora do almoço e todos já cansados do sermão o diretor fala algo que me deixa com um frio na barriga e me faz tremer a ponto de perder as pernas:

Diretor: Agora vou chamar alguns que depois do almoço terão de ir até o dormitório e arrumar as suas coisas, desfazer a cama e depois irá para uma conversa particular comigo. Os nomes que eu chamar aqui serão os que vão ter de retirar todos os seus pertences, desfazer a cama e me aguardar. Luíz Carlos, Fábio, Vagner, Luciano, Paulo, Ricardo, Márcio, André, Alexandre e Fernando (eu). Na ordem que eu chamei quero vê-los na minha sala depois de arrumarem tudo o que é de vocês. Agora podem ir almoçar.

Eu estava em pânico. Meu nome estava era um dos que fora chamado e para piorar o Alexandre também. Tudo indicava que tínhamos sido descobertos. Comecei a pensar em como meus pais reagiriam quando tivessem de ir me buscar. Mas eu não conseguiria ir para casa no domingo. Ninguém conseguiria me buscar. Minha família não tinha carro e os horários de ônibus não permitiam. Só tinha um ônibus que vinha da cidade de manhã e só voltava para a cidade à noite. Meu chão estava desabando. Tudo estava contra mim. Saí com todos da capela rumo ao refeitório. Tudo estava silencioso. Ninguém ousava falar nada. No refeitório só era possível ouvir os garfos e facas raspando nos pratos. Eu não consegui almoçar, não conseguia comer nada, mas era obrigado a ficar no refeitório até todos terminarem de comer.

Fui ao dormitório e comecei a puxar minhas malas. Comecei a esvaziar meu armário e colocava tudo sobre a cama. Olhava ao redor e via os outros também recolhendo suas coisas. O Alexandre me olhava triste. Eu estava segurando o choro. Eu estava precisando de um colo naquele momento mas não tinha ninguém que pudesse me oferecer. O único que eu teria confiança estava passando pelo mesmo que eu estava passando. Terminei de colocar tudo nas malas. Desfiz minha cama e saí do dormitório. Ao chegar na sala de jogos, alguns me olharam com cara de deboche, outros riam, alguns apenas me olharam. Na porta da sala o diretor me orientou a aguardar todos na sala dele.

Fui para a sala e fiquei aguardando os demais chegarem. Aos poucos foram chegando. o Alexandre foi o último e o diretor nos organizou na ordem que ia conversar. Dessa forma fiquei sentado ao lado do Ale, sentindo seu perfume. Mas não me arriscava a falar com ele. Ele apenas me encarou e ficou quieto também. O diretor chamou o Luiz Carlos e ficou muito tempo falando com ele. Quando o Luiz Carlos saiu só ouvi o diretor falando para ele ligar para os pais o virem buscar e em seguida foi o próximo. Um a um ele ia chamando e na saída orientava a ligarem para seus pais. Chega a vez do Alexandre. Ele entra na sala. O tempo parecia que não passava. Parecia uma eternidade e eu seria o próximo. A porta se abre. O diretor olha pra mim e me chama. Mas uma coisa me incomodou o Alexandre não havia saído da sala ainda.

Entrei na sala. O Ale estava sentado na poltrona que eu havia sentado na outra conversa que tive com o diretor. Me sento na poltrona ao lado e o diretor em sua poltrona atrás da mesa e começa a falar:

Diretor: Bom sobrou somente vocês dois. Agora chegou a hora da verdade! Chegou a hora de vocês dois saberem o motivo de estarem aqui. Motivo causado pelos dois. Fernando, eu já conversei contigo essa semana e eu tinha te avisado que as mudanças te afetariam e irão afetar a vocês dois. Eu estava confiante na tua honestidade, eu acreditava que tu estava falando a verdade comigo. Mas parece que as coisas mudaram. Ontem a noite me contaram uma história que envolve vocês dois. O que tu tem a dizer?

Eu não conseguia me controlar. Eu tremia. Soluçava segurando o choro. Comecei a respirar fundo tentando de alguma forma falar algo. Olhei pro Ale implorando socorro mas ele apenas me olhou e voltou a olhar para o diretor. Me acalmei um pouco e me preparei para falar quando...

Continua...

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Comentários

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MUITO BOM. E AGORA??? A CONFIANÇA DO DIRETOR EM FERNANDO FOI QUEBRADA. PROVAVELMENTE, EDER DEVE TER DITO ALGUMA COISA.

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